domingo, 26 de abril de 2015

QUANDO TUDO É IMPORTANTE - PAULO CÉSAR CAJU, DO CRACASSO AO FRACASSO E A VOLTA PO


PAULO CÉSAR CAJU, DO CRACASSO AO FRACASSO E A VOLTA POR CIMA 

Nascido na favela da Cocheira, Paulo Cézar Lima tinha o sonho de fazer sucesso no futebol e sair da miséria. Como a favela onde fora criado ficava no bairro de Botafogo, nada era mais natural do que ele fosse tentar a sorte no alvinegro de General Severiano. Foi revelado pelo Botafogo e atuou pelo clube desde o fim dos anos 1960 ao início dos anos 1970. Em 1967, aos 18 anos, Paulo Cézar concretizou de vez seu sonho, ao tornar-se jogador do time principal do Botafogo e participar de sua primeira temporada no Glorioso. Foi apelidado de "Nariz de Ferro" e "Urubu Feio".[carece de fontes] Seu futebol habilidoso e provocador foi chamando a atenção do público futebolístico. Em pouco tempo, tornou-se conhecido em seu estado natal. Ainda em 1967, Paulo Cézar foi convocado pela primeira vez para a seleção brasileira. Foi campeão carioca em 1967, quando marcou três GOLS no jogo decisivo, contra o America, e 1968, e da Taça Brasil de 1968. O apelido caju, que tornou-se quase um sobrenome, surgiu quando retornou dos Estados Unidos em 1968 com os cabelo pintados de vermelho. A pintura de vermelho dos cabelos foi feita como forma de demonstrar seu apoio ao movimento dos panteras negras, com o qual o jogador identificava-se politicamente. Atuava na ponta-esquerda. Aos 21 anos de idade, disputou, como reserva da seleção brasileira, a Copa do Mundo de 1970, no México. O técnico Zagallo, a princípio, tentou encaixá-lo no time, mas depois percebeu que, com o esquema que pretendia usar, os dois não poderiam jogar juntos. Na volta do México, disse a uma emissora de televisão "Não queremos saber do Botafogo", o que causou mal-estar no clube, mas foi contornado depois que o jogador disse ter dado a declaração para livrar-se do repórter. Com a perda do título carioca para o Fluminense em 1971, Paulo Cézar foi responsabilizado pela derrota e teve que deixar o Botafogo. O motivo da discórdia foi uma jogada que fez em uma partida realizada quando seu clube estava com boa vantagem na tabela, a poucos jogos do fim: Paulo Cézar fez embaixadas diante de seus marcadores, o que foi entendido como uma atitude de desprezo para com os demais adversários do Botafogo, que até então aceitavam a superioridade do time. A partir daí, as partidas tornaram-se bem mais difíceis, com o time alvinegro perdendo pontos importantes, até finalmente ser superado pelo Fluminense, que se sagraria campeão. Em 1972, Paulo Cézar transferiu-se para o Flamengo, time pelo qual jogou até 1974. Na Copa do Mundo de 1974, na Alemanha, foi titular da seleção brasileira. Mas só faria um contrato realmente bom quando foi vendido ao Olympique de Marseille, da França, depois da Copa de 1974. "Sempre troquei de time por interesses profissionais", disse à revista Placar, em 1979. "E acho que deve ser assim mesmo, pois a carreira é curta. Hoje, minha situação financeira é apenas razoável, ao contrário do que muitos podem pensar. Contrato excepcional mesmo só fiz com o Olympique. Os outros foram apenas bons.". Jogaria ainda pelo Fluminense, onde fez parte da lendária equipe que ficou conhecida como Máquina Tricolor (em 1975), tendo sido bicampeão carioca em 1975 e1976, semifinalista dos campeonatos brasileiros nestes anos e conquistando vários torneios internacionais amistosos neste período. Teve uma primeira passagem pelo Grêmio, entre 1978 e 1979. Saiu do clube gaúcho e passou ainda por Vasco da Gama e Corinthians, que fez um apelo publicitário aos seus torcedores para arrecadar dinheiro para a contratação. Retornou ao tricolor gaúcho, onde foi campeão mundial da Copa Intercontinental em 1983. Em 1997, foi a estrela de um documentário cinematográfico sobre sua vida, feito para lançamento durante a fase promocional da Copa do Mundo de 1998, na França. Embora as filmagens tenham se concentrado em mostrar dez dias de seu cotidiano como ex-jogador sem que o mesmo prestasse qualquer