terça-feira, 14 de maio de 2013



                                 Wellington, Waltinho Carioca, Zé Lopes, Leonardo Lacerda e Riba


                                                   Rubinho, Pimentel e Zé Lopes





SEGUNDA COMUNHÃO

Toda vez que a noite se aproxima
Me invade uma estranha sensação
Sufoca o meu cansado coração
E  o corpo amolece e desanima.

Entre as coisas que a vida me ensina
Aprendo a tristeza em segunda comunhão
Pesquiso o mapa na palma da minha mão
E o tempo em sua ação me expõe ao frio da neblina.

O beneficio da dúvida agora me fascina
A dor por sua potencia me aniquila, me fulmina
E caio estatelado nesse chão endurecido.

O sol enfurecido queima a retina
A chuva insistente acalma e me anima
E o dia me acalenta com um passado remoído.

Do livro de sonetos “A DOR E EU” de Zé Lopes


Por Zeca Soares 

pedrofernandes



















         
          Ao abrir a 19ª etapa das Conferências Intermunicipais de Educação (Comae) nesta segunda-feira (13), em Bacabal, o secretário de Educação, Pedro Fernandes Ribeiro, lembrou que era um dia importante na história porque marcou a data em que o Brasil aboliu a escravatura. O evento, que reúne cerca de 300 participantes, acontece até esta terça-feira (14), no Campus da Universidade Federal do Maranhão no município.
Pedro Fernandes salientou que as conferências intermunicipais representam um espaço para discutir a educação que o Maranhão precisa, construída democraticamente por meio de um processo coletivo.
Na avaliação do secretário, o sistema nacional de educação deve ser discutido com a participação das famílias para avançar na universalização do ensino médio e levar para os colégios da rede pública 40% dos jovens de 15 a 17 anos que estão fora da sala de aula. Ele citou como exemplo o avanço na universalização do ensino fundamental, que contempla hoje 97% dos brasileiros em idade escolar.
“Nós temos que planejar o Maranhão para os próximos 10 anos para avançarmos ainda mais na educação básica, no ensino profissionalizante e na educação superior, focos das conferências intermunicipais”, destacou o secretário Adjunto de Gestão Institucional da Seduc e presidente do Fórum Estadual de Educação, Fernando Silva



         


Por Louremar Fernandes


          A relação entre a torcida do BEC e o artilheiro Pedro Gusmão azedou.  No domingo, ao ser substituído, o atacante foi vaiado por alguns torcedores e fora de campo os comentários são de que ele estaria fazendo corpo mole por causa do contrato já fechado com o Atlético Paranaense e que até hoje não foi comunicado oficialmente à diretoria do Bacabal Esporte Clube.

Na verdade, o atleta jogou bem todo o primeiro tempo e caiu de rendimento no segundo tempo, assim como o restante da equipe. O que pode ter complicado a situação e levado o torcedor - principalmente aquele que não foi ao estádio - a formar o juízo de que o jogador não tem mais interesse no BEC, foram os comentários do narrador Zé do Forró. 

Competente radialista, Zé do Forró foi durante muitos anos líder de audiência com seu programa matinal. Hoje é narrador de uma emissora dita comunitária, ainda sem concessão. No domingo, o narrador defendeu que o BEC deveria liberar logo o jogador para o novo clube. Zé do Forró disse ainda que Pedro Gusmão estaria se poupando  e que estaria "certíssimo", afinal "ele vai para um time grande".

A empolgação do narrador e a intenção em taxar o BEC como não digno do artilheiro não condiz com a realidade. Quem conhece o atleta Pedro Gusmão sabe que o mesmo leva a sério a sua carreira e não adotaria uma atitude como essa que reflete uma desonestidade tanto com o clube quanto com os torcedores. 


“LEI DA MORDAÇA
Por Sérgio Mathias

          Os torcedores que acompanharam a transmissão da partida entre Bacabal Esporte Clube e Imperatriz, no último domingo, pela rádio Super FM (89.1) têm motivos de sobra para se preocupar. Além da visível queda de rendimento do time azulino, alguns fatos que vêm, segundo o narrador Wilson Ronypeterson, acontecendo nos bastidores podem prejudicar o BEC no decorrer do estadual.

Zé do Forró como é mais conhecido, disse com todas as letras que diretores do Bacabal teriam ido até a emissora onde o narrador Luís Lopes trabalha (Cidade FM) para “pedir sua cabeça”. Ainda segundo Zé do Forró, isso teria acontecido em decorrência das constantes criticas que Luis Lopes faz a atual diretoria.

