segunda-feira, 14 de outubro de 2013

PROCISSÃO ENCERRA CÍRIO DE NAZARÉ NO BAIRRO DO COHATRAC

PROCISSÃO ENCERRA CÍRIO DE NAZARÉ NO BAIRRO DO COHATRAC

Milhares de fiéis participaram de programação que incluiu novenas, romarias e missas.
SÃO LUÍS - A fé levou milhares de fiéis para a procissão de encerramento do 21º Círio de Nazaré, no fim da tarde de ontem, na capital. O cortejo, que saiu da Cohab, percorreu quase três quilômetros até o Cohatrac, bairro onde está localizada a Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré, organizadora do festejo. Antes da procissão, centenas participaram de celebração na Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
A berlinda que levou a imagem de Nossa Senhora, como manda a tradição, foi isolada por uma corda, um dos símbolos do Círio de Nazaré que fiéis seguram para pedir e agradecer pelas graças alcançadas. Ao longo do trajeto, muitas demonstrações de fé e devoção. Carros e caminhões levavam crianças vestidas como anjos e famílias se trajaram como a santa família.
Pessoas pagavam promessas levando para a procissão velas e outros objetos para representar milagres atribuídos a Nossa Senhora: chamados de ex-votos, esses ícones simbolizam partes do corpo de pacientes enfermos que conseguiram a cura, ou até mesmo desejos materiais, como a casa própria.
Na multidão, a estudante Karla Dutra, de 18 anos, caminhava com um grande livro sobre a cabeça. "Prometi que pagaria a promessa se passasse no vestibular. Agora que consegui estou aqui", disse a jovem, que foi aprovada para o curso de Pedagogia.
Quem também agradecia uma graça recebida era a professora Alaída Bacabeira, de 36 anos. Ao lado do marido, ele carregou durante a procissão uma pequena casa simbolizando a sua moradia própria. "Tenho de dar graças a Virgem Maria por ter intercedido por mim e minha família", afirmou. Assim como ela, a senhora Conceição Batista também carregou uma casa para pagar a promessa.
"Esse é o último momento da festa. Um momento de espiritualização e de escuta da Palavra, em que podemos viver o Círio em sua plenitude. E para nós é gratificante ver todas essas pessoas demonstrando sua fé. Nós temos o compromisso com o sagrado. O que esperamos é que as pessoas não fiquem apenas na devoção, mas que cheguem realmente à fé", ressaltou o pároco Flávio Colins.
Durante o trajeto, a imagem de Nossa Senhora recebeu uma série de homenagens, com fogos de artifício, corais e chuvas de papel picado, até chegar ao largo onde ocorre a celebração final que marca o encerramento da caminhada. A missa campal foi presidida pelo arcebispo de São Luís, dom José Belisário.
Programação - Este ano, o Círio de Nazaré em São Luís teve sua programação mais extensa. Nesta 21ª edição da festa, foram 17 dias de louvor, adoração, peregrinações, novenas, romarias, terço, missas e procissões. No sábado (12), houve a Procissão da Luz, em que ocorre o translado da imagem de Nossa Senhora de sua paróquia para a Igreja da Cohab. Outra prova da fé dos devotos de Nossa Senhora de Nazaré foi a Romaria do Círio, que tradicionalmente saiu do Largo do Carmo (Centro) à meia-noite do dia 7.
A programação atraiu centenas de pessoas da capital, do interior do estado e de outras regiões do país, inclusive fiéis que sempre foram à festa em Belém, no Pará, uma das maiores do mundo. "Sempre ouço pessoas que já participaram do festejo em Belém, mas que agora ficam em São Luís para nossa festa. Evidentemente que lá a festa é bem maior, mas o que vale é o sentimento e espiritualidade", contou padre Flávio Colins.
Os aposentados Maria das Graças da Silva (81 anos) e Miguel da Silva (86 anos) participaram várias vezes da festa em São Luís, mas por muitos anos estiveram no Círio de Belém. "Agora que temos a festa em nossa cidade, e por causa da idade, estamos demonstrando nossa fé aqui", disse a senhora.



