sexta-feira, 31 de outubro de 2025

GOVERNO AMPLIA INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA, EMPREGO E RENDA E COMƁATE A FOME


O Governo do Estado segue ampliando os investimentos em infraestrutura, geração de emprego e renda e combate à fome. Desta vez, o secretário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão, esteve nos municípios de Senador Alexandre Costa e Governador Eugênio Barros para entregar obras e serviços que promovem desenvolvimento e melhoram a vida das pessoas.

Voltamos ao interior trazendo mais benefícios, ampliando a rede de segurança alimentar com Restaurante Popular, entregando os cartões do Maranhão Livre da Fome, inaugurando obras como o balneário de Senador Alexandre Costa e anunciando mais investimentos, como VIVA/Procon, Estação Tech e Colégio Militar”, destacou Orleans Brandão.

Em Senador Alexandre Costa, mais 513 famílias foram incluídas no Maranhão Livre da Fome, o maior programa de transferência de renda da história do estado, que também garante aos beneficiários assistência à saúde e capacitação para o mercado de trabalho. Além disso, o secretário e o prefeito inauguraram o 202º Restaurante Popular e entregaram à população a reforma da urbanização do balneário.

Este é um dia histórico, porque Senador Alexandre Costa passa a contar com os benefícios desse programa que chega para transformar a vida de muitas famílias e também incentivar o comércio local. Nosso balneário totalmente urbanizado favorece a prática de atividades físicas, trazendo mais saúde para o nosso povo. Nossa gestão está alinhada com o governo estadual e grata por tantos benefícios, porque a boa política é feita com parcerias”, destacou o prefeito Dr. Nilo.

Outras 462 famílias passam a contar com os benefícios do programa de combate à fome em Governador Eugênio Barros, onde o secretário de Assuntos Municipalistas também entregou, com o prefeito Chiquinho do Banco, seis carrinhos dos programas Minha Renda e Mais Renda. Na ocasião, anunciou a pavimentação asfáltica de três quilômetros de vias urbanas, a implantação do VIVA/Procon, da Estação Tech e do Colégio Militar, além da instalação do portal da cidade.

FLAVIO DINO DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, foi alvo de uma grave Fake News. O maranhense, acertadamente, utilizou as redes sociais para desmentir uma postagem em seu nome, afirmando que o ministro do STF classificava a operação realizada pelas forças de Segurança Pública do Rio de Janeiro, como “um dos maiores crimes contra a humanidade”.

Além de se posicionar publicamente e demonstrar revolta com a utilização de seu nome, Flávio Dino anunciou que tomará “medidas drásticas contra os criminosos”.

No entanto, estranhamente e curiosamente, Flávio Dino não teve a mesma reação quando do episódio envolvendo o deputado federal Rubens Júnior (PT).

O parlamentar, aliado histórico de Dino, teve um áudio divulgado onde afirmava falar em nome do ministro do STF e apresentava uma proposta nada republicana.

Rubens assegurava que bastava o governador do Maranhão, Carlos Brandão, cumprir o acordo de Colinas (elegendo prefeito o irmão do deputado federal Márcio Jerry – PCdoB) para que a paz voltasse a reinar no grupo político e os processos de escolhas de conselheiros no Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, que seguem parado no STF, seriam liberado.

Nesse grave episódio, onde seu nome pode ter sido usado indevidamente para uma proposta imoral e ilegal, Flávio Dino não demonstrou a mesma revolta. O ministro não se posicionou nas redes sociais e muito menos anunciou qualquer medida que tomaria sobre o assunto. A assessoria de Dino se limitou a emitir uma nota protocolar com a afirmação que ele deixou a política partidária.

Inegavelmente faltou coerência, afinal Flávio Dino não pode ser seletivo na sua revolta, ainda mais diante de episódios graves e repugnantes

REGIME ABERTO PARA MAURO CID

 

Mesmo depois de ter prestado onze depoimentos e mudado de versão quatro vezes, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, ganhou nesta quinta-feira (30) um pressente de Natal antecipado do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Por determinação de Moraes, Mauro Cid cumprirá a pena de dois anos em regime aberto e sem utilizar mais a tornozeleira eletrônica. Cid foi condenado por participar da suposta tentativa de golpe de Estado juntamente com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Por ter sido o delator da eventual trama golpista, mesmo mudando de versão várias vezes, Mauro Cid recebeu a menor pena entre os oito condenados do núcleo crucial. Todos os demais tiveram penas entre 16 e 27 anos, bem diferente da aplicada para Mauro Cid (dois anos). A defesa do militar não recorreu da condenação e Moraes declarou o trânsito em julgado da ação no que se refere a Mauro Cid.

