domingo, 11 de agosto de 2013

COM DOIS GOLS DE HERNANE, FLAMENGO VENCE FLUMINENSE NO MARACANÃ


O Flamengo conseguiu importante resultado ao vencer por 3 a 2 o Fluminense, neste domingo, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. O destaque da partida foi o atacante Hernane, que marcou dois gols, sendo um deles de letra, e ainda deu uma assistência. Com a vitória, os rubro-negros chegaram a 17 pontos e segue no meio da tabela. Já os tricolores permanecem com 14 ficam mais perto da zona da degola.
Os flamenguistas foram melhores durante boa parte dos 90 minutos, mas saíram atrás no placar, com gol de Rafael Sóbis, que completava 100 jogos pelo Fluminense. No entanto, os rubro-negros viraram ainda na etapa inicial, com Elias e Hernane, de letra. Na etapa final, novamente Hernane marcou o terceiro. Já nos acréscimos, Rafael Sóbis diminuiu para os tricolores e deu números finais ao clássico.
Na próxima rodada, o Flamengo vai até Goiânia para encarar o Goiás, na quarta-feira. Já o Fluminense volta a campo no mesmo dia, contra o Corinthians, no Maracanã.
·          
O jogo - O Flamengo começou melhor a partida, mas só conseguiu criar a primeira boa chance aos 11 minutos. Elias cruzou para André Santos, mas o lateral, que foi escalado no meio, finalizou para fora. Três minutos depois, foi a vez de Léo Moura tabelar com Hernane e chutar cruzado para grande defesa de Diego Cavalieri. No entanto, na primeira vez que o Fluminense chegou com perigo ao ataque, abriu o placar, aos 16 minutos. Eduardo cruzou, Wallace rebateu no pé de Rafael Sóbis, que finalizou para a rede.
Mesmo depois do revés, o Flamengo seguiu com mais posse de bola e passou a pressionar mais o Fluminense. Não demorou muito e os rubro-negros empataram, aos 25 minutos. Em contra-ataque rápido, Hernane lançou Elias. O volante entrou na área e finalizou na saída de Diego Cavalieri.
Melhor em campo, o Flamengo se animou com a igualdade e seguiu pressionando. Os rubro-negros chegaram a virada aos 31 minutos. Léo Moura fez boa jogada pela direita e cruzou rasteiro. Hernane, marcador, tocou de letra para a rede.
Após a virada, o Fluminense acordou e passou a buscar mais o ataque. Os tricolores tiveram duas chances seguidas de empatar aos 34 minutos. Primeiro, Eduardo arriscou e Felipe colocou para escanteio. Na cobrança, o goleiro saiu errado e viu Felipe colocar a esquerda do gol. Nos minutos finais, os comandados de Luxemburgo ainda pressionaram, mas saíram para o intervalo atrás no placar.
Assim como na etapa inicial, o Flamengo iniciou melhor o segundo tempo. Tanto que criou duas boas chances de ampliar a vantagem. Primeiro, aos três minutos, Hernane foi lançado na área, mas dominou mal. No entanto, ele tocou para trás para Gabriel, só que o meia acabou abafado por Diego Cavaleiri quando foi chutar a gol. Depois, aos cinco, Gabriel chutou fraco, sem problema apara Cavalieri.
O Fluminense buscava o ataque, mas não conseguia levar perigo para Felipe. Os rubro-negros eram mais objetivos e aos 13 minutos quase fizeram o terceiro com André Santos, mas a zaga desviou a finalização do meia.
O panorama da partida seguiu o mesmo até os 35 minutos, quando o Flamengo fez o terceiro gol. Após bate e rebate, Fred cortou mal e a bola sobrou para André Santos. O meia dominou, mas foi Hernane que apareceu para dar um toquinho para a rede.
Nos minutos finais, o Fluminense conseguiu diminuir, aos 47, com Rafael Sóbis, mas não impediu a derrota dos tricolores.














CHÃO DE ESMOLA

Infelizmente
Onde consegui repousar
Não havia leito
E o chão que me veio de esmola
Tinha na sua superfície
Espinhos afiados e rosas murchas.


