domingo, 13 de outubro de 2013


O mestre Darlan Caldas
O diretor do SAAE Leonardo Lacerda e o Apresentador e blogueiro Randyson Laércio



POR ONDE ANDARÁ PERBOIRE RIBEIRO


Perboire Ribeiro
































Tem uma força-tarefa

Com uma única meta

Encontrar o bom poeta

Que não mais apareceu

O homem se escafedeu

Ninguém sabe onde ele anda

Procurei por toda banda

E nada de encontrar

Comecei a perguntar

Fui até la no puteiro

Gastei todo o meu dinheiro

Mas não consegui falar

Com o nosso Perboire Ribeiro.

 

Procurei na Trizidela

Na Mangueira e Juçaral

Fui na Vila São João

No Mutirão no Ramal

No bairro da Madre Rosa

Bati um dedo de prosa

Com um grande amigo seu

Que disse que até ligou

Mas ele não retornou

Não sebe o que aconteceu

 

Perguntei pra sua mãe

Para sua irmã Chaguinha

Que disse que nem noticia

Do Perboire ela tinha

Apelei pra Rubemar

Que também é seu irmão

Que também saiu a caça

Querendo uma solução

Dr. Rogério cheio de graça

Disse _ Perboire tá na cachaça

La no bairro Mutirão.

 

Peguei carona no carro

De Marquinhus Maranhão

Que me disse procurar

Mas achar, não achou não

Então tracei um roteiro

Fui la no João Curraleiro

E na vazante de Fran

Perguntei para o vigia

Que me disse – Tá tan-tan

Se quiser passe depois

Há tempos não vejo um

Imagine esse dois.

 

Andando de bar em bar

Atrás de Perboire Ribeiro

Muita gente me falou

Que eu não era o primeiro

Fui lá na Comida Santa

Na casa de Pascoal

Fui La no Batuque Show

E perguntei pra Lambal

Que disse – Caralho, reflete

Se tu quer ver o Perboire

Vai lá no Bar da Janete


Chegando no Bar da Janete

Ví Leonardo Lacerda

Com Abel e Antônio Carlos

Que já estavam “bebo-merda”

Falei com Sérgio Mathias

Com o Randyson e com Osmar

Com Cleber, com Jota Erre

E até com Louremar

Quando o Claudio Cavalcante

Disse que vai adiante

Nessa busca sem roteiro

E vai convocar o povo

Pra trazer pra nós, de novo

O nosso Perboire Ribeiro.

PARA ONDE VAMOS? POR FERREIRA GULLAR


          Que o sonho da sociedade comunista, onde todos seriam iguais em direitos e propriedades, acabou, não é novidade para ninguém. É verdade que, apesar disso, há quem ainda insista em defender uma opção ideológica alimentada por aquele mesmo sonho.

Não obstante, na prática social, tudo indica que os valores de esquerda foram assimilados por uma boa parte dos políticos que já não lhes atribuem propósitos revolucionários. Do meu ponto de vista, isso é um avanço, já que defende o fim das desigualdades como o caminho inevitável da sociedade humana.

De qualquer modo, o projeto da sociedade comunista se desfez. Tudo bem. E o capitalismo? Para onde vai o capitalismo? É difícil dizer para onde ele vai, mas, no meu modo de ver, ele vai mal.
Não me refiro apenas à recente crise iniciada em 2008, porque muito antes dela, mesmo nos Estados Unidos, o mais rico país capitalista do mundo, o problema da desigualdade social jamais se resolveu.

Não me refiro à eliminação definitiva da pobreza. Isso parece fora de cogitação. Se não se encontra lá o mesmo nível de pobreza que encontramos em países menos desenvolvidos, nada justifica um tal grau de exploração do trabalho humano num país que produz a riqueza que ali se produz.

