segunda-feira, 13 de outubro de 2014

FLAGRADO EM BALADA NO RIO, JÔ FICA EM SITUAÇÃO COMPLICADA NO ATLÉTICO-MG



A situação do atacante Jô no Atlético-MG fica mais complicada a cada momento. O jogador faltou ao treinamento do último sábado, ficou fora do jogo contra o São Paulo, e segundo o jornal Extra, o atleta foi flagrado em uma balada no Rio de Janeiro. Para a diretoria alvinegra, Jô teria alegado problemas particulares para faltar ao treinamento.

Logo após o duelo contra o São Paulo, o técnico Levir Culpi foi questionado sobre o jogador, mas o treinador procurou se esquivar de qualquer polêmica. Segundo ele, o caso de Jô já foi entregue a diretoria do clube, mas Levir admitiu que sabe que Jô tem convivido com problemas particulares, mas não quis entrar em detalhes.
 
"O que sei é que o Jô realmente está com problemas particulares. Ele fez o contato com o Maluf e pediu para ter uma conversa e resolver a situação dele. Não sei em que sentido. É o que chegou até nós. O Maluf e a diretoria vão ter de resolver esse problema. A gente não sabe exatamente o que aconteceu", declarou.
 
A paciência da torcida do Atlético-MG com Jô já estava próximo do fim, já que o jogador não consegue fazer um gol com a camisa do clube há 22 partidas, e parece que terminou de vez com a falta ao treinamento.

Essa não é a primeira vez que Jô falta a uma atividade. Em setembro, o atleta fez a mesma coisa e foi punido com multa no salário, mas acabou voltando ao time.

PESO DO BOLSA FAMÍLIA É MAIOR EM 2014


Alaide Martins, ao lado das filhas, depende do Bol

O Bolsa Família, principal programa de transferência de renda do País, teve em 2014 o maior impacto eleitoral desde sua criação, segundo estudo do cientista político Cesar Zucco, da Fundação Getúlio Vargas, feito em parceria com o Estadão Dados. A análise indica que cada ponto porcentual de cobertura do Bolsa Família em um município rendeu, em média, 0,32 ponto porcentual na votação de Dilma naquela cidade - o dobro do que foi verificado em 2010.
O estudo compara o desempenho da presidente em municípios de perfis socioeconômicos semelhantes, mas com diferenças nos porcentuais de atendimento do Bolsa Família.
 
Embora não permitam dizer exatamente como beneficiários e não beneficiários do programa se comportam na hora de votar, os resultados indicam que, quanto maior a parcela de famílias beneficiadas, maior a probabilidade de a presidente ganhar na cidade analisada.
 
Segundo o estudo, um em cada cinco votos em Dilma está relacionado ao mais famoso programa de transferência de renda dos governos petistas. A extrapolação dos resultados, porém, sugere que a presidente teria recebido votações expressivas nos locais mais pobres, mesmo sem o programa.
 
A análise de Zucco leva em conta variáveis socioeconômicas - como a pujança da economia do município, medida pelo Produto Interno Bruto, e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) -, para especificar municípios semelhantes a serem comparados entre si.
 
São levados em conta ainda fatores políticos, como o partido a que pertencem o prefeito e o governador do Estado em que está localizada a cidade. É por isso que é possível isolar o efeito eleitoral do Bolsa Família quando comparado ao impacto das outras variáveis.
 
Vizinhos
 
O cientista político ressalta, no entanto, que não se pode afirmar que os votos extras de Dilma nas cidades com maior cobertura do programa venham necessariamente dos beneficiários. "Pode ser que mesmo o eleitor que não receba o Bolsa Família veja o efeito do benefício em um vizinho e decida, assim, votar no candidato do governo".
 
Os resultados são, portanto, preliminares. De acordo com Zucco, serão necessárias novas análises estatísticas com dados em nível individual, como pesquisas de intenção de voto, para que enfim se esclareça de que forma se comportam beneficiários e não beneficiários em cada cidade.
 
A metodologia para medir a influência do Bolsa Família nas eleições vem sendo refinada pelo cientista político desde 2009. Em 2013, Zucco publicou um artigo sobre o tema no American Journal of Political Science, um dos maiores periódicos de ciência política do mundo. A pedido do Estadão Dados, Zucco replicou a mesma análise estatística dos anos anteriores para os dados eleitorais de 2014.
 