Além da retirada da tornozeleira, Mauro Cid também poderá reaver bens pessoais que foram apreendidos. No entanto, não poderá deixar o país durante o cumprimento da pena, e os passaportes dele continuarão cancelados. O tenente-coronel não pode sair de casa entre 20h e 6h nos dias de semana. Aos sábados e domingos, tem que ficar em casa o dia inteiro

O GRANDE ENCONTRO - SERÁ???


Está previsto para esta sexta-feira (31), enfim, o encontro prometido pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o governador do Maranhão, Carlos Brandão (sem partido), para tratar do rompimento entre Dinistas e Brandonistas.

A reunião deveria ter acontecido antes da viagem das recentes viagens internacionais de Lula, mas a incompatibilidade de agenda acabou por adiar duas vezes a conversa, que deve ser realizada na tarde desta sexta-feira.

O clima que já não era dos melhores, desde a última passagem de Lula pelo Maranhão, no início de outubro, piorou bem com a divulgação de áudios e print’s graves e comprometedores, que envolvem dois deputados federais – Rubens Júnior (PT) e Márcio Jerry (PCdoB) – e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino.

Diante do rompimento de Dinistas e Brandonistas, nenhum dos lados deve ceder para apoiar as pré-candidaturas já postas do vice-governador Felipe Camarão (PT) e do secretário de Assuntos Municipalistas do Maranhão, Orleans Brandão, respectivamente. A alternativa seria encontrar um nome, terceira via, que agrade os dois grupos, algo complicado na atual conjuntara.

Além disso, Camarão, em recente evento em Tuntum, deixou claro que disputará o Governo do Maranhão, com ou sem apoio de Brandão. “Eu não vou renunciar, eu não vou desistir. Retroceder nunca, render-se jamais. Eu sou vice-governador do estado e sou candidato a governador no ano que vem, com ou sem Brandão. A decisão é dele. Se ele quiser renunciar e me apoiar, nós caminharemos juntos. Se ele não quiser, eu enfrento o sobrinho dele ou quem tiver pra gente enfrentar no debate político e nas urnas”, afirmou

COM A PALAVRA -MONTSERRAT CABALLÉ - UMA NOITE, UM TEATRO, UMA VOZ POR PAUL GETTY

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MONTSERRAT CABALLÉ — uma noite, um teatro, uma voz

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Há noites que não se repetem — apenas se guardam, intactas, na memória do tempo.

A de 5 de dezembro de 1993 foi uma dessas raridades em SÃO LUÍS. O velho TEATRO ARTHUR AZEVEDO, depois de longos anos silenciado, abriu seus olhos de luz e recomeçou a respirar. As cortinas, que pareciam adormecidas em pó e saudade, voltaram a se mover com a delicadeza de quem desperta de um sonho antigo.

E foi então que entrou a soprano lírica: MONTSERRAT CABALLÉ — a espanhola de voz infinita, de timbre que parecia misturar o divino e o humano. Quando cantou, o teatro inteiro pareceu estremecer, como se suas paredes, colunas e lustres reconhecessem o chamado da arte verdadeira. Cada nota era uma prece; cada pausa, um sopro de eternidade.

SÃO LUÍS ouviu o mundo naquela noite.

E o mundo, por um instante, ouviu SÃO LUÍS. Os convidados na plateia — algumas incrédulas, outras com os olhos marejados — sabiam que estavam diante de algo maior do que um concerto: era o reencontro entre o som e o silêncio, entre o tempo que passa e o que permanece.

Emocionada, MONTSERRAT CABALLÉ elogiou a acústica do teatro, dizendo que o ARTHUR AZEVEDO era “uma verdadeira caixa de música” — e talvez tenha sido mesmo isso: uma caixa de ressonância onde o céu se curvou para escutar. Naquela noite, o palco e a voz se tornaram um só corpo, uma só vibração, um só milagre.