Não há nenhuma novidade em dizer-se que o capitalismo é o regime da exploração. E isso independe do empresário capitalista, que pode ser um feroz explorador ou um patrão generoso. Independe, porque a exploração é inerente ao sistema, voltado para o lucro máximo. E veja bem, como isso é a essência do sistema, quem descuida disso vai à falência. Ao contrário do que Marx dizia, a luta de classes não se dá entre trabalhadores e patrões, mas, sim, entre os patrões: é um tentando engolir o outro.

Não estou dizendo nenhuma novidade. Todos os dias nascem milhares de empresas, a maioria das quais vai à falência, derrotadas pelas outras. O mercado é de fato um campo de batalha, uma zona de guerra: quem não dispõe de armas e munição em quantidade necessária e com a suficiência exigida não sobrevive. É a lei da selva, que determina a sobrevivência do mais apto; a seleção natural a que se referia Charles Darwin.

Para vencer essa guerra, o recurso fundamental é o lucro máximo, o que pode ser sinônimo de maior exploração, seja do trabalhador, seja do consumidor. Claro que não é tão simples assim, porque, hoje em dia, os trabalhadores também dispõem de meios para se defender. Não obstante, na Coreia do Sul, hoje um dos países capitalistas mais florescentes, a quantidade de trabalhadores que se suicida é espantosa. A pergunta a fazer é: por que se matam? Certamente porque não são felizes naquele paraíso capitalista.

E não é porque todo o empresário capitalista seja por definição explorador e cruel. Nada disso. Na verdade, ele (a empresa) está voltado para tirar cada vez mais vantagem dos negócios que faz, e isso não apenas resulta em explorar os empregados -fazer com que o trabalhador produza mais ao menor custo possível- como pode provocar desastres como a bolha imobiliária norte-americana, que levou a economia do país ao desastre, arrastando consigo o sistema bancário e o empresariado europeus.

Os estudiosos do assunto garantem que, a certa altura do processo, era possível antever o que inevitavelmente ocorreria, mas a aspiração ao lucro e tudo o mais que isso envolve não permitem parar. Não por acaso, as crises do capitalismo são cíclicas.

E o mais louco de tudo isso é que o capitalista individualmente pode acumular bilhões de dólares em sua conta bancária. Mas de que lhe serve tanto dinheiro? Quem necessita de bilhões de dólares para viver?

Ninguém precisa. Por isso, Bill Gates doou sua fortuna a uma entidade beneficente que trata de crianças com Aids e, depois disso, ele mesmo abandonou a direção de sua empresa para ir dirigir aquela entidade beneficente. Em seguida, convenceu outros capitalistas a fazerem o mesmo. É que ganhar dinheiro por ganhar dinheiro, a partir de certo ponto, perde o sentido.


O que o capitalismo tem de bom é que ele estimula a produção de riqueza e isso pode ajudar a melhorar a vida das pessoas, mas desde que não se perca a noção de que o sentido da vida é o outro.


HISTÓRIA DE BACABAL


ENGOLINDO A CHAVE

Carregando a fama de bagunceiro,  Lima Trovão era sempre barrado nas portas das festas em Bacabal.  Certa vez, na União Artística em um baile noturno ele tentou entrar, mas foi impedido por Gramixó, que na época era o presidente.
Valendo-se de que morava perto do clube, Lima foi em casa e voltou com um volume no bolso. Ao tentar entrar, foi novamente impedido. Sem titubear, ele meteu a mão no bolso e tirou uma corrente e um cadeado e trancou a porta do clube. Ao ver que seu objetivo fora alcançado, Lima foi para outro lado da rua e com a chave à altura da boca, gritou:

-Eu vou engolir a chave, eu vou engolir a chave...,


Vendo que a situação se complicava mais, pois não saía e nem entrava ninguém,  Gramixó  negociou com Lima a sua entrada, desde que ele não bagunçasse. Acordado, bom para os dois lados. Lima entrou no clube e depois de alguns minutos foi posto pra fora pois foi flagrado pelos seguranças em pé, em cima de uma mesa e mijando no povo.