Bolsa Escola
 
Em 2002, ainda durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), quando o programa de transferência de renda do governo era o Bolsa Escola, o então candidato da situação, José Serra, recebeu, em média, 0,17 ponto porcentual a mais em sua votação para cada ponto porcentual adicional de cobertura daquele programa.
 
Quatro anos depois, em 2006, o Bolsa Família deu a Lula cerca de 0,15 ponto porcentual de votos válidos para cada ponto porcentual na cobertura do programa - índice que se manteve praticamente estável na eleição seguinte, de 2010, em benefício da candidata petista Dilma Rousseff: 0,18. Só agora, em 2014, esse índice passou dos 0,3 ponto porcentual.
 
Estudo anterior, feito com outra metodologia, havia apontado redução da influência do Bolsa Família de 2006 para 2010. Isso só se observa, porém, em análises com dados individuais, de pesquisas eleitorais.
 
Elas indicam que os beneficiários do Bolsa Família votaram em candidatos do governo com probabilidade maior do que não beneficiários com características semelhantes, mas que este efeito havia caído entre a última eleição disputada por Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira em que Dilma foi a candidata do PT.

FIÉIS ACOMPANHAM ENCERRAMENTO DO CÍRIO DE NAZARÉ, NO BAIRRO DO COHATRAC

 


Milhares se reuniram para homenagear Nossa Senhora de Nazaré. Depois de 11 dias de festa, evento foi encerrado com tradicional procissão.


Milhares de devotos se reuniram nesse domingo (12) para homenagear Nossa Senhora de Nazaré no último dia da programação do Círio Festa da Luz, realizado pela paróquia que leva o nome da santa no Cohatrac. Depois de 11 dias de festa, os fiéis encerraram o evento com a tradicional procissão, que parte da Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na Cohab, e percorre aproximadamente 3 quilômetros até o Cohatrac, onde houve celebração de missa solene pelo arcebispo de São Luís, dom José Belisário. A informação foi publicada no jornal "O Estado do Maranhão".

Antes da saída do cortejo, os fiéis assistiram a uma missa na igreja da Cohab. Ainda na concentração para a procissão, o clima entre os fiéis era de celebração, muitas histórias de fé e pagamento de promessas pela intercessão da Santa Mãe de Jesus Cristo. Reunidas aguardando a saída da procissão estavam famílias caracterizadas como a santa família, pessoas carregando velas e outros objetos para representar milagres atribuídos a Nossa Senhora.

Com a saída da imagem da Cohab, para onde a imagem havia sido levada na noite anterior durante a Procissão da Luz, as demonstrações de fé e devoção invadiram a Avenida Jerônimo de Albuquerque. Além dos que seguiam em meio à multidão, muitos fiéis se agarravam à corda que isola a berlinda que levava a imagem da santa para pedir e agradecer pelas bênçãos alcançadas.

Raimunda Nonata Pereira Silva foi uma das pessoas que levaram uma vela com a mesma altura que elas para agradecer por uma bênção alcançada: que exames de saúde realizados não apontassem nenhuma doença grave. Além de carregar a vela, ela fez todo o trajeto da procissão com os pés descalços. “Eu já acompanhava a procissão todo ano. Mas foi a primeira vez que paguei uma promessa dessa forma. Fui agraciada e vim fazer a minha parte”, disse.

Em meio à multidão, Patrícia Pinheiro Barros também se destacava. Vestida como Nossa Senhora, ela acompanhou a procissão de encerramento do Círio para agradecer a Nossa Senhora de Nazaré pela irmã ter passado em um concurso público. “Já é uma tradição da nossa família a gente vir para a procissão. Nos próximos anos vou continuar vindo assim”, contou.

Durante todo o trajeto, homens da Polícia Militar e agentes da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) acompanharam os devotos. Além disso, a procissão contou com a presença de 100 seguranças contratados pela organização do evento e a presença de uma ambulância.