depoimento ou entrevista formal, houve algumas referências sobre sua bem-sucedida e polêmica carreira, além de belas jogadas preservadas em arquivos diversos terem sido exibidas. Em 2005, foi homenageado pelo Botafogo, com o lançamento de uma camisa comemorativa, com seu nome e o número 11 às costas. A partir de maio de 2008, passou a escrever às terças-feiras para o Jornal da Tarde,8 onde prometeu "soltar o verbo". (Wikipedia) Vendo a entrevista que Paulo César Caju deu à Globo News, deu para quem não sabia conhecer a outra face de um dos maiores craques de todos os tempos. Aquilo ali, descrito por ele, me lembrou um pouco o Ditão, ex-Flamengo e ex-Cruzeiro, com quem convivi pessoalmente e conheci o lado cruel reservado aos jogadores de futebol, que não se cuidaram e não se precaveram ao longo dos tempos. Paulo César teve tudo na vida, ficou rico ao migrar e defender vários clubes, inclusive europeus, mas, por descuido, mesmo tendo tudo que alguém sonha, conheceu o lado mau da droga. Em seu depoimento, ele disse que não fumava, não bebia, não tinha nenhum vício e só foi conhecer a face perversa de "mergulhar" e entrar de cabeça no mundo dos dragas praticamente depois de encerrou sua carreira no futebol. Conta ele que "cheirou" três apartamentos na Lagoa (Rio de Janeiro), desfez de seus troféus, inclusive uma miniatura da taça Jules Rimet, medalha de campeão do mundo de 1970, mais de 100 Motorádios (prêmio dado ao melhor jogador da partida), desfez de muitas coisas pessoais para "financiar" a cocaína. Conheceu fundo do poço. Graças a alguns amigos e à cardiologista que lhe fez a advertência de que do jeito que levava a vida iria morrer de infarto fulminante ou avc, que, se não o matasse, iria deixá-lo inválido e numa cadeira de rodas, ele resolveu, então, tomar outro rumo e largou de vez os vícios sem precisar de tratamento, uma decisão tão marcante que hoje ele dá palestras de auto-ajuda neste sentido, alertando aos jovens para não se aproximarem nem experimentarem drogas, sob pena de se tornarem "indesejáveis", pessoas de má companhia”
PAULO CÉSAR CAJU, DO CRACASSO AO FRACASSO E A VOLTA POR CIMA Nascido na favela da Cocheira, Paulo Cézar Lima tinha o sonho de fazer sucesso no futebol e sair da miséria. Como a favela onde fora criado ficava no bairro de Botafogo, nada era mais natural do que ele fosse tentar a sorte no alvinegro de General Severiano. Foi revelado pelo Botafogo e atuou pelo clube desde o fim dos anos 1960 ao início dos anos 1970. Em 1967, aos 18 anos, Paulo Cézar concretizou de vez seu sonho, ao tornar-se jogador do time principal do Botafogo e participar de sua primeira temporada no Glorioso. Foi apelidado de "Nariz de Ferro" e "Urubu Feio".[carece de fontes] Seu futebol habilidoso e provocador foi chamando a atenção do público futebolístico. Em pouco tempo, tornou-se conhecido em seu estado natal. Ainda em 1967, Paulo Cézar foi convocado pela primeira vez para a seleção brasileira. Foi campeão carioca em 1967, quando marcou três GOLS no jogo decisivo, contra o America, e 1968, e da Taça Brasil de 1968. O apelido caju, que tornou-se quase um sobrenome, surgiu quando retornou dos Estados Unidos em 1968 com os cabelo pintados de vermelho. A pintura de vermelho dos cabelos foi feita como forma de demonstrar seu apoio ao movimento dos panteras negras, com o qual o jogador identificava-se politicamente. Atuava na ponta-esquerda. Aos 21 anos de idade, disputou, como reserva da seleção brasileira, a Copa do Mundo de 1970, no México. O técnico Zagallo, a princípio, tentou encaixá-lo no time, mas depois percebeu que, com o esquema que pretendia usar, os dois não poderiam jogar juntos. Na volta do México, disse a uma emissora de televisão "Não queremos saber do Botafogo", o que causou mal-estar no clube, mas foi contornado depois que o jogador disse ter dado a declaração para livrar-se do repórter. Com a perda do título carioca para o Fluminense em 1971, Paulo Cézar foi responsabilizado pela derrota e teve que deixar o Botafogo. O motivo da discórdia foi uma jogada que fez em uma