Quando o último aplauso se dissolveu no ar, o TEATRO ARTHUR AZEVEDO já não era apenas um edifício restaurado: era um coração reaberto, pulsando ao ritmo da beleza. E MONTSERRAT CABALLÉ, com sua voz de luar e orvalho, partiu deixando atrás de si não apenas música, mas um eco que ainda hoje se ouve — quando a lembrança decide cantar.


Paul Getty S. Nascimento

Poeta, compositor, cronista e membro da APL — Academia Pedreirense de Letras

POESIA - RESSURREIÇÃO- POR ZÉ LOPES




SEXTOU COM MUÇÃO

 


quinta-feira, 30 de outubro de 2025

FAVELA DO SAMBA DEFINE PARA 9 DE NOVEMBRO DATA DA GRANDE FINAL PARA ESCOLA DO SAMBA OFICIAL DE 2026.


 A Sociedade Recreativa Favela do Samba em reunião ocorrida na noite desta última terça feira, 28, decidiu por realizar a festa que vai escolher seu samba oficial para o carnaval de 2026 no próximo dia 9 de novembro, domingo, a partir das 17 horas. A decisão foi tomada após a avaliação de que não seria prudente realizar esse julgamento competindo com outras agremiações carnavalescas, no caso a Turma do Quinto e Império Serrano, que realizam seus concursos na sexta-feira e sábado vindouro, respectivamente.

Como já é do conhecimento público, a Favela deveria ter escolhido seu samba oficial para o carnaval de 2026 no último domingo, 26 de outubro, todavia o apagão que atingiu todo o Estado do Maranhão na noite do domingo prejudicou a realização do concurso, provocando sua suspensão. Exatamente no momento em que foi solicitada a subida ao palco da equipe que ia defender a primeira proposta finalista, ocorreu o apagão que provocou o adiamento da festa.

Para que não houvesse a concorrência de atividades das escolas co-irmãs, a data que sobrava para a Favela seria 2 de novembro, dia de finados, o que foi rapidamente rechaçada essa possibilidade pelos dirigentes favelenses, uma vez que no domingo ficaria inviável essa realização em função do feriado de finados. 

O concurso para escolha do samba-enredo para 2026 da Favela do Samba tem como tema: “NELINHA DO BABAÇU: Da menina que buscava o fogo à mulher que trouxe sonhos, esperança e fé, uma metamorfose inspiradora!”, de autoria dom carnavalesco Pedro Padilha. Seis propostas concorrerão na festa que irá escolher o hino favelense.

O Presidente da Favela do Samba, Euclides Moreira Neto, falando sobre essa questão deixou claro que o apagão que ocasionou a suspensão do concurso provocou muitos prejuízos para aquela escola, pois foram realizadas muitas despesas de produção e adequação, fato que deverá ser repetido novamente                   para o dia 9 de novembro. Esse fato, segundo Euclides é muito preocupante, pois as entidades carnavalescas vivem de subsídios e doações oficiais, o que ainda não ocorreu na atual temporada. Mas, os dirigentes vão cair em campo para ver o que podem conseguir. 

PROPOSTAS FINALISTAS, PREMIAÇÃO E ENREDO

São finalistas do concurso da Favela do Samba as seguintes propostas: Samba 01, dos Compositores: Raul Silva, Paulo Silva e Paulo Silva Jr; Samba 03, dos Compositores: Luzian Filho e Josias; Filho; Samba 04, dos Compositores: Sílvio Rayol, Marcos Ribeiro, Marlon Melo, Cecel Mix e Camarão Mendes; Samba 06, dos Compositores: Joellson Braga, Nestor Melodia, Allyson Freitas, Júlio Cunha e Cláudio Ribeiro; Samba 07, dos Compositores: Gilvan Mocidade e Zé Lopes; Samba 08 dos Compositores: Adelson Ferreira, Nilson do Cavaco, Diego Silva, Ivan Coracinha e Bilu Avelar.

A Sociedade Recreativa Favela do Samba concederá Certificado de Participação a todos os compositores que participarem do concurso. Ao vencedor do concurso será atribuído o prêmio em moeda corrente no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) e mais o Troféu Lira de Ouro. O samba vencedor será gravado para divulgação do seu projeto carnavalesco de 2026 da Favela do Samba, ficando os direitos autorais cedidos à Escola promotora para essa temporada e os anos subsequentes.

