COM GOL NO ÚLTIMO MINUTO, VASCO VENCE BOTAFOGO, SAI DA FILA E É CAMPEÃO CARIOCA
O
Vasco, enfim, saiu da fila no Campeonato Carioca. Após 12 anos sem títulos, o Cruz-Maltino
venceu o Botafogo por 2 a 1, gols de Gilberto e Rafael Silva - Diego Jardel
diminuiu - e se sagrou campeão estadual.
Com a vantagem e o regulamento embaixo do braço, o Vasco foi um time eficiente na partida, em reflexo da competição. Se não de bola parada como em 70% das oportunidades em 2015 (24 de 34 gols), a equipe cruz-maltina jogou no erro do adversário. Marcelo Mattos falhou, Julio dos Santos e Guiñazu tramaram bem e acharam Rafael Silva, o herói vascaíno, livre na grande área para marcar o gol do título.
O atacante Rafael Silva, talismã vascaíno, marcou nos dois jogos da decisão. Com a conquista, Doriva entrou para a história sendo o primeiro treinador a conquistar o Paulistão e o Cariocão em dois anos seguidos.
A final carioca registrou o maior público do futebol brasileiro em 2015, com 66.156 presentes, batendo a final da Copa do Nordeste entre Ceará e Bahia, no Castelão. As torcidas protagonizaram espetáculo à parte, principalmente antes da partida, com duelo de mosaicos.
Com a vantagem e o regulamento embaixo do braço, o Vasco foi um time eficiente na partida, em reflexo da competição. Se não de bola parada como em 70% das oportunidades em 2015 (24 de 34 gols), a equipe cruz-maltina jogou no erro do adversário. Marcelo Mattos falhou, Julio dos Santos e Guiñazu tramaram bem e acharam Rafael Silva, o herói vascaíno, livre na grande área para marcar o gol do título.
O atacante Rafael Silva, talismã vascaíno, marcou nos dois jogos da decisão. Com a conquista, Doriva entrou para a história sendo o primeiro treinador a conquistar o Paulistão e o Cariocão em dois anos seguidos.
A final carioca registrou o maior público do futebol brasileiro em 2015, com 66.156 presentes, batendo a final da Copa do Nordeste entre Ceará e Bahia, no Castelão. As torcidas protagonizaram espetáculo à parte, principalmente antes da partida, com duelo de mosaicos.
Santos
é campeão Paulista. Depois dos pênaltis, em duelo dramático, o torcedor
alvinegro pode gritar à vontade. No tempo normal, o time de Marcelo Fernandes
saiu na frente, abriu vantagem com David Braz e Ricardo Oliveira, mas viu o
Palmeiras reagir aos 20 minutos do segundo tempo, com Lucas, em um belo passe
de Valdivia. Embalado com seu funk, Robinho foi garçom nos dois gols e
depois foi substituído.
Com
o placar de 2 a 1, a partida foi para os pênaltis, já que o alviverde foi à
Vila Belmiro com o resultado de 1 a 0 conquistado no Allianz Parque. Vladimir
defendeu cobrança de Rafael Marques e Jackson bateu na trave. Perfeitos, os
donos da casa não erraram.
O
goleiro também foi decisivo durante o duelo, fazendo duas defesas fundamentais
para garantir o título da sua equipe.
Essa
foi a sétima final seguida do alvinegro, desde 2009: ganhou quatro vezes e foi
vice nas outras três oportunidades. O alviverde, por outro lado, não chegava a
uma decisão desde 2008, última vez que foi campeão, em cima da Ponte Preta.
A
vitória desta temporada é também a superação do vexame do ano passado, quando o
Santos perdeu o título estadual para o Ituano, na época comandado por Doriva,
que ganhou nos pênaltis, no segundo confronto.
Para
ser campeão, o Santos teve um longo caminho.
Sob
nova gestão, de Modesto Roma Jr., o clube passou por algumas mudanças neste
ano, como a saída de alguns jogadores por atrasos salariais, como Mena, Arouca,
Damião, Aranha e Edu Dracena. Mesmo com a crise financeira, a diretoria apostou
em alguns reforços, como Ricardo Oliveira, 34 anos, já menos badalado pela
idade.
No
meio do campeonato, o então treinador Enderson Moreira foi demitido, depois de
ter alguns conflitos com o elenco. A cúpula alvinegra bancou a efetivação de
Marcelo Fernandes, interino na época, que trabalha agora com a ajuda de
Serginho Chulapa, e amplo apoio dos jogadores.
INTER BATE O GRÊMIO, É PENTACAMPEÃO E DÁ A PRIMEIRA VOLTA OLÍMPICA DO NOVO BEIRA-RIO
Foi
assim, em um domingo com elemento para se tornar inesquecível para os
colorados, que o Inter bateu o Grêmio, por 2 a 1, e faturou seu quinto título
estadual consecutivo, o 44º na história e o primeiro comemorado no Beira-Rio
desde a reinauguração do estádio, em abril de 2014.
Um
título que coroa um primeiro tempo arrasador da equipe comandada por Diego
Aguirre neste domingo, depois de um empate em 0 a 0 no duelo de ida. Com menos
de 20 minutos, o placar já apontava 2 a 0, e Marcelo Grohe havia sido obrigado
a fazer duas boas intervenções.