partida realizada quando seu clube estava com boa vantagem na tabela, a poucos jogos do fim: Paulo Cézar fez embaixadas diante de seus marcadores, o que foi entendido como uma atitude de desprezo para com os demais adversários do Botafogo, que até então aceitavam a superioridade do time. A partir daí, as partidas tornaram-se bem mais difíceis, com o time alvinegro perdendo pontos importantes, até finalmente ser superado pelo Fluminense, que se sagraria campeão. Em 1972, Paulo Cézar transferiu-se para o Flamengo, time pelo qual jogou até 1974. Na Copa do Mundo de 1974, na Alemanha, foi titular da seleção brasileira. Mas só faria um contrato realmente bom quando foi vendido ao Olympique de Marseille, da França, depois da Copa de 1974. "Sempre troquei de time por interesses profissionais", disse à revista Placar, em 1979. "E acho que deve ser assim mesmo, pois a carreira é curta. Hoje, minha situação financeira é apenas razoável, ao contrário do que muitos podem pensar. Contrato excepcional mesmo só fiz com o Olympique. Os outros foram apenas bons.". Jogaria ainda pelo Fluminense, onde fez parte da lendária equipe que ficou conhecida como Máquina Tricolor (em 1975), tendo sido bicampeão carioca em 1975 e1976, semifinalista dos campeonatos brasileiros nestes anos e conquistando vários torneios internacionais amistosos neste período. Teve uma primeira passagem pelo Grêmio, entre 1978 e 1979. Saiu do clube gaúcho e passou ainda por Vasco da Gama e Corinthians, que fez um apelo publicitário aos seus torcedores para arrecadar dinheiro para a contratação. Retornou ao tricolor gaúcho, onde foi campeão mundial da Copa Intercontinental em 1983. Em 1997, foi a estrela de um documentário cinematográfico sobre sua vida, feito para lançamento durante a fase promocional da Copa do Mundo de 1998, na França. Embora as filmagens tenham se concentrado em mostrar dez dias de seu cotidiano como ex-jogador sem que o mesmo prestasse qualquer depoimento ou entrevista formal, houve algumas referências sobre sua bem-sucedida e polêmica carreira, além de belas jogadas preservadas em arquivos diversos terem sido exibidas. Em 2005, foi homenageado pelo Botafogo, com o lançamento de uma camisa comemorativa, com seu nome e o número 11 às costas. A partir de maio de 2008, passou a escrever às terças-feiras para o Jornal da Tarde,8 onde prometeu "soltar o verbo". (Wikipedia) Vendo a entrevista que Paulo César Caju deu à Globo News, deu para quem não sabia conhecer a outra face de um dos maiores craques de todos os tempos. Aquilo ali, descrito por ele, me lembrou um pouco o Ditão, ex-Flamengo e ex-Cruzeiro, com quem convivi pessoalmente e conheci o lado cruel reservado aos jogadores de futebol, que não se cuidaram e não se precaveram ao longo dos tempos. Paulo César teve tudo na vida, ficou rico ao migrar e defender vários clubes, inclusive europeus, mas, por descuido, mesmo tendo tudo que alguém sonha, conheceu o lado mau da droga. Em seu depoimento, ele disse que não fumava, não bebia, não tinha nenhum vício e só foi conhecer a face perversa de "mergulhar" e entrar de cabeça no mundo dos dragas praticamente depois de encerrou sua carreira no futebol. Conta ele que "cheirou" três apartamentos na Lagoa (Rio de Janeiro), desfez de seus troféus, inclusive uma miniatura da taça Jules Rimet, medalha de campeão do mundo de 1970, mais de 100 Motorádios (prêmio dado ao melhor jogador da partida), desfez de muitas coisas pessoais para "financiar" a cocaína. Conheceu fundo do poço. Graças a alguns amigos e à cardiologista que lhe fez a advertência de que do jeito que levava a vida iria morrer de infarto fulminante ou avc, que, se não o matasse, iria deixá-lo inválido e numa cadeira de rodas, ele resolveu, então, tomar outro rumo e largou de vez os vícios sem precisar de tratamento, uma decisão tão marcante que hoje ele dá palestras de auto-ajuda neste sentido, alertando aos jovens para não se aproximarem nem experimentarem drogas, sob pena de se tornarem "indesejáveis", pessoas de má companh Copy and WIN : http://ow.ly/KNICZ