Outra grande prova da fé dos devotos de Nossa Senhora de Nazaré foi a Romaria do Círio, que tradicionalmente saiu do Largo do Carmo (Centro) à meia-noite do dia 4 em direção à Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, no Cohatrac. Segundo o padre Flávio Colins, o fato de a romaria ser realizada na madrugada do domingo de eleições não foi obstáculo para multidões de fiéis que passaram a madrugada caminhando. “Claramente que o público foi um pouco menor, mas a festa foi tão bonita quanto nos outros anos”, afirmou.

40 ANOS DE MILENA


Lorenna e Milenna
Neste sábado, 11 de outubro, aconteceu a festa de 40 anos da belissima Milena. Dezenas de amigos se fizeram presentes na Chacara Palmares, no Araçagy para comemorar essa data tão querida. O evento rolou por todo o dia, com muita cerveja gelada, muito churrasco e animação do grupo Madrileños e também, para os mais jovens, rolou som mecânico com muito dance.

A festa foi encerrada com uma grande salva de fogos, num belíssimo show pirotécnico.













CRIANÇAS DE BACABAL FORAM ESQUECIDAS PELOS POLÍTICOS


 

Por Serginho Mathias
O dia dedicado às crianças só não passou totalmente em branco em Bacabal porque cidadãos comuns e algumas emissoras de TV tiveram a louvável iniciativa de angariar fundos para comprar brinquedos ou mesmo pedi-los diretamente no comércio local e distribui-los.
Infelizmente, nem todos agiram da mesma forma. A maioria dos políticos bacabalenses, principalmente aqueles que detêm mandatos eletivos, se esqueceu dos baixinhos.
Se a data em comemoração ao dia das crianças coincidisse com o período eleitoral (1º turno) certamente os pais com suas crianças pobres não teriam espaço suficiente em suas humildes casas para receberem tantas visitas, abraços, afagos, tapinhas nas costas, e muitos presentes. Mas, o certo é que foram deixados de lado e tiveram que se contentar com os presentes recebidos das pessoas comuns da nossa sociedade que se dispusera a transformar muitos rostos tristes em carinhas com largos sorrisos. Projeto "Meu Tesourinho" e Cabo Brito, são bons exemplos.


O policial militar, com a ajuda de alguns empresários, distribuiu 100 presentes para a criançada do Povoado Brejinho.




O projeto “Meu Tesourinho” que em anos anteriores já aconteceu em outros municípios, esse ano, sob a coordenação das jovens Wennea Ribeiro e Ana Flavia Barros, arrecadou dinheiro no comércio e converteu na compra de vários brinquedos, lanches e etc.

O evento foi um sucesso e fez a alegria das crianças carentes da Vila São João e região
 

EM TEMPO: Um ou outro vereador e deputado ainda chegaram a distribuir alguns presentes, mas muito pouco. As eleições passaram e quem se saiu vencedor ainda comemora, os derrotados querem se vingar escondendo-se ou até indo embora da cidade, como alguns prometeram...

