quarta-feira, 1 de outubro de 2014

MAIS UMA ONDA DE BANDITISMO - INCENDIÁRIOS ATACAM NOVAMENTE



 Atualizado por Zé Lopes as 16.54h

O ataque foi no Recanto dos Vinhais, um ônibus da empresa Primor foi incendiado na avenida principal do bairro.

 Ninguém ficou ferido. Todos os passageiros desceram antes do ataque.
Policiais militares estão na região tentando prender os incendiários.  Nem à PM sabe com precisão quantos bandidos participaram do atentado. É o primeiro depois da chegada da Força Nacional de Segurança, que realiza em parceria  com o CPM1 e CPM2 da Polícia Militar, operações na Região Metropolitana de São Luís. Outras fotografias mostram que ônibus foi completamente destruído.

INCENDIÁRIOS SUSPEITOS NA PRISÃO

Informações da Polícia Militar confirmam duas prisões, os irmãos Alan Delgado Sousa 19 anos e Gilmar Delgado Sousa, 20 anos, estão  na  sede   da Superiintendência  Estadual  de Investigações Criminais(SEIC) no Bairro de Fátima.

Os dois  foram presos na Rua da Vitória Vila Progresso, um terceiro suspeito está sendo procurado. Prisões efetuadas pelo 8º  Batalhão de Polícia Militar(BPM). 
As pessoas da comunidade podem contribuir com às investigações ligando para o 190 ou para o 3223-5800(não precisa se identificar). 

NOTA DO SETOR DE TRANSPORTES

O SET – Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luis e o STTREMA – Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário no Estado do Maranhão informam que houve na manhã desta quarta-feira (01.10) dois casos de incêndio a ônibus em São Luis.

A Secretaria de Segurança e a Força Nacional já foram informadas, e estão tomando as providências para a captura dos vândalos envolvidos.

Porém, visando a segurança dos usuários, bem como dos operadores do sistema de transporte de São Luis, o SET e o STTREMA informam que a frota de veículos está sendo totalmente recolhida de forma imediata.

O retorno da operação deverá ocorrer somente quando houver uma reunião com o sistema de segurança e a governadora do Estado do Maranhão, para dar garantia aos veículos e aos usuários.

SET – Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís

STTREMA – Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário no Estado do Maranhão