ANTÔNIO CARLOS





PANDEIRO É MEU NOME

          Tôin de Lidia, Toninho, Bola Cheia, Tarimba, Antônio Carlos Presidente, se alguém chamar, ele vai responder. Nascido em Campina Grande, esse filho de Dona Lídia resolveu ganhar o mundo e acabou conhecendo Bacabal, terra que lhe acolheu e que hoje é sua terra. Ele que foi bom de bola, jogou no Treze de Campina Grande, é amigo de Biliu, um grande cantor e advogado, frequentou o Buraco da Gia, brincou no Bloco Espáia Merda e é fã número um de Jackson do Pandeiro. 
Antônio Carlos foi menino como todos os meninos, brincou, brigou, estudou, fez travessuras. Foi adolescente como qualquer adolescente, foi em bailes, em bares, dançou, bebeu, fumou e começou a sua vida profissional trabalhando como bancário. Amigo, engraçado, contador de causos, de histórias, de estórias, muito  prestativo, ele conheceu no Maranhão, Milton, pessoa com quem teve uma amizade muito grande até a sua partida para outra esfera. Foi vendedor de veículos e no auge da sua idade, conheceu uma rapaziada em Bacabal e nos fins de semana, reunia no quintal da sua residência, amigos para uma boa roda de samba regada a muita cerveja e churrasco, dai veio a ídéia de fundar o grupo de pagode “Os Lamas” que dominou o entretenimento de Bacabal e região durante muito tempo.

 Participou ativamente do movimento Nossa Voz no Bar de Zé Lago e Rosemary, participou da montagem do Boi Bacaba, fundou a Burriata,bloco de carnaval que movimentou vários, bebeu cachaça com a moçada e frequentava todos os sábados, o Canecão, clube tradicional da cidade. Antônio Carlos tem uma grande importância em Bacabal, participa ativamente da vida politica, chegando a se aventurar como candidato a vereador e tendo uma expressiva votação, o que faz dele um líder, conselheiro, figura bastante disputada pelos candidatos para trabalho de apoio à campanhas politicas. Toninho é cultura em pessoa, é um grande entusiasta dos movimentos da cidade, é compositor, cantor, ´participa de festivais e está presente em todos os shows dos nossos artistas, dando a sua contribuição como platéia e como artista.

Fã de Cartola, Nelson Cavaquinho e Ataulfo Alves, Antônio Carlos é um nordestino que ama o samba e escolheu o pandeiro para participar das rodas. Intérprete de autores consagrados, o samba de raiz está presente no seu repertório e hoje, cantando no Grupo Maracangalha, ele invade os fins de semana de Bacabal levando o que tem de melhor na Música Popular Brasileira. Antônio Carlos é tudo isso e mais, é poeta, repentista, cantador de coco de improviso. É o verdadeiro enciclopédico que não pode ser copiado nem imitado. Antônio Carlos traz as noites nos seus dias e a música na sua vida e com o seu pandeiro na mão, ele solta a voz e canta para o mundo, a canção composta durante todos os seus dias, a humildade e em ritmo de samba.

Tela da artista plástica e médica Luma Pinho. Acervo particular do engenheiro Dr. Osvaldino Pinho


“...E pelos predicados aqui citados, vocês podem imaginar quem é o sujeito”

Final de um discurso do advogado Dr. Bento Vieira.