ARTISTAS SE MOVIMENTAM EM TORNO DO NOME JOÃOZINHORIBEIRO PARA A SECRETARIA DE CULTURA



João Batista Ribeiro Filho, 
Participou ativamente do movimento pela democracia nos anos 70 e 80: fundou a Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, integrou o Comitê Brasileiro pela Anistia, foi eleito delegado para o Congresso de Reconstrução da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Salvador (BA), participou da liderança da histórica Greve da Meia Passagem, em 1979, e foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT). Ainda na década de 80, compôs trilhas sonoras de filmes e peças teatrais, como “A Urna”, em parceria com o Marco Cruz, do consagrado Walter Durst, e “Cabra Marcado pra Morrer”, texto de Ferreira Gullar. Em 1997, foi convidado para presidir aFundação Municipal de Cultura de São Luís (MA), onde iniciou o processo de construção de políticas públicas de cultura, como a Lei de Incentivo à Cultura, o Conselho de Cultura, Fundo de Preservação e Revitalização do Centro Histórico e o Fórum Municipal de Cultura (até hoje em atividade). Dez anos depois, foi convidado para ser secretário de Estado de Cultura, quando realizou o I Fórum Estadual de Cultura e publicou o Plano Estadual de Cultura, concretizando o pensamento de políticas publicas descentralizadas e com participação ativa da sociedade civil.
Amar/Sombras-Maranhão
É grande a movimentação dos artistas para que Joãozinho Ribeiro volte a assumir no governo Flávio Dino, a Secretaria de Estado da Cultura. Ele que já assumiu a pasta nas administrações Jackson lago, tanto como prefeito e como governador, teve uma atuação brilhante, fazendo funcionar todos os setores culturais, inclusive os planos editoriais e discográficos.
Joãozinho Ribeiro que é poeta, escritor, músico, cantor, compositor, Assessor do Ministério da Cultura, é o nome mais propagado pelos artistas, para assumir a cultura maranhense.
Se for feita a vontade dos artistas, Joãzinho Ribeiro assume a Secretaria de estado da Cultura com a primeira e dura missão de reorganizar os compositores, trazendo de volta a Amar Sobrás – Associação de Músicos, Arranjadores e Regentes/Sociedade Musical Brasileira, que foi fechada este ano, deixando os maranhenses sem representação legal, atualizar os prolabores dos compositores junto ao ECAD –briga que se arrasta com o governo estadual há mais de seis anos.
Joãozinho terá que fazer voltar os editais, priorizar a Lei de incentivo e voltar os planos Literários, editoriais e discográficos, Só para lembrar, o último plano estadual para diversas vertentes da cultura como edição de livros, concursos literários, gravações de CDs, prensagens de CDs, lançamentos de livros, feiras culturais e afins, foi na administração Jackson quando Joãozinho era o Secretário de Estado da Cultura.

“Quando Joãzinho era secretário, todos os planos funcionavam, ele tratava a todos com igualdade. Aqueles que moram fora e que não batalham como nós que moramos aqui, e que só vem no carnaval e São João e tem muitos shows enquanto nós só ganhamos um, com Joãzinho era diferente. Era o mesmo numero de apresentações e o mesmo cachê, isso fez dele um secretário diferenciado”, disse o cantor e compositor Zé Lopes.



Para o cantor e compositor Josias Sobrinho, um dos maiores nomes da música popular produzida no Maranhão, o nome Joãozinho é o melhor e reitera: "O Joãozinho Ribeiro compreende a cultura como uma dimensão imprescindível para a qualidade de vida do homem e das sociedades e, deixa claro em suas abordagens a respeito, os aspectos da cultura que não se deve dissociar, como as dimensões políticas, econômicas e cidadãs da questão. Tudo dentro da razão maior, de que trata-se de um dos direitos humanos inalienáveis. Comentou Josias Sobrinho.




Grande representante da música brasileira, maranhense da gema, Chico saldanha também se movimenta em prol do nome Joãozinho. “Seria um grade nome para nossa cultura, é uma pessoa estudiosa, tem se dedicado a procurar e achar caminhos pra mudar a politica de nossacultura”, reiterou Chico Saldanha.


 O músico, cantor e compositor Daffé, atual Secretário Municipal de Cultura de Santa Inês, o nome Joãozinho Ribeiro só vem para melhorar a cultura maranhense. "Ele já deu provas disso, ele já teve à frente das duas secretarias, a municipal de São Luis e a do Estado do maranhão e em todas as duas ele revolucionou. É uma volta acertada, finalizou Daffé.

COM DORES NA COXA, DAVID LUIZ NÃO TREINA E É DÚVIDA PARA AMISTOSO COM O JAPÃO



O zagueiro David Luiz pode ser desfalque para a seleção brasileira no amistoso desta terça-feira contra o Japão. Nesta segunda, o jogador não participou do treinamento comandado por Dunga no Estádio Nacional de Cingapura e passou por exames para avaliar a gravidade de uma lesão na coxa.

 
O problema aconteceu no segundo tempo da vitória do Brasil, por 2 a 0, sobre a Argentina, no último sábado, em Pequim, na China. David Luiz sentiu a coxa em uma cobrança de falta e precisou ser substituído por Gil, do Corinthians - o outro zagueiro à disposição é Juan, da Internazionale.
 
Segundo Rodrigo Lasmar, médico da seleção brasileira, David Luiz não teria condições de jogo se o amistoso acontece já nesta segunda, contudo, ressaltou que a comissão técnica ainda tem tempo para avaliar a recuperação do jogador após o tratamento. "Vamos esperar a evolução", disse.
 
