Se o presidente da República, Jair Bolsonaro, não comentou ainda a carta do CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), que sugeriu medidas mais restritivas conjuntamente em todo o Brasil, entre elas o “toque de recolher”, o vice-presidente Hamilton Mourão deixou claro que a medida não funcionaria.
Ao ser questionado sobre as sugestões do CONASS, presidido pelo secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, Mourão afirmou que ‘não adianta querer impor’ medidas nacionais para restringir a circulação de pessoas e tentar reduzir os casos de Covid-19. Segundo ele, a solução é acelerar a vacinação e realizar de campanhas de conscientização da população.
“Cada população tem sua característica, se você analisar o país são cinco países diferentes em um só, o Norte é uma coisa, Nordeste é outra, etc e tal. Então, não adianta você querer impor algo nacional. E aí como é que você vai fazer isso para valer? A imposição? Nós não somos ditadura. Ditadura é fácil, sai dando bangornada em todo mundo”, afirmou Mourão.
O curioso, mas ao mesmo tempo estranho, é que Carlos Lula que assinou a tal Carta do CONASS (reveja aqui), não conseguiu nem mesmo o apoio do governador do Maranhão, Flávio Dino.
Nem mesmo Dino, pelo menos nesse momento, parece disposto a seguir tal sugestão. O governador maranhense descartou lockdown e deve elaborar um novo decreto com medidas mais restritivas, sendo implantadas na semana que vem.
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