quarta-feira, 20 de março de 2019
MORREU ZÉ VIEIRA
José Vieira Lins, mais conhecido
como Zé Vieira, nasceu em Sousa, no Estado da Paraíba. Pecuarista e empresário, começou
a carreira política em 1992 ao ser eleito vereador
de Bacabal pelo PTB.
Já na eleição de 1996, concorreu à
prefeito de Bacabal pelo PPB e foi eleito. Tendo sido
reeleito em 2000. Concorreu a deputado federal em 2006 pela PSDB, chegou a
primeira suplência e efetivou-se em maio de 2008. Foi reeleito em 2010.
De volta ao PP, candidatou-se a
prefeito de Bacabal em 2008, sendo derrotado por Raimundo
Lisboa. Concorreu a prefeito novamente em 2016 e foi eleito
junto com o vice Florêncio Neto.
Em junho de 2018 teve o mandato cassado
pelo Tribunal Superior Eleitoral e desde então ele passou a morar em São Luís e
se dedicar exclusivamente a cuidar da saúde já fragilizada.
Nesta terça-feira (19) ele faleceu aos 84 anos.
De acordo com informações do blogueiro Louremar Fernandes, Zé
Vieira estava internado desde o ultimo dia 10 no hospital Sirio Libanês em São
Paulo. O corpo do político será transladado para Bacabal nas próximas
horas e será velado no templo central da Assembleia de Deus.
O sepultamento será na cidade de Sousa, na Paraíba.
O sepultamento será na cidade de Sousa, na Paraíba.
CÂMARA DE
BACABAL FECHA AS PORTAS EM LUTO A ZÉ VIEIRA
Por
decisão colegiada da sua Mesa Diretora, presidida pelo vereador Manuel da
Concórdia (Podemos), a câmara municipal de Bacabal, em luto pela morte do
ex-vereador, ex-prefeito e ex-deputado federal José Vieira Lins, não abrirá
hoje, quarta-feira, dia 20 de março, as suas portas para expediente o público,
e, nem mesmo realizará a sua sessão ordinária semanal, marcada regimentalmente
para s 15 horas.
O
presidente justifica explicando que o poder legislativo está prestando o que
ele considera como uma justa e merecida homenagem a um homem que foi um do
maiores expoentes da Casa, de onde saiu para ser prefeito e deputado federal
duas vezes, mesmo exercendo ali apenas um único mandato.
Manuel da
Concórdia manteve com José Vieira Lins relação política e pessoal, e o
considera um dos, senão o maior, nome da política de Bacabal em toda a sua
história. Vê, o presidente da câmara, no ex-prefeito, a figura de um
administrador firme e revolucionário, principal responsável pelas mudanças nos
rumos e caminhos políticos que o município seguiu ao longos dos cerca de 30
anos que a carreira como homem público de Vieira durou.
Quem foi
Natural
de Souza na Paraíba, José Vieira Lins era pecuarista e empresário. Começou a
carreira política em 1992, ao se eleger vereador pelo Partido Trabalhista
Brasileiro (PTB). Em 1996, concorreu à prefeito de Bacabal pelo PPB, e foi
eleito, sendo reeleito em 2000.
Concorreu
a deputado federal pela primeira vez em 2006, já pelo PSDB, ficando como
primeiro suplente, e foi efetivado no cargo em maio de 2008.
Reeleito
deputado federal em 2010, candidatou-se a prefeito de Bacabal em 2008, e foi
derrotado ex-aliado, médico Raimundo Lisboa. Concorreu a prefeito novamente em
2016 e foi eleito, tendo como companheiro de chapa o então vereador Florêncio
Neto (PHS).
Em junho
de 2018 teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral, passando a
morar em São Luís e se dedicar exclusivamente a cuidar de sua saúde já
fragilizada. Aos 84 anos Veira ainda era a grande liderança politica de Bacabal
e morre deixando um legado político expressivo e registrando o seu nome
história de Bacabal.