COLUNA DO JAMIR

127 frases + marcantes da TV brasileira

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Um listão VIP de frases soltas, bordões, gafes e outras palavrinhas que fizeram história na nossa televisão e, em muitos casos, entrando para o vocabulário corrente da população. Eis nossas eleitas, produção 100% nacional
Você já ouviu uma frase na TV num dia e, no outro, todo mundo repetia no seu trabalho ou na escola? Entoou "Meu nome é Enéas!” em mesa de bar mesmo não tendo nenhuma afinidade política com o referido candidato? Rolou de rir com a pegadinha do bambu pra cima do Silvio Santos que o YouTube desenterrou e adotou "E o bambu?” como gancho para descontrair um ambiente?
Por isso, a revista VIP decidiu elaborar este ranking de frases, bordões e disparates verbais mais marcantes e pegajosos que passaram em nossos canais desde a década de 50, quando a TV nasceu por aqui. Estabelecemos um critério: só vale "produção nacional”. Portanto, não entraram frases de seriados e desenhos animados estrangeiros – o que descartou automaticamente o "foi sem querer querendo”, do Chaves. Além disso, não incluímos versos de musiquinhas, portanto nada de "este é um país que vai pra frente, ou-ou-ou-ou-ou”, "hoje a festa é sua, hoje a festa é nossa”, "pegue seu banquinho e saia de mansinho”, "agora é hora de alegria, vamos sorrir e cantar”, nem "roda, roda, roda e avisa”.
Apresentadores - com ou sem auditório

• "Mas que gracinha! (Hebe Camargo, desde os anos 60)
• "Um instante, maestro! (Flávio Cavalcanti, anos 60)
• "Absolutamente certo! (J. Silvestre, O Céu É o Limite, anos 60)
• "É uma brasa, mora (Roberto Carlos, Jovem Guarda, anos 60)
• "Esta é a sua vida” (J. Silvestre, anos 60)
• "E agora a dança do passarinho!” (Gugu Liberato, anos 80)
• "Ô, lôco, meu!” (Fausto Silva, desde os anos 80)
• "Aqui tem café no bule” (Ratinho, anos 90)
• "Olhe para a lente da verdade” (Clodovil, anos 90)
• "Vamos dar uma espiadinha?” (Pedro Bial, Big Brother Brasil, anos 2000)
Top 5 do Chacrinha (dos anos 50 aos 80)
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• "Terezinhaaaaa!?” (ao que o auditório respondia: "U-uuuuh...”)
• "Vai para o trono ou não vai?”
• "Quem não se comunica se trumbica”
• "Eu vim para confundir e não para explicar”
Top 10 do Silvio Santos (desde os anos 60)
mah_oe
• "Temmmpo esgotado!”
• "Se ele não ganhar, quem ganha?...” (e as colegas de trabalho respondem: "A caaartaaaa!”)
• "É com você, Lombardi!”
• "É namoro ou amizade?”
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• "Maestro Zezinho, uma nota: qual é a música?”
• "Vamos abrir as portas da esperança”
• "Você quer pedir a ajuda dos universitários?” (Show do Milhão)
• "Você está certo disso?” (Show do Milhão)
• "Vai pra láááááá...”
Humorísticos
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• "Ô, Cride! Fala pra mãe...” (Pacífico/Ronald Golias, Praça da Alegria, anos 50 e 60)
• "Eu só abro a boca quando tenho certeza” (Ofélia/Sônia Mamede, Balança Mas Não Cai, anos 60)
• Ih, nojento! tchan!! (Tião Macalé, dos anos 60 aos 90)
• "O macaco tá certo” (Planeta dos Homens, anos 70)
• "Vai pra casa, Padilha!” (Planeta dos Homens)
• "Não precisa explicar, eu só queria entender” (Macaco Sócrates/Orival Pessini, Planeta dos Homens)
• "Não se pode elogiar” (Planeta dos Homens)
• "Mata o velho, mata!” (Brandão Filho, Viva o Gordo, anos 80)
• "Calma, Cocada” (Lindeza/Rony Cócegas, A Praça É Nossa, anos 80)
• "Quer levar uma bifa?” (Zeca Bordoada/Guilherme Karam, TV Pirata, anos 80)
• E agora um tostão da minha voz: if i had a thousand of women... au au, au au... (Zé Bonitinho/Jorge Loredo, desde os anos 60)
• Barbooosa... (Barbosa/Ney Latorraca, TV Pirata, anos 80)
• "Captei vossa mensagem, amado mestre...” (Rolando Lero/Rogério Cardoso, Escolinha do Professor Raimundo, anos 90)
• "Fazemos qualquer negócio” (Samuel Blaustein/Marcos Plonka, Escolinha do Professor Raimundo)
• "Vou pra galera” (Seu Boneco/Lug de Paula, Escolinha do Professor Raimundo)
• "Passa a régua” (João Canabrava/Tom Cavalcante, Escolinha do Professor Raimundo)
• Fala sério, aí (Marrentinho Carioca/Bussunda, Casseta & Planeta)
• "Cala a boca, Magda” (Caco Antibes/Miguel Falabella, Sai de Baixo, anos 90)
• "Seus problemas acabaram” (lema das Organizações Tabajara, Casseta & Planeta, anos 2000)
• "Ih, ó o cara, ó!” (Bussunda, Casseta & Planeta)
• "Ninguém merece” (Tati/Heloísa Périssé, Escolinha do Professor Raimundo e Fantástico, anos 2000)
• "Eu sou pobre, mas sou limpinha”(Sirene/Cláudia Rodrigues, Sai de Baixo, anos 2000)
• "Olha a faca!” (Patrick/Rodrigo Fagundes, Zorra Total, anos 2000)
• "Pedala, Robinho!” (Merchan Neves/Carlos Alberto Silva, Pânico na TV, anos 2000)
• "É verrrdade” (Sabrina Sato, Pânico na TV, anos 2000)
Top 5 do Chico Anysio (desde os anos 50)
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• "Eu não ga-ravo” (Alberto Roberto)
• "Eu trabalho na Globo” (Bozó)
• "Sou, mas quem não é?” (Tavares)
• "E o salário, ó...” (Professor Raimundo)
• "Vamos passar a sacolinha!” (Pastor Tim Tones)