Se realmente isso estiver acontecendo é bom que os diretores do Bacabal saibam que os profissionais pagos para maquiar a verdade e só enxergar as coisas boas estão empregados na assessoria de comunicação da prefeitura, portanto, eles devem explicações, “nós outros”, não!!!
Ao invés de questionar a opinião da crônica esportiva a diretoria do Bacabal deveria usar sua influencia no governo municipal para reivindicar melhores condições de trabalho para os profissionais de rádio e TV que diuturnamente divulgam o Leão do Mearim sem ganhar absolutamente nada. As cabines que os mesmos usam para narrar e filmar os jogos, além de sujas, não têm se quer um ventilador para amenizar o calorzão durante os jogos que são realizados na parte da tarde no Correão.


segunda-feira, 13 de maio de 2013






HISTÓRIA MORTA

Eu, filho desta vida torta
Primitivo ser de traços nebulosos
Respiro ainda fatos escabrosos
Que os meus avós guardavam atrás da porta.

Afio mais a faca que me corta
E sangro a dor em profundos ais
Regresso então à tumba dos meus ancestrais
Onde repousa as  causas de uma história morta.

Se errado aprendi, errado me ensinaram
Das raças e das cores que se misturaram
Pra formar o que hoje se chama mestiço

Pelas folhas podres de um livro omisso
Corre o mundo, lendas que sem compromisso
Ensinam aos nossos filhos o que não lhe ensinaram.

Do livro de sonetos “A DOR E EU” de Zé Lopes


LIBERTAÇÃO  


          Hoje é 13 de maio, dia em que se comemora a libertação dos escravos. Assinada pela princesa Isabel, abolicionista por conveniência, já que era apaixonada pelo negro José do Patrocínio, a histórica Lei Áurea, apenas deixou o negro a mercê de sua própria sorte, sem terra, sem casa, sem dinheiro e tendo apenas nos morros, que no tempo era terra de ninguém, um lugar  para recomeçar uma vida. O negro sofre preconceitos diários, até mesmo, os mais destacados, são vitimas de cutucadas, mas nesse caso, a tríade dinheiro, poder e fama, falam mais alto. Aí me vem a demagogia política inventar um sistema de cota para se entrar nas universidades, quando na verdade, podia-se melhorar o nível de ensino público ao invés da balela de correção de erros do passado. Igual, o negro nunca vai ser tratado, até porque, quem não gosta de negro, não gosta e essa coisa de movimentos, ainda não mudou muita coisa. Mas hoje é treze de maio, dia de reflexão e como bem diz a música: O negro segura a cabeça com a mão e chora”





 ÍNTEGRA DO TEXTO: LEI ÁUREA

Lei nº 3.353, de 13 de maio de 1888.

Declara extinta a escravidão no Brasil.

A princesa Imperial, Regente em Nome de Sua Majestade o Imperador o Senhor D. PedroII, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembléia Geral decretou e Ela sancionou a Lei seguinte:

Art. 1º É declarada extinta desde a data desta Lei a escravidão no Brasil.

Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário.

Manda, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução da referida Lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nela se contém.

O Secretário de Estado dos Negócios d'Agricultura, Comércio e Obras Públicas e Interino dos Negócios Estrangeiros, Bacharel Rodrigo Augusto da Silva, do Conselho de Sua Majestade o Imperador, o faça imprimir, publicar e correr.

67º 2005 da Independência e do Império.

a) Princesa Imperial Regente

Rodrigo A. da Silva





Carmem Lopes


                                                                        Marcos Pimentel




               O DIREITO USA SUSPENSÓRIO

          E
le é filho de dona Benta, que nós chamávamos carinhosamente de vovó Benta. Irmão de Marlene, Maísa, Meló e Cascoré (em memória), esse negro, que nasceu na Rua Rui Barbosa, na casa onde mora boa parte da sua família e onde todas as noites ele reúne seus amigos para uma conversa regada a um bom café, ele mudou a idéia de negro em Bacabal. Esse cidadão é Bento Vieira. De uma infância difícil, ele vendeu picolé, pirulito, bolo e com esse dinheiro, ajudava na receita da casa. Teve como seus melhores amigos, Fedeu a Fogo, Cabelo e Tabil, responsáveis por belas histórias que fazem parte da sua própria história, 