Do livro “Chão de Concreto” de Zé Lopes

Raimundo Máximo e Manu Lopes

Darwing, Artur Moreira Lima, Sinhô e Zé Lopes



DIA DOS PAIS

O dia dos pais no Brasil é comemorado no segundo domingo de agosto. Isso faz com que haja uma variação na mesma, caindo em dias diferentes.
A história mais conhecida em comemoração ao dia dos pais é a de William Jackson Smart, um ex-combatente da guerra civil que perdeu sua esposa quando os seis filhos eram ainda bem pequenos, criando-os sozinho. Sua filha Sonora Smart resolveu homenageá-lo, no ano de 1909, em razão da admiração que sentia, por este ter dedicado sua vida aos filhos e ter conseguido criá-los muito bem. A data escolhida foi a de nascimento de Willian, dezenove de junho.
Aos poucos a data passou a ser difundida a outras famílias da cidade onde moravam, no estado de Washington, sendo espalhada por todo país, até que o presidente Richard Nixon tornou-a oficial.
Porém, o primeiro registro de homenagem a um pai surgiu na antiga Babilônia, há mais de quatro mil anos, onde um jovem modelou e esculpiu um cartão para seu pai, desejando sorte, saúde e muitos anos de vida.
Nos Estados Unidos a data ficou estabelecida para ser comemorada no terceiro domingo de junho, assim como África do Sul, México, Canadá, França, Turquia, Venezuela, dentre outros. Na Austrália e Nova Zelândia a comemoração acontece no primeiro domingo de setembro; na Rússia, no dia vinte e três de fevereiro; na Tailândia, no dia cinco de dezembro; e na Itália, no dia 19 de março, dia de São José.
A data passou a ser comemorada no Brasil a partir de 1953. Várias entidades da imprensa se juntaram a fim de promover um concurso onde homenageariam três tipos de pais: o pai com maior número de filhos, o pai mais jovem e o pai mais velho. Os vencedores foram um pai com trinta e um filhos, um pai de 16 anos e um pai com 98 anos.
Ao se tornar pai, o homem passa a ter responsabilidades com seus filhos, devendo sustentá-los de forma digna, dar-lhes atenção, amor, carinho e proteção.
Segundo a Constituição Federal do Brasil, de 1988, o pai tem direito a cinco dias de licença após o nascimento de seus filhos, onde terá tempo para auxiliar a mãe do recém-nascido e fazer o registro do mesmo, em cartório.
O sucesso da comemoração dessa data é muito grande, movimentando bastante o comércio, pois os filhos oferecem presentes aos seus progenitores. Neste dia, os pais recebem atenção e carinho, tornando a data um dia diferente e muito especial para todos.



CLÉCIO
O HOMEM CERTO NO LUGAR CERTO
José Clécio, Secretário Municipal de Cultura de Bacabal  
   
Quando fui chamado pelo Secretário Municipal de Cultura de Bacabal, o  neófito José Clécio, para com os meus conhecimentos, colaborar para o engrandecimento cultural local, fui logo bombardeado, caluniado, tive meu nome ligado a falcatruas e até a minha integridade física ameaçada, como se eu fosse a ameaça em pessoa para aqueles que estão estacionados em Bacabal em busca do tão perseguido sucesso. Mas o que é o sucesso? Sucesso é alcançar um objetivo proposto, assim o defino, assim convivo com ele.. Nos meus projetos para a cultura de Bacabal incluía muita coisa, entre elas, junto com o maestro Vitor Paraíba, fazer um trabalho de resgate as obras de Brasilino Miranda, regravação do Hino Oficial da
cidade, com releitura legal através de sua autora Iranise Lemos, concursos literários, feiras culturais, festivais, shows  e muitas outras atividades englobando a cultura em um todo. O meu projeto de urgência urgentíssima, era associar todos os compositores bacabalenses, registrar suas músicas e com isso a eles  segurança e a certeza de receber seus direitos toda vez que fossem executadas, como fiz com o compositor Osvaldino Pinho - veja carteira em destaque- que viajou para os Estados Unidos e comprou instrumentos com até 40% de desconto Sendo um entrave, um maldito, um estorvo, principalmente para alguns artistas da música – digo isso baseado em uma gravação que me foi entregue por um amigo, onde em um bate papo entre tantos, o meu nome foi a tônica e alguns que ajudei com as minhas composições, com as minhas produções, não pouparam adjetivos degenerativos para me qualificar- por isso
resolvi me recolher e dar um tempo. Agora que a coisa aconteceu, gostaria de externar que a oficina de música realizada semana passada pelo renomado músico Nosly Júnior, foi conseguida por mim, capacitando trinta músicos, entre eles os que me detonaram. O show do Wilson Zara, que foi um sucesso, não seria só dele, seria nosso, mas resolvi ficar na berlinda para que alguns não se sentissem incomodados com a minha presença.  Assim como eu, sempre alvo de porradas, o Secretário José Clécio, dentro do possível, dentro do orçamento, vem tocando o barco e
dando provas da sua capacidade. Fez o carnaval, que se não foi o melhor, isso pela intensidade das chuvas e pelo orçamento reduzido, foi um bom carnaval com resgate ao festival de marchinhas e valorização da prata da casa, fez o aniversário da cidade, fez o São João e recentemente fez a Conferência Municipal de Cultura, escolheu os delegados para a estadual e também fez a oficina de música. Para o desespero de alguns, quero dizer que fui novamente chamado pelo Secretário Clécio para fazer parte da sua equipe, agradeço e estou aqui para ajudá-lo e contribuir para a valorização da cultura Bacabalense. Mesmo a contragosto de uma boa parte da imprensa, apesar de todas as cacetadas, a Secretaria de Cultura de Bacabal é a única que está funcionando bem. De parabéns o Clécio.


