terça-feira, 4 de junho de 2013

Música

Por Sérgio Mathias
O evento que reúne casais de namorados e famílias bacabalenses chega à sua quinta edição com uma programação diversificada e acontece dia 12 de junho, às 21h, na AABB de Bacabal. A festa traz a produção e o show do cantor e compositor Emanuel de Jesus que se apresenta com uma banda formada por grandes músicos maranhenses. Entre os convidados da noite está o Dj Sérgio Duvalle, que vem se destacando nos eventos da cidade, o humorista Fumaça de São Luís, que promete boas risadas com o seu show que mistura música e humor e da Cia. de Dança Clay Carlos (São Luís). 

“Essa é uma noite especial e a ideia esse ano é fazer realmente o clima do baile e agradar todos os públicos. Para abrir a noite teremos uma sequência do grande Dj Sérgio Duvalle e em seguida a performance do humorista Fumaça, que mistura de forma fantástica música e humor através dos seus personagens; e o nosso show vem com um repertório pra cima, pra curtir e dançar, e vai contar com a participação da Cia. de Dança Clay Carlos. Não só os casais mas todos os solteiros e solteiras estão convidados também, esse pode ser o dia.“ Brincou Emanuel de Jesus.

A banda é formada por Edinho Bastos (guitarra, violão e direção musical), Jesisel Bives (teclado), Davi Oliveira (baixo) e Nataniel Assunção (bateria). Durante a festa serão sorteados vários brindes. Os ingressos antecipados já estão à venda na Livraria Central, Ótica Marília e na secretaria da AABB. 

O Baile dos Namorados tem o apoio cultural do Blog Sérgio Matias, AABB, TV Nova Esperança, Piedade Flores e Plantas, Restaurante Lampião e Maria Bonita, TV Mearim,  Restaurante e Pizzaria Blitz, TV Difusora, Secretaria de Cultura de Bacabal e o patrocínio do Deputado Roberto Costa, Armazém Paraíba e Secretaria de Estado da Cultura.

Maiores Informações: (99) 3621-1524/ (98) 8132-3082 (Assessoria de Imprensa).

O quê? Baile dos Namorados, com Emanuel de Jesus e convidados;
Quando? Dia 12 de Junho, às 21h, na AABB;

Ingressos: R$ 15,00 (Livraria Central, Ótica Marília e AABB).

domingo, 2 de junho de 2013



À venda nas lojas.




POR ISSO A VIOLA CHORA
A MORTE DE DAMIÃO

Calou-se a voz do repente
Desafinando a cantoria
O mote que era alegria
Virou frase descontente
O frio que o verso sente
Congelou a vil canção
E pra outra encarnação
O poeta foi embora
Por isso a viola chora
A morte de Damião

Fazia com precisão
As mais complicadas rimas
Cantando pelas esquinas
Era só inspiração
Xaxado, xote, baião
Trava-língua e mourão
A dor corta o coração
Como um romper de aurora
Por isso a viola chora
A morte de Damião

A voz no rádio, cedinho
Acordava o sertão
Cantava “pés a quadrão”
Um galope redondinho
Feliz como um passarinho
Que voa na imensidão
Nos acordes da canção
Que viaja mundo afora
Por isso a viola chora
A morte de Damião


A poesia falada
Na arte do improviso
Era como um aviso
N’uma placa de estrada
Muito bem sinalizada
Indicando a direção
Que leva ao coração
Onde tua lembrança mora
Por isso a viola chora
A morte de Damião

O teu repente na praça
Vai ficar pra eternidade
A danada da saudade
Vai corroer como traça
De caçador virou caça
Voastes pra imensidão
E com grande comoção
O teu jardim se descora
Por isso a viola chora
A morte de Damião

Em tua terra querida
Com seus rios e palmeiras
A tão crescente Pedreiras
Foi pra ti a tua vida
E na tua nova lida
Como na tua canção
Hás de encontrar com João
E saberás onde ele mora
Por isso a viola chora
A morte de Damião