OPINIÃO - POLÍTICAS PÚBLICAS INCLUSIVAS EM SÃO LUÍS – POR EDIVALDO JUNIOR
Um dos
desafios de ser gestor público é fazer com que todo cidadão sinta-se assistido
pela administração e integrado à sociedade. Uma das principais formas de fazer isso
é por meio de políticas públicas inclusivas, que garantem às pessoas com
deficiências, por exemplo, o acesso aos direitos e benefícios comuns a qualquer
outro cidadão. Nesta semana, a nossa gestão deu mais um passo para que isso
seja cada vez mais real na vida de quem tem necessidades especiais, com o
lançamento de aplicativo especializado que servirá como ferramenta em sala de
aula para auxiliar na comunicação entre professores e alunos que possuem
dificuldade com a fala.
O
aplicativo será usado inicialmente em cinquenta escolas da rede municipal de
ensino. Para isso, foram entregues tablets aos professores, que também passaram
por capacitação para entender e aplicar o uso da ferramenta com os seus alunos.
A novidade será usada em Salas de Recursos Multifuncionais, outro serviço da
Prefeitura de São Luís voltado para o atendimento às crianças com deficiência.
Atualmente, mais de 1.200 estudantes são beneficiados com o trabalho
desenvolvido pelo Município na área da Educação Especial. O espaço funciona no
contraturno escolar e permite um atendimento individual e especializado e, a
partir das necessidades específicas de cada um, favorece o aprendizado.
As
políticas de inclusão são uma das prioridades da nossa gestão e estão por toda
ela, desde acessibilidade em escolas, ônibus, espaços e órgãos públicos, que
proporciona mobilidade aos cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção,
até o coral de libras, que reúne crianças da rede municipal de ensino,
estimulando a interação de estudantes surdos e despertando o interesse dos
demais alunos pela linguagem de sinais. Outro exemplo é a Escola Bilíngue
Libras/Língua Portuguesa Escrita, que também encoraja o aprendizado por meio da
comunicação por libras, oferecendo uma nova perspectiva escolar para as crianças
e adolescentes com deficiência auditiva.
A cidade
conta ainda com espaços inclusivos como o Centro-Dia, que completa cinco anos
de criação este mês, e o Centro-Dia Infantil, que comemorou um ano de
existência em fevereiro. Os ambientes são dotados de total estrutura e oferecem
serviços prestados por uma equipe multidisciplinar composta por assistentes
sociais, psicólogos, terapeutas ocupacionais, cuidadores e auxiliares. São
locais regados por amor, esperança, companheirismo e, sobretudo, superação.
Todas
essas políticas de inclusão implantadas em nossa gestão têm mudado a vida de
centenas de ludovicenses e de suas famílias. São histórias transformadoras como
a da Jane Victoria, que possui Síndrome de Down e integra o corpo de bailarinas
do Dançando e Educando, outro programa inclusivo e inédito da gestão municipal.
A sua mãe, Adriana Gouveia, jamais imaginou que a filha pudesse colocar as
sapatilhas e dançar no palco do Teatro Arthur Azevedo, como aconteceu em
dezembro durante apresentação do espetáculo de fim de ano. Hoje, o balé mudou
as perspectivas da menina e da sua família, promovendo a inclusão por meio da
democratização da arte, e estimulando-a na escola e na vida. É por mais
histórias como essa que seguiremos firmes dando cada vez mais oportunidades
para que todas essas crianças, jovens, adultos e idosos possam realizar os seus
sonhos e terem uma vida menos desigual, mais justa e feliz.