Carteira de Associado



COM BOCA OU SEM BOCA?



          Há exatamente treze anos, a comunicação de Bacabal perdeu seu representante mais ilustre.. Digo a comunicação para poder citar os amigos, a família, os filhos e a cidade. Ele era o conjunto de tudo em um todo, ele era Pedro Santos, o amigo do povo. Sempre alvoroçado ele viveu dentro de um estilo que ele próprio criou. Com seus cabelos vermelhos, camisas coloridas, calças quadriculadas e o velho e confortável tênis. Pedro sempre andava com pacotes de dinheiro no bolso, carro novo, chaveiro com um abridor de cervejas e quatro ajudantes, os mais duradouros foram Waldeir, Garganta e Julião. Pedro não abria mão de uma pelada no fim de semana, de jogar uma sinuca todas as tardes, de um bom baralho e sw um bom dominó de noitinha e de uma boa comida caseira nas bancas que ficavam na Br 316.


Homem de fala fácil, ele foi campeão de audiência por vários anos em Bacabal quando apresentava um programa de TV que ia ao ar de segunda a sexta toda manhã. Mas, a marca registrada em sua vida de noticias foi o seu jornal “O Estadão”, veículo que circula ainda hoje sob a direção de sua filha Lindoracy Santos Casado com Raimunda Santos, ele é pai ainda de Klinger, Kissinger, Aruique, Pedro e Klingerlene, todos tocando o barco e continuando o trabalho começado por ele. Negro de Sangue quente, ele nunca teve medo das adversidades e entre tantos tabus impostos pela “socialite” de Bacabal, ele quebrou todos, chegando ao ápice: Foi presidente do Clube mais preconceituoso de nossa cidade, o Clube Recreativo Icaraí. Pedro Santos era incansável, viajava por todo esse Maranhão, era querido e odiado, mas era honesto e por onde andava com o seu carro de som, levava noticias e alegria. 


Uma das façanhas desse imortal da nossa comunicação, era, em datas comemorativas, ele sempre distribuía prêmios, alimentos, eletrodomésticos, fazendo da Rua Grande, local onde ficava seu escritório, pequena demais para tanta gente. Pedro até que tentou, mas não conseguiu uma vaga nem no legislativo, nem no executivo municipal, a politica pra si, não foi bem sua amiga, ele até que ajudou muita gente, só que não foi ajudado, não foi correspondido. Conselheiro dos amigos, ele muitas vezes era rígido e não acreditava em amizades novas, tinha que ter um bom tempo. Pedro Santos é o personagem principal da história de Bacabal, ele é a própria história de Bacabal e apesar de já terem se passado 13 anos de sua passagem, a sua imagem continua viva e colorida agora, assim como é para todos os séculos e séculos sem fim. É que Deus precisou de um locutor para anunciar as festas do céu. E com boca. Amém. 

