quarta-feira, 21 de agosto de 2013











UM PRATO E UM LITRO

Existia no Mufumbo, baixo meretrício da cidade, uma mulher que para um homem se deitar com ela, tinha que ter muito dinheiro.]
Certa vez, WaldeirEriceira, funcionário da ASTEMAQ, uma empresa de consertos de maquinas de datilografia, foi fazer uma cobrança, recebeu o dinheiro e ao voltar encontrou a empresa fechada. Waldeir dirigiu-se até o Mufumbo e foi direto no bar onde a cobiçada morava.  Fazendo questão demostrar aquela grana, a mulher ao olhar, já chamou Waldeir para beber e dali foram para o quarto. Quando o dia amanheceu, a mulher já se sentindo dona da situação, Waldeir falou:

- Mulher, pegue um prato e um litro que eu vou alí comprar um leite e um cuscuz pra gente tomar café.


Ela pegou um prato,um litro e o entregou. Waldeir montou na sua bicicleta cargueira, ao chegar em cima da ponte, jogou o litro e o prato e nunca mais apareceu.
TENORIO FAZ DOIS, VASCO VENCE NACIONAL-AM E ENCAMINHA VAGA NAS QUARTAS

          O Vasco superou o estádio acanhado e os desfalques em sua estreia na Copa do Brasil. Sem Juninho, Rafael Vaz e André, o time impôs o seu jogo e venceu o Nacional-AM por 2 a 0, nesta terça-feira, em Manaus. Os gols de Tenorio mantiveram o tabu de 48 anos sobre os amazonenses e deixaram os cariocas em boa condição para a classificação às quartas de final do torneio nacional. O Cruzmaltino pode perder por até um gol de diferença na partida de volta, dia 29, às 21h50 (de Brasília), em São Januário.
Com o estádio Roberto Simonsen (SESI) completamente lotado - aproximadamente sete mil espectadores -, a partida começou após bastante confusão para o posicionamento do público e com os torcedores do lado de fora tentando entrar. O Cruzmaltino deixou o meia Montoya no banco de reservas e partiu para cima assim que o árbitro iniciou o confronto.
Mas foi o Nacional-AM que teve um gol anulado logo aos 3min. Leonardo recebeu livre de marcação e mandou para o fundo do gol em impedimento. Na sequência, os cariocas responderam. O goleiro Gilberto neutralizou os arremates de Eder Luis e Pedro Ken. A partida continuou movimentada, já que o Vasco tomava a iniciativa, enquanto o dono da casa defendia a clara estratégia de surpreender nos contra-ataques.
Aos poucos, o ritmo diminuiu e os times passaram a estudar melhor as jogadas. No entanto, a forte marcação da equipe da casa continuava dando trabalho ao Cruzmaltino. Aos 41min, Danilo Rios por pouco não colocou o Nacional-AM na frente. O chute passou raspando a trave esquerda de Diogo Silva. Mas o Vasco ainda foi para o vestiário em vantagem. Aos 44min, Tenorio aproveitou cobrança de escanteio e cabeceou no canto de Gilberto para abrir o placar.
A agremiação carioca voltou para a segunda etapa com Yotún no lugar de Henrique. O time passou a vigiar de perto o meia Evandro, que dava trabalho na criação de jogadas pelos lados do campo. Aos 9min, o Vasco por pouco não marcou o segundo gol. Wendel cruzou rasteiro, e Tenorio quase completou para o fundo da rede.
Aos 20min, o técnico Dorival Júnior atendeu aos pedidos da torcida e colocou o meia Montoya em campo. O camisa 20 entrou no lugar do volante Wendel com a missão de organizar as jogadas e tentar levar o Vasco a construir uma vantagem maior.
Porém, os visitantes passaram a administrar o resultado e quase foram surpreendidos por Wesley Bigú. Aos 29min, ele arriscou chute de fora da área para grande defesa de Diogo Silva. Aos 45min, Eder Luis sofreu pênalti de Rafael Mourisco. Tenorio marcou, deu números finais ao placar e deixou a classificação do Vasco encaminhada às quartas de final.



