domingo, 15 de janeiro de 2017

A REALIDADE DE BACABAL EM 18 TÓPICOS


Por Louremar Fernandes
Quem é o prefeito de Bacabal? Quem é o presidente da Câmara de Bacabal?
Essas são duas perguntas das muitas que passaram a povoar o cotidiano da sociedade bacabalense, com reflexo em todo o Maranhão, desde que começou a disputa eleitoral em 2016.
O tempo de instabilidade política foi inaugurado com a entrada em cena do ex-deputado José Vieira Lins para disputar a eleição de 2016. Começava ali, no segundo semestre daquele ano, a época das perguntas sem resposta no campo político e – com a judicialização da disputa eleitoral - a proliferação de todo tipo de “especialistas” nas redes sociais.
Após a eleição novos questionamentos passaram a permear as conversas em Bacabal. Nem a solenidade de posse serenou os ânimos. Ao contrário, a cerimônia de posse serviu para criar uma nova frente de batalha. Se antes os grupos de João Alberto e Zé Vieira brigavam pela prefeitura, a partir do primeiro dia de janeiro, passaram a guerrear também pela Câmara.
Tratarei aqui de duas ações que permitem ao leitor ter uma noção de como está a situação. Na Justiça Estadual, Edvan Brandão pediu a anulação da sessão de posse desde o início. Na Justiça Federal, José Vieira requereu o direito de movimentar as contas do município.
Não ouso me propor a responder pergunta alguma de forma definitiva como tem feito alguns nécios que se pautam por manchetes construídas na imprensa. O objetivo nesse momento é apenas elencar como está a real situação. Elenco em pontos para que fique mais compreensível.
1. No dia primeiro de janeiro, conforme o ex-presidente da Câmara Manoel da Concórdia havia convocado, os vereadores se reuniram no Real Place para serem empossados, elegerem a Mesa Diretora e, em ato contínuo, empossarem o prefeito José Vieira e o vice-prefeito Florêncio Neto.
2. Tendo perdido a eleição para prefeito, o grupo do senador João Alberto trabalhou para eleger o presidente da Câmara, enfrentado o grupo de José Vieira que tinha como candidato o vereador eleito César Brito. Dois vereadores foram cooptados por João Alberto: Edvan Brandão que era oposição se tornou o candidato a presidente e Joãozinho do Algodãozinho que era tido com voto certo em César Brito foi confinado, como é de conhecimento público, com os demais até o momento da sessão de posse.
3. O vereador eleito mais idoso é Francisco Leal da Silva, nascido em 27 de abril de 1949. A ele caberia presidir a sessão, mas ao se negar deu a chance para o vereador João Garcez Maninho fazê-lo. Começa aqui a relação de pontos discutidos pelos vereadores do grupo de João Alberto. Na ação que tramita na Justiça e cujo pedido de liminar foi negado (releia) um dos argumentos é o de que o vereador Maninho não poderia assumir a função por estar “impedido de tomar posse”.
A alegação é de que o vereador Maninho ocupa dois cargos de professor na rede pública do Estado do Maranhão e um cargo no município de Bacabal, sem ter se desincompatibilizado de nenhum deles. Argumentam os advogados que “João Garcez (Maninho) não poderia ocupar a vereança, que já seria o quarto cargo acumulado...”
4. Para os impetrantes da ação quem deveria ter assumido o papel de presidente seria o vereador Serafim Reis. Na verdade há um erro. Serafim Reis, nascido em 1º de janeiro de 1961 é sete anos mais novo do que o vereador eleito Jeferson Santos, nascido em 29 de julho de 1954. Tal possibilidade foi publicada neste Blog (releia)
5. No momento de serem empossados os vereadores Natália Silva Medeiros da Costa (Duda) e João da Cruz Rodrigues (Joãozinho do Algodãozinho) não apresentaram cópia do diploma expedido pelo TRE. A A requerimento da advogada Zilda Lago Oliveira foi concedido um tempo para que eles providenciassem o documento. Com a sessão suspensa o tempo foi prorrogado diante de novo pedido. A vereadora Natalia Duda conseguiu apresentar o seu diploma. Como Joãozinho do Algodãozinho não conseguiu encontrar o seu diploma, o vereador Maninho resolveu empossar o suplente Raimundo Cleudo Braga Feitosa.
6. Em rota de colisão com tudo o que foi divulgado, na ação movida por Edvan Brandão, há o argumento de que Joãozinho do Algodãozinho apresentou sim a sua documentação ao vereador João Garcez Maninho. Argumenta-se na ação movida por Edvan Brandão que depois disso o diploma sumiu, ao contrário da informação divulgada de que os diplomas teriam “desaparecido” das dependências da Câmara.
7. Voltando ao dia da posse. Tão logo perceberam que Joãozinho do Algodãozinho não seria empossado, os vereadores do grupo do senador João Alberto se retiraram do local. No entendimento desses vereadores, Joao Garcez Maninho deveria suspender a sessão. Por isso consideram que a posse do vereador suplente Feitosa é nula de pleno direito, por contrariar o art. 30, VIII, do Regimento Interno da Câmara, que consta ter o Presidente da Câmara a competência exclusiva para empossar suplente. 
8. Após a posse, foi realizada a eleição e empossada a nova Mesa Diretora, presidida pelo vereador César Brito. Já como presidente, César Brito deu posse ao Prefeito e ao Vice-Prefeito.
9. Em outra sala os vereadores do grupo de João Alberto também realizaram uma eleição de Mesa Diretora, a qual elegeu o vereador Edvan Brandão e segundo apontam, concederam prazo para que o prefeito José Vieira e o vice-prefeito Florêncio Neto comparecessem diante deles para serem empossados.

