A
revelação feita por O Estado no fim de semana, de que um levantamento sobre
arrecadação municipal confronta a tese de separatistas de que o “Maranhão do
Sul” é mais rico que o “Norte” deve lançar um novo olhar a respeito da possível
separação.
O assunto
voltou à tona no mês passado, após a apresentação de um projeto de decreto
legislativo pelo senador tocantinense Siqueira Campos, do DEM, propondo a
realização, pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), de um
plebiscito para que os maranhenses decidam se o estado segue um só, ou dividido
em dois. Até hoje, a discussão do tema esteve calçada muito mais em bairrismos.
Mas,
agora, com dados concretos – e cada vez mais acessíveis – sobre arrecadação e
produção de riqueza em cada município, ficará mais fácil debater-se com
argumentos.
Quem é
contra a separação, no momento, ganhou um forte aliado ao seu discurso.
Resta aos
defensores da criação do “Maranhão do Sul” buscar base para a sua tese.
Até
porque, como bem lembrou o relator do projeto no Senado, Roberto Rocha (PSDB),
se a proposta for aprovada, o que ocorrerá é um plebiscito. E, nesse, todo o
Maranhão votará.
Estado
Maior
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