Do livro "Repente Urbano" de Zé Lopes












NOVA CANÇÃO DO EXÍLIO


Minha amada tem palmeiras
Onde cantam passarinhos
e as aves que ali gorjeiam
em seus seios fazem ninhos
Ao brincarmos sós à noite
nem me dou conta de mim:
seu corpo branco na noite
luze mais do que o jasmim
Minha amada tem palmeiras
tem regatos tem cascata
e as aves que ali gorjeiam
são como flautas de prata
Não permita Deus que eu viva
perdido noutros caminhos
sem gozar das alegrias
que se escondem em seus carinhos
sem me perder nas palmeiras
onde cantam os passarinhos




E LÁ SE FOI NEYMAR


          Sou suspeito para falar sobre Neymar, considero o jovem e boleiro jogador, o melhor que vi jogar nos últimos tempos, superando Robinho, Kaká, Adriano, Ronaldo Fenômeno, Romário e mais alguns outros que poderiam jogar tranquilamente no meu time.
Nos últimos dias o assunto se tornou "pontual", "intenso", pois consideram o ex-craque santista de muita "qualidade".
A Globo se esmerou no assunto, fazia chamadas e mais chamadas, seus locutores eram orientados a chamar a atenção segundo a cada segundo, ficando até cansativo. Não via a hora de, a qualquer momento, o Jornal Nacional designar, escalar um de seus "âncoras" de bancada, William Bonner ou Patrícia Poeta, para fazer plantão em frente ao hotel ou concentração, local onde o novo milionário europeu poderia estar aprontando, quer dizer, negociando ou dando entrevistas sobre sua saída para o Barcelona.
Não via hora, também, da Globo designar, isto é, escalar alguém do seu núcleo de novela para arrumar o cenário e as sequências do próximo capítulo da novela "Neymar: Barça ou Real?".
E essa escolha fez "pipocar" (no bom sentido) debates no rádio e nas rodinhas de bar o que seria melhor para ele: jogar ao lado de Messi ou ao lado de Cristiano Ronaldo? Os mais afoitos dizem que no Barcelona ele se tornará mais um "assessor", mais um ajudante, um garçom, em alto estilo, para Messi. No Real, mesma coisa em relação ao Cristiano (como diz o Felipão). 
Acham que a figura dos dois poderá ser um obstáculo para o crescimento do jogador brasileiro. Na minha opinião, se ele jogar o que sabe, não se intimidar nem aceitar ser mais um na multidão, poderá conquistar o espaço que é seu e, em curto espaço de tempo, ser aquilo que esperamos dele, o melhor, o mais completo jogador do momento!.
O leilão me lembrou a chegada do Ronaldinho Gaúcho no Mengão. Antes, houve uma batalha campal entre o clube rubro-negro, Palmeiras e Grêmio para ver quem dava mais. E, naquela esperteza de sempre, o irmão-empresário do dentuço optou pelo Flamengo, uma jogada de marketing daquelas. Ocorre que o Flamengo assumiu um compromisso que não podia cumprir, pagando ao boleiro-baladeiro soma astronômica, fora da realidade do clube e ainda teve uma empresa que não assumiu sua parte no latifúndio e jogou o Mengão às feras, à inadimplência e o manjado jogador foi ganhar menos de um terço no Galo das Alterosas.
Neymar já deu o que tinha que dar no Santos, outrora time de respeito e com elenco dos melhores. O Santos de hoje não é nem a sombra da caricatura do Santos de antigamente. E era agora ou nunca.
Daqui um ano, depois da Copa do Mundo 2014, Neymar teria passe livre e deixaria o Santos a ver navios e avião. Tinha que tirar algum e não fazer como o São Paulo que deixou Kaká sair quase de graça. Por isso, não tinha como segurar mais o jogador moicano na Vila Belmiro e o Santos vai poder fazer um pequeno caixa e reforçar pouco o elenco, embora a saída de Neymar nem com reposição de uns 4 ótimos jogadores chegará ao nível de quando Neymar estava em campo.
No encerramento do "Fantástico", a Globo fez um réquiem de despedida dedicando um "corolário" de imagens homenageando o craque: "O domingo sem Neymar", lógico, a partir de agora. Relembrou lances que marcaram, gols antológicos, firulas, voleios, malabarismos, aquilo que o "menino da Vila" fazia com maestria.
Seus admiradores, suas viúvas, seus fãs de carteirinha, vão ter que assistir pela televisão suas futuras performances. Ficamos órfãos? Talvez não!
Fica a imagem da emoção de sua despedida com lágrimas escorrendo pelo seu rosto de menino, demonstrando que está indo por força das circunstâncias (oportunidade de fixar sua imagem e ganhar um bom dinheiro).
Ficou, também, o festival de gols perdidos pelo Mengão em sua despedida na Arena do Jacaré (Brasília), num zero a zero de mandar pra casa!
O que seria melhor pra ele: ser o melhor do Brasil ou mais um na Europa?
O nível do futebol brasileiro caiu um pouco, bom seria se não fosse, mas fazer o quê?
Só podemos desejar que ele se torne em pouco tempo o melhor do mundo, porque futebol pra isso ele tem.
E ficar torcendo para que surja mais um "fenômeno" para nossos locutores e cronistas esportivos insistirem veementemente que o lugar de "gênio" e "pegar" experiência é nas "Europas"!
E vamos que vamos!