     

    Estiveram me visitando ontem a noite,: o assessor de comunicação Kleber, o articulador político e diretor do Bacabal Esporte Clube Hermano Nogueira e o Blogueiro e estudante de Direito Louremar Fernandes. Na oportunidade, aproveitamos para  botar os papos em dia com uma cerveja bem gelada e um camarão ao alho e óleo.

         
No meio do nosso papo,  quem ligou e conversou comigo e com o diretor Hermano Nogueira e também comigo, foi o executivo Kalil Trabulsi.  Ele, no momento, estava no aeroporto esperando o vôo para a cidade de Imperatriz onde tem uma reunião nesta manhã.


          Atenção esportistas, o Bacabal Esporte Clube está de volta. Depois de fechar um patrocínio com a Lastro Engenharia, o diretor Hermano Nogueira é só confiança na equipe. Neste fim de semana o sub vinte participa em São Mateus de um torneio com vistas a Taça São Paulo. Ao nosso querido BEC, toda sorte do mundo.







O Bacabalense Ezrael Nunes quase sofre um ataque do coração. Explico: é que depois de um longo jejum ele assistiu o Vasco da Gama ganhar, e ganhar bem. Ele vestiu seu uniforme, pegou sua bandeira, comprou várias caixas de foguete e fez barulho a noite inteira no bairro onde mora. Ezrael Nunes, entre outras atribuições, faz parte da tríade que dirige a Associação dos Amigos de Bacabal. 


       
O nosso Blog se solidariza com a passagem de José de Ribamar da Silva, 55 anos, conhecido como "Ribão do Açúcar". Ribão era meu amigo de infância, filho de dona Rosa, proprietária do Hotel São Domingos, era menino de banhar no Rio Mearim e Jogar Bola no Campo do Rato. A família enlutada, todo conforto. Que Deus lhe reserve um lugar de destaque e que a terra lhe seja leve.


terça-feira, 20 de agosto de 2013



          Dados da pesquisa Amostragem divulgados hoje (20) no Jornal Pequeno apontam que o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB), tem mesmo mais viabilidade eleitoral que o ex-governador José Reinaldo (PSB) na disputa pelo Senado.

Segundo o instituto, num confronto com a governadora Roseana Sarney (PMDB), por exemplo, Rocha aparece com 43,69% das intenções de voto; José Reinaldo, 38,15%.
Quando o adversário é o ministro do Tursimo, Gastão Vieira (PMDB), Roberto Rocha tem 38,77%; José Reinaldo, 32,38%.
O Amostragem ouviu 1.300 eleitores, entre os dias 9 e 11 de agosto, em 40 municípios. A margem de erro é de 2,66 pontos percentuais para mais para menos. Mas, curiosamente, não simulou nenhum cenário com mais de dois candidatos, o que impede uma análise mais acurada dos dados.



Imagem da dupla entrando
na sala de audiência
Atualizada por Sérgio Mathias às 12h45
Os dois policiais militares do estado de Pernambuco, presos acusados de serem os autores do assassinato do empresário Ivaldo Dias Pereira, conhecido como Ivaldo Mandacaru, de 57 anos, estão neste momento prestando depoimento no Fórum de Bacabal.

Francisco do Nascimento Silva, de 28 anos, e Josenilson de Oliveira Santos, de 32 anos, são apontados como sendo as duas pessoas que aproveitaram o momento em que a vítima, dona de uma rede supermercados em Bacabal, diminuiu a velocidade do veículo a poucos metros de casa para uma delas, a que estava no banco do carona, efetuar disparos de pistola que atingiram o empresário.

