Um dos maiores escândalos no auge do período da Covid-19, a compra de 300 respiradores pelo Consórcio Nordeste durante a pandemia, será julgado em maio pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
O processo, sob relatoria do ministro Jorge Oliveira, que aponta possíveis irregularidades na compra dos 300 respiradores deve ir a julgamento no próximo dia 21 de maio. O Consórcio Nordeste adquiriu os equipamentos por cerca de R$ 48,7 milhões. No entanto, eles nunca foram entregues pela empresa Hempcare.
Os auditores do TCU responsabilizaram o então secretário-executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Gabas, pelos problemas.O então governador da Bahia e presidente do Consórcio Nordeste, Rui Costa, não foi citado no relatório.
No entendimento da equipe técnica do TCU, a compra dos respiradores foi realizada de maneira equivocada. Entre os problemas apontados pela Corte, está o fato de que a empresa vendedora foi constituída nove meses antes da assinatura do contrato, em 2020, possuía capital social de apenas R$ 100 mil, nunca havia fornecido para administração pública federal e tinha principal atividade a comercialização de produtos à base de maconha.
Como integrava o Consórcio Nordeste, o Maranhão teve um prejuízo de pouco mais de R$ 9 milhões. A gestão do então governador Flávio Dino, através do Consórcio, adquiriu 70 respiradores que nunca foram entregues.
Maior escândalo do Brasil, e Dino era o governador do Maranhão, será que ele vai ser ao menos indiciado?
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