Por Jorge Passinho
Café com panqueca quente é Deus alimentando a gente.
Meio calmaria, meio furacão.
Meio louco , meio lúcido
Meio guerra, meio paz
Eu não seria eu se eu fosse totalmente normal, totalmente banal, depois dos golpes que recebi, depois das lutas que perdi, que ganhei, depois das quedas que sofri...
"Sou assim; não gosto de Lula, não gosto de Bolsonaro".
Mas sou!
Não estou nem aí para quem não pensa assim.
Não quero ser catequizado por nenhuma cartilha religiosa.
Só sei que aprendi a conviver comigo num silêncio ou grito necessário.
Já desisti de alguns tragos, já aderi a algumas receitas insossas, não desisti dos meus sonhos, nem eles desistiram de mim!
E mesmo que um tanto frágil, sempre digo para mim mesmo "sou samurai ", e sempre vou sacudir a poeira e dar a volta por cima; me por de pé, elegantemente relaxado, sempre atento para saber onde não pisar.
Mesmo com minha vista embaçada ainda vejo beleza nas flores, a beleza de nossas praias, a sujeira dos nossos rios, as mentiras dos políticos,
a verdade no sorriso das crianças, o sofrimento no olhar da miséria. Não tenho tatuagens, mas tenho cicatrizes que o tempo tratou de fechar. E ainda trago nas mãos sementes de amor, poesias e canções pra plantar.
Jorge Passinho
#vamostomarumas.
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