127 frases + marcantes da TV brasileira
Um listão VIP de frases soltas, bordões, gafes e outras palavrinhas que fizeram história na nossa televisão e, em muitos casos, entrando para o vocabulário corrente da população. Eis nossas eleitas, produção 100% nacional
Você já ouviu uma frase na TV num dia e, no outro, todo mundo repetia no seu trabalho ou na escola? Entoou "Meu nome é Enéas!” em mesa de bar mesmo não tendo nenhuma afinidade política com o referido candidato? Rolou de rir com a pegadinha do bambu pra cima do Silvio Santos que o YouTube desenterrou e adotou "E o bambu?” como gancho para descontrair um ambiente?Por isso, a revista VIP decidiu elaborar este ranking de frases, bordões e disparates verbais mais marcantes e pegajosos que passaram em nossos canais desde a década de 50, quando a TV nasceu por aqui. Estabelecemos um critério: só vale "produção nacional”. Portanto, não entraram frases de seriados e desenhos animados estrangeiros – o que descartou automaticamente o "foi sem querer querendo”, do Chaves. Além disso, não incluímos versos de musiquinhas, portanto nada de "este é um país que vai pra frente, ou-ou-ou-ou-ou”, "hoje a festa é sua, hoje a festa é nossa”, "pegue seu banquinho e saia de mansinho”, "agora é hora de alegria, vamos sorrir e cantar”, nem "roda, roda, roda e avisa”.
Apresentadores - com ou sem auditório
• "Mas que gracinha! (Hebe Camargo, desde os anos 60)
• "Um instante, maestro! (Flávio Cavalcanti, anos 60)• "Absolutamente certo! (J. Silvestre, O Céu É o Limite, anos 60)
• "É uma brasa, mora (Roberto Carlos, Jovem Guarda, anos 60)
• "Esta é a sua vida” (J. Silvestre, anos 60)• "E agora a dança do passarinho!” (Gugu Liberato, anos 80)
• "Ô, lôco, meu!” (Fausto Silva, desde os anos 80)
• "Aqui tem café no bule” (Ratinho, anos 90)
• "Olhe para a lente da verdade” (Clodovil, anos 90)
• "Vamos dar uma espiadinha?” (Pedro Bial, Big Brother Brasil, anos 2000)
Top 5 do Chacrinha (dos anos 50 aos 80)
• "Terezinhaaaaa!?” (ao que o auditório respondia: "U-uuuuh...”)
• "Vai para o trono ou não vai?”
• "Quem não se comunica se trumbica”• "Eu vim para confundir e não para explicar”
Top 10 do Silvio Santos (desde os anos 60)
• "Temmmpo esgotado!”
• "Se ele não ganhar, quem ganha?...” (e as colegas de trabalho respondem: "A caaartaaaa!”)
• "É com você, Lombardi!”
• "É namoro ou amizade?”
• "Maestro Zezinho, uma nota: qual é a música?”
• "Vamos abrir as portas da esperança”• "Você quer pedir a ajuda dos universitários?” (Show do Milhão)
• "Você está certo disso?” (Show do Milhão)
• "Vai pra láááááá...”