          
Assisti, meio que boquiaberto, aquela luta do José Aldo em que ele colocou seu cinturão de campeão mundial de UFC em jogo. Algumas semanas atrás tinha assistido aquela luta meio esquisita do Anderson Silva, que vinha num carte de vitórias incríveis e seguidas, perdeu assim de graça por puro exibicionista e excesso de confiança (na minha visão). Foram as duas lutas que assisti tanto MMA quanto UFC.
Acho MMA e UFC violentíssimas, um culto à violência, pois ali o ser humano é secundário, vale a vitória a qualquer custo e de qualquer jeito. Diferente do violento box, que, embora aniquile o ser humano também, não vale tudo não, há um pouquinho de regra onde o lutador ainda pode sair sem muitas lesões. Mas, esta tal de UFC e esta tal de MMA é de estarrecer, onde tudo pode, fraturar, deslocar mandíbu la, luxações, onde quem neutraliza e paralisa seu adversário ganha a luta e muita grana por sinal.
Essas lutas são consequências dos vídeos-games, das lutas nestes playstation, onde matar, violentar, sangrar até morrer faz parte do jogo, dos filmes de ação. A meninada de hoje embarca nessa "furada" dia e noite, inclusive nas madrugadas. Com isso, tornam-se adultos antes da hora, acham a violência coisa mais normal do mundo, e os programas policiais da tarde não deixa a gente mentir. E a maioridade penal ou algo parecido já virou fantasia, a criançada conhece mais das manhas do que os pais obsoletos, que não puderam nem querem acompanhar a evolução dos tempos.
Tal qual nossos políticos, deitados eternamente em berço esplêndido, omissos e irresponsáveis quando se trata de legislar sobre violência e crimes do gênero.
Some-se a isso a impunidade reinante que os políticos não querem "mexer" não sabemos porque razão. E a justiça é muito b enevolente e acaba incentivando este estado de coisas.
Formação de gangues, rebelião em presídios, latrocínio em ebulição, assassinatos por motivo fútil, tudo em função da modernidade, do "elogio" ao corpo definido, aos músculos fabricados em academias.
O resultado desta apologia à luta e à violência ninguém pode prever nem avaliar, só o futuro dirá.
É preocupante um negócio desses nos finais de semana, a publicidade, o dinheiro envolvido (muito grande), os patrocinadores tirando seu proveito, a televisão em si, tudo gira em torno deste espetáculo que tem seu público fiel e apreciador.
A televisão sempre está em busca de novidades e essa chegou na hora certa, tudo que eles queriam para desviar o foco e criar suspense.
E vamos que vamos!!!





FÉ NA MOCHILA E PÉ NA ESTRADA
  

Boa Fé
        Ele que é, sem dúvida nenhuma, o compositor mais admirado de Bacabal, para muitos, o melhor, tem um trabalho diversificado, com passagens pelo pop, rock, funk, forró, reggae, cantoria, bolero e até samba, tudo em uma linguagem bastante progressiva e atual. Batizado com o nome de Francisco, ele teve a sua música “Ajuda de nossa parte” classificada no Festival Intermunicipal da Canção em Bacabal, no meado dos anos 80 onde usou o pseudônimo de Marcão e logo depois, com o movimento musical “Nossa Voz”, adotou o Marcos Boa Fé, o Boa Fé, por se tratar de uma comunidade paraibana de onde
Raimundinho e Boa Fé
vieram os seus pais. Dono de letras fortes e inteligentes, ele foi o parceiro mais fiel de Raimundinho, com quem tem várias canções e outros poucos com quem dividiu algumas parcerias foi Marcus Maranhão, Zé Lopes e Gerude. Autor de pérolas antológicas como “Árvore de Metal”, “Bandeira”, “Pro dia Nascer feliz” , “Manaira”, “Ajuda de Nossa Parte”, essa com várias gravações, Boa Fé também participou do movimento que mudou para sempre, a cara da música bacabalense, o "Nossa Voz", com Raimundinho, Zé Lopes, Perboire Ribeiro, Assis Viola, Marcus Maranhãoi e Dvy Faray, com produção do Jornalista Abel Carvalho..  Com


Boa Fé
um estilo próprio, ele está em uma fase nova de criação, com letras elaboradas e uma certa acentuação  do rock in roll  no seu trabalho. Autor de um vinil autoral que foi digitalizado, remasterizado e virou CD,  ele está constantemente fazendo seus shows e sempre com novidades. Poeta por excelência, ele também divulga seus versos e constantemente se arvora em festivais, obtendo sempre uma colocação de destaque. Boa Fé é fã nº 1 no monstro sagrado Bob Dylan e eu seuas composições dá para notar a influência. Uma mistura de loucura urbana com sentimentos rurais, modela a inspiração desse criador de sucessos, que como vinho, está cada vez mais apurado e pronto pra ser degustado em goles musicais. Boa Fé tem um trabalho que pode viajar o mundo e bem representar o Brasil, o Maranhão e Bacabal sem medo de acontecer, com todos os parâmetros de uma música completa, com melodia e harmonia perfeitas, assim como o seu violão e a sua voz que quando soam juntas, fazem o dia nascer feliz De Boam de Fé, de Boa Fé. E eis que a canção tem sentimentos e sntidos.
Boa Fé e Zé Lopes
.



General da Banda – Dona Juju, a senhora sabia que o maestro Vitor Paraíba, segue rigorosamente a agenda do prefeito Zé Alberto, só para rir das asneiras que ele fala?