Curiosamente, nos primeiros amistosos sob o comando de Dunga, David Luiz também foi titular no primeiro jogo, contra a Colômbia, mas sentiu problema muscular e foi desfalque no segundo, contra o Equador, sendo substituído na ocasião por Marquinhos - cortado desta convocação.
 
Provável substituto se a lesão de David Luiz for confirmada, Gil esteve no banco em todos os amistosos comandados por Dunga e entrou nos minutos finais contra Equador e Argentina. Brasil e Japão duelam nesta terça-feira, às 7h45 (de Brasília), com

AFRICANOS E HAITIANOS SÃO HOSTILIZADOS NO PR APÓS SUSPEITA DE





"A gente vai a uma lanchonete, senta em uma mesa, as pessoas mudam de lugar para ficar longe. Estamos passando na rua e sempre tem alguém que diz 'vão embora daqui, parem de trazer doença para o meu País'." Diallo diz ter tido um emprego negado na sexta-feira, 10, em uma empresa frigorífica da cidade ao informar que vinha da Guiné. "A gente está na expectativa de que saia o resultado do segundo teste do Bah, para que possamos ter oportunidades aqui."

Também vindo da Guiné, o vendedor Laye Bangaly Camara, de 27 anos, diz que não esperava sofrer preconceito no Brasil. "Os brasileiros têm de saber que nós passamos por vários controles sanitários antes de sair da Guiné. Só conseguimos o visto se fizermos exames médicos. Respondemos a questionários nos aeroportos pelos quais passamos. Não é justo pensarem que todos que vêm da África trazem o Ebola."

Diallo e Camara fazem parte de um grupo de 11 imigrantes da Guiné que estão morando no Albergue André Luiz, mesmo local onde ficou hospedado Bah. Eles, assim como outras pessoas que podem ter tido contato com o paciente, estão tendo a febre monitorada diariamente.

O centro de acolhida só funciona à noite. Durante o dia, enquanto não obtêm a documentação e vaga de trabalho, os imigrantes ficam na rua. Eles têm se deslocado pouco para evitar hostilidades. "Hoje mesmo estávamos sentados na calçada na frente de um estacionamento, conversando, e nos expulsaram", conta Camara.

Até no albergue, que atende estrangeiros e brasileiros, houve conflito. "Um dos brasileiros começou a gritar com eles, dizer que eles só vinham para o Brasil para trazer doença. Tive de interceder. Esse tipo de discriminação não pode acontecer", diz a assistente social Kátia Pietsch, de 26 anos.

Discriminação

Mesmo imigrantes de outros países africanos e até do Haiti, que nunca tiveram nem sequer um caso suspeito de Ebola, estão sendo hostilizados. "Na sexta-feira, eu ia para o trabalho e começaram a nos apontar na rua dizendo: 'Olha os caras com Ebola'", diz Abdoul Bonsara, de 24 anos, que é de Burkina Faso e há sete meses mora em Cascavel e trabalha como mecânico.

Ele e três compatriotas que dividem uma casa afirmam que a discriminação atesta a falta de conhecimento. "Os brasileiros não sabem que Burkina Faso é longe dos países que têm Ebola. Acham que é tudo a mesma coisa porque somos negros", diz Sitta Compaore, de 25 anos.

A mesma opinião tem o tapeceiro Joe Revens, de 33 anos, presidente da Associação de Haitianos em Cascavel. "O Haiti nem está na África e ouço de compatriotas que as pessoas estão evitando ficar próximas deles. É comum ter um assento livre no ônibus ao lado de um haitiano."

Assim como outras cidades do Sul, Cascavel atrai imigrantes por dois motivos: o trabalho em frigoríficos e na construção civil e a rapidez na emissão de documentos. Segundo Revens, há 1.200 haitianos na cidade de 309 mil habitantes.

Moradores de Cascavel negam se tratar de discriminação, mas relatam ter receio. "Trabalho com frete e já recusei quatro mudanças para haitianos. Mesmo que não tenha Ebola no Haiti, a gente fica com medo porque eles andam todos juntos", diz o motorista João Borges, de 59 anos. Para alguns moradores, o controle na entrada de imigrantes de países com o surto da doença deveria ser rígido. "Acho que os controles são necessários para evitar uma epidemia", diz Osmar Muller, de 54.

domingo, 12 de outubro de 2014

COLUNA DA DONA JUJU




Maristela Grimas de Croco Dilo – Sensível dona Juju, a senhora que sabe tudo, diga por que o Dutra está chorando tanto?





