sexta-feira, 24 de maio de 2013


 Ed Motta e Zé Lopes
Zé Lopes e Paulo Piratta


Dr. Alberto Carvalho Gomes e o chefe da merenda escolar Vieira de Zé Doca
 ZÉ DOCA DE REGIME ESCOLAR
Vejam só o que aconteceu na cidade de Zé Doca onde o médico Dr. Alberto Carvalho Gomes é prefeito.  Uma fonte da cidade, que lê nosso blog, nos informou que a diretoria da Escola Municipal  Santos Dumont no Bairro Amorim, recebeu do secretario  municipal de educação Hudson Mendonça, um litro de óleo e anexo, uma ordem expressa para que esse bendito litro, durasse um mês inteiro.  Levando em conta que o período letivo gira em torno de vinte dias e o estabelecimento tem cerca de 300 alunos,  esse  litro de óleo tem que render  seis mil refeições e pasmem, isso é só um turno e mais, sabem por que esse litro de óleo vai durar?: é por que não tem gás, não tem carvão e nem fogareiro no colégio. 

Ainda nos disse o informante, que a própria esposa do prefeito, Dra. Socorro, ligou para o colégio muito nervosa para saber sobre o sumiço de um quilo de açúcar e convocou o chefe da merenda escolar, o senhor Vieira, para fazer a recontagem da merenda e o mesmo comprovou que o quilo de açúcar estava lá. Pelo menos, esses pobres alunos, por falta de óleo e de açúcar, não vão sofrer do mal do século, a obesidade.
Professor Hudson Mendonça, secretário Municipal de educação de Zé Doca



O MANGUE

Sinto-me atraído pela clama fétida do mangue
Talvez por sua vida e sua cor escura
O sal, parte dessa amarga mistura
Faz arder o corte fundo em sangue.

As impressões deixadas por meus pés
É a arte esculpida nesse solo
Onde piso em falso e me atolo
E escapo entre plantas em viés.

Vejo caranguejos espalhados
Outros bichos correrem assustados
Com a presença dos valentes gabirus.

Entre as folhagens são jogados
Restos de comidas, de pescados
Que alimentam os famintos urubus.

quinta-feira, 23 de maio de 2013



CORAÇÃO FALIDO

Sangro agora o ego combalido
Meu lado marginal é puro arremate
Deixo essa tristeza em xeque-mate
E afundo em mágoa o coração falido.

O amor que sinto, agora dividido
Derrete morno feito chocolate
Tempera e cora como o tomate
E sons em desalinho entopem meu ouvido.

Tudo que eu não sinto agora faz sentido
No que eu me encontrava tudo foi perdido
O peito enternecido brada em disparate.

Todo o meu corpo está doído
Como n’um açougue, a maquina moído
Perdido pela vida que me prende e bate.

Do livro de sonetos “A DOR E EU” de Zé Lopes





O PERFUME

Uma senhora chegou na mercearia de seu joca e perguntou:

- Seu Joca, o senhor tem farinha de ´puba?

E Seu Joca respondeu:

- Farinha de puba, temos.

A senhora pediu para ver a farinha, ele trouxe na concha, ela colocou um pouco na mão, cheirou e pediu:

- Eu quero um quilo.

E ele jogando a concha no saco, disse:

- Eu não vendo mais.

E ela com ar de espanto, perguntou:

- Mas por que, seu Joca?

E ele finalizou:

- Porque a senhora não quer comprar farinha, quer comprar é perfume.

 Zé Lopes, Dr. Tuneco e Jota Jotha
Santacruz, Zé Lopes e Paulinho Sabugada



Jamir Lima com mais um artigo inteligente




Lereno Nunes com mais uma poesia

COMEÇA A DECISÃO

        Sampaio e Maranhão iniciam hoje (23), a decisão do 2ª turno do Campeonato Maranhense. A decisão será em dois jogos e a vantagem é do Sampaio que tem a melhor campanha no returno.
O Sampaio do técnico Everton Goiano nem precisa vencer. Se empatar os dois jogos, o Tricolor será campeão do returno e garantirá vaga na decisão contra o Imperatriz.
O Maranhão do técnico Vinícius Saldanha precisa vencer pelo menos um dos dois confrontos para ir à final. As duas equipes se enfrentaram duas vezes no Estadual com um empate e uma vitória do Sampaio.


ABSURDO! TJ MANTÉM CENSURA AO ‘ESTADO’ SOBRE INQUÉRITO CONTRA FERNANDO SARNEY

Os desembargadores da 5ª Turma Cível do Tribunal de Justiça (TJ) do Distrito Federal confirmaram nesta quarta-feira decisão que, desde julho de 2009, impede o jornal O Estado de S. Paulo de publicar notícias sobre a Operação Boi Barrica.
Empresário Fernando Sarney
Empresário Fernando Sarney
Por unanimidade de votos, eles mantiveram a censura prévia imposta pelo desembargador Dácio Vieira a pedido do empresário Fernando Sarney, que é filho do senador José Sarney e foi investigado na Boi Barrica.
Numa sessão fechada ao público, os desembargadores concluíram que o jornal não pode veicular reportagens sobre o caso porque a investigação é sigilosa. Além disso, eles disseram que uma decisão anterior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), declarou ilícitas as provas da investigação.
“Lamento muitíssimo que uma decisão desse tipo coincida com o falecimento do dr. Ruy Mesquita, que sempre foi um incansável batalhador da liberdade de imprensa. A coincidência é infeliz”, afirmou após o julgamento o advogado Manuel Alceu Affonso Ferreira, que defende o jornal.
O advogado informou que certamente recorrerá ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou ao Supremo Tribunal Federal (STF). “Isso não vai passar em branco”, disse.
O destino do recurso a ser protocolado pelo jornal deverá ser definido após a análise do acórdão do julgamento desta quarta. O acórdão, que é o documento oficial sobre o que foi decidido, deverá ser publicado num prazo de até 15 dias, conforme estimativa da assessoria de comunicação do TJ.
(Com informações do Estadão)


JUIZ CARLOS MADEIRA SUSPENDE CONCURSO DIRECIONADO EXCLUSIVAMENTE A ARTISTAS NEGROS

Juiz Carlos Madeira
Juiz Carlos Madeira
O juiz José Carlos do Vale Madeira, da 5ª Vara da Justiça Federal no Maranhão, suspendeu a realização de qualquer concurso do Ministério da Cultura direcionado exclusivamente a artistas negros.
Carlos Madeira justificou que os editais dos concursos violam princípios básicos da Constituição Federal como, por exemplo, a isonomia, a moralidade administrativa e a razoabilidade.
“O concurso que institui a cota – isso ocorrem em concursos públicos e em vestibulares, eles estabelecem fundamentalmente aquilo que se denomina de ação afirmativa, ou seja, se busca resgatar a sociedade que foi drasticamente fulminada por medidas preconceituosas para incorporar essas pessoas ao cenário da sociedade brasileira”., disse o juiz.
Ministra Marta Suplicy
Ministra Marta Suplicy
De acordo com o magistrado, “os concursos instituídos pelo Ministério da Cultura se destinam exclusivamente a etnia negra, não se tratam de concurso voltado para a heterogeneidade das etnias brasileiras”. Por essa perspectiva, o juiz federal entendeu que o concurso era “discriminatório”.
Outro lado
A ministra da Cultura, Marta Suplicy, classificou a decisão da Justiça Federal do Maranhão como racista. Já a ministra da Igualdade Racial, Luíza Bairros, disse que fará um esforço juntamente com a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Ministério da Cultura para que a decisão da Justiça Federal do Maranhão seja revertida.