Bento em toda sua trajetória, reciclou o lixo das inverdades e se impôs, mostrando que o negro bacabalense, também podia ser doutor, também podia ser alguém, já que os forasteiros que invadiram a cidade, na época, nos tratavam com sentimentos de pena e nossas mães, submissas por inexperiência, aceitavam o que os brancos diziam e nós negros, acuados em nosso próprio reduto, tínhamos que ouvir o celebre adágio : “boa romaria faz, quem em sua casa vive em paz” e nos sobrava apenas as oficinas para aprendermos um ofício e éramos discriminados pelos próprios negros. Bento quebrou a barreira do preconceito, dos bailes na União, clube de pretos mas que execrava pretos. Um dos marcos na vida de Bentão, é o fato de antes mesmo de passar no vestibular, já tinha um cursinho, ensinava todas as matérias e conseguia um índice de aprovação invejável. 

Bento pescou para alimentar a família, jogou bola, empinou papagaios, pegou passarinhos, capinou quintais, jogou pião, andou de bicicleta, levou surras de dona Benta, saiu de Bacabal e virou o famoso Dr. Bento. Formado em Veterinária, ele foi dono de uma grande loja de artigos para fazendeiros, largando para se dedicar ao Direito, curso que lhe tornou um dos melhores e mais respeitáveis advogados do estado, o monstro sagrado do direito penal.Dr. Bento Vieira se aventurou na política e seu discurso é duo, muitos aceitam outros o acham radical, mas seu tino de ajudar as pessoas, de ser amigo dos amigos, vai muito além das profissões, ele é um exemplo seguido por muitos discípulos, inclusive dentro de casa, como é o caso de Bruno, seu filho e Bentinho, seu sobrinho, que também se aventuram no mundo da advocacia. 
Esse Dr. Bento, é perfeito em tudo que bota para fazer, é líder de audiência em um programa de televisão, tem um cursinho que, pelo alto índice de aprovação em vestibulares e concursos, é referência no Maranhão e hoje se tornou um grande empresário no mundo do entretenimento com um parque aquático que leva o nome da sua querida mãe. Lembro-me. Certa vez quando Dr, Bento comprou uma lancha, uma certa pessoa falou com ar de reprovação:
- Porra meu, o Bento comprou uma lancha e agora só quer aparecer!
E Dr. Bento Respondeu cheio de orgulho:
- O meu tempo de vender bolo já passou.
E salve Bento, esse abençoado Dr. Bento, dono de uma linda história que só a literata vida, foi capaz de escrever... e em muitos capítulos.





No editorial que escrevi e postei no dia 05 de maio referindo-me ao Bacabal Esporte Clube, está mais   atual do que nunca. 

O PERIGO MORA EM CASA
          O Bacabal Esporte Clube não vem desempenhando um bom futebol dentro de casa, como na casa dos adversários. As estatísticas provam que o time azul e branco dentro do seu próprio domínio, tem se mostrado apático e com baixo desempenho, um rendimento muito fraco, a prova disso são os resultados e para selar a escrita, o empate de três a três contra o time do imperatriz na primeira partida da final do primeiro turno, tirou qualquer pretensão do leão sagrar-se campeão.  

Com a derrota para o Maranhão dentro de casa, o Bacabal perdeu a chance de liquidar a fatura e ficar olhando de longe quem pegaria na semi-final, mas como a lição de casa não está sendo feita, teme-se que o Imperatriz possa jogar, novamente, água no chopp do BEC e ele tenha que passar por tudo que passou no primeiro turno, ou seja, nadou, nadou e morreu na praia. Baseado nas atuações que fez fora do Correão, tirando apenas a primeira partida contra o São José, no Castelão, onde o time se mostrou cansado, tudo correu bem,  o BEC foi buscar os resultados e até a sua classificação, na casa do adversário com jogos memoráveis, como o contra o Americano, em São Luis, quando começou perdendo por um a zero e terminou com a esmagadora vitória por seis a um. Que o time abra o olho e desça do salto nessa última partida contra o Imperatriz, pois uma derrota pode complicar todo o trabalho e o que se pode decidir em casa, ter-se que buscar fora, só que na fase mais difícil. 

Chutando todo o desconforto desta fase, o leão tem que rugir para que, muitos torcedores, não botem culpa no baixo desempenho dentro do Correão, as suas ausências nas arquibancadas..

Vejam o que diz o Sérgio Mathias



VAIDADE E INDISCIPLINA
Essa queda de rendimento é um claro reflexo do amadorismo, tanto da diretoria como dos próprios atletas. Ainda envaidecido pelo fato de ter sido destaque no programa Fantástico da Rede Globo por ter feito 3 gols em uma única partida o centroavante Cris se achou no direito de abandonar a concentração e os treinos.