domingo, 13 de outubro de 2013

EU NÃO FALO BRASILEIRO E NEM PORTUGUÊS, EU FALO BACABALÊS


Solitário
EU NÃO FALO BRASILEIRO E NEM PORTUGUÊS, EU FALO BACABALÊS
         
Marroque
Estava eu numa pitigória desgraçada, num zezeu danado, liso de gritar, nem um marroque eu tinha pra comer e me deu vontade de derrubar uma ou mesmo fazer cair algumas tampas de frande. Surrupiei a boroca da mulher, fiz um raspa na merreca e caí no mundo. Era sábado e fui pra beira do rio, pois sabia que por lá não faltavam amigos com uma ampola com rebate de jiruíra.

  Encontrei a gandaiada com um tubo de pôdi e tira-gosto de prisioneira com fofa, bati uma e caí n’água. Como um garoto ladino, aproveitei para dar cangapé virar pulitica, bater canapum e brincar de buscar poita no fundo do rio.


Pá-cu-pá

Já passava de meio dia, bateu a broca, fizemos a vaquinha, juntamos o corró e mandamos buscar uma panelada com caruêra. Logo na primeira rodada o pandú barrelou e um bebim iscado, cheio de pataquada, com a cara toda currupixada, resolveu armar o maior furdunço e chafurdar a catrevage só porque o gargurau foi pouco.

Cheia de escandilice, com a cara escafaçada, calçando uma currulepo, chegou uma cafubira, tribufu, toda cheia de ziquizira, com um remorré da gota, pediu uma dose da carraspana, abriu o seu mocó e tirou seu chapo-chapo, era solitário, piçarra e pa-thá com pa-cu-pá, mas a galera caiu matando. Ainda com um pouco de pacurú, mandei buscar mais um quarteirão e um amigo que disse estar na pindaíba,  espichou a ultima porva e completou a meiota.

Pá-tchá
Muito torô-torô, cheio de pernas, tipo imbuá, cagando cheiroso, querendo arengar com os parceiros, chegou um pé inchado, todo sujo de cuim, fazendo o maior rebuceteio, meio esprorronótico, meio escalafobético, quase que fudestiomilha, exalando um mucufu daqueles e abancou. Só deu pra radiola dele, teve que comprar mais um litro de fubuia. Puiram até de noite, brojaram bem até escangotar,  montaram em seus camelos, em suas magrelas e tiraram pra fora.

Panelada

COLUNA DA DONA JUJU



Cau Boy Ola – Dona Juju, é verdade que o cantor Assis Melodia tomou 98 refrigerantes e fez suas refeições durante dois meses no Restaurante Colher de Pau, de propriedade da Janete e nunca pagou?
Resposta Olha Cau, eu perguntei isso para a Janete, que inclusive está aqui em São Luis curtindo o feriadão em uma casa de veraneio na Praia do Meio, e ela me disse que é verdade. Mas o Assis, já está providenciando esse pagamento. A janete disse que parcela.

*****************************************************************Carlos Capristano Dona Juju, sei que aqui em Bacabal venderam o Icaraí, venderam a União e agora estão dizendo que vão vender o Vanguard. Isso é verdade?

Resposta Olha Carlos, soube que na quinta-feira estiveram reunidos vários sócios do clube para tratarem desse assunto. Liguei para o titular do blog, o Zé Lopes, que estava aí e pedi que ele falasse com o Dr. Nonato Chaves para saber de mais detalhes. Ele me disse que até viu o Dr. Nonato, só que ele não foi muito cortez e ele deixou pra lá.
************************************************************************Malibú Fapode – Dona Juju, estou lhe enviando essa foto do Advogado Dr. Jefferson Santos, o popular Corró, dormindo em uma cadeira. Por que será que isso aconteceu?
Resposta  - Mostrei a foto pra ele e ele me disse que não estava dormindo, estava pensando n’um jeito de falar com delegado as três da manhã, para liberar um amigo e sósia seu, que estava detido. Foi só isso.

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Walesca Tólica – Dona Juju, saiu no blog do Louremar

Quem é o cara?