CLARO, TIM E VIVO ARREMATAM OS TRÊS LOTES NACIONAIS OFERECIDOS NO LEILÃO DO 4G




As operadoras Claro, TIM e Telefónica/Vivo arremataram nesta terça-feira (30) os três lotes nacionais oferecidos no leilão do 4G, promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Esses lotes são chamados de nacionais porque permitem à vencedora oferecer o serviço de banda larga de quarta geração em todo o país.
A Algar arrematou o lote 5 (regional) do leilão, que permite oferta do 4G justamente na área em que a empresa, ex-CTBC, possui concessão de telefonia. Dois lotes regionais não tiveram ofertas, e chegaram a ser oferecidos fracionados na segunda fase do leilão, mas permaneceram sem interessados. O governo arrecadou, com o leilão, R$ 5,85 bilhões – abaixo dos R$ 7,7 bilhões previstos caso todos os lotes fossem arrematados pelos valores mínimos.
Na abertura dos envelopes para o primeiro lote, a Claro apresentou a maior oferta (R$ 1,947 bilhão), ágio de 1% em relação ao mínimo exigido pelo governo (R$ 1,927 bilhão). Ela foi seguida pela TIM (R$ 1,928 bilhão) e Vivo (R$ 1,927 bilhão, valor mínimo). A Algar não apresentou proposta para esse lote. TIM e Vivo foram classificadas e chamadas para apresentar proposta substitutiva na fase de disputa, mas abdicaram do direito. Assim, a Claro levou o primeiro lote sem disputa.
O edital previa, após abertura dos envelopes, classificação das propostas, da maior para a menor. As empresas que tivessem oferecido valor equivalente a pelo menos 70% da primeira colocada teriam direito a participar da fase de disputa pelo lote, em que elas poderiam elevar suas ofertas. A Oi, quarta grande operadora de telefonia do país, não participou do leilão.
A empresa vive um momento difícil, com sua fusão com a Portugal Telecom enfrentando problemas depois que a segunda levou "calote" de um empréstimo feito a outra empresa do grupo.
TIM leva lote 2
A TIM foi a vencedora do segundo lote, também nacional, ofertado pela Anatel. A empresa ofereceu R$ 1,947 bilhão, ágio de 1% em relação ao mínimo exigido no edital (R$ 1,927 bilhão), mesmo valor oferecido pela Claro no primeiro lote. A Algar novamente não apresentou proposta para o segundo lote. Já a Claro não pode disputá-lo porque arrematou o primeiro. A Vivo apresentou proposta de R$ 1,927 bilhão, mínimo exigido no edital pelo lote 2. A empresa foi chamada a participar da fase de disputa, mas recusou. A TIM, portanto, arrematou o segundo lote sem disputa.
Vivo fica com lote 3
Como previsto, a Vivo ficou com o terceiro lote que dá direito à oferta nacional do serviço de 4G. A empresa ofereceu proposta de R$ 1,927 bilhão, mínimo exigido no edital. A Algar novamente não apresentou proposta. Já a Claro e a TIM não puderam disputá-lo por terem arrematado, respectivamente, o primeiro e o segundo lotes do leilão. Lotes regionais A Algar arrematou o lote 5 do leilão, que permite oferta do 4G em 87 municípios do interior de São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. A proposta da Algar foi de R$ 29,567 milhões, R$ 7 mil acima do valor mínimo exigido no edital por esse lote (R$ 29,560 milhões). Assim como nos outros lotes, não houve disputa com as outras empresas que participam do leilão. Sem oferta e queda na arrecadação Não houve interessados para o lote 6, que abrange a área de concessão da Sercomtel no Paraná (cidades de Londrina e Tamarana), e para o lote 4, que permite oferecer o serviço do 4G em todo o país exceto as áreas de concessão da Sercomtel e da Algar (87 municípios no interior de São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais). Como previsto no edital, esses dois lotes voltaram a ser oferecidos às quatro empresas participantes, em uma segunda fase onde eles foram fatiados em pedaços menores (5 + 5 MHz, ao contrario dos 10 + 10 Mhz da primeira fase). Mesmo assim, não houve proposta.
O “encalhe” desses dois lotes vai reduzir a arrecadação do governo com o leilão. Além do valor pago pelas licenças, as vencedoras se comprometem a investir na chamada “limpeza” da faixa de 700 MHz, ou seja, a retirada das centenas de canais de tv analógico que hoje transmitem sua programação nessa frequência. O investimento, estimado em R$ 3,6 bilhões, vai servir para comprar equipamentos que permitirão a essas emissoras transmitir em outra frequência, digital. De acordo com o edital, o valor será rateado entre as vencedoras dos seis lotes. E, no caso de algum lote não ser arrematado, o que de fato ocorreu, as empresas vencedoras têm que assumir a parte que cabia a eles na limpeza. Os lotes 4 e 6, que não foram arrematados, traziam atrelados obrigação de investimento de, respectivamente, de R$ 887,6 milhões e R$ 2,5 milhões, na limpeza da faixa.

Segundo o edital, esses valores serão assumidos por Claro, TIM, Vivo e Algar mas, também, descontado do valor que elas vão pagar pelas licensças. Assim, ao invés dos R$ 5,85 bilhões o governo pode arrecadar, na verdade, cerca de R$ 5 bilhões. A ausência de interessados nos dois lotes não prejudica a oferta do 4G nas áreas, já que as três empresas que arremataram os lotes nacionais vão prestar o serviço em todo o país. Governo pretendia arrecadar R$ 7,7 bilhões Foram colocados à venda 6 lotes ou “pedaços” da faixa de frequência de 700 MHz (megahertz). O governo fixou em edital o mínimo que aceitava receber por cada um dos lotes. A soma dos preços mínimos dos seis lotes era R$ 7,7 bilhões. O governo Dilma Rousseff conta com esse dinheiro para reforçar o caixa num momento de queda de arrecadação de impostos e risco de não cumprir a economia a que se comprometeu para pagar dívidas, o chamado superávit primário. Quatro empresas – Claro, Algar (CTBC), Telefónica/Vivo e TIM – participaram da disputa. Elas foram as únicas que entregaram propostas para os lotes, em 23 de setembro. No mesmo dia, a operadora Oi surpreendeu o setor ao informar, por meio de fato relevante, que havia desistido do leilão. A Nextel também optou por ficar de fora da disputa.

