A
estratégia do Palácio dos Leões de ter multicandidatos à Prefeitura de São Luís
pode evidenciar um racha que, em tese, ocorreria mais próximo a 2022, quando
acontecerá a sucessão estadual. Os pré-candidatos governistas têm se
demonstrado adversários implacáveis um do outro. Neto Evangelista (DEM), Rubens
Júnior (PCdoB) e Duarte Júnior (Republicanos) são as personagens principais
desta “guerra civil”.
A mais
recente veio de Duarte Júnior, que fez clara referência a Rubens Júnior ao
dizer que “não foi eleito deputado porque o pai não pôde disputar a eleição,
por ser ficha suja”.
O parlamentar
fez referência à primeira eleição ganha pelo comunista, ainda em 2006, que
antes de sair da faculdade teve de ser candidato porque o pai, então deputado
Rubens Pereira, estava condenado por improbidade administrativa na época que
comandou Matões.
Antes de
Duarte falar sobre as condições políticas do “aliado” governista, Rubens Júnior
já havia feito referências ao ex colega de partido.
Neto
Evangelista também já teve como alvo Duarte Júnior, que já havia atacado o
democrata quando citava os herdeiros de pais políticos. A confusão entre
Evangelista e Duarte, claro, é mais apimentada – e tem articulações de
bastidores pesadas como o vazamento de áudios – porque tem reflexos bem diretos
na disputa para governador em 2022.
O ringue
desta “guerrinha” quase sempre são as redes sociais. Outras vezes foi a tribuna
da Assembleia Legislativa.
O fato é
que as trocas de farpas demonstram que a disputa para chegar ao segundo turno
terá muitos mais episódios, que poderão beneficiar quem vem aparecendo à frente
das pesquisas de intenção de votos até o momento apresentadas.
Estado
Maior
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