O cenário pré-eleitoral de São Luís ainda está
indefinido e é sem dúvida um dos mais complexos de todos os municípios do
Maranhão.
Até a última terça-feira, por exemplo, pelo menos
14 nomes já haviam sido citados por partidos políticos, lideranças e/ou
pesquisas dos mais diversos institutos que vez por outra aparecem na capital. É
de longe o maior número de pré-candidatos já citados para o pleito de 2020 em
todos os 217 colégios eleitorais do Maranhão.
Para a disputa do próximo ano, portanto, já haviam
sido citados até terça-feira os deputados estaduais Adriano Sarney (PV), Neto
Evangelista (DEM), Wellington do Curso (PSDB), Duarte Júnior (PCdoB) e Yglésio
Moisés (PDT); os deputados federais Eduardo Braide (PMN) e Bira do Pindaré
(PSB); o presidente da Câmara Municipal de São Luís, Osmar Filho (PDT); o
vereador Astro de Ogum (PR); o secretário de Estado de Cidades, Rubens Júnior
(PCdoB); o secretário municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa),
Ivaldo Rodrigues (PDT); o ex-prefeito de São Luís Tadeu Palácio (sem partido);
o ex-deputado Victor Mendes e o juiz federal Roberto Veloso.
Mas não para por aí. Ontem, o jornalista de O
Estado Gilberto Léda revelou a articulação por mais um nome, defendido por uma
ala do PDT: trata-se do senador Weverton Rocha.
Rocha, aliás, que tem defendido a pré-candidatura
de Osmar Filho – vale ressaltar -, surgiria como um ponto de harmonia dentro do
grupo do governador Flávio Dino (PCdoB), que concentra o maior número de
pré-candidatos entre os já citados. Grupo este que corre o risco de se
esfarelar justamente por falta de sintonia em torno de um só nome.
Com mandato no Senado assegurado até 2026 [foi
eleito para 8 anos de exercício no cargo], Weverton Rocha pesa na balança.
Resta saber agora qual o real impacto de uma eventual candidatura à Prefeitura
de São Luís, tendo em vista que o seu projeto já definido é a disputa pelo
Governo em 2022, na sucessão ao próprio Flávio.
Ou haverá mudanças de planos?
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