sábado, 8 de dezembro de 2018

DIDA MARANHÃO - UM CENÁRIO PARA ALÉM DA TELA


E Bacabal não se destaca nacional e internacionalmente só na música com o saudoso Papete, na poesia com Isaías do Maranhão, na Literatura com Padre João Mohana, no futebol com Domingos, Dutra e Guilherme, no teatro com Rafaela Lemos, no Direito com Charles Dias, na oncologia com Dr. Itaguacy, na oftalmologia com Dr. Eufrásio, na ortopedia com Dr. Roberto Bringel, na cirurgia plástica com Dr. Pedro Filho, na culinária com dona Maria Nazaré, na politica com o senador João Alberto, dentre outros destaques nas mais diversas áreas. Aqui iremos falar de uma linda bacabalense que, longe dos olhos de sua cidade natal, faz um grande sucesso e arrebata prêmios importantes e disputadíssimos.


Filha do casal Nonato Gomes e dona Jace, ela nasceu em uma época em que o Brasil se abria para novas descobertas culturais, como o Cinema Novo de Glauber Rocha. Criança danada nas ruas de terra de Bacabal, em meio a tantas irmãs, Cleonice, Cleilde, , Clarisse, Claudieth, Clodomir, Selma e Carmem, e muitas outras amigas, ela sempre gostou de aprender, e crescendo, desbravou a sua própria mata de curiosidades e na sequencia, como consequência, liberou seu talento, e hoje, no mundo da sétima arte, se tornou uma verdadeira vencedora e uma admirada celebridade.
Sob a luz dos holofotes, ela é Cleonildes Beserra de Magalhaes, nome que usa apenas para assinar documentos, ela é Dida Magalhães, que herdou de um ex-namorado, o cantor e compositor Chico Maranhão, o cognome e hoje é a star premiadíssima Dida Maranhão.
Estudiosa, recicladora, arquiteta por conveniência, ela nunca se deixou, levar por qualquer facilidade, muito menos por dificuldades. Sempre de índole forte, caráter retilíneo e perspectivas futuristas, ela dá um show, literalmente um show, por todos os cenários em que atua. É ela na tela.
Entre tantas conquistas, Dida Maranhão dirigida por Luiz Mário de Oliveira, arrebatou o Prêmio de Melhor Diretora de Arte pelo filme longa metragem  “Aurora, o encontro dos polos”, na 11ª Edição do Festival Maranhão na Tela, que aconteceu no Golden Shopping Calhau, sala Platinum, Cinoplex, Calhau.
Muitos prêmios Dida Maranhão ganhou também como atriz, sendo a melhor atuando no longa “Jangada”. Atuou também no longa “A Biogênese”, dirigiu a arte no curta “De fora para dentro” de Manuela Farias que foi selecionado para o19° Festival Internacional de Cinema LGBT.

Dida Maranhão tem estilo próprio, mutante, é várias em uma só, é hippie, é dondoca, é senhora, é social, é elegante, é fina, é encantadora em todas as suas fases, e frases, por mais que digam muita coisa, nunca definirão o todo e o tudo dessa grande máquina de fazer arte, nunca definirão a mulher, a mãe, a filha, a companheira, a artista em plena e constante produção.

Dida Naranhão nos surpreende a cada ato, a cada cena, a cada atuação, a cada direção. Claquete - Luz, câmera, nação, é Dida em ação para o mundo assistir a sua atuação em um cenário que pode até ser pobre, mas diante de tanto talento, enriquece aos olhos do mundo e da vida.

É ela, é Dida na tela. 

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