10. No dia 10 de janeiro de 2017, Edvan Brandão, Melquiades Reis Vieira Neto, Natália Silva Medeiros Costa e Egídio Augusto Amaral Soares ajuizaram uma ação que busca a declaração de nulidade com efeitos ex tunc* da sessão solene de posse dos vereadores do grupo de José Vieira Lins; a nulidade da posse do prefeito José Vieira e do vice-prefeito Florêncio Neto; a nulidade da eleição que oficializou César Brito como presidente.
*Ex tunc é “desde então”. Ou seja: se aceito o pedido, a nulidade será considerada desde o momento da sessão para todos os atos que foram praticados depois, sendo todos eles nulos também.
11. A defesa de Edvan Brandão está sob a responsabilidade do escritório Carlos Seabra & Eriko José Advogados Associados. Os advogados pedem ainda na ação que seja declarada a validade da sessão e da eleição realizada pelos vereadores do grupo de apoio ao senador João Alberto.
12. O juiz Marcelo Silva Moreira, ao apreciar a ação não reconheceu de pronto que Edvan Brandão seja o presidente da Câmara. O juiz negou a liminar por entender que não poderia decidir sem antes ouvir os vereadores demandados (os do grupo político de José Vieira) e os citou para apresentarem alguma manifestação no prazo de cinco dias. O prazo é o mesmo para o prefeito José Vieira e o vice-prefeito Florêncio Neto que foram citados na condição de terceiros interessados.
13. Todos já foram devidamente citados, pelo que consta na movimentação do processo registrada na tarde de sexta-feira (13).
14. A outra ação a que nos reportaremos é uma Medida Cautelar ajuizada pelo Município de Bacabal contra a Caixa Econômica Federal com o objetivo de que a Justiça Federal determine à CEF para efetuar o cadastro da nova administração comandada por José Vieira e franqueie ao Prefeito o acesso a informações e serviços bancários referentes às contas públicas municipais.
15. A Caixa se nega a permitir tal acesso em razão de ter recebido um ofício no dia 2 de janeiro, assinado por Edvan Brandão, informando que o Prefeito e o Vice-prefeito não tomaram posse, como explicado no item 9 dessa postagem.
16. O juiz Clécio Alves de Araújo, ao decidir, se pautou justamente nesse ofício. É o único documento que consta na CEF e por ter sido “expedido por agente público no exercício de suas funções institucionais pressupõe que as informações nele contidas sejam verdadeiras. Isto ocorre porque os atos administrativos são dotados de presunção de legitimidade e veracidade”, assinalou o juiz na sua decisão.
17. Para que o leitor entenda: o ofício dizendo que o prefeito José Vieira e o vice-prefeito Florêncio Neto não foram empossados, foi assinado por Edvan Brandão e em momento algum foi contestado por alguém.
18. O juiz Clécio Alves de Araújo deixa isso bem claro, ao explicar sobre a presunção de legitimidade: “ Não obstante, tal presunção é relativa (juris tantum) e pode ser elidida mediante comprovação pelo interessado de que houve vício no processo de formação do ato ou de que as informações nele constantes não correspondem à realidade.