Um certo cantor e compositor bacabalense não sabe mais andar de buzão. O artista só dá as caras na cidade natal quando vai de jatinho. É o fraco. Essa semana foi visto aterrissando no aeroporto da cidade e se deslocando para o bar da Janete,na rua Paulo Ramos. Por lá tomou umas geladas com direito a dobradinha e pegou o caminho de volta para a Ilha. De jatinho, é claro.

Como perguntaria o saudoso Pedro Santos: "Quem é o homem
Walesca Tólicxa – Dona Juju, saiu no blog do Louremar
RespostaMinha querida Walesca, o único cantor que anda de avião para fazer seus shows é o Zé Lopes, inclusive voei com ele e com os engenheiros Dr. Dino e Dr. Osvaldino para Bacabal na quinta feira. Na Sexta ele fez um show, inclusive com lotação esgotada, no restaurante Colher de Pau. Também, com um patrocinador desses.

*********************************************************************** Estive em Bacabal nesta sexta-feira para olhar uma amiga. Almoçamos um peixe do Rio Mearim e liguei a televisão no programa do Randison Laércio e para minha indignação, assisti uma entrevista de um marginal que atirou em uma estudante para roubar sua motocicleta. O choque maior, foi ver aquela moça entranhada nos arames farpados de uma cerca e o delinquente dizer que foi em legítima defesa, isso porque ela acelerou a moto. A pena de morte para aquele crápula, seria pouco, ele teria que sofrer muito, ser mutilado aos poucos, pedaço por pedaço. Infelizmente as nossas leis são muito brandas para quem comete esse tipo de crime, ainda mais, porque ele não apresentou nenhum documento e disse ser de menor.
Fica aqui a minha solidariedade e que esse assassino pague dobrado pelo crime que cometeu.
Agora, como o dia está lindo, vou pegar meu Jeepe cor de rosa e vou dar uma volta na praia e comer uma caranguejada no bar do Louro pois lá tem umas amigas me esperando. Fui.

Um bom domingo a todos.  
Jeep cor de rosa de Dona Juju


EZRAEL UM JEITO NUNES DE SER


EZRAEL
UM JEITO NUNES DE SER

“Um dia pensei: vou embora, vou trabalhar, preciso ter minha profissão. Fui para Brasília morar com minhas irmãs Jane Eire, Ana Cleyde e Regina Celi, foi lá que Ana me colocou na empresa que ela trabalhava. Sempre gostei de eletrônica e lá comecei a trabalhar como técnico de microfilmagem, a firma cresceu e passou a ser de informática. Me mandaram para São Paulo fazer cursos de micros e impressoras, me dediquei tanto que depois pensei: - vou montar uma empresa de manutenção em São Luis. Veio eu e Ana, montamos a empresa e começamos a trabalhar, sofremos bastante para consolidar os nossos serviços, mas hoje somos reconhecidos”. 