Top 8 dos Trapalhões (anos 70 e 80)
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• "Ô, psit!”
• Ô, da poltrona!
• "Audácia da pilombeta”
• "Cuma?”
• "Som na caixa, Mané!” (Didi Mocó)
• "Vou tomar um mé!”
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• "Cacildis!” (Mussum)
Top 4 do Jô Soares (anos 70 e 80)
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• "Falha nossa!” (Piloto, o Contra-regra, Viva o Gordo, anos 80)
• "Tem pai que é cego...” (Planeta dos Homens, anos 70)
• "Muy amigo...” (argentino Gardelón, Viva o Gordo, anos 80)
• "Cansei!” (Capitão Gay, Viva o Gordo, anos 80)
Infantis
• "Vai, malhado! Vai, malhado! Vai, malhado!” (criança participando da corrida de cavalinhos de plástico no programa Bozo, anos 80)
• "São 5 e 60!” (Papai Papudo/Gibe no Bozo, anos 80)
• "Beijinho beijinho, tchau tchau!!” (Xuxa, anos 80)
Jornalísticos – ou quase...
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• "Este é o seu Repórter Esso, testemunha ocular da história” (slogan do Repórter Esso, anos 50 e 60, herdado do rádio)
• "Boa noite” (Cid Moreira e sua voz grave, encerrando o Jornal Nacional, de 1969 a 1996)
• "Isso é uma vergonha” (Boris Casoy, desde os anos 80)
• "Cadeia nele!” (Luiz Carlos Alborghetti, no Cadeia Nacional, anos 90)
• "Roda o VT!” (Luiz Lopes Correia, Aqui Agora, anos 90)
• "Está bom pra você? Se está bom para ambas as partes...” (Celso Russomano, Aqui Agora, anos 90)
• "Vamos ao helicóptero Águia Dourada” (José Luiz Datena, Cidade Alerta, anos 90)
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• Assim até eu, Mister M... (Cid Moreira, mais descontraído no Fantástico, anos 90)
Colunistas sociais e fofoqueiros
• "Bomba! Bomba!” (Ibrahim Sued, anos 60 e 70)
• "Ademã, que eu vou em frente”(Ibrahim Sued, anos 60 e 70)
• "Eu aumento, mas não invento”(Nelson Rubens, desde os anos 70)
• "Simplesmente um luxo” (Athayde Patreze em seu microfone dourado, anos 90)
Esporte
• "O videoteipe é burro” (Nelson Rodrigues, na mesa-redonda Grande Resenha Facit, anos 60)
• "Olha lá, olha lá, olha lá!” (Geraldo José de Almeida, Copa de 70)
• "Pelo amor dos meus filhinhos!” (Silvio Luiz)
• "Alô, você” (Fernando Vannucci, anos 80)
• "A regra é clara” (Arnaldo César Coelho)
• "No pique!” (Roberto Avallone)
Olho no lance! (Silvio Luiz)

