domingo, 24 de dezembro de 2017

DIAGNOSE - DICA DE SAÚDE - OSTEOPOROSE

 
 
Osteoporose


Osteoporose é definida como a perda acelerada de massa óssea, que ocorre durante o envelhecimento. Essa doença provoca a diminuição da absorção de minerais e de cálcio.

Três em cada quatro pacientes são do sexo feminino. Afeta principalmente as mulheres que estão na fase pós-menopausa.

A fragilidade dos ossos nas mulheres é causada pela ausência do hormônio feminino, o estrogênio, que os tornam porosos como uma esponja. É a maior causa de fraturas e quedas em idosos.

Os principais fatores de risco de desenvolvimento dessa doença são:
• Pele branca;
• Histórico familiar de osteoporose;
• Vida sedentária;
• Baixa ingestão de Cálcio e /ou vitamina D;
• Fumo ou bebida em excesso;
• Medicamentos, como anticonvulsivantes, hormônio tireoideano, glocorticoides e heparina;
• Doenças de base, como artrite reumatoide, diabetes, leucemia, linfoma.

Os locais mais afetados por essa doença são a coluna, o pulso e o colo do fêmur, sendo este último o mais perigoso.
É considerada o segundo maior problema de saúde mundial, ficando atrás apenas das doenças cardiovasculares.

Sintomas


Além das fraturas nos ossos e quedas, a perda de massa óssea pode provocar os seguintes sintomas:


Dor crônica;


Deformidades;


Perda de qualidade de vida e/ou desenvolvimento de outras doenças, como pneumonia;


Encolhimento;


Fraturas nas vértebras, provocando problemas gastrintestinais e respiratórios.


As fraturas de quadril podem levar à imobilização da paciente, e requerer cuidados de enfermagem por longo prazo.

Diagnósticos


Geralmente, é diagnosticada somente após a ocorrência da primeira queda, pois os sintomas não são perceptíveis.


O principal método para diagnosticar a osteoporose é a densitometria óssea. Esse exame mede a densidade mineral do osso da coluna lombar e no fêmur.


O resultado divide-se em três classificações: normal, osteopenia e osteoporose.


Exames


Problema comum nas mulheres após a menopausa, a osteoporose consiste na redução da massa dos ossos, com alterações em sua microestrutura. Essa doença torna mais frágil a estrutura óssea da paciente, aumentando a probabilidade de ocorrerem fraturas, que podem ter graves consequências. Entretanto, a osteoporose é uma doença silenciosa que, na maioria das vezes, evolui sem sintomas. Mantendo acompanhamento médico regular, é possível identificá-la e iniciar o tratamento o quanto antes.


Densitometria de massa óssea (DMO)


O exame de referência para o diagnóstico da osteoporose hoje é a densitometria de massa óssea. A medida da massa óssea permite determinar o risco da paciente vir a ter fraturas, auxiliando a identificação da necessidade de tratamento. Também possibilita avaliar as mudanças na massa óssea com o tempo. O exame é realizado por técnica de DEXA – sigla em inglês para absorciometria por raio X com dupla energia.


O diagnóstico da osteoporose é realizado por meio da avaliação dos antecedentes pessoais da paciente, da avaliação da densidade da coluna lombar e do fêmur proximal, colo femoral e/ou fêmur total e antebraço, segundo os critérios propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).


A densitometria óssea vai refletir a situação atual da paciente, sendo necessário fazer comparações com exames anteriores para identificar o ganho ou a perda de massa óssea, identificando a evolução da doença ou a eficácia do tratamento. O intervalo entre os exames é definido pelo próprio médico, que leva em conta diversos critérios, como sexo e idade do paciente, a precisão da tecnologia empregada, entre outros. Em geral, são recomendados exames com intervalo mínimo de um a dois anos.


As sociedades americanas National Osteoporosis Foundation (NOF) e North American Menopause Society (NAMS) recomendam a realização da densitometria óssea para:


– Todas as mulheres com 65 anos ou mais, e nas que tenham doenças que causam perdas ósseas;


– Nas mulheres na menopausa ou em transição, com 50 anos ou mais, que tiverem pelo menos os seguintes problemas:


a. uma fratura após a menopausa ou após os 50 anos (exceto no crânio, face, tornozelo ou dedos);


b. magreza ou IMC ≤ 21 kg/m2;


c. pais com história de fratura no quadril;


d. artrite reumatoide;


e. fumantes atuais;


f. ingestão excessiva de álcool (≥ três doses por dia)


Existem também outras indicações para a solicitação de exames de pesquisa de osteoporose, se você está próximo ou já entrou na menopausa procure seu médico.

Por Dr. Otávio Pinho Filho

 











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