Jamir Lima




UM MINUTO DE SILÊNCIO
          Começo de jogo, o locutor Osmar Noleto deu as escalações  dos times e o juiz observou um minuto de silêncio . Passando o microfone para o comentário inicial, Helio Santos disse:

- Pois é, vocês acabaram de ouvir um minuto de silêncio...

Do livro “Bacabal, cenas de um capítulo passado” de Zé Lopes.

  
ZÉ ALBERTO VELOSO
BACABALARIDADE E POPULARIDADE
 Quando em 1940, o senhor Antonio José Veloso, o popular Antônio Zuzinha, chegou em Bacabal vindo da cidade de Campos Sales, interior do Ceará, para trabalhar no ramo do gado, conheceu a senhora Maria Oliveira com quem se casou e com quem teve 14 filhos, entre eles José Alberto Veloso, o nono filho.

COM O LAÇO NA MÃO
Menino aguerrido, sempre conheceu a luta do dia a dia e conheceu logo cedo o valor de aprender. Estudou o primário na unidade escolar Deolindo Couto, cursou o segundo grau no Colégio Governador Sarney, onde concluiu o curso técnico em contabilidade.Com a morte de Zuzinha Veloso, seu pai, Zé Alberto mudou-se para a cidade de Santa Inês onde foi trabalhar com seu irmão Antônio Veloso, o Toinho, no ramo do gado, ação que lhe tornou conhecido e que lhe rendeu créditos para alcançar seus objetivos.
FAMILIA

Zé Alberto é homem do campo, conhecedor profundo da agropecuária, ramo que envolve quase toda sua família e seus irmãos Marina, Doralice, Zuzinha, Valtenor, Terezinha, Toinho, Chiquinho, Valber, Deusimar, Linda, Gra;a, Joáozinho e Helena, estão sempre unidos em todos os momentos. 


VALEU VAQUEIRO
Amante da vaquejada, seu esporte preferido, Zé Alberto foi convidado por grandes amigos a voltar para Bacabal, entre eles o então prefeito Dr. Cazuza, os empres[arios João Américo, Esmerino Gomes, o pecuarista Marcos Sinfrönio e os comerciantes Artur do Mercado, Raimundo Elias e o Dr.. Gilvan. De volta a sua terra, conheceu o Coronel Braga e come;ou um relacionamento com sua filha, Silvia Cristina, com quem se casou e teve três filhos, a advogada Monique Veloso, a Odontóloga Monique e o deputado Federal Zé Alberto Filho.
POR TRÁS DAS CÂMERAS
Sempre no mundo politico, atuando nos bastidores, Ze Alberto foi o coordenador e patrocinador das campanhas de sua irmã Doralice Veloso, que chegou a se eleger por cinco vezes consecutivas como vereadora de Bacabal. Vendo que seu rebento Alberto Filho, carregava os dons e os dotes da arte de tratar bem as pessoas, a política, resolveu candidata-lo e o resultado foi mais uma vitoria. Com o trabalho desenvolvido durante dois anos, Alberto Filho candidatou-se a deputado federal e mais uma vez foi vitorioso.
NA FRENTE DO POVO
Com todas as ações, projetos e emendas voltadas para Bacabal, o povo reconheceu que em Zé Alberto, nascia a esperança de um Bacabal mais livre e a sua candidatura foi efetivada e a vitoria foi consolidada, numa eleição tranquila  contra um grupo que já dominava a cidade há 16 anos. Zé Alberto foi eleito com uma diferença avassaladora de oito mil votos.