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VOCÊS AINDA GOSTAM DE MIM




O senhor Zé Borges atravessava uma fase não muito boa e chegava  , todos os dias, embriagado. Seus filhos o xingavam com nomes como inútil, bêbado, fraco e tantos outros adjetivos.  Certo dia ele saiu e resolveu não beber e quando foi de tardezinha, entrou em casa, passou pela sala onde foi logo xingado, indo direto para o quintal. Lá, pegou uma pedra, jogou dentro de um poço velho que tinha por lá, gritou e se escondeu. Ouvindo o barulho, todos correram para o quintal e desesperados, aos prantos, gritaram:

- Papai morreu, papai morreu, papai se matou, e agora meu Deus??????

Alguns minutos depois, Zé Borges saiu do esconderijo e sorrindo falou:

- Vejam só, vocês ainda gostam de mim...

E nunca mais foi xingado.

FOTOS DO DOMINGO

Coronel Marques Neto, coronel Marcos Pimentel, Zé Lopes, Paulinho Barros, Dudu, Albert, Saulo
Salim, To, Zé lopes, Albert, Marques Neto, Marcos Pimentel, Aline, Urubatan e Newton Piuí

COLUNA DO DODÓ ALVES - O MÉTODO MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO - A SOCIOLOGIA JURÍDICA NA VISÃO DO AUTOR KARL MARX...


O MÉTODO MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO - A SOCIOLOGIA JURÍDICA NA VISÃO DO AUTOR KARL MARX...

Por Claudson Alves Oliveira

      (Dodó Alves)

Karl Marx colabora com a sociologia intensificando seus conhecimentos sobre o trabalho e sobre a produção no modo capitalista. Desenvolveu em seus estudos o método materialismo histórico dialético.    

O método Materialismo ficou conhecido porque parte do pressuposto de que a sociedade depende da produção, neste sentido o autor relata que não existe sociedade sem consumo e este resulta da produção.

O método Histórico o autor entendia ser a produção um fator em constante desenvolvimento, neste caminho o autor implanta o modo de produção capitalista como o objeto de estudo, contudo, sabia Karl Marx que tal modo decorria da transformação da produção no decorrer da historia, desta forma relata que “outros existiram antes dele outros existiriam [...]”. 

Inicialmente sobre a dialética à luta de classes, não minimiza a sociedade em duas classes sociais, o proletariado e burguesia, como as duas partes formadora da sociedade, mas não as únicas partes formadoras.

O autor ao estudar o método do trabalho no modo capitalista, enxergava o trabalho como fator de humanização do trabalhador pelo o efeito retribuído. Neste sentido Marx seleciona as diversas fases do desenvolvimento de certo produto a um só trabalhador, visualizando a separação entre a formação do produto e a execução da produção em escala.

Quanto ao capital, karl Marx relata que o capital por si só não gerava lucro, era necessariamente a aplicação da força de trabalho sobre esse capital, para gerar riqueza, sendo este o objeto de produção de riqueza. Nesta avaliação surge o conceito de “mais-valia”, no qual analisa o resultado positivo da produção, ou seja, o ganho que decorrem do excesso de horas trabalhado. Neste sentido o conceito “mais-valia” fica conhecido como o excesso de horas trabalhado sem remuneração maximizando o lucro capitalista.