DEBATE MOSTRA QUE SE CORRER O BICHO PEGA E SE FICAR O BICHO COME



ÚLTIMO DEBATE


A TV Mirante realizou na noite de ontem, terça-feira (30), o debate com três dos seis candidatos ao governo do Maranhão. Participaram do debate os candidatos de partidos com representação no Congresso Nacional: Flávio Dino (PCdoB), Lobão Filho (PMDB) e Luís Pedrosa (PSol). Este foi o último debate entre os cndidatos antes da eleição de domingo (5).
Mediado pelo jornalista Fábio William, da Rede Globo de Televisão, o debate teve três blocos. Nos dois primeiros os candidatos debateram sobre temas livres e determinados. No último cada candidato fez as suas considerações finais.
O debate sobre a segurança pública predominou o primeiro bloco do debate. Os candidatos discutiram sobre a crise do sistema prisional no Maranhão.
No segundo bloco, os candidatos debateram sobre o modelo de mudança política no Maranhão, agronegócio, abastecimento d’água, desenvolvimento humano, corrupção e saúde.
No último bloco, os candidatos fizeram as suas considerações finais.
“Levamos a bandeira da esperança, da fé e da mudança ao Maranhão…”, disse o candidato Flávio Dino.
“Tenho dentro de mim a convicção que estou preparado para mudar a vida dos maranhenses”, destacou Lobão Filho.
“Praticamos o debate com lealdade e em alto nível e apresentamos propostas”, finalizou Luís Pedrosa.
Os outros três candidatos que não participaram do debate concederão entrevista ao vivo no JMTV 1ª edição, nesta quarta-feira: Saulo Arcangeli (PSTU), Josivaldo Corrêa (PCB) e Zeluis Lago (PPL).

Resumo da ópera – Foi um debate frio, ninguém sequer falou de educação, cultura e os dois candidatos polarizados, se mantiveram cordeirinhos e as propostas relatadas não passaram de utopias. Se formos nos basear pelo debate, coitado de nós, estamos mais uma vez em maus lençóis. Ô Maranhão sem sorte. Infeliz “mente”, não temos uma terceira força. Mas vamos as urnas exercer a nossa cidadania.  Que vença quem tiver mais votos, não o melhor.

SAMPAIO TROPEÇA NO CASTELÃO E DÁ ADEUS AO SONHO DA PRIMEIRA DIVISÃO



Outra vez o Sampaio vacila em casa e deixa escapar a chance de encostar no G4. O time amargou na noite de ontem, mais um  empate de 0 a 0 com a Portuguesa, no Castelão, em São Luís pelo Campeonato Brasileiro Série D.
Com o resultado, o Sampaio permanece na sétima posição com 41 pontos. A Portuguesa com 21 pontos é o décimo oitavo.

Sem inspiração e aparentemente cansado, o Sampaio entrou em campo imaginando que a qualquer momento marcaria o gol que lhe daria mais uma vitória, mas desta vez não foi assim e o Sampaio deixou escapar dois pontos fundamentais para que a equipe pudesse encostar nos líderes.

Ao final da partida, o treinador Lisca tentou explicar o tropeço ao reclamar do gramado do Castelão que até então era a grande arma do Sampaio contra seus adversários.
O Sampaio agora terá dois jogos difíceis fora de casa. Vai enfrentar o Ceará, em Fortaleza, na terça-feira e o América, em Natal, no outro sábado.