terça-feira, 19 de março de 2019
COMISSÃO FORMADA PELA VICE PREFEITA GRACIETE TRABULSI, PELOS VEREADORES MANOEL DA CONCÓRDIA, VENÂNCIO DO PEIXE E REGINALDO DO POSTO, ALÉM DO SECRETÁRIO IRMÃO ZÉ, REPRESENTOU BACABAL EM ENCONTRO QUER DISCUTIU A SEGURANÇA DA BARRAGEM DO RIO FLORES
O
movimento União para Revitalização da Barragem do Rio Flores (URBF), em
parceria com 23 municípios da região do Médio Mearim e Cocais, realizaram,
neste sábado (16), na Câmara de Vereadores de Pedreiras, a mesa de diálogo
sobre a barragem a fim de definir as estratégias quanto à aplicação da lei
12.334/2010 de Segurança de Barragem.
O
município de Bacabal foi representado pela vice-prefeita Graciete Trabulsi
Lisboa, pelo presidente do poder legislativo - vereador Manuel da Concórdia,
pelo vereador Venâncio do Peixe (PDT) - presidente do Sindicato dos Pescadores
de Bacabal e vice-presidente do Comitê de Bacia do Rio Mearim -, vereador
Reginaldo do Posto (PRP) e pelo secretário de meio ambiente, José Oliveira
Brito -Irmão Zé.
“Precisamos
buscar um plano de contingência e garantir as melhorias para a barragem do Rio
Flores que banha toda nossa região”, disse o prefeito Antônio França ao abrir
os trabalhos, destacando a importância de se dificultar as melhorias da
barragem. Do primeiro momento, além de França, participaram o prefeito de
Trizidela do Vale, Fred Maia, o presidente da Câmara de Pedreiras, Bruno
Curvina, e o representante da União para Revitalização da Barragem do Rio
Flores, Cleber Rondon.
O
prefeito de Igarapé Grande e presidente da FAMEM, Erlanio Xavier enfatizou o
diálogo e união dos municípios para que busquem as melhorias da barragem. “É
preciso nos unirmos e manter constantes tratativas para que possamos garantir a
revitalização da barragem do Rio Flores. A FAMEM está à disposição de todos”,
afirmou.
Participaram
da mesa de diálogo os prefeitos Antônio França (Pedreiras), Fred Maia
(Tresidela do Vale), Jailson (Lima Campos), Alexandre Lavepel (Lago-Açu),
Miltinho Aragão (São Mateus do MA), Eudina Costa (Bernardo do Mearim),
Creginaldo Rodrigues (São José dos Basílios), Bine (Joselândia), Aluisinho
(Esperantinópolis), Mundinho do Luisão (São Roberto), a vice-prefeita Graciete
Lisboa (Bacabal) e o vice -prefeito de Poção de Pedras, Adenilson Lopes.
Ainda
estiveram presentes os deputados estaduais Vinícius Louro, Daniella Tema,
Fernando Pessoa e Ciro Neto e o deputado federal Hildo Rocha, além do
superintendente da Codevasf, Jones Braga e dos coordenadores e colaboradores do
Movimento URBF (União para Revitalização da Barragem do Rio Flores), entre
outras autoridades.
Barragem do Rio Flores
A barragem
é um dos principais afluentes do rio Mearim e está localizada cerca de 11km da
cidade de Joselândia. Sua construção se deu em 1893 e somente em 1987 foi
concluída. A ideia de construção da Barragem seria conter as enchentes
provocadas pela bacia do Mearim, um dos principais rios do estado, cerca de
900km, no qual banha diversos municípios da região, a exemplo de Pedreiras,
Tresidela do Vale, São Luís Gonzaga, Bacabal, Arari e demais cidades. Além da
finalidade de contribuir na irrigação de lavouras, na produção de energia,
produção pesqueira e uma melhor navegabilidade.
Assecom Bacabal
Com
informações do Blog do Waldemar Ter
OPINIÃO - PRA SAIR DO VERMELHO - POR ADRIANO SARNEY
Por Adriano
Sarney
Enquanto
o mundo todo passa por um momento de austeridade e responsabilidade econômica,
o governo Flávio Dino (PCdoB) gasta muito e gasta mal. E esta gastança é
alimentada com o endividamento brutal do Estado, com a queima de nossas
reservas econômicas, aumento vergonhoso de impostos e com gastos desnecessários
para abrigar aliados políticos.