Rael, Lulubas, Lubá, são apelidos que os amigos chamam carinhosamente  Ezrael Fernando de Carvalho Nunes. Nascido na cidade de Bacabal, ele é empresário e proprietário da UNIKA TECNOLOGIA EM INFORMÁTICA LTDA e também Assessor técnico do Desembargador Marcelo Carvalho Silva.
Filho de Raimundo Martins Nunes (em memória) e Nancy Luz de Carvalho Nunes, ele é casado com a contabilista Glair de Jesus Silva Nunes com quem tem duas lindas filhas, Larissa Silva Nunes, que cursa o segundo ano do ensino médio e Isabela Fernanda Silva Nunes que faz o maternal, ambas no Upaon- Açu.
O mais novo de oito irmãos, Raimundo Nunes Filho, Jane Eire, José Antonio, Regina Celi, Cladna Marinéia, Péricles Augusto, Henrique Franklin e Ana Cleyde de Carvalho Nunes, Ezrael comecou a estudar no Colégio Nossa Senhora da Conceição de Dona Alice Mendes, onde  aprendeu  o ABC e a contar com a velha tabuada, saindo para o colégio Nossa Senhora dos Anjos, onde passou os melhores momentos da sua infância e adolescência e conheceu os grandes amigos que ele cultiva até hoje.
Simples e direto, Ezrael continua com seu jeito bonachão, jeito de menino levado, sempre sorrindo, rodeado de amigos e com a responsabilidade de cada vez mais, eternizar o bom nome da família Nunes, nos anais de Bacabal, do Maranhão e desse imenso Brasil. “Minha mãe com meu pai fizeram grandes esforços para que eu e o meus irmãos pudéssemos estudar em bons colégios. Estudei no colégio MENG ali na Deodoro próximo ao Liceu Maranhense. Veio o trabalho e a necessidade de uma universidade, cursei no COC a TI Tecnologia da Informação”, frisa ele.
CRIANÇA FELIZ
Como muitas crianças da sua época, que tinham as condições favoráveis, Ezrael teve uma infância  maravilhosa na Rua Gonçalves Dias, logradouro onde fica a casa em que nasceu e onde mora sua mãe e alguns irmãos, ali brincando de guerrô na areia grossa e densa, o mato Sardinha que era a grande selva para as crianças, a palha de arroz da usina para dar pulos mortais e brincar de espadachim, a pracinha que era o autódromo dos patinetes cada um mais robusto que o outro, ali a disputa era grande para saber quem corria mais e o melhor patinete. “Nunca me esqueci de uma gincana que houve ali mesmo na praça. Eu tinha uma bicicleta pequena de cor vermelha, todo mundo me ajudava para cumprir as tarefas, foi inesquecível terminei vencendo e ganhei um prêmio e saí correndo para mostrar para mamãe, ah! Isso foi demais. Lembro também da Mobralteca que animava os finais de tarde entrando a noite, as corridas de saco, corrida com a colher e ovo para no final as apresentações dos bonecos de pano” Revive Ezrael.


Ezarael e memnros das Associação Amigos de bacabal
DOCES LEMBRANÇAS
Ezrael lembra com saudades do  Colégio de Nossa Senhora dos Anjos, dos amigos que fez por lá como: Paulo Campos, Ivaldo Pouso, Humberto, Lourival meu grande adversário no gol da 7º série, Francisco, Deusimar Viana Barros, Misael, Danilo, Paulo César o famoso Zip, dentre outros, as meninas: Marlélia Galvão, Nazaré, Raquel Fiquene, Sandra, Deuziane, Denise Dias, Jeane, Gerlane, Denise e muitas outras mais. “A tarde dos sábados era aguardada como nunca para batermos aquela bola no campo do Conasa e o vôlei na quadra, a disputa era acirrada entre as classes da manhã e da tarde”, conta ele.
Ezrael herdou do pai o dom de gostar de consertar as coisas, fazer funcionar novamente. Amante de uma boa pelada nos fins de semana, ele retorna ao auge da sua infância quando fala das noites na porta da usina onde ia bater papo e se descontrair com a galera da Rua Gonçalves Dias, falando de futebol, principalmente do Vasco da Gama, seu time de coração. “Esperávamos dar 23h, era a hora dos comentários na Rádio Globo, dali saia de tudo até os planejamentos para roubar galinhas no natal e ano novo. Nos dias de domingo havia as disputas de enfeitar a rua de bandeiras um lado era Vasco  a TOV – Torcida Organizada Vasco, o outro era a coisa que me invejou, Nando, Pompéia, Vica, Deneres, esses eram os palhaços da rua. Na torcida pelo Vasco ali tinham Alan, Alacide, Paulo Campos e Ivaldo que me ajudou a criar a TOV, fomos citado até num jornal  que na época, circulava no estado”, Reitera ele..
Desembargador Marcelo e Ezrael
“Agradeço a Deus a todos os momentos que tive de felicidades e amizades boas que conquistei nesses anos”.