IBOPE E DATAFOLHA - A GRANDE DISPUTA NA RETA FINAL


IBOPE MOSTRA DIFERENÇA MENOR DE MARINA SOBRE AÉCIO E VANTAGEM DE DILMA NO 2º TURNO

Pesquisa Ibope divulgada na noite de ontem,  terça-feira, mostrou queda da candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, que viu sua diferença sobre o terceiro colocado, Aécio Neves (PSDB), cair a 6 pontos percentuais, enquanto a presidente Dilma Rousseff (PT) passou a ter vantagem numérica num segundo turno contra a ex-senadora.

Nas intenções de voto para o primeiro turno, Dilma passou a 39 por cento das intenções de voto, oscilando 1 ponto para cima em relação à pesquisa da semana passada, enquanto Marina caiu a 25 por cento (ante 29 por cento) e Aécio permaneceu com 19 por cento. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

Em simulação de segundo turno entre as duas candidatas, Dilma foi a 42 por cento e Marina a 38 por cento, de modo que elas estão no limite do empate técnico. Na semana passada as duas estavam empatadas em 41 por cento.

O Ibope ouviu 3.010 eleitores entre os dias 27 e 29, em 203 municípios.
 
DATAFOLHA MOSTRA DISPUTA FORTE PELO 2º LUGAR ENTRE MARINA E AÉCIO; DILMA VENCE 2º TURNO

Já pesquisa Datafolha mostrou também na noite de ontem, uma forte disputa pelo segundo lugar da corrida presidencial entre Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB), enquanto simulações do segundo turno apontam para vitória da presidente Dilma Rousseff (PT) contra os dois adversários.
Nas intenções de voto para o primeiro turno, Dilma permaneceu nos mesmos 40 por cento de intenções de votos registrados na pesquisa divulgada na última sexta-feira, seguida por Marina, com 25 por cento (ante 27 por cento), e por Aécio com 20 por cento, (ante 18 por cento). A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
Em simulações de segundo turno, Dilma vence Marina por 49 a 41 por cento e Aécio por 50 a 41 por cento.
O Datafolha ouviu 7.520 pessoas em 311 municípios entre segunda e terça-feira.

 

 


terça-feira, 30 de setembro de 2014

OS FAVORITOS PARA A ELEIÇÃO DE DEPUTADO FEDERAL



Por Jorge Aragão
Conforme prometido, o Blog divulga a segunda lista com nomes dos principais candidatos a deputado federal no Maranhão. A lista volta a ser publicada após conversar com alguns analistas políticos e fazer uma média entre análises recebidas. O Blog fez o levantamento por coligação e dividiu em aqueles que estariam “eleitos” e aqueles que brigam por “vagas”. No entanto, é bom lembrar que tivemos algumas modificações com relação a primeira lista divulgada.
Coligação “Pra Frente Maranhão” (PMDB – PV – PRB – PTB – DEM e PR) – 6 ou 7 vagas

Eleitos: Hildo Rocha (PMDB), Pedro Fernandes (PTB), Sarney Filho (PV) e Cléber Verde (PRB);

Brigando: Victor Mendes (PV), Sétimo Waquim (PMDB), Alberto Filho (PMDB), João Marcelo (PMDB), Chiquinho Escórcio (PMDB), Davi Júnior (PR) e Paulo Marinho Júnior (PMDB);

 Coligação “Democrata Trabalhista” (PRP – PRTB – PTN – PSDC e PSL) – 3 vagas

Eleito: Juscelino Filho (PRP);

Brigando: Ricardo Archer (PSL), Pereirinha (PSL), Chico Coelho (PSL) e Aluísio Mendes (PSDC);

 Coligação “Por um Maranhão mais forte” (PEN – PTdoB – PSC – PMN e PHS) – 2 ou 3 vagas

Eleito: André Fufuca (PEN)

Brigando: Júnior Marreca (PEN), Costa Ferreira (PSC), Lourival Mendes (PTdoB), Penaldon Jorge (PTdoB) e Dalton Arruda (PTdoB)

 Coligação “Coligação pra seguir em frente com muito mais mudança” (PT e PSD) – 2 ou 3 vagas

Eleito: Zé Carlos (PT)

Brigando: Fábio Godin (PT) e Cláudio Trinchão (PSD)

 Coligação “Todos pelo Maranhão” (PCdoB – PSDB – PSB – PPS – PP e SD) – 5 ou 6 vagas

