Por Liduina Tavares
Confundiram, mentiram, aplaudiram, comemoraram, esfriaram.
Dois lados, ninguém ao lado do povo.
A população segue seu ritmo, de um ou de outro lado. Coitado do
homem massacrado, espoliado pela política dos políticos e seus lados que negam
o lado do povo.
Enquanto isso: mata-se nos bares, morre-se nos hospitais; salários
continuam atrasados, renda não é prioridade; insegurança no banco da praça e no
pátio da escola; bem estar não é social, os coletivos andam sozinhos; verba de
contingência nega um auxílio, as fotos estampam doações particulares; trata
Gymento para o câncer só na propaganda do outubro rosa, vem aí o novembro azul,
nenhum tomógrafo (?); Idoso abandonado, mas há festas para idosos; água é
privilégio de poucos, e o rio agoniza em dejetos e poluição; o dinheiro público
muda o curso das penas, apenados da vida catam lixo nos bolsões da pobreza
distante dos olhos; ambiente poluído, seco, destruído, em minutos começam as
queimadas; nos senadinhos a política em pauta, na pauta do dia: deixa o "home"
trabalhar, ele rouba, mas faz... Até quando a minha memória
remota suportará a dor da memória recente?
Se o executivo luta pra se manter, o legislativo nega sua função.
MÁXIMA: Só o povo organizado,
em militância e formação política pode mudar esse quadro de degradação social,
da inatividade econômica, da falta de ética, da má política, da inversão de
valores, da negação do e da moral.
O caminho da militância e da formação política pode nos levar a
urgente e necessária boa administração pública. Vem fazer parte desse movimento
que descruza os braços.
(Profa. Liduina Tavares - ex-vereadora)