quinta-feira, 12 de março de 2020

OPINIÃO - CADERNO ESTADO MAIOR - GUERRA CIVIL

A estratégia do Palácio dos Leões de ter multicandidatos à Prefeitura de São Luís pode evidenciar um racha que, em tese, ocorreria mais próximo a 2022, quando acontecerá a sucessão estadual. Os pré-candidatos governistas têm se demonstrado adversários implacáveis um do outro. Neto Evangelista (DEM), Rubens Júnior (PCdoB) e Duarte Júnior (Republicanos) são as personagens principais desta “guerra civil”.

A mais recente veio de Duarte Júnior, que fez clara referência a Rubens Júnior ao dizer que “não foi eleito deputado porque o pai não pôde disputar a eleição, por ser ficha suja”.

O parlamentar fez referência à primeira eleição ganha pelo comunista, ainda em 2006, que antes de sair da faculdade teve de ser candidato porque o pai, então deputado Rubens Pereira, estava condenado por improbidade administrativa na época que comandou Matões.

Antes de Duarte falar sobre as condições políticas do “aliado” governista, Rubens Júnior já havia feito referências ao ex colega de partido.

Neto Evangelista também já teve como alvo Duarte Júnior, que já havia atacado o democrata quando citava os herdeiros de pais políticos. A confusão entre Evangelista e Duarte, claro, é mais apimentada – e tem articulações de bastidores pesadas como o vazamento de áudios – porque tem reflexos bem diretos na disputa para governador em 2022.

O ringue desta “guerrinha” quase sempre são as redes sociais. Outras vezes foi a tribuna da Assembleia Legislativa.

O fato é que as trocas de farpas demonstram que a disputa para chegar ao segundo turno terá muitos mais episódios, que poderão beneficiar quem vem aparecendo à frente das pesquisas de intenção de votos até o momento apresentadas.

Estado Maior

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