Resumindo os acontecimentos até o momento
* Em dezembro o presidente da Câmara, Manoel da Concórdia, convocou os vereadores para a sessão de posse, eleição da Mesa Diretora e posse dos Prefeito e Vice-Prefeito.
* No dia 1º de janeiro, todos os vereadores compareceram. Duas chapas foram inscritas para a eleição. Uma encabeçada pelo vereador César Brito e outra pelo vereador Edvan Brandão.
* Como antecipado no blog, o vereador mais idoso, Francisco Leal da Silva, não quis presidir a sessão e cedeu suas prerrogativas para o vereador João Garcez Maninho, o segundo mais idoso.
* Sob a presidência de Maninho, quando foi conferida a documentação, notou-se a falta dos diplomas da vereador Duda e de Joãozinho do Algodãozinho. A advogada Zilda Lago requereu tempo para que os mesmos providenciassem o documento. Somente a vereadora Duda conseguiu.
* Ao perceber que Joãozinho não seria empossado e portanto, não votaria, o vereador Edvan Brandão se retirou para uma sala com os demais vereadores do seu grupo e ali realizaram uma sessão de eleição da Mesa Diretora.
* Diante da ausência do diploma do vereador Joãozinho, o vereador João Garcez Maninho convocou e empossou o vereador suplente Raimundo Cleudo Braga Feitosa. Em seguida, Maninho presidiu a votação que elegeu o vereador Cesar Brito como presidente.
* Já à noite, os vereadores do grupo do senador João Alberto realizaram uma reunião na Câmara e anunciaram se tratar de uma sessão presidida por Edvan Brandão com o objetivo de empossar o prefeito José Vieira e o vice-Prefeito Florêncio Neto, posto que a posse dos dois seria nula em decorrência da eleição de quem os havia empossado, no caso o vereador César Brito.
* Cada grupo produziu uma ata. As duas foram registradas em cartório.
* Uma ação foi ajuizada na Justiça Estadual onde Edvan Brandão pede a nulidade da sessão de posse do dia primeiro de janeiro e também pede o reconhecimento de validade da sessão realizada pelos vereadores do seu grupo e a sua consequente eleição como presidente.
* O juiz Marcelo Silva Moreira, negou o pedido de liminar e citou o prefeito José Vieira, o vice-prefeito Florêncio Neto e os vereadores que elegeram Cesar Brito para se manifestarem no prazo de cinco dias.
* José Vieira Lins, tentou movimentar as contas corrente do município na Caixa Economica Federal mas a instituição bancária negou se pautando num ofício assinado por Edvan Brandão e não constestado até o momento.
* Não satisfeito, José Vieira Lins entrou com uma ação na Justiça Federal para compelir a Caixa a permitir o acesso às contas. O juiz Clécio Alves de Araújo negou o pedido argumentando a presunção de legitimidade do documento entregue por Edvan argumentando ser ele o presidente da Câmara.
* José Vieira Lins e o Florêncio Neto continuam despachando normalmente na Prefeitura de Bacabal.
* César Brito também já despachou na Câmara de Vereadores e reuniu com servidores
Esta é a realidade até a próxima decisão judicial.

