O tempo para a sucessão em São Luís parece que começou a correr mais rápido. Quem pretende disputar as eleições municipais este ano – para cargos majoritários principalmente – está redefinindo (ou em alguns casos ainda definindo) – suas estratégias para viabilizar sua candidatura.
Um exemplo é o PCdoB, que busca a todo custo deixar competitivo o nome do secretário de Cidades do Maranhão, Rubens Júnior, na corrida pela cadeira do Palácio de La Ravàdiere. Em mais uma tentativa de alavancar o comunista, seu partido – por meio dos seus nomes mais expressivos – agora fazem elogios públicos ao prefeito Edivaldo Júnior (PDT) colocando a figura do gestor como o único nome que deve comandar o processo.
Até aí não há problemas aparentemente. No entanto, devido ao perfil e aos aliados partidários, o prefeito da capital não deve “cair” tão fácil nos galanteios comunistas.
No primeiro caso, o perfil de gestor de Edivaldo Júnior pouco ou quase nunca é confundido com o do político.
Mesmo em 2016, quando disputou a reeleição – o pedetista evitou falar (ou agir abertamente) – como candidato à reeleição. Sem o compromisso de permanecer na cadeira de prefeito, Edivaldo Júnior se movimenta menos ainda como político.
Um exemplo é sua postura logo no início de 2020, no qual preferiu traçar uma agenda de vistoria e anúncios de obras – principalmente no Centro da capital – a fazer fotos com aliados e contribuir com a campanha política.
Edivaldo Júnior busca, em seus quase oito anos de gestão, não se preocupar com as questões políticas – pelo menos em público durante suas ações como administrador. Para o PCdoB, que parece querer ligar Rubens Júnior e seu programa “eleitoreiro” no Centro Histórico de São Luís às obras do prefeito, há muito ainda o que se debater. Até mesmo porque há pedetistas que não aprovam. O que dificulta e muito o quadro ideal para os comunistas.
Ideia – A estratégia do PCdoB é conseguir, na verdade, costurar um compromisso com o prefeito Edivaldo Júnior para que ações na capital sejam ligadas a Rubens Júnior.
O problema é que o presidente do PDT, senador Weverton Rocha, caminha em sentido contrário para chegar a um acordo com o Democratas de Juscelino Filho.
A ideia é ter (ou apoiar) a candidatura do deputado estadual Neto Evangelista para o pleito de outubro deste ano.
Estado Maior
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