RespostaAcontece que o Dutra dizia no seu programa no horário eleitoral, que era o único candidato que não tinha medo do Futi, só que ele nunca tinha visto o Futi. Minha amiga e loira Maristela, no dia 05 de outubro, as oito da noite, o Dutra finalmente viu o Futi, e o bicho é feio, mas tão feio que não deu outra, o Dutra sentiu medo e caiu no choro. O Futi é assim
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Canidé Rotados – Sábia Dona Juju, a senhora que tem as respostas na ponta da língua, poderia me dizer o que é que a Marina estava dizendo para Dutra e Simplicio que estão atrás dela?

Resostapelo que me disse um assessor, ela disse: - Táí, fui confiar nestes dois que estão aí atrás e agora somos três na mesma situação.
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Aristides Tou Compe Nadela carismática Dona Juju, Já que és uma boa conselheira, quero que diga o que achou da declaração da Patricia Vieira e qual o conselho que daria a ela.

Resposta - Achei que isso é a decepção do momento, por isso essa atitude. Quanto ao meu conselho, eu diria: Patricia, o que aconteceu não pode ser considerado uma vergonha, trate isso como um erro de percurso e como um aprendizado. Você saiu dessa eleição, vitoriosa. Você é nova, ainda está verde na arte da politica, você tem um bom futuro e não precisa mudar de estado. Mire-se no exemplo do Lula, quantas vezes foi derrotado para quando se eleger, povo descobrir que ele era o melhor. O próprio Flávio Dino, essa potência que é o Dr. Bento Vieira, como professor, aprovava dezenas de pessoas no vestibular e não conseguia a sua aprovação. Hoje ele é um dos orgulhos bacabalenses. Você tem tudo para ser uma grande política, aprendeu muito, mas ainda falta, a nossa cidade está precisando de jovens e você está inserida nesse contexto. Na próxima, procure uma melhor assessoria, foi o que faltou para sua eleição. Não desanime, o desânimo sim, é uma derrota, uma vergonha.
 
 
Quero pedir a todos os meus leitores, que votem na música do meu amigo e patrão Zé Lopes. Votar várias vezes, de hora em hora, é muito importante para que a canção “Assim como assim” fique entre as 160 mais votadas. Vamos votar em massa, é simples
O cantor e compositor bacabalense Zé Lopes participa com “Assim Como Assim”, canção de sua autoria. Como os vídeos serão julgados por voto popular, pela internet, ele espera contar com a força de seus conterrâneos.  Para isso basta você acessar o site www.fabricadosamba.com e votar no clip em que Zé Lopes aparece cantando
Obrigado
Um bom domiungo a todos
fui
 

FERREIRA GULLAR É ELEITO “IMORTAL” NA ABL: UM EX-COMUNISTA QUE ABRIU OS OLHOS!



Por Rodrigo Constantino

O poeta Ferreira Gullar confirmou o favoritismo e foi eleito o novo “imortal” na Academia Brasileira de Letras. Mais um maranhense na ABL. só que “um pouco” melhor em literatura e com “um pouco” mais de dignidade que o outro, o do bigode, aquele que apoia Dilma.

Acompanho sempre as colunas de domingo de Gullar na Folha, e as aprecio bastante. Tornou-se um feroz crítico do lulopetismo, assim como da esquerda que “adora” Cuba à distância. A reviravolta de Gullar foi tão corajosa e impressionante que resolvi fechar o meu livro sobre o fenômeno com seu caso, para dar um toque de esperança ao leitor. Eis, portanto, em homenagem ao poeta, o epílogo de Esquerda Caviar:

Há luz no fim do túnel

Chegamos ao fim dessa obra. Espero ter fornecido base suficiente para que o leitor consiga identificar um típico membro da esquerda caviar e compreender melhor seus reais motivadores. As ideias que essas pessoas disseminam fazem muito mal ao nosso mundo.