A
rede balançou pela primeira vez pouco antes dos sete minutos, em um
contra-ataque fulminante, que seria concluído por Nilmar. Aos 18, um erro de
Fellipe Bastos virou presente para o mesmo Nilmar, que deu o gol para Valdívia.
O Grêmio ainda descontou antes do intervalo, com Giuliano.
Na
segunda etapa, os visitantes se lançaram ao ataque, com a entrada de Yuri
Mamute na vaga de Braian Rodríguez. A substituição já era a segunda de Luiz
Felipe Scolari, que também sacou Fellipe Bastos, ainda no primeiro tempo,
depois de um cartão amarelo e o erro no gol - entrou Walace.
Do
lado do Inter, a troca do intervalo foi motivada por uma lesão. Nilmar sentiu o
músculo adutor da coxa e deu lugar a Lisandro López. A saída do atacante tirou
a velocidade dos contra-ataques do Inter, mas, ainda assim, não houve ameaças
ao título. O Grêmio atacou, mas não empatou.
Outro
substituído no time do Inter - deu lugar a Alex no segundo tempo -,
D'Alessandro escreveu mais um capítulo de sua história no Inter. O meia
conquistou o Gaúcho pela sexta vez, superando um nome gigantesco no clube, o
meio-campo Paulo Roberto Falcão, cinco vezes campeão estadual.
Outro
gringo que comemora é Aguirre. Depois de um início conturbado, o uruguaio deu
ao Inter a melhor campanha de um brasileiro na Libertadores e agora se tornou o
primeiro técnico estrangeiro a conquistar o Estadual desde 1950, quando o
argentino Alfredo Gonzáles foi campeão.
Do
lado do Grêmio, a derrota acaba com uma invencibilidade de 14 jogos. A equipe
também segue com o jejum de títulos no Estadual, já que não vence o Gaúcho
desde 2010, há cinco anos, quando venceu o próprio Inter na decisão, no
Beira-Rio, sob o comando do técnico Silas.
Felipão
também lamenta o revés. O treinador, marcado pelo fracasso da seleção
brasileira na Copa do Mundo e pela goleada de 7 a 1 para a Alemanha, podia
conquistar seu quarto título gaúcho sobre o arquirrival do Grêmio, depois de
ter levantado a taça estadual em 1987, 1995 e 1996.
Na
sequência, o Inter vai embalado para o compromisso desta quarta-feira, em Minas
Gerais, contra o Atlético-MG, pela ida das oitavas de final da Libertadores. O Grêmio,
por sua vez, já pensa no Campeonato Brasileiro, em que encara a Ponte Preta na
primeira rodada, no próximo domingo.
A
conquista faz com que o Levir Culpi seja o maior vencedor da história do
Campeonato Mineiro, com cinco títulos.
O JOGO
O
primeiro tempo foi quase todo dominado pela Caldense. O time da casa criou as
melhores oportunidades e, com o meio de campo dominado por Serginho, Yuri e
Nadson, incomodou bastante a defesa adversária. O primeiro volante, inclusive,
foi o responsável por acertar a trave esquerda de Victor.
O
Galo, por sua vez, só levou perigo em lances de bola aérea. O zagueiro Leonardo
Silva e o atacante Luan, ambos de cabeça, tiveram boas oportunidades de
balançar a rede de Rodrigo Viana, mas cometeram erros nas finalizações.
A
ausência de um organizador no meio de campo do Atlético fez com que o time tenha
encontrado dificuldades. Escalado como volante nos últimos dois compromissos, o
argentino Dátolo não se readaptou ao setor de criação e, sozinho, não encontrou
boas alternativas para deixar os companheiros em boas condições de marcar.
A
meiúca da Caldense, por sua vez, foi soberana. O time da casa sobrou tanto na
marcação quanto na segunda bola. Os atletas de Léo Conde saíram jogando com
facilidade e, por meio de lançamentos, exigiram bastante de Victor.
Diante
da falta de criação do meio de campo, Levir Culpi efetuou mudanças no setor
ofensivo. Giovanni Augusto e Thiago Ribeiro entraram nas vagas de Leandro
Donizete e Carlos, respectivamente.
A
forma de atuar do Galo alterou o ritmo do jogo. O atual vencedor da Copa do
Brasil passou a chegar com mais frequência no campo adversário e, inclusive,
alcançou o gol em jogada de Ribeiro. O atacante aproveitou desvio de Lucas
Pratto e balançou a rede de Rodrigo.
Apesar
do momento melhor do Atlético, a Veterana foi quem alcançou o resultado logo
após o gol de Thiago Ribeiro. Victor rebateu cobrança de falta para o meio da
área e o atacante Luiz Eduardo apenas empurrou para o fundo da rede.
Nos
minutos finais da partida, Levir Culpi optou por colocar Jô na vaga de Douglas
Santos. Com dois centroavantes em campo, o Galo tornou-se um time mais
ofensivo. E o atacante desencantou após um ano sem marcar. Ele aproveitou
cruzamento de Luan e marcou com a coxa esquerda.