A saída é
cortar despesas e criar incentivos para que a economia volte a crescer. A
economia maranhense passa pelo pior momento em toda a sua história. E não é por
conta de fatores externos, como tenta fazer crer o governador e seus
apoiadores.
O governo
comunista recebeu o Estado com uma dívida avaliada em cerca de R$ 3 bilhões.
Hoje, o Estado se aproxima dos R$ 5 bilhões de dívida. Dino endividou o estado
em cerca de R$ 2 bilhões e sacou outro R$ 1 bilhão do Fundo Estadual de Pensão
e Aposentadoria (Fepa). Também promoveu saques de centenas de milhões de reais
na Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), incorrendo até mesmo
no risco de perder a concessão histórica do Porto do Itaqui.
Durante o
Carnaval 2019 a população maranhense foi alvo de mais um aumento de impostos
promovido pelo governador Flávio Dino. O aumento de ICMS vai atingir
diretamente a alimentação, combustíveis e energia elétrica. Indiretamente temos
um efeito cascata que acarretará o aumento de preços em quase tudo no estado,
que vai gerar um prejuízo maior à nossa já fragilizada economia.
Vale
lembrar que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE/2016), o Produto Interno Bruto (PIB) do Maranhão recuou 5,6%, ou seja,
caiu mais que a média entre todos os estados e a pobreza aumentou
consideravelmente, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(PNAD). Sem dúvida, trata-se de uma situação que é fruto da incompetência da
gestão comunista.
Em 2018
os maranhenses pagaram mais de R$ 6 bilhões do famigerado Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços, o ICMS. Para se ter uma ideia, o preço da
gasolina aumentou em média R$ 0,19 por litro. Com o novo aumento promovido pelo
governo, serão centenas de milhões de reais retirados do bolso do maranhense
para alimentar uma máquina pública inchada de cargos para contemplar aliados
políticos.
É sabido
que o governo Flávio Dino loteou suas secretarias para abrigar quem o apoiou
nas eleições de 2018. Não obstante, ele foi além e criou novas estruturas na
administração pública estadual, desmembrou algumas secretarias existentes e até
deu superpoderes às secretarias estaduais de Programas Especiais e das Cidades
para saciar interesses de aliados políticos.
Como se
não bastasse, para bancar uma imagem positiva e em evidência na mídia nacional,
o governo esbanja R$ 7 milhões de reais com publicidade fora do Estado, para
citar um exemplo de gasto inútil. A gastança vai além, pois o orçamento geral
para a área da comunicação do governo ultrapassa os R$ 50 milhões anuais. Em
resumo: o governo Dino se caracteriza por muita propaganda e pouco investimento
em ações estruturantes e de desenvolvimento.
Precisamos
de uma política de crescimento eficiente, pautada na atração de investimentos e
criação de emprego e renda, como ocorreu no passado recente, a exemplo da
implantação da Suzano Papel e Celulose, na Região Tocantina, durante o governo
Roseana, uma consequência do Pró-Maranhão, um programa que ampliou a fronteira
econômica do Estado.
Sou a
favor de um projeto econômico que dê sustentabilidade à iniciativa privada para
geração de emprego e renda e, consequentemente, menos dependente da máquina pública.
segunda-feira, 18 de março de 2019
OPINIÃO - À ESPERA DE SUA HORA- POR JOAQUIM HAICKEL
Por Joaquim
Haickel
Dentre os assuntos de minha predileção se destacam cinema e política e
hoje vou tentar traçar um sutil paralelo entre eles.