sábado, 14 de janeiro de 2017

RAPIDINHAS DO SÁBADO


Sábado que passou, aconteceu no Clubão da Cohab, a escolha do samba enredo da Mocidade Independente da Ilha. Foram quatro os concorrentes e no final o vencedor foi o lutier, cantor, compositor e cavaquinhista Tatu.
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Além da disputa salutar, o evento serviu para uma grande confraternização entre artistas e rolou muita conversa, risos e abraços. No flagrante - Kelton Gomes, Plinio Berg, Godinho e Zé Lopes
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A turma do samba se reuniu para lembrar antigos sucessos do cancioneiro maranhense. No flagrante - Walbinho WDS, Zé Lopes, Kauê e Tatu. Esse último, autor do samba campeão. 
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Estavam por lá e fizeram parte do corpo de jurados os cantores compositores Augusto Bastos e Carlinhos Veloz e o engenheiro de som e estúdio Odinei.
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Quem esteve em minha casa no domingo que passou e almoçou comigo, foi o belíssimo casal Nilton e Dra. Kátia Correa. Com eles estavam as super-irmãs  Ângela Correa e Tânia Correa .
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No domingo quem também me fez uma visita para um bom bate papo, foi o engenheiro civil Dr. Rafael, enquanto esperava o telefonema de sua esposa Sanny que estava no shopping acompanhada do filhinho João Pedro.
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Com ele a sua mãe, a belíssima Gracinha que aproveitou o momento para fazer as atualizações das conversas no WatsApp.

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Depois de um longo período ausente por convalescência, meus amigos corriqueiros apenas me telefonavam. Agora que voltei, eles também voltaram  ao velho lar para os bons bate-papos das noites. No flagrante, Coronel Marco Pimentel, o cantor e compositor Albert Abrantes e o empresário e músico Paulinho Barros.
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Aproveitando que chovia e fazia muito frio, Albert e Paulinho Barros saborearam uma deliciosa Cuba Libre com um queijo genuinamente maranhense.
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Quem também apareceu no meio da semana foi o cantor, compositor e oficial do Corpo de Bombeiros, o famosíssimo Kosta Netto que em uma noite de folga, bebericou algumas cervejas. E Albert pegou a carona.
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Quem me ligou esta semana foi o professor e apresentador de programa de televisão, o exotérico e inteligentíssimo Carlinhos Badauê. Alegre e extrovertido, como sempre, ele está feliz com os bons fluidos de 2017.
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Quem também me ligou foi o empresário, publicitário, compositor, poeta, letrista e membro da Academia Maranhense de Letras, o imortal Alex Brasil. Ele contou que já preparou algumas marchinhas de carnaval, de olho nos festivais que acontecem no período momesco.
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E por falar em carnaval, na sexta-feira 13, ontem, estive na Secretaria de Estado da Cultura e Turismo para entregar meu projeto para os shows no carnaval. Na mesma sequência de entrega os renomados artistas Gabriel Melônio e Serrinha.
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Em frente a Companhia Paulista em baixo da mangueira, a galera se reuniu para as resenhas musicais. No flagrante - Serrinha, Zé Lopes, Pedrinho Ma, Aurino e Walbinho VDS
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Quem passou a manhã de quinta feira conversando comigo e atualizando seu blog, foi o cantor, compositor e ex-secretário de Cultura da cidade de Santa Inês, o sempre bem humorado Daffé. Ele está de volta a Ilha e também é postulante a fazer show no carnaval do Estado
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 O Blog do Zé Lopes parabeniza a pedagoga, empresária e produtora cultural, a bonitona Janete Waléria pela passagem de seu aniversário que começou na quinta feira e só acabará amanhã.  A essa brilhante Janete, muitos anos de vida. E haja cerveja, e haja mocotó, e haja sarrabulho, e haja feijoada, e haja música ao vivo. Janete é festa.
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Hoje a tarde, quem mais uma vez sacudirá o centro da cidade, no Projeto Reviver na Praia Grande, é o bloco mais charmoso da Ilha do Amor, a Bicicleta do Samba que se tornou a popular Bicicletinha. Comandado pelo jornalista, cantor e compositor Gutemberg Bogéa, a Bicicletinha já é o maior bloco carnavalesco do estado.
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E ainda no reinado de Momo, hoje tem pré-carnaval na Casa de Iá Iá com Serrinha, Chico Chinês e Filhos de Iá Iá. A batucada começa as seis da tarde e para quem for por lá, ainda vai curtir um belíssimo show de Tássia Campos interpretando os sucessos filha de Ogum com Iansã, a guerreira Clara Nunes. Todo mundo lá.
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Quem está em campo tentando formar um grupão para disputar a eleição para prefeito de Bacabal é o medico e advogado Dr. Luis Eufrásio. Incansável, ele está visitando toda a zona rural de Bacabal e mostrando a sua proposta.  
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Quem passou o fim de semana entocado com sua noiva Érica, foi o gordinho sensação, o divertido Saulo Trovão. É, mas ontem ele foi visto na noite com o amigo Marco Pimentel.
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Não é de graça que o Brasil é apelidado de País da piada pronta. Foi só o Apóstolo Waldomiro Santiago ser vítima de um atentado a faca que quase lhe tirou a vida, o qual lhe rendeu 11 pontos no pescoço, pra turma fazer chacota.
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E aí Lambal, o que você diz de tudo isso???
 