Mas não queria terminar o livro com um tom pessimista. No começo, reconheci que vários ícones da esquerda caviar são casos perdidos. As razões que os levaram a esse lugar hipócrita podem ser fortes demais. Só que há saída para muitos. Quando a ignorância é o principal catalisador do fenômeno, então o conhecimento pode ser a solução.

É preciso coragem para reconhecer os erros do passado, claro. E nem todos conseguem. Acredito, porém, que um caso concreto possa manter as chamas da esperança acesas. Falo do poeta Ferreira Gullar, um comunista histórico.

Não é nada trivial admitir, para si mesmo e para os outros, que defendeu por tanto tempo coisas muito erradas. Isso significa, de alguma forma, sucatear algo do próprio passado, jogar na lata de lixo algum esforço, alguns sonhos que demandaram tanta energia por tanto tempo. Respeito, portanto, a coragem de Gullar para mudar, para assumir que seu sonho era, na verdade, um pesadelo. Que seu caso sirva de exemplo a outros.

Em uma entrevista à revista Dicta&Contradicta, em 2010, ele disse:

Um professor meu de economia política marxista lá em Moscou me disse o seguinte: “Você sabe quanto tempo levou para que em Paris houvesse, todo dia, às 8 da manhã, croissant para todo mundo, leite para todo mundo, pão para todo mundo, café para todo mundo, e tudo saindo na hora? Alguns séculos”. A revolução desmonta uma coisa que os séculos criaram. Agora, o Partido resolve, e não vai ter café, não vai ter pão, leite, nada. Resultado? Trinta anos de fome na União Soviética. Você desmonta a vida! E havia outra porção de erros: afirmavam que quem faz a riqueza é o trabalhador. Mentira! O trabalhador também faz isso, mas, se não existe um Henry Ford, não existe a fábrica de automóvel e não vai ter emprego para você. Nem todo mundo pode ser Bill Gates, nem todo mundo pode inventar uma coisa.

Em um artigo na Folha chamado “Conversa fiada”, em agosto de 2012, Gullar tece loas ao capitalismo e ao empreendedorismo. Comete alguns equívocos, mantendo uma esperança ainda ingênua na capacidade do Estado como regulador muito eficiente dos excessos do mercado (ignorando os riscos enormes dos excessos do governo). Mas, em linhas gerais, trata-se de um avanço incrível. Ele escreve coisas assim:

Sabe a razão pela qual a empresa estatal dificilmente alcança alto rendimento? Porque o dono dela – que é o povo – está ausente, não manda nela, não decide nada. Claro que não pode dar certo. Já a empresa privada, não. Quem manda nela é o dono, quem decide o que deve ser feito –quais salários pagar, que preço dar pela matéria-prima, por quanto vender o que produz –, tudo é decidido pelo dono. E mais que isso: é a grana dele que está investida ali. Se a empresa der lucro, ele ganha, fica mais rico e a amplia; se der prejuízo, ele perde, pode até ir à falência (…)

Não obstante, o PT sempre foi contra a privatização de empresas estatais, “et pour cause”. Lembram-se da privatização da telefonia? Os petistas foram para a rua denunciar o crime que o governo praticava contra o patrimônio público. Naquela época, telefone era um bem tão precioso que se declarava no Imposto de Renda. Hoje, graças àquele “crime”, todo mundo tem telefone, e a preço de banana. Mas o preconceito ideológico se mantém. Os governos petistas nada fizeram para resolver os graves problemas estruturais que comprometem a competitividade do produto brasileiro e impedem o crescimento econômico, já que teriam de recorrer à privatização de rodovias e ferrovias.

Ferreira Gullar não tem poupado críticas ao PT, principalmente no que tange à corrupção. Ao contrário de vários intelectuais de esquerda, que fazem um ensurdecedor e constrangedor silêncio sobre o assunto, Gullar mantém sua imparcialidade, e julga os atos, não seus autores. Essa postura é muito cara aos liberais, defensores do império das leis, ao contrário de boa parte da esquerda caviar, que age como patota, como máfia, que tem fidelidade aos seus membros, não a valores e princípios.

