A cultura periférica: Um grito de resistência ou decadência social
Nas bordas da sociedade, onde a presença do Estado se torna tênue e os recursos básicos se esvaem, floresce uma cultura, não pense que o abandono social vai ficar estático, esperando o governo agir, não senhor, ela surge vibrante e resiliente: a cultura periférica. Nascida da necessidade e da luta por sobrevivência, essa manifestação artística singular se configura como um poderoso instrumento de resistência e afirmação da identidade. Contudo, essa faca têm dois lados. Com uma educação falida, as famílias esfaceladas, o tráfico e a milícia no comando, o que podemos esperar?
Essas comunidades possuem diversas carências, tais como: falta de infraestrutura adequada, acesso precário à educação e saúde, escassez de oportunidades de trabalho e lazer, e, muitas vezes, a presença ostensiva da violência. Diante desse cenário desafiador, a comunidade periférica cria seus próprios mecanismos de organização e expressão, dando origem a uma diversidade cultural.
Por isso não adianta ficar reclamando disso ou daquilo, a cultura é viva e é uma necessidade humana
A música, a dança, o grafite, a literatura e outras formas de expressão artística se tornam ferramentas para contar histórias, denunciar desigualdades, celebrar a vida e construir pontes entre os moradores. O funk, o rap, o slam, o hip hop e o maracatu, o samba, o pagode, o bumba boi, apenas alguns exemplos da produção cultural que pulsa e pulsará sempre nas periferias.
Gostando ou não, essa é a real situação.
Saúde, sabedoria e equilíbrio para todos nós.
Força, grana e fé sempre
Jorge Passinho
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