 
 
 
 

NEGÓCIO COMUNISTA

Entre 2015 e 2016, foram pagos mais de R$ 172 mil de aluguel do prédio alugado para a Funac
A revelação de que o governo Flávio Dino (PCdoB) assinou pelo menos quatro contratos de aluguel de imóveis com graves suspeitas de favorecimento reforça a tese de que aliados da gestão comunista têm feito bons negócios utilizando-se desse expediente.
Os chamados “aluguéis camaradas” começaram a ser descobertos há pouco mais de uma semana, quando O Estado denunciou a locação, pela Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), de um imóvel na Aurora pertencente a um filiado ao PCdoB, Jean Carlos Oliveira, que é também funcionário da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap).
Ao todo, o Executivo já pagou mais de R$ 1 milhão em aluguéis a aliados, doadores de campanha e afins. Com um detalhe: a maior parte desse montante foi desembolsada de forma antecipada, por imóveis ainda estavam fechados – ou passando por reformas.
No caso da Aurora, o contrato é de julho de 2015 e os pagamentos – R$ 9,5 mil por mês – a partir de agosto. O prédio, contudo só começou a ser usado em janeiro de 2017.
Durante um ano e meio, o governo gastou mais de R$ 170 mil com o aluguel de um prédio vazio, apesar de garantir que desde novembro de 2015 já fazia adaptações no local e que só parou por pressão dos moradores, que dizem desconhecer qualquer obra no local até o fim de 2016.
Na Rua das Cajazeiras, outro caso: um prédio da LDA Comércio de Gêneros Alimentícios foi alugado por R$ 45 mil por mês. A mesma Funac paga os aluguéis desde 2015, mas só implantou a Delegacia do Adolescente Infrator (DAI) no local há pouco mais de uma semana – embora garanta que as obras de adequação começaram em março de 2016 e que a implantação da DAI ocorreu em setembro. Total dos alugueis antecipados: R$ 720 mil.
Governo pagou R$ 720 por aluguel de imóvel fechado na Rua das Cajazeiras, no Centro
Viva
Na Beira-Mar, Centro Histórico de São Luís, o Instituto de Proteção e Defesa ao Consumidor do Maranhão (Procon/MA) alugou um prédio de Celso Gonçalo, irmão do prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, do PCdoB, por R$ 40 mil por mês. Também em 2015 começou a pagar pelo espaço – R$ 157 mil de forma antecipada -, que só começou a ser usado em maio de 2016. Ao todo, já foram pagos R$ 468 mil nesse contrato, que foi aditivado em outubro do ano passado, por mais 36 meses, passando o valor mensal à casa dos R$ 44 mil.
Em Caxias, um caso envolvendo o aliado Humberto Coutinho (PDT). Lá, foi escolhido para funcionar como sede da Ciretran um prédio de Ironaldo José Bezerra de Alencar, ex-presidente da Câmara Municipal. Aliado do atual presidente da Assembleia, ele já era um dos entusiastas de Flávio Dino na eleição de 2014, quando doou R$ 15,6 mil à campanha comunista – o pai dele doou valor igual. Pelo aluguel o governo deve pagar R$ 7 mil por mês.