Eu sempre preferi os atores coadjuvantes aos principais. De astros mais
antigos como Walter Brennan, Walter Huston e Peter Ustinov, até os mais
recentes como Gene Hackmam, Robert Duvall e Mahershala Ali, os coadjuvantes, a
meu ver, realizam trabalhos muito importantes para que os atores principais se
notabilizem e brilhem.
Feito este preâmbulo, adentro propriamente ao assunto deste texto. Os
personagens coadjuvantes da política conseguem manter-se em evidência por mais
tempo e com mais efetividade, eficiência e eficácia que os personagens
principais, que estão mais sujeitos aos desgastes ocasionados pela maquiagem e
os holofotes. Falo isso para comentar sobre uma pessoa que se manteve durante
toda sua vida atuando num segundo plano, nunca gostou dos flashes, nunca ocupou
os lugares centrais do palco, e apesar disso sempre desenvolveu o seu trabalho
com extrema dedicação e perícia, algumas vezes até bem mais que era esperado.
O nosso personagem nasceu em uma família bem estruturada, foi criado no
respeito aos bons costumes, comuns aos anos de 1960. Estudou em um colégio tido
como repassador de ótimo conteúdo e de rígida disciplina, ingredientes
indispensáveis para formar um bom cidadão. Quando jovem não era o primeiro
aluno da turma, mas estava sempre entre os seus líderes. Atleta, nunca foi o
craque do time de basquete, mas era um dos titulares. Foi assim durante toda
sua vida: Sempre entre os melhores.
Seu pai destacou-se na vida pública. Foi deputado estadual, secretário
de estado e conselheiro no Tribunal de Contas do Maranhão. Chefe político no
sertão maranhense, onde seus filhos o sucederam, tanto nos negócios quanto na
política.
Estou falando de Carlos Orleans Brandão Júnior, político que teve a
paciência e a perseverança de aguardar o seu momento, passando por cargos de
assessoramento, sendo secretário de estado, deputado federal, chegando
gravitacionalmente ao cargo de vice-governador e agora é a bala na agulha para
ser o próximo governador do estado do Maranhão.
Você poderia me perguntar! Que méritos ele tem para ser governador!? Ao
que eu lhe responderia sem pestanejar: Inteligência física e emocional;
capacidade de entendimento da realidade e do jogo político; competência
administrativa e diplomática; maturidade como pessoa e como político; idade e
experiência suficiente para saber que o sucesso de um político hoje em dia
depende menos de dinheiro, poder ou mesmo de votos e muito mais de respeito,
confiança e credibilidade, como no tempo em que ele começou seu aprendizado, na
escola política onde seu pai e os amigos dele eram mestres, tempo em que os
políticos eram respeitados e bem quistos pelas pessoas.
Brandão foi coadjuvante do então governador José Reinaldo Tavares, foi
coadjuvante quando esteve na Câmara dos Deputados e tem sido um coadjuvante
privilegiado como vice-governador de Flávio Dino, onde sempre demonstrou grande
capacidade de diálogo e aglutinação, coisas para as quais seu superior só tem
demonstrado propensão de pouco tempo para cá.
Tenho certeza que com Carlos Brandão o Maranhão vai ter a oportunidade
de resgatar as boas práticas da política das décadas de 1960 e 1970, mas com
valores humanísticos do século XXI.
Muitos astros que ganharam prêmios de melhores atores coadjuvantes se
tornaram os maiores intérpretes de seu tempo e ganharam depois prêmios de
atores principais como Anthony Quinn, Robert de Niro e Denzel Washington. Tenho
a impressão que o mesmo acontecerá com Carlos Brandão, pois está chegando a
hora dele protagonizar seu próprio filme e penso que ele não abrirá mão disso.