Com a dupla a polícia encontrou uma foto da vítima, escondida no tênis de Francinaldo, o que reforça a suspeita de crime de pistolagem. Na época um dos policiais estava afastado da corporação para acompanhar a esposa em tratamento médico e o outro estava na escala de trabalho, mas pagou um colega para trabalhar no lugar dele.

O crime ocorreu dia 9 de abril desse ano e desde o dia seguinte os policiais estão presos no Comando da Policia Militar, em São Luis.












UNIVERSO 

Me quebro
Em palavras

Me explodo
Em jornais

Me desintegro
Em notícias

Me atiro
Em verdades

Me despenco
Em boatos

Me colido
Em ilusões

Mas quando
Me tento
Uni...
Verso.

Do livro "Menu para Desjejum" (sem colesterol" de Jorge Passinho






























DEU ZEBRA

Padeirinho era cambista, vendia jogo do bicho para uma grande parte dos apostadores de Bacabal. Um certo dia, uma senhora sonhou, jogou na borboleta e acertou logo no primeiro prêmio. Padeirinho foi na banca, pegou o dinheiro da ganhadora e gastou. Mais tarde ele deu de frente com a senhora que perguntou:

- E aí seu Padeirinho, eu joguei na borboleta. O que é que deu???

E ele como já não tinha mais o dinheiro, abriu os braços e respondeu:

- Deu zebre, dona, deu zebra.

E ela ingênua, deu as costas e saiu reclamando:


- Eu nem sabia que tinha esse bichono jogo.

Spanta (em memória) e Zé Lopes

Zé Lopes e Fernanda garcia
















PROFANO

Altera a rota de todos os sentidos
Essa insônia a que me apego
É como a escuridão nos olhos de um cego
E o bafo fétido dos bêbados amanhecidos.

Grita o silencio além dos meus ouvidos
Súbito à morte, resisto, não me entrego
Quebro a vidraça e ali mesmo eu pego
Gazes e mercúrio para os egos feridos.

Perfura a carne aberta o aço cirúrgico
Ímpios e profanos num ato litúrgico
Zombam e desdenham da coisa sagrada.

Irão cair na terra de joelhos
E as lágrimas caídas dos seus olhos vermelhos

Servirão de guia à última chamada.

Do livro "Céu de Estanho" de Zé Lopes

COMPORTAMENTO

BEIJA EU... SELINHO NÃO DÓI
Emerson Sheik é o maior brasileiro vivo. Pelo menos é essa a conclusão que cheguei após levar ao extremo a máxima de Ortega y Gasset de que o “homem é o homem e a sua circunstância”. Se a frase do filósofo espanhol servir de guia, temos de declarar essa posição ao menos como defensável. Nenhum brasileiro despido de prerrogativas (políticos, CEOs e reis-momo excluídos, portanto) faz esquina com tanto temas-chave. Quais são as esquinas, as circunstâncias de Márcio Passos de Albuquerque, o maior jogador catariano da história do futebol nacional, tricampeão brasileiro, campeão mundial e herói da Libertadores?


























(Foto: Reprodução/Instagram)
Emerson Sheik faz esquina com a sexualidade. Ao dar um beijo num amigo, Emerson Sheik desatou a fúria dos cretinos de muitos cortes. Os cretinos de corte furioso chegaram a carregar faixas para cobrar a ofensa ao que consideram a identidade de seu clube – como se o Corinthians, e qualquer time, mas mais ainda o Corinthians, o time da Democracia, não fosse capaz de comportar um “selinho” na sua coleção de histórias. Os cretinos de corte conciliador se dividiram. Parte viu no selinho uma peça de ação instrumental: beijando, Emerson estaria desviando a atenção do que anda fazendo (ou não fazendo) em campo. Outra parte foi além, e viu ali uma provocação, ainda que corajosa, para levar ao rompimento com alguma instância de poder no Corinthians, da torcida aos dirigentes. O que as duas bandas de cretinos (de corte furioso e de corte conciliador) não admitem é que um jogador brasileiro possa, por si, tomar a iniciativa política além do “prescrito” e do “tutelado”. O que incomoda a esses cretinos é que o jogador brasileiro não seja um condenado à infância. Pois Emerson Sheik quebrou isso, e bem demais. Ao escolher mexer no vespeiro de uma identidade masculina que passa por mulher e futebol, Sheik fez na crônica esportiva o trabalho de um Black Bloc inteiro.









(Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)
Emerson Sheik faz esquina também com a negação do que eu chamo de “vergonha do macaco”, que é “a coceira moral diante da presença real ou intuída do macaco”. Em geral, o brasileiro nega o macaco e faz questão de apagar os traços de sua presença nas ruas, muros e geladeiras. O brasileiro é capaz de se assombrar com um esquilo no Central Park só por fingimento, só para desmentir, no tribunal do mundo, que seu país tenha um pouco de floresta. Mas não Emerson Sheik. Emerson Sheik cria e exibe uma macaca chamadaCuta. Cuta acompanha Sheik, faz Sheik penar de apreensão quando fica doente e até define a sala de Sheik, como o ponto focal de um quadro carregado de simbolismo:













No quadro, Sheik, um palácio oriental e Cuta. A imagem é um cruzamento de dois universos: o kitsch e o épico. Em tal proporção, só vi algo semelhante nos gostos pictóricos também híbridos da família de Saddam Hussein no Iraque: um encontro de revista Heavy Metal com muralismo mexicano (Foto: Leandro Canônico)
Emerson Sheik faz esquina sobretudo com o primado do folclore. O primado do folclore dá conta da prevalência de categorias míticas em ramos da vida brasileira em que convivem o lúdico e o industrial, como no futebol. No futebol, queiram ou não os cabeças-de-planilha, o que dá as cartas nesta terra é o potencial narrativo (de se contar) e poético (de se inventar) dos atores. Desde os anos 1990, quando se tornou moda entre os boleiros exaltar as formas, os títulos e os maneirismos dos “países onde imperava o profissionalismo”, há um contrafluxo que se reflete, entre outros aspectos, nos nomes dos jogadores saídos da base: no lugar de betos fuscão, uma legião de nomes compostos de engenheiros e despachantes. O que Emerson Sheik representa nesta luta entre primado e contrafluxo é a resistência e a renovação do mesmo. Para colocar em termos históricos, Emerson Sheik é o chefe dos “Novos Turcos” do futebol brasileiro, uma nova forma de defender (e reinterpretar) a tradição de um esporte que, entre nós, é inseparável do folclore. No limite, Sheik é o Curupira e o homem que fala do Curupira, tudo numa figura só. Para evitar atraso, Sheik já pousou de helicóptero num treino. No Corinthians, provocou o Palmeiras à beira da degola. Cantou música do Flamengo no ônibus do Fluminense.
Em entrevista recente ao Globoesporte.com, Emerson Sheik afirmou o seguinte:
“Hoje eu sou atleta, mas também já fui torcedor. Eu via Edmundo, Marcelinho Carioca, Paulo Nunes, Renato Gaúcho… Caras que faziam brincadeiras, zoeiras, algo que sempre achei bacana. Cresci vendo esses caras e acho que a essência do futebol é exatamente essa. Hoje perdemos um pouco disso.”
“É difícil achar algum atleta que faça esse tipo de brincadeiras hoje em dia. Estou me sentindo muito sozinho (risos). Mas eu sou muito criticado por isso. As pessoas levam para um lado pejorativo. Nunca entendem como brincadeira, mas sempre como ofensa. E não é. O torcedor gosta de ver os atletas brincando.”
“Espero que o futebol não fique mais chato depois que eu me aposentar, porque
ainda quero estar no meio, participar de algum jeito que ainda não sei. É o que gosto de fazer. Espero que essa garotada possa se espelhar nos jogadores que citei do passado, e em mim no presente, para que essa magia continue.”
Carreguem esse homem em passeata.