Humorísticos
• "Ô, Cride! Fala pra mãe...” (Pacífico/Ronald Golias, Praça da Alegria, anos 50 e 60)
• "Eu só abro a boca quando tenho certeza” (Ofélia/Sônia Mamede, Balança Mas Não Cai, anos 60)
• Ih, nojento! tchan!! (Tião Macalé, dos anos 60 aos 90)
• "O macaco tá certo” (Planeta dos Homens, anos 70)• "Vai pra casa, Padilha!” (Planeta dos Homens)
• "Não precisa explicar, eu só queria entender” (Macaco Sócrates/Orival Pessini, Planeta dos Homens)
• "Não se pode elogiar” (Planeta dos Homens)
• "Mata o velho, mata!” (Brandão Filho, Viva o Gordo, anos 80)
• "Calma, Cocada” (Lindeza/Rony Cócegas, A Praça É Nossa, anos 80)
• "Quer levar uma bifa?” (Zeca Bordoada/Guilherme Karam, TV Pirata, anos 80)
• E agora um tostão da minha voz: if i had a thousand of women... au au, au au... (Zé Bonitinho/Jorge Loredo, desde os anos 60)
• Barbooosa... (Barbosa/Ney Latorraca, TV Pirata, anos 80)• "Captei vossa mensagem, amado mestre...” (Rolando Lero/Rogério Cardoso, Escolinha do Professor Raimundo, anos 90)
• "Fazemos qualquer negócio” (Samuel Blaustein/Marcos Plonka, Escolinha do Professor Raimundo)
• "Vou pra galera” (Seu Boneco/Lug de Paula, Escolinha do Professor Raimundo)
• "Passa a régua” (João Canabrava/Tom Cavalcante, Escolinha do Professor Raimundo)
• Fala sério, aí (Marrentinho Carioca/Bussunda, Casseta & Planeta)
• "Cala a boca, Magda” (Caco Antibes/Miguel Falabella, Sai de Baixo, anos 90)
• "Seus problemas acabaram” (lema das Organizações Tabajara, Casseta & Planeta, anos 2000)• "Ih, ó o cara, ó!” (Bussunda, Casseta & Planeta)
• "Ninguém merece” (Tati/Heloísa Périssé, Escolinha do Professor Raimundo e Fantástico, anos 2000)
• "Eu sou pobre, mas sou limpinha”(Sirene/Cláudia Rodrigues, Sai de Baixo, anos 2000)
• "Olha a faca!” (Patrick/Rodrigo Fagundes, Zorra Total, anos 2000)
• "Pedala, Robinho!” (Merchan Neves/Carlos Alberto Silva, Pânico na TV, anos 2000)
• "É verrrdade” (Sabrina Sato, Pânico na TV, anos 2000)
Top 5 do Chico Anysio (desde os anos 50)
• "Eu trabalho na Globo” (Bozó)
• "Sou, mas quem não é?” (Tavares)
• "E o salário, ó...” (Professor Raimundo)
• "Vamos passar a sacolinha!” (Pastor Tim Tones)
Top 8 dos Trapalhões (anos 70 e 80)
• Ô, da poltrona!
• "Audácia da pilombeta”
• "Cuma?”
• "Som na caixa, Mané!” (Didi Mocó)
• "Vou tomar um mé!”
• "Cacildis!” (Mussum)
Top 4 do Jô Soares (anos 70 e 80)
• "Tem pai que é cego...” (Planeta dos Homens, anos 70)
• "Muy amigo...” (argentino Gardelón, Viva o Gordo, anos 80)
• "Cansei!” (Capitão Gay, Viva o Gordo, anos 80)
Infantis
• "Vai, malhado! Vai, malhado! Vai, malhado!” (criança participando da corrida de cavalinhos de plástico no programa Bozo, anos 80)
• "São 5 e 60!” (Papai Papudo/Gibe no Bozo, anos 80)
• "Beijinho beijinho, tchau tchau!!” (Xuxa, anos 80)
Jornalísticos – ou quase...