Eleitos: Rubens Júnior (PCdoB), João Castelo (PSDB) e Zé Reinaldo (PSB)

Brigando: Eliziane Gama (PPS), Waldir Maranhão (PP), Domingos Dutra (SD), Simplício Araújo (SD) e Luana Alves (PSB)

 Coligação “Todos pelo Maranhão 2” (PDT – PTC – PROS) – 1 ou 2 vagas

Eleito: Weverton Rocha (PDT)

Brigando: Julião Amin (PDT), Deoclídes Macedo (PDT) e Rosangela Curado (PDT)

 

FIDELIX MANTÉM DECLARAÇÃO SOBRE GAYS E SE DIZ ALVO DE PERSEGUIÇÃO



Candidato do PRTB nega homofobia e acusa OAB de ser antidemocrático por defender sua cassação
Atualizado às 16h10

O candidato do PRTB à Presidência, Levy Fidelix, afirmou nesta terça-feira, 30, em entrevista ao Estado que "não corre do pau" e que continua mantendo a posição sobre o casamento gay, defendida por ele durante o debate realizado pela TV Record no domingo. Fidelix disse que se sente perseguido pelas instituições que o processaram pelas declarações homofóbicas feitas no debate. O candidato disse ter recebido mensagem de solidariedade do deputado Jair Bolsonaro (PP), conhecido por também ser contrário ao apoio de causas do movimento gay.

"Eu não corro do pau. A minha posição é a mesma, não é nada de homofobia. Ao contrário, defendo a posição do pai, da mãe, da família tradicional. E nem por isso é discriminação. Discriminação é o que fazem comigo, me chamar de nanico. Não me dão os espaços que preciso e mereço", afirmou o candidato do PRTB.

Após ouvir a pergunta da candidata Luciana Genro (PSOL), Levy afirmou: "Jogo pesado esse aí agora. Nesse, jamais eu poderia entrar". "Aparelho excretor não reproduz", afirmou, causando indignação em alguns integrantes da plateia. "Como é que pode um pai de família, um avô, ficar aqui escorado porque tem medo de perder voto? Prefiro não ter esses votos", disse ainda o candidato.

Fidelix disse também que as entidades que moveram ações contra ele por causa das declarações homofobias são pagas com dinheiro público. Acusou também o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Coelho, de instrumentalizar o órgão que, segundo disse, deveria ser imparcial e não posturas antidemocráticas. A Comissão Especial de Diversidade Sexual da OAB protocolou nessa segunda na Procuradoria-Geral Eleitoral e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido requerendo a cassação da candidatura de Fidelix. A entidade pediu ainda direito de resposta.

"Acho que ele (Marcus Vinicius Coelho) está instrumentalizando o órgão que deveria ser imparcial e não assumir uma postura contra a democracia. Ele  está defendo um segmento que está se sentindo ofendido e está tentando me emparedar", afirmou. 

"Estou defendendo a legitimidade de expressão. Eu não concordo com a questão homoafetiva. Ainda mais com essa forma a que eles se propõem, de fazer isso em público. Essas demonstrações de carinho poderiam ser feitas na intimidade. Eu sou a favor dos bons costumes e da família tradicional. Não estou com agressividade nenhuma. Jamais discriminei alguém". 

Fidelix afirmou ainda que está sendo perseguido pelas instituições.

A Ouvidoria de Direitos Humanos, ligada à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, vai apresentar nesta terça ao Ministério Público Federal denúncia coletiva sob acusação de incitação ao ódio e discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. O PSOL e o PV anunciaram que também vão recorrer à Justiça, alegando que houve incitação ao ódio.

O presidenciável disse que seus adversários estão fazendo uso eleitoral do tema para angariar votos, servindo-se de Luciana Genro (PSOL) e Eduardo Jorge (PV) de exemplo.

"A Luciana (Genro) quanto o Eduardo (Jorge) querem fazer voto. Eles querem o aborto, querem a maconha. São posições diametralmente opostas às minhas, mas que vou defender. Eu não estou atacando ninguém", afirmou. "Eles (Luciana e Eduardo Jorge) estão provocando as condições de heterofobia. Não pode. Do mesmo jeito que eu estou fazendo homofobia. E eu não estou. Eu não estou fazendo apologia dos heteros. Obedeçam as leis: vocês ficam para lá e eu fico para cá."