domingo, 17 de março de 2019
Nunca morri de amores pelo
político Zé Vieira, e não vai ser agora que ele desencarnou, só para fazer
média, que vou dizer que ele era isso ou aquilo, para satisfazer aliados,
eleitores e fãs. Quando ele se elegeu pela primeira vez prefeito de Bacabal, ao
entrar na prefeitura, foi taxativo. “– Todos os pretos podem ir embora, não
quero ver nenhum aqui” Mesmo sem trabalhar na prefeitura, mas sendo
preto, pasmei com tamanho preconceito e racismo, e daí, passei a “desadmirá-lo
”
Nunca fui intimo dele, sequer
próximo, apesar de ter recebido vários convites para tomar o café da manhã com
ele e também para fazer parte do seu grupo. N’um desses convites, fui até a sua
residência com o poeta e ex-vereador Paulo Campos onde conversamos bastante.
Nessa época ele havia perdido a campanha pra deputado federal e estava sozinho.
Ele me disse: - A minha casa está vazia porque estou sem poder mas amanhã a casa vai
estar cheia pois acabei de receber um telefonema do governador Zé Reinaldo me
convidando para ser Secretário de Assuntos Políticos do Estado. São todos
amigos do poder.. E foi só o fato se concretizar pra todos voltarem;
Zé Vieira foi na vida politica
de Bacabal, mal necessário, foi necessário e foi o mal, mal para muitos e até
pra ele mesmo, que, por causa da sua sede e fome pelo poder de qualquer jeito,
acabou por perder tempo e com o muito dinheiro que tinha, poderia curtir o
pouco que restava de vida, mas preferiu apostar no ilícito e perdeu.
Um grande líder, inegável, Zé
Vieira nunca gostou de esporte, cultura, lazer, mas soube, como nenhum
politico, mesmo cheio de artimanhas, conquistar uma grande parte da popolação e
essa popularidade deu-se em função da sua visão retilínea. Comprou uma máquina
de asfalto, fabricou, vendeu pra si mesmo e arrumou a periferia que a partir
dalí, se sentiu valorizada.
Zé Vieira teve momentos de
grandes altas e também de grandes baixas. Ficará na história como um politico
valente, literalmente valente até porque nunca impôs o respeito e sim o medo.
Muitas atrocidades foram atribuídas a ele apesar da ausência de provas ou
mesmo, medo da “rebordosa.
Usando sempre do pior
expediente para com seus adversários, ele usava o seu canal de televisão para
os ataques e insultos e isso o seu eleitorado gostava. Nunca respeitou
prefeito, deputado, governador, governadora, vereadores e insultos como
vagabunda, puta, prostituta, bandido e demais adjetivos qualificativos
inferiores, era detonado por ele em desfavor dos seus adversários. Essa era a
forma de Zé Vieira Fazer Politica, ele achou a regra sem exceção.
Temido e destemido, ele provou
que sabia das coisas, e sabia. Apoiou, ou melhor, botou debaixo das asas e
elegeu a deputado estadual o pastor Pedro Alves, o médico Elijo Almeida, o
agropecuarista Carlinhos Florêncio, sua filha Fátima Vieira, seu sogro, na
época, Raimundo Louro e só não elegeu a sua esposa, na época, Patrícia Braga,
por não confiar nos seus atributos femininos, o que veio a se concretizar na
sua cassação como prefeito de Bacabal.
Autor de frases homéricas e
céleres como “ – Vou trazer homens da Paraíba para engravidar as mulheres de Bacabal”,
“O homem pode até ser feio, mas com dinheiro fica bonito”, “As vezes eu tenho
que ser duro para o pessoal me respeitar” Zé Vieira governou com mãos
de ferro por oito anos e viu uma intelectualidade politica sucumbir no
anonimato, caso de Raimunda Loiola, Juarez Almeida, Pedro Alves, Pedro Santos,
Joãozinho Fotografo. Zé Vieira era mesmo “osso duro de roer”
Foi um politico de sinônimos e
antônimos e durante toda a sua carreira o antagonismo se fez presente em todas
as suas ações. Zé vieira foi herói e foi bandido, foi verdade e foi mentira,
foi corrupto e corruptor, foi vitima e acusado, foi o bem e foi o mal, foi o
bom e foi o mal, foi luz e trevas, foi progresso e retrocesso, foi vida e
morte, e a sua morte serviu para provar o quanto a cidade lhe amava.