• "Este é o seu Repórter Esso, testemunha ocular da história” (slogan do Repórter Esso, anos 50 e 60, herdado do rádio)
• "Boa noite” (Cid Moreira e sua voz grave, encerrando o Jornal Nacional, de 1969 a 1996)• "Isso é uma vergonha” (Boris Casoy, desde os anos 80)
• "Cadeia nele!” (Luiz Carlos Alborghetti, no Cadeia Nacional, anos 90)
• "Roda o VT!” (Luiz Lopes Correia, Aqui Agora, anos 90)• "Está bom pra você? Se está bom para ambas as partes...” (Celso Russomano, Aqui Agora, anos 90)
• "Vamos ao helicóptero Águia Dourada” (José Luiz Datena, Cidade Alerta, anos 90)
• Assim até eu, Mister M... (Cid Moreira, mais descontraído no Fantástico, anos 90)
Colunistas sociais e fofoqueiros
• "Bomba! Bomba!” (Ibrahim Sued, anos 60 e 70)
• "Ademã, que eu vou em frente”(Ibrahim Sued, anos 60 e 70)• "Eu aumento, mas não invento”(Nelson Rubens, desde os anos 70)
• "Simplesmente um luxo” (Athayde Patreze em seu microfone dourado, anos 90)
Esporte• "O videoteipe é burro” (Nelson Rodrigues, na mesa-redonda Grande Resenha Facit, anos 60)
• "Olha lá, olha lá, olha lá!” (Geraldo José de Almeida, Copa de 70)
• "Pelo amor dos meus filhinhos!” (Silvio Luiz)
• "Alô, você” (Fernando Vannucci, anos 80)
• "A regra é clara” (Arnaldo César Coelho)• "No pique!” (Roberto Avallone)
Olho no lance! (Silvio Luiz)
Top 5 do Galvão Bueno
• "Bem, amigos...”
• "Vai que é sua!...”
• "Haja coração!”
• "Eu já sabia!”
Propaganda
• "Quem bate?” "É o frio!” (comercial das Casas Pernambucanas, anos 60)
• "Bom Bril tem mil e uma utilidades” (slogan da Bom Bril por anos a fio)
• "Você lembra da minha voz? Continua a mesma. Mas os meus cabelos... quaaanta diferença...” (comercial do Colorama, anos 70)
• "Você gosta de levar vantagem em tudo, certo?” (Gérson, comercial dos cigarros Vila Rica, dando origem à "Lei de Gérson”, anos 70)
• "Pois é...” (Ary Toledo, propaganda da concessionária Vimave, anos 70; "Pois é” virou sinônimo de carro velho)
• Saúdji! (Frank Sinatra, propaganda do uísque Passport, anos 70)
• "O primeiro sutiã a gente nunca esquece” (comercial da Valisère, anos 80)
• "Não é assim uma Brastemp” (comercial da Brastemp, anos 90)• "Meu nome é Enéas!!!” (Enéas Carneiro, horário eleitoral das eleições de 1994)
• "Ligue djá!” (comercial do astrólogo bizarro Walter Mercado, anos 90)
Novelas, minisséries e seriados nacionais
• "Seu dotô coroné prefeito” (Zeca Diabo/Lima Duarte, O Bem Amado, 1973, e série nos anos 80)
• "Meu padim padinho Ciço” (Zeca Diabo/Lima Duarte, O Bem Amado)
• "Vamos deixar de lado os entretanto e partir para os finalmente” (Odorico Paraguaçu/Paulo Gracindo, O Bem Amado)
• Tô certo ou tó errado? (Sinhozinho Malta/Lima Duarte, Roque Santeiro, 1985)
• "Meninos, eu vi!” (Juca Pirama/Luiz Gustavo, O Salvador da Pátria, 1989)
• "Na chón!” (Dona Armênia/Aracy Balabanian, Rainha da Sucata, 1990)• "Amore mio” (Paola/Maria Fernanda Cândido, Terra Nostra, 1999)
• "Não é brinquedo, não” (Dona Jura/Solange Couto, O Clone, 2001)
• "Eu sou chique, bem” (Márcia/Drica Moraes, Chocolate com Pimenta, 2003)
• Minha deusa!(Tony Carrado/Nuno Leal Maia, Mandala, 1987)
• "Cachorra!” (michê Marcos/Márcio Garcia, Celebridade, 2003)
• "É felomenal” (Giovanni Improtta/José Wilker, Senhora do Destino, 2004)
• "Que situação!...” (Gisela/Ângela Vieira, Senhora do Destino, 2004)
Reinventando a língua
• "É as mulheres, oba!” (corinho de muitas "colegas de trabalho” em programas de Silvio Santos e Gugu Liberato)• "I” de iscola? (Carla Perez, apresentando Fantasia no SBT em 1999. Num dos quadros, os telespectadores tinham de escolher letras para formar palavras. Nesse dia, foi pedida a letra "i”)
[Incrível! Essa eu vi, e ouvi!!!]