Nessa segunda, Fidelix disse ter sido procurado por Bolsonaro e pelo pastor Silas Malafaia, figura também polêmica pelas declarações contra as minorias. Ambos, segundo  o candidato do PRTB, telefonaram para manifestar solidariedade a Fidelix.

Processo. Fidelix passou o dia sem sair do seu comitê, localizado no bairro Moema, em São Paulo. Ele ressaltou por diversas vezes que não é contra os gays e que, inclusive, já teve funcionários homossexuais. "Eu já tive aqui no partido um rapaz que tinha essa 'característica'. Dei carinho, afeto e nunca deixei fazerem bullying com ele", disse. "Ninguém escutou nenhuma palavra minha dizendo: vamos bater, agredir os gays. Sou contra isso e defendo respeito para todos. Quem incitou isso foi a Luciana Genro", acusou.

O candidato do PRTB disse que já se reuniu com seus advogados e pretende processar a Luciana Genro pelas injúrias cometidas contra o seu nome. "Vou processar a Luciana Genro, o PSOL pela injúria que está cometendo e pela apologia às drogas. A melhor defesa é o ataque. E eu vou pro ataque", afirmou. 

Quando perguntando sobre o que ele faria se o seu filho ou algum membro fosse homossexual, Fidelix se manteve em silêncio e, no fim, se limitou a dizer: "Esse assunto está esgotado pra mim. Não quero mais pensar sobre isso".

CANTOR GIAN SOFRE AVC E É INTERNADO EM SÃO PAULO



Sertanejo disse que passou mal após saber que sua esposa estava sendo insultada nas redes sociais

Na última segunda-feira (29), o cantor Gian, da dupla com Giovani, foi internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

O sertanejo segue no centro médico tomando remédios e aguardando o resultado de alguns exames, que devem sair na próxima quarta-feira (1º).

Os médicos, inclusive, ainda não descartaram a suspeita de que o artista, de 47 anos de idade, esteja com algum problema no coração.

Segundo Gian, o mal estar teve início no último domingo (28). “Procurei um hospital em Alphaville no domingo, com dores de cabeça, tontura, meio perturbado... Fiz uns exames no Clínico Geral e não constataram nada. Senti uma melhora, dormi, e quando acordei, voltei a me sentir mal. Voltei para o hospital ontem [segunda-feira] e foi constatado uma isquemia, que é um AVC, e uma suspeita de alteração no coração”, contou ao jornal “Extra”.

O cantor acredita que o mal súbito foi ocasionado por uma crise nervosa que ele teve ao saber que a sua mulher, a blogueira Tati Morato, estava sofrendo insultos no Instagram.

“Vi umas notícias na internet relacionadas ao Instagram da minha mulher e fiquei incomodado quando li algumas colocações inadequadas e mentirosas. Ela tem quase 200 mil seguidores e isso incomoda algumas pessoas. E isso tudo me aborreceu. Não sei se foi por isso, mas logo depois comecei a me sentir mal”, revelou.

Embora ainda esteja debilitado, Gian permanece confiante e acredita que se recuperará rapidamente. “Eu nunca tive problemas do coração e minha saúde sempre foi boa. Espero que tudo dê certo”, completou.

POLÍCIA INDICIA TORCEDORA GREMISTA E MAIS TRÊS POR INJÚRIA RACIAL CONTRA ARANHA



A Polícia Civil do Rio Grande do Sul apresentou nesta terça-feira o resultado das investigações sobre os atos racistas contra o goleiro Aranha na partida entre Grêmio e Santos, no.
 
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul apresentou nesta terça-feira o resultado das investigações sobre os atos racistas contra o goleiro Aranha na partida entre Grêmio e Santos, no último dia 28 de agosto, pela Copa do Brasil. O inquérito aponta que oito torcedores usaram comprovadamente gestos e palavras de cunho racista, mas só quatro foram identificados.