Diz a introdução do enredo favelense que “Foi sob uma densa floresta de grandes palmeiras, onde conta a lenda dos Apinajés, que uma bela e forte nativa desse povo chamada Moara, teria sido abandonada pelo companheiro e em sofrimento, para alimentar seus filhos, suplicou aos espíritos da floresta, para que lhe transformar em uma fonte de alimento que sustentasse todas as suas gerações. Ouvindo suas suplicas, os Encantados e Guardiões da floresta a transformaram numa linda palmeira e a batizaram de Palmeira de BABAÇÚ, Palmeira Mãe, e a partir daí todas as mulheres, as mães, que colhessem, quebrassem e vivessem desse fruto seriam chamadas Guardiãs dessa floresta. As novas gerações dessas mulheres viveram no futuro o mesmo drama de Moara, seus companheiros partiram em busca de novos destinos, e a maioria nunca retornou, mas essas mulheres não deixaram abater-se e mantiveram-se fortes, guerreiras, guardiãs, não deixaram que esse sacrifício fosse em vão e que essa dádiva morresse, para que esse OURO VERDE um dia não venha faltar”.

Destaca também o texto do enredo que “Foi nesse mistério de encantamento, dentro de uma forte cultura de saberes ancestrais, cercada por fantasias e medos do curupira e das mães dágua que nasceu uma menina, a quarta e última de uma linhagem de uma QUEBRADEIRA DE COCO, Guardiã dos Babaçuais, e um lavrador. Marcada em seu nascimento com o dom do intuitivo, e já muito pequena, questionava tudo ao seu redor e mostrava um espírito de liderança, UMA MENINA QUE BUSCAVA O FOGO... na observação do trabalho organizado das formigas que lutavam para catar e quebrar os cocos, da alegria das abelhas que cantavam suas ladainhas no trajeto, com côfos na cabeça, polinizando o ambiente com sorrisos de esperança e fé. Essa menina, mal sabia que sua inquietude era diferente, era uma lagarta se transformando em uma pequena borboleta, que buscava as flores e frutos diferentes, buscando sempre sobreviver e adquirir pólens, buscando oportunidades, buscando parcerias, buscando reconhecimento, buscando uma nova identidade, buscando glórias e prêmios, criando seu próprio néctar, descobrindo novas maneiras de trazer uma vida melhor para seu formigueiro e ensinar suas abelhas a produzirem o mais maravilhoso mel. E essa pequena Borboleta voou e muito jovem partiu na busca de estudos, depois plainou um pouco mais alto em busca de conhecimentos, pousando e sugando em várias flores e frutos, pluralizando e polinizando seus conhecimentos.

Hoje, essa menina, essa pequena borboleta, transformada em uma FORTE MULHER, uma linda borboleta dourada, com nome e sobrenome NELINHA DO BABAÇU, laureada por suas lutas e conquistas, volta ao seu estado de coração o Maranhão e a sua cidade querida Palmeirândia e sim, ao seu torrão natal, Santa Eulália. Volta para a sua floresta de babaçu, sempre buscando semear junto aos formigueiros e enxames seus sonhos e realidades, seus conhecimentos sobre PERTENCIMENTO E SUSTENTABILIDADE, sua esperança e principalmente a certeza de acreditarem nas novas OPORTUNIDADES e que toda formiga e toda abelha - quebradeiras de cocos - tem o direito do milagre da metamorfose, para assim voar  como uma linda borboleta dourada em busca de um horizonte melhor, pois foram premiadas com uma jazida a céu aberto pronta para conquistar o mundo, honrando sua ancestralidade e a Palmeira Mãe. Uma riqueza aos seus pés e no seu horizonte, que o mundo todo descobriu, um OURO que está presente na indústria dos cosméticos, na indústria dos alimentos, na indústria das bebidas, na saúde e que doura o seu nome: BABAÇU.


Expediente:

O QUE: Concurso para escolha do Samba Enredo do Carnaval/2026 da Favela do Samba

QUANDO: 9 de novembro/2025., às 17 h.  

ONDE: Quadra social da Favela do Samba, na Av. dos Africanos, s/n – Sacavém.

CONTATO: João Moraes ((98) 98849-9732) e Euclides Moreira Neto (euclidesbmn@gmail.com ou (98) 98834-5911).

