Tem uma força-tarefa
Com uma única meta
Encontrar o bom poeta
Que não mais apareceu
O homem se escafedeu
Ninguém sabe onde ele anda
Procurei por toda banda
E nada de encontrar
Comecei a perguntar
Fui até la no puteiro
Gastei todo o meu dinheiro
Mas não consegui falar
Com o nosso Perboire Ribeiro.
Procurei na Trizidela
Na Mangueira e Juçaral
Fui na Vila São João
No Mutirão no Ramal
No bairro da Madre Rosa
Bati um dedo de prosa
Com um grande amigo seu
Que disse que até ligou
Mas ele não retornou
Não sebe o que aconteceu
Perguntei pra sua mãe
Para sua irmã Chaguinha
Que disse que nem noticia
Do Perboire ela tinha
Apelei pra Rubemar
Que também é seu irmão
Que também saiu a caça
Querendo uma solução
Dr. Rogério cheio de graça
Disse _ Perboire tá na cachaça
La no bairro Mutirão.
Peguei carona no carro
De Marquinhus Maranhão
Que me disse procurar
Mas achar, não achou não
Então tracei um roteiro
Fui la no João Curraleiro
E na vazante de Fran
Perguntei para o vigia
Que me disse – Tá tan-tan
Se quiser passe depois
Há tempos não vejo um
Imagine esse dois.
Andando de bar em bar
Atrás de Perboire Ribeiro
Muita gente me falou
Que eu não era o primeiro
Fui lá na Comida Santa
Na casa de Pascoal
Fui La no Batuque Show
E perguntei pra Lambal
Que disse – Caralho, reflete
Se tu quer ver o Perboire
Vai lá no Bar da Janete
Chegando no Bar da Janete
Ví Leonardo Lacerda
Com Abel e Antônio Carlos
Que já estavam “bebo-merda”
Falei com Sérgio Mathias
Com o Randyson e com Osmar
Com Cleber, com Jota Erre
E até com Louremar
Quando o Claudio Cavalcante
Disse que vai adiante
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