ENTREVISTA

01 - Blog do Zé Lopes – Quem é esse Ezrael Nunes, que está sempre sorrindo, sempre de bom humor, sempre cercado de amigos?
Ezrael Nunes Sou tímido, humilde, observador,  gosto muito das coisas corretas e faço tudo para não desagradar às pessoas que estão ao meu redor. Às vezes sou rude com as palavras, mas peço desculpas pelos meus erros e agradeço a Deus em primeiro lugar, e a minha mãe que me deu essa educação maravilhosa, esse sorriso abençoado. Muito obrigado, Pai Celestial.

02 - Blog do Zé Lopes – O senhor que é de uma família tradicional, a família Nunes, estudou em bons colégios, trabalha com informática, tem uma empresa em São Luis. Por que o senhor não escolheu Bacabal para viver
Ezrael Nunes –Meus pensamentos sempre voltaram para morar e trabalhar em Bacabal, quase que voltei, ai veio o casamento, que não deixei de fazer em Bacabal junto com a minha Mãe e meus irmãos e familiares. Resolvi ficar na capital, aqui já possuía uma clientela consolidada.

03 - Blog do Zé Lopes – É uma praxe, os filhos de Bacabal saírem para estudar e depois voltarem para ingressar na política, com senhor foi diferente. O senhor nao gosta de política?
Ezrael Nunes Muitos deles tentam ingressar na política, as idéias são criadas, mas difícil de ser executadas, pois ali, você tem que dançar conforme a música.Não gosto de política, mas estou aprendendo a conviver diariamente com ela, quem sabe um dia nós possamos mudar a cara e a mesa da política em Bacabal.

04 - Blog do Zé Lopes – O senhor está sempre indo a Bacabal. na sua opinião, como vai a administração Zé Alberto?
Ezrael Nunes Devendo muitas melhorias para a nossa cidade, já se passaram dez meses e a cidade continua na mesma, queremos resposta imediata. Para subir em um palanque é muito fácil prometer, agora cumprir com o prometido dificilmente se vê acontecer.

05 - Blog do Zé Lopes –O senhor é empresário, funcionário do Tribunal de Justiça e é presidente da Associação dos Amigos de Bacabal. Como é conciliar essas atividades?
Ezrael Nunes –.São funções diferenciadas, procuro sempre conciliar e obter um desempenho com cada uma.
06 - Blog do Zé Lopes – Sabemos que as associações sempre dão brigas, principalmente de homens que batem bola, bebem cervejas, fazem churrasco e no fim tem o famoso racha. Como vai a Associação dos Bacabalenses?
Ezrael Nunes –.Fui pego de surpresa, estava em casa quando o celular tocou era da pelada, Kim me ligou e logo passou para Arquimedes me avisando que nesse momento tinha acontecido uma reunião entre o grupo e informando a separação do grupo e sendo fechada uma nova diretoria a AABAC e me informando que eu seria o presidente. Fiquei pensando e aceitei. O momento não foi dos melhores, pois os nervos estavam à flor da pele, a cada domingo tentava ouvir todos do grupo, cada um com uma idéia diferente, muito difícil de conciliar. O momento agora é de bastante calma e de harmonia entre os integrantes. Vamos fazer uma grande festa no final do ano para os associados.

07 - Blog do Zé Lopes – O senhor é um excelente articulador, e joga em um time onde tem advogados, juizes, promotores, desembargadores. Como é estar do lado de pessoas importantes?
Ezrael Nunes O importante, é antes de tudo, considerá-los amigos,  nesse momento esquecemos o desembargador, o juiz, o promotor o advogado o médico e o empresário para vê-los não como o profissional, mas como colega, o amigo e o parceiro de futebol, de encontro com nossas famílias nos fins de semana, é isso.
08 - Blog do Zé Lopes – O que lhe dá saudade de Bacabal?
Ezrael Nunes - Dos amigos que lá deixei e que não se encontram mais lá. São poucos que residem e dificilmente não encontramos.
09 - Blog do Zé Lopes – Como o senhor analisa a atual política de Bacabal?
Ezrael Nunes - Poderia estar melhor se houvesse maior compromisso e seriedade com o povo e com o Município de Bacabal. O povo está cansado de promessas e de corrupção. Chega! Basta! E tem mais! Ela só muda de cara e de nome, continua a mesma corrupção de sempre.
10 - Blog do Zé Lopes - Bacabal ainda tem jeito?
Ezrael Nunes Acredito que sim, se houver candidatos e gestores preparados e sérios, tem como se acreditar em melhorias.
Ezrael, a esposa Glair e as filhas Larissa e Isabela





