A enxaqueca é uma condição neurológica bastante comum que provoca dores de cabeça intensas, de caráter pulsátil e, muitas vezes, incapacitante.
Pode vir acompanhada de outros sintomas, como náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e som.
As causas envolvem fatores genéticos e ambientais, incluindo predisposição familiar, mudanças hormonais e estresse, sendo que a condição ainda pode ser precipitada por consumo de alguns alimentos.
A enxaqueca é um problema de saúde debilitante que afeta a qualidade de vida. Porém, o tratamento, que inclui medicamentos para alívio da dor e medidas preventivas, visa controlar os sintomas e minimizar o impacto na rotina.
Continue a leitura para saber detalhes das causas da enxaqueca, principais sintomas e quando procurar ajuda médica.
O que é enxaqueca?
A enxaqueca é um tipo comum de dor de cabeça de forte intensidade, de caráter pulsátil, que em geral tende a atingir somente um lado da cabeça, embora possa afetar ambos os lados de forma alternada.
Pode vir associada a outros sintomas, como náuseas, vômito, intolerância à luz, cheiro e barulhos. A duração de uma crise de enxaqueca pode ser muito prolongada, podendo chegar a 72 horas.
Possíveis causas da enxaqueca
Muitas vezes, a enxaqueca tem sua causa desconhecida. Porém, alguns fatores podem desencadear o problema de saúde. São eles:
Situações de estresse.
Predisposição genética.
Consumo de alguns alimentos, como chocolate, cafeína, queijos, entre outros.
Fatores hormonais. Mudanças nos níveis hormonais durante o ciclo menstrual, gravidez ou uso de pílulas anticoncepcionais podem desencadear enxaquecas.
Fatores ambientais, como luz intensa, ruído alto e condições ambientais.
Ficar por um longo período sem comer.
Traumas cranianos.
Tipos de enxaqueca
Existem vários tipos de enxaqueca, sendo as principais:
Enxaqueca com aura: surgem sintomas visuais, sensoriais, que são conhecidos como "aura", antes do início da dor de cabeça. Podem incluir visão embaçada, pontos cegos, flashes de luz, formigamento nas mãos ou rosto, dificuldade na fala e alterações sensoriais.
Enxaqueca crônica: dores de cabeça com enxaqueca em 15 ou mais dias por mês, durante pelo menos três meses consecutivos.
Enxaqueca menstrual: algumas mulheres experimentam enxaquecas relacionadas ao ciclo menstrual, que ocorrem regularmente antes, durante ou após a menstruação.
Enxaqueca oftálmica: conhecida como enxaqueca ocular, envolve distúrbios visuais graves, como cegueira temporária ou perda de visão em um olho. Os sintomas visuais costumam durar menos de uma hora.
Sintomas que acompanham a enxaqueca
Geralmente, surge uma dor latejante e de forte intensidade na metade do crânio. Outros sintomas comuns são:
Náuseas;
Vômitos;
Sensibilidade a luz;
Intolerância a odores;
Visão embaçada, pontos cegos e flashes de luzes.
Quando procurar um médico
A recomendação é procurar um especialista em neurologia para acompanhamento dos casos suspeitos de enxaqueca, uma vez que a doença demanda constante atenção.
É importante procurar ajuda médica quando a enxaqueca surge de forma inexplicada e é bastante intensa. E quando notar um aumento na frequência ou na intensidade dos episódios de dores de cabeça.
Quem experimenta sintomas incomuns, como fraqueza em um lado do corpo, dificuldade na fala, perda de consciência deve procurar ajuda médica imediatamente. Esses sinais costumam indicar diferentes condições médicas que precisam de tratamento.
Por fim, o médico deverá ser consultado se os sintomas da enxaqueca afetam significativamente a qualidade de vida. Ou seja, quando impacta nas atividades diárias e também nos relacionamentos.
Como é o diagnóstico de enxaqueca?
O diagnóstico é realizado após avaliação médica, análise da história clínica, familiar e alguns exames físicos e de imagem.
O médico pode solicitar exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética para descartar outras condições de saúde, que podem causar sintomas semelhantes aos da enxaqueca.
Tratamentos para enxaqueca
O tratamento para a enxaqueca varia de acordo com a gravidade dos sintomas e a frequência das crises.
Geralmente, o objetivo é aliviar a dor, reduzir a frequência dos episódios de enxaqueca e melhorar a qualidade de vida.
De forma geral, existem duas abordagens: o tratamento agudo para alívio da dor de forma mais rápida; e o tratamento preventivo (profilático), que visa a modulação da dor, reduzindo assim a frequência e gravidade dos episódios.
Em muitos casos, uma abordagem mais ampla, que inclui mudança de estilo de vida — com realização de atividade física, cuidados com alimentação, redução do consumo de álcool — podem ser necessários.
Por fim, pode ser preciso o apoio psicológico quando se entende que o fator emocional atua como desencadeante importante dos episódios de enxaqueca.
A acupuntura também vem ganhando espaço como tratamento complementar em muitos casos de enxaqueca.
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