Zé Vieira se despede desta
vida com a certeza do dever cumprido e só não concluiu tudo como planejou, por
erros crassos de sua própria autoria. Zé do povo, osso duro de roer, caldeirão
vai ferver, não há quem tire a vontade do povo, logomarcas e marcas que, se não
ficarem para sempre, ainda serão lembradas por décadas e só o tempo cuidará de
eternizá-las ou dissipá-las.
A era Zé Vieira Passou e agora
Bacabal escolheu o novo que é Edvan Brandão e cabe a ele, somente a ele, o
direito de continuar fazendo o povo sentir orgulho de ser bacabalense, até
porque, tudo que Zé Vieira fez, levou com ele para o túmulo, logo, não acreditou
em ninguém que pudesse lhe suceder,
Descanse em paz e que a terra
lhe seja leve.
- E quem vai herdar o legado político
de Zé Vieira?
-
Eu sei, mas isso é assunto para outro artigo.
DIAGNOSE - DICA DE SAÚDE - DOR DE CABEÇA
5 PASSOS PARA ALIVIAR A DOR DE CABEÇA SEM REMÉDIOS
A dor de cabeça é muito comum, mas pode ser aliviada sem remédios, através de medidas simples como colocar compressas frias na testa, especialmente se a causa da dor de cabeça for estresse, má alimentação, cansaço ou ansiedade, por exemplo.
Geralmente, com estas medidas, a dor de cabeça passa no próprio dia, no entanto, se a dor for causada por febre, gripe ou outras infecções, por exemplo, é importante consultar um médico para tratar a dor de cabeça corretamente.
Porém, os 5 passos para aliviar a dor de cabeça em casa, sem remédios incluem:
1. Tome um banho quente: o banho quente ajuda a dilatar os vasos sanguíneos e a relaxar o corpo, trazendo um alívio momentâneo da dor de cabeça;
2. Deite em um local fresco sem luz e sem ruído: os estímulos externos como ruído ou luz podem agravar a dor de cabeça, por isso, é importante se sentir relaxada, deitando-se em um local fresco e com pouca luz e sem barulho.
3. Massageie as têmporas e a nuca: esta massagem aplica pressão nas têmporas, que se localizam na região lateral da testa e na nuca e na cabeça, ajudando a aumentar a circulação sanguínea e a relaxar os músculos, aliviando a dor de cabeça.
4. Coloque uma compressa fria na testa, nas têmporas e na nuca: a compressa de água fria promove a contração dos vasos sanguíneos da cabeça, diminuindo o volume de sangue e aliviando as dores de cabeça.
5. Beba 1 xícara do chá de gengibre: o chá de gengibre tem propriedades analgésicas e anti-inflamatórias, que ajudam a aliviar a dor de cabeça. Basta colocar 2 cm de raiz de gengibre em uma xícara de água, deixar ferver por 5 minutos, coar, deixar esfriar e beber.
Além disto, a alimentação também pode ajudar a melhorar a dor de cabeça, através da ingestão de alimentos calmantes e que melhorem a circulação sanguínea.
Quando ir no médico
É recomendado ir no médico se:
- a dor de cabeça não melhorar em 3 dias com estas dicas;
- a dor de cabeça piorar, mesmo com estas dicas;
- tiver febre ou outros sintomas como coriza, dor de garganta, mal-estar geral, náuseas ou vômitos, por exemplo.
Nestes casos, o médico pede exames para tentar identificar a causa da dor de cabeça e orientar o tratamento adequado, que pode ser feito com remédios analgésicos, anti-inflamatórios ou antibióticos, se necessário.
Por Dr. Otávio Pinho Filho
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