O
governador Flávio Dino (PCdoB) concedeu entrevista coletiva para dar mais
detalhes de seu novo decreto, que permitirá a reabertura gradual das atividades
comerciais em todo o Maranhão. Na verdade, as novas determinações não tiveram
as explicações detalhadas que poderiam ser ditas.
Dino se
prendeu a falar que a pandemia ainda existe em todo o mundo, algo que todos
sabem. Que os casos no Brasil estão em pleno crescimento. Informação notória.
Nesse caso, o fato de o Maranhão estar inserido nesse contexto trágico torna
esperado o aumento do número de contaminados e mortes a cada 24 horas.
O
governador disse ainda que os locais que não acompanham essa tendência nacional
estão favorecidos por questões climáticas e de desigualdades sociais. Contudo,
o que poderia ser mostrado são dados de sua equipe técnica que mostrem ser este
o momento para iniciar o retorno de atividades no Maranhão. Não foi mostrada
também uma previsão de queda da curva de contaminação.
De fato,
o governador não detalhou os motivos que o levaram a decidir pela retomada das
atividades, atendo-se a enumerar alguns dados.
Ao final,
Dino disse que se a “experiência” não funcionar, vai dar passos atrás. O
problema é saber quantas vidas poderão custar essa tentativa de voltar à
normalidade em plena linha de crescimento da pandemia no estado.
Estado
Maior
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