Além de doador de campanha de Dino, Ironaldo é irmão de Ireneide de Alencar Marques, nomeada no início da gestão comunista como chefe do Procon-MA em Caxias. Em nota, o Detran-MA informou que a contratação obedeceu a todos os preceitos da Lei de Licitações.
Sede alugada da Emserh também foi utilizada na campanha do PCdoB
Mais
No início da semana O Estado mostrou que A Secretaria de Saúde aluga, por R$ 16,5 mil ao mês, outro imóvel que já havia sido utilizado pela campanha comunista há dois anos: trata-se da sede da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh). Durante a disputa, o local funcionou como “QG de Comunicação” dos comunistas. Segundo a SES, o aluguel está abaixo do valor de mercado.
Quanto custa o “aluguel camarada”
R$ 172 mil pelo aluguel da Aurora
R$ R$ 720 mil pelo aluguel da Rua das Cajazeiras
R$ R$ 460 mil pelo aluguel da Beira Mar
R$ 7 mil por mês em Caxias
R$ 16,5 mil por mês para a sede da Emserh

Fonte - Jornal O Estado do Maranhão

 

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

NHOZIHO SANTOS PODE SER REABERTO

Prefeito Edivaldo Holanda Júnior prometeu entregar o estádio durante a campanha eleitoral
Uma nova tentativa de reabertura do Estádio Nhozinho Santos pode ocorrer no dia 29 de janeiro – uma semana após o início do Campeonato Maranhense 2017, pelo menos essa seria a data que está sendo trabalhada nos bastidores pela Prefeitura de São Luís.
O Blog do Zé Lopes conseguiu apurar que equipes da Prefeitura de São Luís e do Governo do Maranhão trabalham dentre outros setores nos vestiários, no gramado e colocação de pára-raios.
Mas o torcedor que não espere um estádio totalmente reformado. O estádio será reaberto para realização de jogos à tarde, pois a iluminação não será recuperada agora. Com a chuva, o visual do gramado melhorou, mas não está nas condições ideais ainda. E o que foi feito afinal além da pintura?????
Um emissário da Semdel já teria conversado com a Federação Maranhense de Futebol (FMF) para que o estádio a exemplo de cidade dos interior receba jogos apenas à tarde.
O Nhozinho Santos não terá condições de receber os jogos de Sampaio e Moto na Copa do Brasil e Copa do Nordeste. Talvez, se o trabalho for feito possa vir a ser utilizado na Série C por Moto e Sampaio.
Vale lembrar que durante a campanha eleitoral, o prefeito reeleito prometeu entregar o estádio ainda no fim do ano passado.
Volto a fazer um apelo ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior para que olhe para o esporte com carinho e atenção pela importância que tem. Sabemos que a situação é de crise financeira, mas é necessário encontrar alternativas, buscar as parcerias com a iniciativa privada, enfim…. O que não pode mais é o Nhozinho Santos continuar fechado.
Fica o pedido.

JOSÉ VIEIRA ESTÁ IMPEDIDO DE MOVIMENTAR CONTA DA PREFEITURA DE BACABAL

Prefeito interino tentou fazer com que a Justiça obrigasse a Caixa Econômica Federal a cadastrá-lo para a movimentação das contas

Por Ronaldo Rocha da Editoria de Política
O Estado Ma
O juiz federal Clécio Alves de Araújo, da subseção da Justiça Federal em Bacabal, negou ao prefeito interino do município do município, Zé Vieira (PP), acesso às contas da Prefeitura.

A decisão do magistrado foi contrária ao pedido formulado pelo município, por meio da Procuradoria, que tentava fazer com que a Justiça obrigasse a Caixa Econômica Federal a cadastrar Vieira e permitir a ele a movimentação de recursos.