Gullar não quer saber da omertà mafiosa, desse código de silêncio abjeto que tomou conta da intelligentsia nacional desde que o PT chegou ao poder e os escândalos começaram a pipocar. Em agosto de 2012, em seu artigo “Só o chefe não sabia”, publicado na Folha, escreveu, sem poupar o ex-metalúrgico e ex-presidente Lula:

É evidente que Lula não podia ignorar o mensalão porque não se tratava de uma questão secundária de seu governo. Longe disso, o mensalão foi o procedimento encontrado para, com dinheiro público, às vezes, e com o uso da máquina pública, noutras vezes, comprar o apoio de partidos e os votos de seus representantes no Congresso. Não se tratava, portanto, de uma iniciativa secundária, tomada por figuras subalternas, sem o conhecimento do chefe do governo. Nada disso. Tratava-se, pelo contrário, de um procedimento de importância decisiva para a aprovação, pelo Congresso, de medidas vitais ao funcionamento do governo. Portanto, Lula não apenas sabia do mensalão como contava com o apoio dos mensaleiros para governar.

Algumas semanas depois, recarregou as armas e atirou novamente, escrevendo na Folha, em seu artigo “Piada de salão”:

Não por acaso, Lula – que reside num apartamento duplex de cobertura e veste ternos Armani – voltou a usar o mesmo vocabulário dos velhos tempos: “A burguesia não pode voltar ao poder”. Sim, não pode, porque agora quem nos governa é a classe operária, aquela que já chegou ao paraíso. Não tenho nenhum prazer em assistir a esse espetáculo degradante, quando políticos de prestígio popular, que durante algum tempo encarnaram a defesa da democracia e da justiça social em nosso país, são condenados por graves atentados à ética e aos interesses da nação. As condenações ocorreram porque não havia como o STF furtar-se às evidências: dinheiro público foi entregue ao PT, mediante empréstimos fictícios, que tornaram possível a compra de deputados para votarem com o governo. Tudo conforme a ética petista, antiburguesa.

Por fim, a entrevista concedida às páginas amarelas da revista Veja, em setembro de 2012, que alcançou enorme repercussão. Nela, Gullar coloca o dedo na ferida dos ícones da esquerda caviar dissecados nesse livro. Seguem alguns trechos:

O socialismo fracassou. Quando o Muro de Berlim caiu, minha visão já era bastante crítica. A derrocada do socialismo não se deu ao cabo de alguma grande guerra. O fracasso do sistema foi interno. (…)

O empresário é um intelectual que, em vez de escrever poesias, monta empresas. É um criador, um indivíduo que faz coisas novas. A visão de que só um lado produz riqueza e o outro só explora é radical, sectária, primária. A partir dessa miopia, tudo o mais deu errado para o campo socialista. (…)

Eu, de direita? Era só o que faltava. A questão é muito clara. Quando ser de esquerda dava cadeia, ninguém era. Agora que dá prêmio, todo mundo é. Pensar isso a meu respeito não é honesto. Porque o que estou dizendo é que o socialismo acabou, estabeleceu ditaduras, não criou democracia em lugar algum e matou gente em quantidade. Isso tudo é verdade. Não estou inventando. (…)

Não posso defender um regime [o cubano] sob o qual eu não gostaria de viver. Não posso admirar um país do qual eu não possa sair na hora que quiser. Não dá para defender um regime em que não se possa publicar um livro sem pedir permissão ao governo. Apesar disso, há uma porção de intelectuais brasileiros que defendem Cuba, mas, obviamente, não querem viver lá de jeito nenhum. É difícil para as pessoas reconhecer que estavam erradas, que passaram a vida toda pregando uma coisa que nunca deu certo.

Concordemos com o poeta. É mesmo muito difícil. Mas não é impossível, como seu próprio exemplo comprova. Há luz no fim do túnel escuro da esquerda caviar, e não necessariamente é um trem vindo em nossa direção. Com alguma honestidade intelectual e com doses razoáveis de coragem, vários que estão hoje aprisionados nessas correntes ideológicas, por covardia, por medo, por vontade de agradar os incautos, por alienação ou por pura ignorância, conseguirão obter a própria liberdade e deixar o esquerdismo para trás.

Esse mal tem remédio. E espero ter feito minha parte com esse livro, para ajudar no processo de desintoxicação. Venha você também para o lado mais saudável, mais verdadeiro, mais sincero, mais endireitado e menos sinistro. Diga adeus à esquerda caviar!