DIVERGENCIA ENTRE OS DEPUTADOS MARCIO JERRY E ALUISIO MENDES SOBRE A OPERAÇÃO NO RIO DE JANEIRO


O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), classificou a megaoperação realizada pelas forças de Segurança Pública do Rio de Janeiro como “desastrada”.

Na Tribuna da Câmara Federal, Jerry ainda se solidarizou com as famílias das “vítimas”. O deputado maranhense destacou que não é aceitável uma operação com mais de 100 mortos.

Sob todos os aspectos a ação no Rio de Janeiro revelou-se desastrada. Não é normal e aceitável uma operação com mais de 100 mortos, inclusive de 4 policiais. Lamentável. É um absurdo ainda a demagogia em cima de cadáveres. Combate ao crime organizado, de forma competente, firme e eficaz, é cada vez mais uma prioridade!”, destacou.

O Governo do Rio de Janeiro confirmou nesta quarta-feira que foram 121 mortos na megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha contra o Comando Vermelho.

Contramão – Na contramão da opinião de Jerry, o deputado federal Aluisio Mendes (Republicanos) ao comentar sobre a megaoperação destacou a “morte de marginais” e exigiu punição para “todos os traficantes terroristas que usaram drones e bombas” contra os policiais.

O deputado maranhense, que também é policial federal e foi secretário de Segurança no Maranhão, parabenizou o governador do Rio de Janeiro pela operação.

Sigo acompanhando com preocupação o desenrolar da operação contra o narcotráfico no Rio de Janeiro. Parabenizo a coragem do governador Cláudio Castro e a bravura heroica das forças de segurança. Que fique bem claro: traficantes não são vítimas! São marginais cruéis que, entre o bem e o mal, escolheram cometer crimes e atentar contra a vida do cidadão de bem”, afirmou.

Duas maneiras bem distintas de encarar a ação contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro

CRITÉRIOS RIGIDOS É O QUE QUER A SENADORA ELIZIANE GAMA PARA FECHAMENTO DE AGÊNCIAS BANCÁRIAS


O Senado Federal começou a analisar o projeto de Lei (5.456/ 2025), de autoria da Senadora Eliziane Gama (PSD/MA), que estabelece novos critérios e procedimentos para o encerramento de agências bancárias em todo o território nacional.

A autora da proposta argumenta que a medida busca enfrentar o “fechamento indiscriminado de agências bancárias”, especialmente em pequenos municípios, áreas rurais e comunidades vulneráveis.

Embora a digitalização do setor financeiro tenha trazido ganhos de eficiência, a reestruturação empresarial tem comprometido o acesso a serviços essenciais para milhões de brasileiros que ainda dependem do atendimento presencial”, afirmou a senadora.

Eliziane Gama argumenta que o encerramento de agências tem um impacto que vai além da decisão empresarial, afetando o comércio local, a arrecadação de tributos e a circulação de numerários.

O Maranhão é um bom exemplo para isso. Muitas vezes o único ponto de acesso a benefícios sociais (como INSS, BPC e Bolsa Família) e crédito rural é a agência física dos bancos. Se a instituição resolve indiscriminadamente retirar a estrutura da dali, como é que fica esse povo? Desguarnecido, claro!”, sustenta a senadora.

De acordo com Eliziane, o projeto não impede a reestruturação das instituições, mas busca assegurar uma transição responsável através de critérios objetivos e mecanismos de mitigação.

O projeto da parlamentar maranhense condiciona o encerramento de uma agência bancária à observância de diversos requisitos mínimos. As instituições financeiras deverão fazer comunicação formal ao Banco Central, com pelo menos 120 dias de antecedência, incluindo um estudo de impacto socioeconômico e um plano de mitigação sobre os efeitos desta decisão de enceramento do atendimento presencial. A população também precisa ser avisada com antecedência. O texto também prevê que se realize audiência pública pelo poder público local, com publicação prévia do estudo e do plano de encerramento de uma unidade bancária.

A proposta de Eliziane também determina que, em municípios com população inferior a 50.000 (cinquenta mil) habitantes ou que contenham apenas uma agência bancária em funcionamento, o encerramento dependerá de autorização expressa do Banco Central, precedida de parecer consultivo de instância de desenvolvimento estadual ou microrregional e da audiência pública que discutiu o assunto