sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

OPINIÃO - CADERNO ESTADO MAIOR - PLANTAÇÃO

As coincidências são constante na vida política do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). E mais uma ocorreu no primeiro dia de 2020, em publicação no site da revista Veja. Em coluna de Ricardo Noblat veio a informação de que o comunista andou conversando com o apresentador Luciano Huck e o assunto é a composição de uma chapa para 2022 com a dupla Huck para presidente e Dino para vice.
A publicação mostra um Flávio Dino sendo cogitado nacionalmente para a disputa presidencial e ainda um comunista caindo para outras bandas que não é da esquerda.
A coincidência é que Dino comentou da possibilidade de uma união da esquerda com outros campos políticos para derrotar o bolsonarismo faz cerca de uma semana. Tal possibilidade foi dita em entrevista do governador maranhense à revista Carta Capital.
E agora, como se para mostrar de onde saiu a defesa do comunista, Noblat (que tem uma relação comercial estreita com Flávio Dino e seu governo) traz a “novidade”, que não foi comentada em qualquer momento pelo governador.
Para os mais atentos, tanto a entrevista em Carta Capital quanto a nota em Veja.com demonstra que Dino quer se manter no cenário nacional, já que suas aparições acabaram reduzidas com a saída do ex-presidente Lula da cadeia.
Dino quer a todo custo mostrar que é uma opção no cenário nacional mesmo que seja por outro campo que não seja a esquerda.
Estado Maior

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