Além da torcedora Patricia Moreira da Silva, flagrada em imagens da ESPN ofendendo Aranha, também serão indiciados Éder Braga, Rodrigo Rychter e Fernando Ascal (acusado ainda de furtar o boné de um dos seguranças da Arena Grêmio). Todos vão responder por injúria qualificada e podem ser condenados a até três anos de prisão.

Durante a investigação, que continua em andamento, a polícia analisou três horas de vídeo e contou com a ajuda de especialistas em leitura labial.

A polícia ainda tentará confirmar o envolvimento de mais quatro pessoas no caso. "A investigação continua, e na medida em que encontrarmos estas pessoas, este trabalho será adicionado ao inquérito. Nós acreditamos que a divulgação das fotos pode nos ajudar muito", explicou o diretor regional da Polícia Civil, delegado Cleber Ferreira, em entrevista coletiva.

O caso foi parar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que, em primeira instância, excluiu o Grêmio da Copa do Brasil. Na última semana, porém, o pleno decidiu pela perda de pontos do time tricolor e sua consequente eliminação.

Patrícia Moreira, a torcedora que mais foi exposta pela imprensa, perdeu o emprego depois do incidente e teve a casa apedrejada e parcialmente incendiada.
 
DORIVAL AINDA NÃO SABE SE TERÁ DOIS ZAGUEIROS PARA ESCALAR NA QUINTA-FEIRA

Após folgar na segunda, o Palmeiras retoma os trabalhos na tarde desta terça-feira na Academia de Futebol com uma incógnita na cabeça de Dorival Júnior: ter zagueiros para entrar em campo contra a Chapecoense, na quinta-feira. Com a expulsão e consequente suspensão de Nathan no domingo, o técnico depende do departamento médico.
"Não sei se terei dois zagueiros em campo. É difícil trabalhar", disse o treinador, que vê seu time na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro após a derrota para o Figueirense no domingo. No fim do jogo, Nathan, no campo de ataque, pisou em Marcos Pedroso e recebeu o cartão vermelho.
Em Santa Catarina, Dorival foi obrigado a escalar os dois únicos zagueiros que tinha à disposição e, agora, só tem certeza em relação a Gabriel Dias, jogador de 20 anos. Caso Lúcio, Victorino, Tobio, Thiago Martins ou Wellington não estejam recuperados fisicamente, a única solução será improvisar o volante Marcelo Oliveira.
O meio-campo também está cheio de desfalques, e o mais recente é Renato, que se machucou durante o jogo no Orlando Scarpelli. Wendel ficou no banco no domingo porque a ideia de Dorival era preservá-lo por ter acabado de curar lesão muscular. Por isso, o técnico colocou Bruninho no lugar de Renato contra o Figueirense.
Para quinta-feira, porém, é possível que, por falta de opção, Wendel jogue como volante, sua posição de origem. Outra possibilidade é aproveitar a volta do lateral esquerdo Juninho, que cumpriu suspensão no fim de semana, e recolocar Victor Luis no meio-campo, onde agradou no triunfo sobre o Vitória na rodada anterior.
Dos volantes machucados, quem parece mais próximo de voltar é Wesley, mas a diretoria tem dúvidas em relação a seu acerto com outro clube e o jogador alegou dor muscular exatamente quando ficou livre para definir sua saída de graça em fevereiro. Eguren, que seria uma alternativa, ainda não tem nem trabalhado no gramado.
Completando a lista de desfalques, há o goleiro Fernando Prass, o lateral esquerdo Mateus Muller, o meia Mazinho e o atacante Leandro, que pode até voltar a ficar à disposição por já fazer exercícios com bola. Com tantas incertezas, Dorival luta para evitar que o Verdão caia para a segunda divisão na temporada do centenário do clube.
"Não consigo repetir a equipe. Mas temos que encontrar o caminho. Sem ficar lamentando nem abaixar a cabeça, chorando, tem que levantar e ver que tem algo bom na frente", discursou o treinador, incentivando-se antes do confronto no Pacaembu.
 