No pedido, Zé Vieira apresentou à Justiça Federal uma cópia do ato de posse assinado pelo vereador César Brito (PPS), considerado por aliados como presidente da Câmara Municipal.

O documento, contudo, foi desconsiderado pela Justiça Federal, uma vez que a discussão pelo comando do Legislativo também está no âmbito do Poder Judiciário. Isso porque, além de Brito, o vereador Edvan Brandão (PSC) foi também eleito presidente da Casa, num imbróglio que ganhou repercussão em todo o estado.

Na argumentação, Zé Vieira sustentou que a não permissão para que ele movimente as contas do município junto à Caixa Econômica, tem provocado sérios e irreparáveis prejuízos à população, uma vez que o município está impedido de obter informações como extratos bancários.

Questionável
Ao analisar o pedido, o juiz Clécio Alves de Araújo avaliou a “posse” de Zé Vieira como questionável, uma vez que há um impasse em relação à eleição da Mesa Diretora de Bacabal.

“É de conhecimento público o impasse existente quanto à eleição dos dirigentes do Parlamento Municipal, situação que impossibilita à população e às instituições, em geral, saber quem de fato está exercendo a presidência e os demais cargos existentes na estrutura interna daquela Casa”, disse.
O magistrado também considerou não haver qualquer tipo de ilegalidade na decisão interna da Caixa Econômica em não liberar acesso de Zé Vieira às contas.

“Não vislumbro, em análise perfunctória, qualquer ilegalidade na recusa da requerida em realizar o cadastro de José Vieira Lins como representante da nova administração municipal, eis que a negativa é pautada em ato administrativo cujas presunções relativas de legitimidade e veracidade não foram elididas”, salientou.

“Desta forma, constatada a ausência do requisito concernente à probabilidade do direito, desnecessária a aferição da existência do segundo requisito. Ante o exposto, indefiro o pedido de tutela provisória de urgência”, finalizou.
Saiba Mais
A Câmara Municipal do município de Bacabal segue em crise, com a eleição de dois presidentes para o exercício do biênio 2017-2018. Os vereadores César Brito (PPS) e Edvan Brandão (PSC) foram eleitos por seus aliados, em pleitos que aguardam a decisão da Justiça.

Prefeitura de Bacabal segue sem comando
A cidade Bacabal permanecia até ontem sem prefeito, 12 após o início de novo exercício financeiro para os 217 municípios do estado.

Primeiro colocado nas eleições 2016, Zé Vieira (PP) chegou a ser diplomado pela Justiça Eleitoral, após obter decisão favorável do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas não tomou posse no comando do Executivo.

Isso por causa de uma situação inusitada no município: a eleição de dois vereadores como presidentes da Câmara Municipal da cidade. É o presidente do Poder Legislativo quem tem a prerrogativa de dar posse ao chefe do Executivo.

No dia 1º deste mês, data da eleição da Mesa Diretora da Câmara, o grupo apoiado por Zé Vieira conseguiu dar posse a um suplente de vereador, Feitosa (PTN), no lugar do titular Joãozinho do Algodãozinho (SD).

A alegação utilizada foi de que os titulares não haviam apresentado os diplomas para a posse. Os documentos, misteriosamente, haviam sumido da Câmara.
Com isso, Professor Maninho (PSB), decano da Casa, comandou uma eleição que contou apenas com sete vereadores eleitos – mais um suplente irregularmente empossado – e declarou eleito César Brito como presidente da Câmara Municipal.

Em outro local, o grupo que detém a maioria – com nove vereadores -, realizou uma segunda eleição, com a participação de Joãozinho do Algodãozinho e Natália Duda, elegendo como presidente Edvan Brandão (PSC).