Top 5 do Galvão Bueno
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• "Errrrgue o braço e aponta o juiz”
• "Bem, amigos...”
• "Vai que é sua!...”
• "Haja coração!”
• "Eu já sabia!”
Propaganda
• "Quem bate?” "É o frio!” (comercial das Casas Pernambucanas, anos 60)
• "Bom Bril tem mil e uma utilidades” (slogan da Bom Bril por anos a fio)
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• "Você lembra da minha voz? Continua a mesma. Mas os meus cabelos... quaaanta diferença...” (comercial do Colorama, anos 70)
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• "Você gosta de levar vantagem em tudo, certo?” (Gérson, comercial dos cigarros Vila Rica, dando origem à "Lei de Gérson”, anos 70)
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• "Pois é...” (Ary Toledo, propaganda da concessionária Vimave, anos 70; "Pois é” virou sinônimo de carro velho)
• Saúdji! (Frank Sinatra, propaganda do uísque Passport, anos 70)

• "O primeiro sutiã a gente nunca esquece” (comercial da Valisère, anos 80)
• "Não é assim uma Brastemp” (comercial da Brastemp, anos 90)
• "Meu nome é Enéas!!!” (Enéas Carneiro, horário eleitoral das eleições de 1994)
• "Ligue djá!” (comercial do astrólogo bizarro Walter Mercado, anos 90)
Novelas, minisséries e seriados nacionais
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• "Seu dotô coroné prefeito” (Zeca Diabo/Lima Duarte, O Bem Amado, 1973, e série nos anos 80)
• "Meu padim padinho Ciço” (Zeca Diabo/Lima Duarte, O Bem Amado)
http://www.portalbaw.com.br/velho/bem_amad.jpg
• "Vamos deixar de lado os entretanto e partir para os finalmente” (Odorico Paraguaçu/Paulo Gracindo, O Bem Amado)
• Tô certo ou tó errado? (Sinhozinho Malta/Lima Duarte, Roque Santeiro, 1985)
http://veja.abril.com.br/210600/imagens/televisao8.jpg
• "Meninos, eu vi!” (Juca Pirama/Luiz Gustavo, O Salvador da Pátria, 1989)
• "Na chón!” (Dona Armênia/Aracy Balabanian, Rainha da Sucata, 1990)
• "Amore mio” (Paola/Maria Fernanda Cândido, Terra Nostra, 1999)
• "Não é brinquedo, não” (Dona Jura/Solange Couto, O Clone, 2001)
• "Eu sou chique, bem” (Márcia/Drica Moraes, Chocolate com Pimenta, 2003)
• Minha deusa!(Tony Carrado/Nuno Leal Maia, Mandala, 1987)
• "Cachorra!” (michê Marcos/Márcio Garcia, Celebridade, 2003)
• "É felomenal” (Giovanni Improtta/José Wilker, Senhora do Destino, 2004)
• "Que situação!...” (Gisela/Ângela Vieira, Senhora do Destino, 2004)