• "Tá fazendo o maior merchan” (turma do Big Brother Brasil 5, criando uma nova palavra a partir de "merchandising”, 2005)
Gafes, flagrantes, disparates etc.
• "Bozo, vai tomar no...” (lendário trote que um garoto conseguiu emplacar no palhaço Bozo, que atendia telefonemas ao vivo em seu programa no SBT nos anos 80. Bozo tentou consertar perguntando de volta: "Tomar suco de caju?...”)
• "Cadê o retorno?” (Tim Maia em guerra com a produção e a equipe técnica do programa Chico & Caetano durante ensaio em 1986. Após reclamar sem parar que não ouvia a própria voz, Tim foi embora sem gravar oficialmente. O que foi ao ar acabou sendo o ensaio bagunçado)
• Isso é coisa de viado! (Pedro Bial, comentando uma reportagem sobre balé no Fantástico sem perceber que o microfone estava aberto, e a frase foi ao ar, 1998)
• "Sanduíche-íche” (nutricionista Ruth Lemos gaguejando e fazendo "eco” durante entrevista para o jornal Bom Dia, Pernambuco, da TV Globo Nordeste, 2004)• "A África do Sul... é logo ali” (Nonsense geográfico do desconexo discurso de dois minutos de Fernando Vannucci sob efeito de remédio na abertura do Bola na Rede, da RedeTV!, após a final da Copa de 2006)
• "Estou demitindo você da minha vida” (candidato a aprendiz Peter Collins para o chefe Roberto Justus, invertendo tudo em O Aprendiz 3, 2006)
• E o bambu? (Silvio Santos para uma menina da platéia que perguntou se ele sabia a diferença entre o poste, a mulher e o bambu. Ela falou do poste, da mulher e, depois da pergunta histórica de Silvio, falou o que ele devia fazer com o bambu. Gravado no quadro Domingo no Parque nos anos 80, ressuscitou no YouTube no final de 2006)
"Fecha na prochaska!"
Uma das frases mais famosas da história da TV brasileira, “Fecha na Prochaska” foi barrada da lista principal por um detalhe técnico: o telespectador não a ouviu na hora porque foi proferida nos bastidores. Apesar disso, desde que o caso aconteceu num baile de Carnaval transmitido pela TV Bandeirantes nos anos 80, virou lenda urbana e muita gente por aí jura que ouviu ao vivo.O caso: lá pelas tantas de uma madrugada, os apresentadores Otávio Mesquita e Cristina Prochaska encerravam a transmissão do baile do Monte Líbano, no Rio. Do nada, chega perto deles uma foliã completamente nua.
Mesquita relembrou à VIP que o diretor da transmissão, presente no camarote, se assustou porque nudez total não podia ir ao ar. Para que a imagem fosse enquadrada só no rosto da apresentadora e a peladona não aparecesse, o diretor falou para o cameraman: “Fecha na Prochaska!”
Imaginando que fosse alguma gíria, o operador fez uma tomada da, hã, periquita da pelada. Desesperado, o diretor repetiu: “Fecha na Prochaska! Fecha na Prochaska!!” Isso só fez o rapaz aprofundar o close.
“Olhei para o monitor, vi aquela imagem e comecei a me dobrar de rir”, conta Mesquita. A imagem foi ao ar. A frase, não – pelo menos não naquela hora. O público só ficou sabendo do “Fecha na Prochaska” meses depois, quando Mesquita contou o caso num programa de entrevistas. “No fim, participei de um momento histórico da TV”, se diverte.Marcelo Orozco
Fonte: http://0001coisas.blogspot.com
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