E desde então a Câmara passou a contar com dois presidentes, até que a Justiça decida sobre o comando da Mesa Diretora e consequentemente, sobre o comando do Poder Executivo.
Do Blog do Abel Carvalho

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

PANO PARA A MANGA| PREFEITURA DE BACABAL CONTRATOU MALHARIA POR QUASE R$ 1 MILHÃO


Do Blog de Vanilson Rabelo
A prefeitura de Bacabal, ainda na gestão do ex-prefeito Zé Alberto firmou quatro contratos que somados chega a quase R$ 1 milhão de reais. A contratada Lucineide Vicente de Lima-ME recebeu o montante para prestar serviços para confecção de fardamentos para atender as necessidades da secretaria de Saúde do município.
Os valores dos contratos firmados nos valores de R$ 85.330,00, R$ 477.420,00, R$ 226.775,00, R$ 148.350,00, somados chega a quase R$ 1 milhão de reais.
O contrato foi pago com recursos do Fundo Municipal de Saúde
Luis Cardoso.
 

BACABAL PODERÁ TER NOVAS ELEIÇÕES JÁ EM MARÇO


Por Dr. Rogério Alves
 
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pretende marcar para março deste ano novas eleições municipais em cerca de 200 cidades. 

Apesar da liminar que José Vieira conseguiu com o Ministro Glimar Mendes, segundo um ministro do TSE, a ideia é acelerar os julgamentos de ações contra prefeitos que tomaram posse mesmo acusados de irregularidades e fraudes na eleição do ano passado.

O Congresso aprovou, em 2015, uma mudança na legislação eleitoral. Até então, a regra era que – nestes casos – assumia o segundo candidato mais votado. Agora, a lei determina que, se o vencedor tiver o registro cassado, serão realizadas novas eleições.

A lista de municípios que terão um novo pleito será divulgada durante o andamento dos julgamentos. A informação é da colunista da Bandnews Mônica Bergamo

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

ENFIM, O ARREGO

dino

O governador Flávio Dino (PCdoB) gritou, praguejou, esperneou, lamentou, atacou, mas não teve jeito. Uma semana depois de ver ganhar as manchetes o pagamento por 18 meses pelo aluguel de uma casa fechada, pertencente a um membro do PCdoB e funcionário do seu governo, o comunista, enfim, deu sinais de recuo.
Por toda a manhã de ontem, ele ainda tentou atacar adversários, forçando, inclusive, comparação com alugueis de imóveis no governo anterior – como se dissesse: “Se eles podem, eu posso” -, mas, à tarde, diante das reportagens cada vez mais incontestáveis, foi obrigado a reconhecer que pode ter havido irregularidade no contrato.
“Vou analisar juridicamente a situação de o cidadão ser empregado de uma empresa pública. Friso: tal nomeação não passa por mim”, afirmou o governador, em um de seus perfis nas redes sociais; e tendo o cuidado para eximir-se da responsabilidade.
No caso, e na condição de ex-juiz federal, Flávio Dino nem precisaria recorrer a qualquer estudo jurídico para determinar as controvérsias do aluguel de uma casa que serviu de comitê para seu partido e pertence a um comunista que, hoje, responde por uma área importante do governo.
Mas não basta a Flávio Dino apenas dizer. Ele precisa fazer com a maior urgência possível. Sem esquecer, no entanto, que o seu governo começou 2017 com uma mancha com que ele terá de conviver até o final. Nem que tenha que se comparar ao adversário para se autojustificar.
Tentou de tudo – Foram exatos oito dias de idas e vindas do governo Flávio Dino tentando encontrar uma solução para o escândalo do “aluguel camarada”.
E a cada tentativa de resposta dos comunistas a coisa ficava ainda mais feia e complicada, diante dos fatos incontestáveis.
Ficou claro o abatimento do governador logo que suas primeiras versões começaram a virar poeira diante da realidade.
E o MP? – Apesar de já ter alcançado repercussão nacional, o “Escândalo da Funac” parece não ter despertado o interesse do Ministério Público.
O proprietário do imóvel alugado pelo governo, filiado ao PCdoB, participou da campanha do partido em 2014. O prédio foi utilizado como comitê de campanha.
E mais: Jean Carlos Oliveira, favorecido com o contrato de aluguel, é também nomeado na Emap. Mas isso tudo vai “passando batido”, sob as vistas do MP.

Estado Maior