Reinventando a língua
• "É as mulheres, oba!” (corinho de muitas "colegas de trabalho” em programas de Silvio Santos e Gugu Liberato)
Burra
• "I” de iscola? (Carla Perez, apresentando Fantasia no SBT em 1999. Num dos quadros, os telespectadores tinham de escolher letras para formar palavras. Nesse dia, foi pedida a letra "i”)
[Incrível! Essa eu vi, e ouvi!!!]
• "Tá fazendo o maior merchan” (turma do Big Brother Brasil 5, criando uma nova palavra a partir de "merchandising”, 2005)
Gafes, flagrantes, disparates etc.
http://www.bestlinux.com.br/images/stories/Imagens_Noticias/bozo.jpg
• "Bozo, vai tomar no...” (lendário trote que um garoto conseguiu emplacar no palhaço Bozo, que atendia telefonemas ao vivo em seu programa no SBT nos anos 80. Bozo tentou consertar perguntando de volta: "Tomar suco de caju?...”)
• "Cadê o retorno?” (Tim Maia em guerra com a produção e a equipe técnica do programa Chico & Caetano durante ensaio em 1986. Após reclamar sem parar que não ouvia a própria voz, Tim foi embora sem gravar oficialmente. O que foi ao ar acabou sendo o ensaio bagunçado)
• Isso é coisa de viado! (Pedro Bial, comentando uma reportagem sobre balé no Fantástico sem perceber que o microfone estava aberto, e a frase foi ao ar, 1998)
• "Sanduíche-íche” (nutricionista Ruth Lemos gaguejando e fazendo "eco” durante entrevista para o jornal Bom Dia, Pernambuco, da TV Globo Nordeste, 2004)
• "A África do Sul... é logo ali” (Nonsense geográfico do desconexo discurso de dois minutos de Fernando Vannucci sob efeito de remédio na abertura do Bola na Rede, da RedeTV!, após a final da Copa de 2006)
• "Estou demitindo você da minha vida” (candidato a aprendiz Peter Collins para o chefe Roberto Justus, invertendo tudo em O Aprendiz 3, 2006)
• E o bambu? (Silvio Santos para uma menina da platéia que perguntou se ele sabia a diferença entre o poste, a mulher e o bambu. Ela falou do poste, da mulher e, depois da pergunta histórica de Silvio, falou o que ele devia fazer com o bambu. Gravado no quadro Domingo no Parque nos anos 80, ressuscitou no YouTube no final de 2006)
"Fecha na prochaska!"
Uma das frases mais famosas da história da TV brasileira, “Fecha na Prochaska” foi barrada da lista principal por um detalhe técnico: o telespectador não a ouviu na hora porque foi proferida nos bastidores. Apesar disso, desde que o caso aconteceu num baile de Carnaval transmitido pela TV Bandeirantes nos anos 80, virou lenda urbana e muita gente por aí jura que ouviu ao vivo.
O caso: lá pelas tantas de uma madrugada, os apresentadores Otávio Mesquita e Cristina Prochaska encerravam a transmissão do baile do Monte Líbano, no Rio. Do nada, chega perto deles uma foliã completamente nua.
Mesquita relembrou à VIP que o diretor da transmissão, presente no camarote, se assustou porque nudez total não podia ir ao ar. Para que a imagem fosse enquadrada só no rosto da apresentadora e a peladona não aparecesse, o diretor falou para o cameraman: “Fecha na Prochaska!”
Imaginando que fosse alguma gíria, o operador fez uma tomada da, hã, periquita da pelada. Desesperado, o diretor repetiu: “Fecha na Prochaska! Fecha na Prochaska!!” Isso só fez o rapaz aprofundar o close.
“Olhei para o monitor, vi aquela imagem e comecei a me dobrar de rir”, conta Mesquita. A imagem foi ao ar. A frase, não – pelo menos não naquela hora. O público só ficou sabendo do “Fecha na Prochaska” meses depois, quando Mesquita contou o caso num programa de entrevistas. “No fim, participei de um momento histórico da TV”, se diverte.Marcelo Orozco
Fonte: http://0001coisas.blogspot.com