RespostaMeu nobre General, pelo menos, nessa cidade em que o prefeito tem feito tanta gente chorar e ainda aparece um pra sorrir, pode botar a boca no trombone e sorrir também. Ainda é o melhor remédio.



Vaqueiro apaixonado– Dona Juju, comenta-se em Bacabal que o prefeito Zé Alberto comprou mais uma fazenda do ex-prefeito Dr. Lisboa. O que a senhora acha disso?


RespostaMeu rebelde vaqueiro, eu acho que todos os dois estão certíssimos. Veja bem: O Dr. Lisboa é médico e investiu seu dinheiro em fazenda e agora começa a colher os lucros. O Zé Alberto é agropecuarista e gosta de fazenda, de gado, então, é uma mão lavando a outra  e as quatro contando o dinheiro. É assim que caminha a humanidade. 



Periatan Raposo – Dona Juju, a senhora sabe em que pé anda o processo do assassinato do Ivaldo Mandacaru?

Resposta – Sei sim. Em pé quebrado e engessado.
                                                                                             
Terezinha do Tibiri – Dona Juju, gostei muito da sua entrevista no programa Algo Mais da Paulinha Lobão na TV Difusora e também no programa Abrindo o Verbo de Geraldo Castro na Radio Mirante AM. Nos dois programas a senhora disse que a qualquer hora ia deixar sua limusine cor de rosa em casa e ia pegar um ônibus com linha integrada. A senhora fez esse trajeto e se fez o que descobriu. Obrigado.



Resposta – Querida Terezinha, contra a vontade da minha equipe de produção eu resolvi pegar um buzao  que tinha como destino os terminais. Pra começar ele não entrou em todos os terminais então logo descobri que na Ilha não tem linha integrada, tem semi integrada. É tanta gente  se espremendo   que mais parece sardinhas em lata. Um calor insuportável e o motorista não parava se fosse um velho ou um cadeirante que pedisse parada. Não sei por que, mas toda vez que o ônibus se aproximava de uma parada estratégica, mesmo sabendo que ia parar, todos se levantavam e corriam para a porta atrapalhando mais a descida, e o pior, eu fui reconhecida e o cochicho era geral. - Dona Juju quebrou, ta andando de ônibus. Desci na Deodoro onde minha limusine cor de rosa me esperava,  fui direto pra minha casa de praia tomar um banhol liguei pra Edivaldinho, contei minha aventura e ele me chamou de louca.. Ta russo andar de ônibus e o VLT ta lá se acabando.
Limusine de Dona Juju


`` UMA OUTRA VISÃO PARA OS  93 ANOS``
Por Guilherme Henrique Lago.

         
Realmente não sei se temos motivos para comemorar e para estarmos engrandecido com esta data que estar por vir, pois como é sabido de todos, a nossa princesa anda com a saúde um pouco debilitada e de uns tempos pra cá não tem o mesmo vigor de outrora. Sua força, antes inabalável e invejada por outros hoje quase não mais causa arrepios e admirações de quem antes via na princesa uma`` Dama de Ferro`` do médio Mearim.
Com lagrimas nos olhos podemos observar diante de nossa padroeira, a agora senhora de  quase cem anos caminhando compassadamente em direção as margens de um Mearim que há muito vem sofrendo com o descaso e a falta de humanidade de um povo que hoje não mais valoriza o seu reinado e suas benéfices que dali trouxeram e impulsionaram a grande princesa que hoje não mais tem forças para superar o descaso e principalmente conseguir respeito daqueles que se dizem;``Rei de um povo sofrido``.
De seu jardim desmataram a bacabeira, de seus pastos o bumba meu boi, Curupira e outros mais, deixando apenas uma nova raça que para seu rebanho não tem importância; Nelores ;que destroem aquela que antes era mata virgem como assim canta o poeta.
De braços abertos temos  Santa Terezinha que protege e abençoa a velha e sofrida ``Princesa do Mearim`` que prestes a completar mais uma primavera, quase não tem mais forças para abraçar seu povo, mas de mãos dadas com sua padroeira ela sabe que seu povo não foge a luta e que jamais irão deixar ofuscar o brilho de um rio e a beleza de uma terra de glorias e filhos ilustres.
Albertos ,Raimundos, Joãos e Josés são apenas paginas que nos sufocam, masque servem para refletirmos que não podemos celebrar a juventude sem escola, rio sem curvas ;enfim...Esta pagina merece ser virada e esquecida.
Portanto o que nos resta é a certeza de que o sol há de brilhar mais uma vez e com ele a certeza de dias melhores ,pois não só de luta vive um povo ,mas também de esperanças!