Segundo a assessoria de imprensa do clube, o jogador não foi relacionado para a partida de hoje porque no último final de semana disputou uma partida de futebol amador em Igarapé Grande.

Ainda segundo o clube, há pouco tempo o atacante Romário, enquanto estava de licença médica foi flagrado por diretores do BEC que foram visitá-lo no povoado Vila Nova, disputando uma partida de futebol amador.

"PUXANDO O FREIO DE MÃO"
Outro que também andou faltando aos treinos foi justamente o maior ídolo dos torcedores. Apesar de pessoas próximas ao atleta negarem, Pedro Gusmão faltou a dois dias de treinos para viajar à Curitiba. Na capital do Paraná ele tratou de detalhes da sua transferência para o Atlético Paranaense, o que só deve acontecer após o estadual.

O fato é que após acertar seu destino profissional, o atual artilheiro do Campeonato Maranhense perdeu completamente o foco e o interesse pela competição.

A ser substituído na segunda etapa da partida de hoje o atacante foi vaiado pelos poucos torcedores que compareceram ao Correão para prestigiar o representante bacabalense. 
Vejam o que disse l.ouremar Fernandes no primeiro jogo do BEC no segundo turno.




O Bacabal Esporte Clube jogou uma ‘pelada’ ontem à noite contra o São José no Castelão. O resultado é que o São José ganhou por 3 a 1.

O BEC tinha, pela primeira vez durante o campeonato, a obrigação de vencer. Por vários motivos: vem de uma boa campanha no primeiro turno quando chegou na disputa do título; É um time com mais entrosamento; Estava diante de um adversário sem confiança em si; É uma equipe com mais estrutura de apoio logístico, basta saber que os jogadores do São José chegaram para partida por conta própria, cada um em seu veículo. O BEC, não há partida em que o time não fique concentrado em um hotel de Bacabal. São detalhes.

E por detalhes o BEC perdeu a oportunidade de conquistar valiosos pontos logo no início do segundo turno. O time marcou o  primeiro gol e se acomodou. A inércia tomou conta dos jogadores. Salvo raras exceções.

MAS O QUE HOUVE?

O problema pode ser psicológico. Os atletas do BEC, em sua maioria, não tem idéia das limitações técnicas de que são portadores. Some-se a isso a falta de amor a um Clube de futebol. Isso não é crime, mas é um pecado grande que portam até os grandes craques do nosso futebol. Muitos estão na equipe como alternativa para serem vistos por outros clubes, por empresários do futebol.

A deficiência técnica foi superada na primeira fase pelo trabalho em equipe. O trabalho de grupo comandado pelo treinador Erasmo Fortes rendeu um bom resultado. Os jogadores incutiram em si o espírito de luta que deve prevalecer em uma disputa. Vestiram a camisa como diz o jargão.

Ontem eles se despiram desse espírito quando entraram no Castelão para enfrentar o São José. Ou será que vestiram a camisa do empáfia futebol clube? O fato de terem chegado à simples final de um turno do Campeonato Maranhense tenha feito com que jogassem nas águas do Mearim as sandálias da humildade. 
Teriam os jogadores calçado chuteiras com salto alto? Somente os atletas podem responder.

Quem viu a equipe que enfrentou o Sampaio e o Imperatriz não reconheceu o time de ontem. Faltou muita coisa que pode ser resumida em poucas palavras: faltou responsabilidade. Os poucos torcedores que foram ao Castelão viram, desde o início do jogo que o BEC seria o vencedor. Viram mal, a visão dos atletas do Leão do Mearim era outra. 
...
Pois é, o que acreditávamos que era um "projeto que deu certo", ja começa a nós preocupar e essa história de já estar classificado não convence  e mais uma vez, a torcida está desconfiada e se esse foi o presente que o Bacabal Esporte Clube deu para as mães, coitado dos filhos, que passrão por mais uma prova de fogo na quinta-feira. É esperar pra ver.

  Por Louremar Fernandes

O Bacabal Esporte Clube jogou e perdeu para o Imperatriz neste domingo no estádio Correão. O BEC começou vencendo o jogo e terminou perdendo por 3 a 1.

Com o resultado, o BEC fica em terceiro lugar na tabela de classificação e vai enfrentar o segundo colocado, o Maranhão Atlético Clube nos dois jogos da semifinal do segundo turno.

Como o Maranhão está em vantagem, jogará a primeira partida na quinta-feira no estádio Correão e a segunda em São Luis.