FIDELIX VAI SER ACUSADO DE INCITAR O ÓDIO


Organizações de defesa dos direitos homossexuais e órgãos públicos vão apresentar denúncia coletiva contra declarações de candidato

Partidos, organizações de defesa dos direitos dos homossexuais e também órgãos públicos querem incriminar Levy Fidelix, candidato à Presidência da República pelo PRTB, pelas declarações que fez durante o debate promovido pela TV Record, no domingo à noite. A Ouvidoria de Direitos Humanos, ligada à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, vai apresentar hoje ao Ministério Público Federal denúncia coletiva sob acusação de incitação ao ódio e discriminação por orientação sexual e identidade de gênero.

“Tomamos a decisão depois que 300 pessoas recorreram a nós, pedindo providências. Organizamos um documento coletivo”, disse a coordenadora da Ouvidoria, Irina Karla. Ela contou que o texto também será enviado à Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania de São Paulo, Estado onde ocorreu o debate.

A Comissão Especial de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) protocolou ontem na Procuradoria-Geral Eleitoral e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido requerendo a cassação da candidatura de Fidelix. A entidade pediu ainda direito de resposta.

O PSOL e o PV anunciaram que também vão recorrer à Justiça, alegando que houve incitação ao ódio. Em São Paulo, o Coletivo Feminista de Lésbicas e o Instituto Edson Néris preparam ações na mesma direção. Outro grupo de ativistas começou a organizar uma manifestação diante da casa do candidato, neste sábado. O endereço está sendo divulgado pelas redes sociais.

Silêncio. Procurado pelo Estado, o candidato do PRTB não quis se manifestar. No domingo, na saída do debate, ao ser entrevistado por um repórter do site Terra, ele sustentou as afirmações que havia feito. Mas não quis estender a polêmica. Diante da insistência do repórter, disse: “Chega desse negócio que está me enchendo o saco”.

Durante o debate, a candidata Luciana Genro (PSOL) fez uma pergunta a Fidelix sobre suas políticas para a defesa dos direitos da chamada comunidade LGBT, de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais, no caso de ser eleito. Na resposta, o candidato do PRTB associou a homossexualidade à pedofilia e a doenças mentais e fez uma espécie de conclamação da maioria para o “enfrentamento” da minoria sexual.

“Aparelho excretor não reproduz”, disse Fidelix. “Como é que pode um pai de família, um avô, ficar aqui escorado porque tem medo de perder voto? Prefiro não ter esses votos, mas ser um pai, um avô que tem vergonha na cara, que instrua seu filho, que instrua seu neto. Vamos acabar com essa historinha. Eu vi agora o santo padre, o papa, expurgar - fez muito bem - do Vaticano um pedófilo.”

Mais à frente, afirmou: “Então, gente, vamos ter coragem. Nós somos maioria, vamos enfrentar essa minoria. Vamos enfrentá-los. Não tenha medo de dizer 'sou pai, uma mãe, vovô', e o mais importante é que esses que têm esses problemas realmente sejam atendidos no plano psicológico e afetivo, mas bem longe da gente, bem longe mesmo porque aqui não dá.”

Omissão e conivência. A resposta provocou imediata reação nas redes sociais. No debate, nem Luciana Genro foi poupada. Afirmou-se que, em vez de dar uma resposta mais firme ao candidato do PRTB, preferiu usar o tempo disponível para falar de seu programa.

Ela disse ao Estado que essa não é a questão principal. Para Luciana, o que ficou evidente é que seu partido se destaca no debate por assumir abertamente a defesa dos direitos dos homossexuais: “Todos os outros candidatos têm sido omissos e coniventes com a homofobia”.

Após o debate, Luciana e o candidato Eduardo Jorge (PV), foram os primeiros a postar tuítes criticando Fidelix. Ontem, a Rede Sustentabilidade, liderada pela candidata Marina Silva (PSB), condenou as declarações do candidato, afirmando que ele se comportou de forma “homofóbica” e “segregacionista”.

A polêmica facilitou um encontro entre militantes LGBT do PT e a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição. Os ativistas foram recebidos à noite, em Campo Limpo, bairro da Zona Sul de São Paulo, minutos antes de um comício./ COLABOROU DAIANE CARDOSO