O mestre Darlan Caldas
O diretor do SAAE Leonardo Lacerda e o Apresentador e blogueiro Randyson Laércio



POR ONDE ANDARÁ PERBOIRE RIBEIRO


Perboire Ribeiro
































Tem uma força-tarefa

Com uma única meta

Encontrar o bom poeta

Que não mais apareceu

O homem se escafedeu

Ninguém sabe onde ele anda

Procurei por toda banda

E nada de encontrar

Comecei a perguntar

Fui até la no puteiro

Gastei todo o meu dinheiro

Mas não consegui falar

Com o nosso Perboire Ribeiro.

 

Procurei na Trizidela

Na Mangueira e Juçaral

Fui na Vila São João

No Mutirão no Ramal

No bairro da Madre Rosa

Bati um dedo de prosa

Com um grande amigo seu

Que disse que até ligou

Mas ele não retornou

Não sebe o que aconteceu

 

Perguntei pra sua mãe

Para sua irmã Chaguinha

Que disse que nem noticia

Do Perboire ela tinha

Apelei pra Rubemar

Que também é seu irmão

Que também saiu a caça

Querendo uma solução

Dr. Rogério cheio de graça

Disse _ Perboire tá na cachaça

La no bairro Mutirão.

 

Peguei carona no carro

De Marquinhus Maranhão

Que me disse procurar

Mas achar, não achou não

Então tracei um roteiro

Fui la no João Curraleiro

E na vazante de Fran

Perguntei para o vigia

Que me disse – Tá tan-tan

Se quiser passe depois

Há tempos não vejo um

Imagine esse dois.

 

Andando de bar em bar

Atrás de Perboire Ribeiro

Muita gente me falou

Que eu não era o primeiro

Fui lá na Comida Santa

Na casa de Pascoal

Fui La no Batuque Show

E perguntei pra Lambal

Que disse – Caralho, reflete

Se tu quer ver o Perboire

Vai lá no Bar da Janete


Chegando no Bar da Janete

Ví Leonardo Lacerda

Com Abel e Antônio Carlos

Que já estavam “bebo-merda”

Falei com Sérgio Mathias

Com o Randyson e com Osmar

Com Cleber, com Jota Erre

E até com Louremar

Quando o Claudio Cavalcante

Disse que vai adiante

Nessa busca sem roteiro

E vai convocar o povo

Pra trazer pra nós, de novo

O nosso Perboire Ribeiro.

PARA ONDE VAMOS? POR FERREIRA GULLAR


          Que o sonho da sociedade comunista, onde todos seriam iguais em direitos e propriedades, acabou, não é novidade para ninguém. É verdade que, apesar disso, há quem ainda insista em defender uma opção ideológica alimentada por aquele mesmo sonho.

Não obstante, na prática social, tudo indica que os valores de esquerda foram assimilados por uma boa parte dos políticos que já não lhes atribuem propósitos revolucionários. Do meu ponto de vista, isso é um avanço, já que defende o fim das desigualdades como o caminho inevitável da sociedade humana.

De qualquer modo, o projeto da sociedade comunista se desfez. Tudo bem. E o capitalismo? Para onde vai o capitalismo? É difícil dizer para onde ele vai, mas, no meu modo de ver, ele vai mal.
Não me refiro apenas à recente crise iniciada em 2008, porque muito antes dela, mesmo nos Estados Unidos, o mais rico país capitalista do mundo, o problema da desigualdade social jamais se resolveu.

Não me refiro à eliminação definitiva da pobreza. Isso parece fora de cogitação. Se não se encontra lá o mesmo nível de pobreza que encontramos em países menos desenvolvidos, nada justifica um tal grau de exploração do trabalho humano num país que produz a riqueza que ali se produz.