Desenvolvem em seus estudos os conceitos de estrutura e superestrutura social. Sendo o primeiro como base material de sustentação da sociedade onde diz que a produção material é elemento vinculado de sobrevivência e ao mesmo tempo em que a dialética levanta sobre estas questões da produção. Enquanto a superestrutura são os valores que formam a sociedade as ideias, a moral, as instituições e outros mais. Na superestrutura a sociedade encontra os vínculos que precisam para a manutenção da convivência em grupos e relações com os desiguais e a submissão as normas do Estado.

Que Deus nos abençoe!

sábado, 25 de abril de 2015

EUA EMITEM ALERTA PARA TURISTA SOBRE RISCO DE DENGUE NO BRASIL


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O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos emitiu alerta aos americanos para o risco de contrair dengue e malária em viagens ao Brasil. Em escala de 1 a 3, o País foi classificado como risco nível 1, de atenção. Isso quer dizer que o viajante deve adotar precauções. Libéria e Serra Leoa, por exemplo, são nível 3, por causa do Ebola - e devem ser evitados. O Ministério da Saúde considerou a medida “adequada”. 

“O Brasil de fato está enfrentando epidemia de dengue em algumas regiões e cabe o aviso aos viajantes”, afirmou o diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis, Cláudio Maierovitch. O alerta sobre dengue foi publicado no site do CDC na segunda-feira, 20. O texto informa que, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), houve o registro de 224.101 casos e 52 mortes só neste ano. São Paulo, Goiás e Acre são os Estados mais afetados. 
O CDC ressalta que não há vacina nem remédio eficaz para prevenir a dengue e os viajantes devem usar repelentes. O centro sugere ainda que os turistas se vistam com calças e camisas de mangas compridas. Se usarem filtro solar, o repelente deve ser aplicado em seguida. 

 “A pessoa só se torna imune à dengue se foi infectada pelos quatro sorotipos da doença. E, se já teve infecção anterior, a chance de ter a forma grave da dengue é maior. Nesse sentido, é indiferente que o turista nunca tenha tido contato com a doença”, explicou Maierovitch. 

Malária

Dengue causa superlotação e altera rotina de hospitais particulares de SP: Hospital Geral Vila Nova Cachoeirinha: Grande procura por atendimento se repete nos centros médicos da rede públicaO CDC também emitiu alertas a respeito de malária. Em 27 de março, o País foi classificado como risco nível 1, por causa do registro de 23 casos de transmissão da doença no Rio e 5 em Goiás. A transmissão local significa que mosquitos foram infectados pela malária e estão espalhando a doença para a população, alerta o órgão. O centro recomenda que pessoas que estejam viajando para Goiás ou para a Região Serrana e áreas de Mata Atlântica do Rio também se protejam. 

De acordo com Denise Valle, pesquisadora do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), esse tipo de alerta é “mais ou menos recorrente” e se justifica no caso da dengue. “Estamos no meio de um surto e precauções devem ser tomadas”, afirma. 

Exagero

As medidas mais eficazes para o combate à dengue são as preventivas, como controle de criadouros e saneamento básico, ressalta Denise. Já no caso da malária, a especialista considera que houve “certo exagero” do órgão internacional. “É um pequeno surto, muito localizado, no interior do Rio. De vez em quando acontecem esses casos, mas 99% dos registros de malária são na Região Amazônica. Isso ocorre porque os mosquitos encontrados na Região Sudeste, por exemplo, são maus transmissores.” 

O superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Saúde do Estado do Rio, Alexandre Chieppe, diz que a própria secretaria emitiu um alerta para malária em março, para chamar a atenção de pessoas que visitaram áreas de Mata Atlântica em Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis e Miguel Pereira. 

“Esse tipo de alerta, se for direcionado e emitido de forma a não causar pânico, deve ser feito de forma rotineira. No ano passado, fizemos o mesmo com quem estava indo para a Europa, por causa dos casos de sarampo”, afirmou Chieppe.