Depois de uma semana sem realizar nenhuma sessão por conta do feriado, nesta semana a tendência é que tenhamos duas sessões com oitivas na CPMI dos atos do 08 de janeiro.
Na terça-feira (12), a CPMI deve ouvir a ex-subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), Marília Ferreira Alencar, que também foi ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça sob o Governo Bolsonaro. Ela era a responsável pela pasta na época dos ataques.
A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), afirmou que espera que a ex-subsecretária, em razão da função que ocupava, possa trazer informações relevantes, uma vez que Marília é apontada pela Polícia Federal como a responsável por entregar ao então ministro Anderson Torres um mapa de votação do primeiro turno das eleições de 2022.
No entanto, o ministro do Supremo Tribunal Federal Kassio Nunes Marques concedeu a Alencar o direito de faltar à sessão. Caso compareça, ela não terá a obrigação de dizer a verdade no depoimento.
Já na quinta-feira (14), a CPMI ouvirá o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-comandante do Comando Militar do Planalto. Ele chefiava o órgão durante os ataques do 08 de janeiro.
Bolsonaro – Sem maioria na CPMI do 8 de Janeiro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tenta dar um “jeitinho” para ouvir no Congresso Nacional o general Carlos José Assumpção Penteado, ex-secretário-executivo do GSI.
Na semana passada, mesmo sem a realização de nenhuma sessão, Eduardo Bolsonaro protocolou requerimento convidando o militar a participar da CPMI. O filho do ex-presidente da República quer saber o que o GSI fez para evitar os ataques do 08 de janeiro.
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