Não há nenhuma novidade em dizer-se que o capitalismo é o regime da exploração. E isso independe do empresário capitalista, que pode ser um feroz explorador ou um patrão generoso. Independe, porque a exploração é inerente ao sistema, voltado para o lucro máximo. E veja bem, como isso é a essência do sistema, quem descuida disso vai à falência. Ao contrário do que Marx dizia, a luta de classes não se dá entre trabalhadores e patrões, mas, sim, entre os patrões: é um tentando engolir o outro.

Não estou dizendo nenhuma novidade. Todos os dias nascem milhares de empresas, a maioria das quais vai à falência, derrotadas pelas outras. O mercado é de fato um campo de batalha, uma zona de guerra: quem não dispõe de armas e munição em quantidade necessária e com a suficiência exigida não sobrevive. É a lei da selva, que determina a sobrevivência do mais apto; a seleção natural a que se referia Charles Darwin.

Para vencer essa guerra, o recurso fundamental é o lucro máximo, o que pode ser sinônimo de maior exploração, seja do trabalhador, seja do consumidor. Claro que não é tão simples assim, porque, hoje em dia, os trabalhadores também dispõem de meios para se defender. Não obstante, na Coreia do Sul, hoje um dos países capitalistas mais florescentes, a quantidade de trabalhadores que se suicida é espantosa. A pergunta a fazer é: por que se matam? Certamente porque não são felizes naquele paraíso capitalista.

E não é porque todo o empresário capitalista seja por definição explorador e cruel. Nada disso. Na verdade, ele (a empresa) está voltado para tirar cada vez mais vantagem dos negócios que faz, e isso não apenas resulta em explorar os empregados -fazer com que o trabalhador produza mais ao menor custo possível- como pode provocar desastres como a bolha imobiliária norte-americana, que levou a economia do país ao desastre, arrastando consigo o sistema bancário e o empresariado europeus.

Os estudiosos do assunto garantem que, a certa altura do processo, era possível antever o que inevitavelmente ocorreria, mas a aspiração ao lucro e tudo o mais que isso envolve não permitem parar. Não por acaso, as crises do capitalismo são cíclicas.

E o mais louco de tudo isso é que o capitalista individualmente pode acumular bilhões de dólares em sua conta bancária. Mas de que lhe serve tanto dinheiro? Quem necessita de bilhões de dólares para viver?

Ninguém precisa. Por isso, Bill Gates doou sua fortuna a uma entidade beneficente que trata de crianças com Aids e, depois disso, ele mesmo abandonou a direção de sua empresa para ir dirigir aquela entidade beneficente. Em seguida, convenceu outros capitalistas a fazerem o mesmo. É que ganhar dinheiro por ganhar dinheiro, a partir de certo ponto, perde o sentido.


O que o capitalismo tem de bom é que ele estimula a produção de riqueza e isso pode ajudar a melhorar a vida das pessoas, mas desde que não se perca a noção de que o sentido da vida é o outro.


HISTÓRIA DE BACABAL


ENGOLINDO A CHAVE

Carregando a fama de bagunceiro,  Lima Trovão era sempre barrado nas portas das festas em Bacabal.  Certa vez, na União Artística em um baile noturno ele tentou entrar, mas foi impedido por Gramixó, que na época era o presidente.
Valendo-se de que morava perto do clube, Lima foi em casa e voltou com um volume no bolso. Ao tentar entrar, foi novamente impedido. Sem titubear, ele meteu a mão no bolso e tirou uma corrente e um cadeado e trancou a porta do clube. Ao ver que seu objetivo fora alcançado, Lima foi para outro lado da rua e com a chave à altura da boca, gritou:

-Eu vou engolir a chave, eu vou engolir a chave...,


Vendo que a situação se complicava mais, pois não saía e nem entrava ninguém,  Gramixó  negociou com Lima a sua entrada, desde que ele não bagunçasse. Acordado, bom para os dois lados. Lima entrou no clube e depois de alguns minutos foi posto pra fora pois foi flagrado pelos seguranças em pé, em cima de uma mesa e mijando no povo.