segunda-feira, 16 de setembro de 2013



Sampaio e Luverdense se enfrentaram na noite deste domingo (15) precisando vencer para manter vivas as chances de classificação para a Série B do Campeonato Brasileiro. O empate manteve o Sampaio por 2 a 2, manteve o Sampaio na briga pela classificação.

O Luverdense entrou em campo na segunda colocação, com 26 pontos, enquanto o Sampaio com 23 pontos ocupava a oitava colocação. O time mato grossense vinha de derrota para o Treze – PB por 1 a 0, e, o tricolor maranhense perdeu para o Baraúnas pelo mesmo placar. O time de mato grosso não contou com o atacante Misael, e Pimentinha, desfalcou o tricolor. Os dois são maranhenses e estavam machucados.

O jogo foi bastante disputado, o Sampaio abriu o placar com Toti. O Luverdense, que começou o jogo trocando passe no meio de campo, empatou com Gilson, após falha da defesa tricolor. No segundo tempo, o time mato grossense virou o jogo com Bismack, após nova falha da defesa tricolor. O Sampaio parecia perdido em campo, Toti foi expulso. Mas quando tudo parecia perdido. Aos quarenta sete minutos, Paulo Sérgio chutou e Mimica desviou e salvou o Sampaio da derrota.

O tricolor maranhense soma agora 24 pontos e mantém-se na sexta colocação. Já, o Luverdense, soma é vice – líder com 27 pontos mesma pontuação do líder Fortaleza.





Foi encontrado enforcado, no início da noite deste domingo (15), na CCPJ de Pedrinhas, Jonathan João Nunes, de 19 anos, um dos envolvidos na morte do empresário e paisagista Daniel Smith, morto no último dia 5. Jonathan João Nunes estava no bloco D da CCPJ e a polícia suspeita que ele tenha sido assassinado por outros detentos.

Esse é o segundo envolvido no caso que é assassinado. Na última quinta-feira (12), Eduardo Pedro Melonio, de 17 anos, que segundo a polícia também estava sendo procurado por participação no sequestro e morte do paisagista, foi executado com vários tiros de pistola .40, no Parque Novo Horizonte, no município de Paço do Lumiar. Segundo informações da Polícia Militar, o crime foi praticado dentro da casa da vítima por três homens.

Um adolescente de 17 anos confessou ser o autor dos disparos que matou o paisagista Daniel Prado Smith. A polícia chegou ao menor por meio do rastreamento telefônico da vítima, que estava em poder do assassino confesso. O menor continua em poder da polícia.


domingo, 15 de setembro de 2013




O livro de poesias de maior sucesso hoje no Maranhão é indiscutivelmente “ Menu para desjejum sem colesterol” do poeta Jorge Passinho. Lançado na quinta feira passada, dia 12. O livro se tornou necessário em todas as cabeceiras. Campeão de venda, nada melhor do que a explicação do próprio autor.

          Um fato foi marcante para a concretização desse livro. Esse acontecimento frequentemente perambulava pelas minhas lembranças e em alguns momentos me deixava perturbado, então o que fazer para exorcizá-lo da minha vida? Terapia? Análise? Viajar para o Canadá? Criar um blog? Twitar? Falar o dia todo no celular? Jogar pôquer? Jogar no bicho? Tomar cachaça? Poderia enumerar várias soluções para esse problema, mas a melhor alternativa encontrada depois de muita reflexão foi publicar esses poemas, para desencargo de consciência, espero que de certo. O caso foi o seguinte, estava morando no rio de janeiro de 2005 a 2010, nesses anos produzir muitos poemas, canções, besteirol, roteiros, etc. enfim, estava vivendo um momento de muita criação artística e cientifica (projetei um sistema de refrigeração solar) escrevi o romance “o último pau de arara”, escrevi um livro de crônicas e desenvolvi alguns modelos matemáticos interessantes até então acreditava que o universo conspirava a meu favor, a cidade maravilhosa, os amigos, a saudade da ilha, os porres, um ambiente extremamente favorável para criação, mas como o universo também é regido, não só pela nossa fé, mas também pela Lei de Murphy com autorização de Deus “Se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará” cometi  mais um pecado capital,  imperdoável, tudo que eu conseguir produzir nessa época estava sendo registrado no meu primeiro notebook, foi quando meu not, depois de muito trabalho, foi atacado por alguma virose moderna e como dizem na linguagem da informática “deu pau”, e foi aí que percebi que não tinha salvado nada do que tinha produzido,  entrei em desespero, perdi tudo, todos esses anos, evaporados em segundos sem deixar rastros, contratei alguns santos hackeadores, mas nada, sentir uma sensação de vazio que nunca consegui descrever e nem reviver, é complicado, quem já sofreu esse tipo de desilusão sabe do que eu estou falando,  mas como tudo passa, a gente supera, como canta Santa Cruz “ pra frente é que se anda” entendi, mais uma vez que  tudo passa, vamos em frente. Depois dessas reflexões lembrei de Luis Fernando Veríssimo ”Nunca se despreze o poder de uma idéia” então decidir organizar alguns poemas que estavam registrados em festivais, guardados na casa de minha mãe, deixado para os amigos no orkut e outros que conseguir gravar na minha péssima memória e os juntei para registrar nesse livro,  resumidamente é isso, decidir lançar meu primeiro  livro de poesias,  tá certo que são poemas antigos, amadurecidos pelo tempo, talvez sem sentido para alguns leitores (acrescentei alguns novos para tentar parecer moderno),  mas não podia mais deixá-los guardados empoeirados, esquecidos numa estante. Gostaria de agradecer aos amigos que dividiram poemas e canções ao longo desses anos, não poderia deixar de citá-los, Celso Reis, Tutuca, Davi Boas, Ed Cândido (banda guetos), Gerson da Conceição, Maria Spíndola, Frederico, Maninho (meu guitarrista predileto) e Junior Aziz. O título do livro é uma forma de presentear um poema antigo de mesmo nome que participou dos festivais de poesias na UFMA, tempos bons. o que registrei nesse livro  de poemas na verdade eu as classifico como  ideias filosóficas de botequim, ponto de vista distorcido de um bebedor numa mesa de bar, poemas, letras de músicas...qualquer coisa nesse sentido, porque não é um trabalho original, nem genial, não vai salvar o mundo, mas tá me fazendo um bem danado, espero que desperte algum sentimento bom em você que ler, mas deixo ao leitor criar sua opinião  e reflexão sobre o que está escrito. Comer? Come quem lê.
  
                                                        Jorge Passinho


O livro custa apenas R$ 10,00 (Dez Reais) e pode ser adquirido por telefone  (98) 9905-6560/8155-6874 ou pelo e-mail jorgepassunho@gmail.com





Jacaré do Pantanal – Dona Juju, com a governadora tirando todos os poderes do Jura Filho, como é que fica para ele se eleger?
 Resposta –  Olha Jacaré, há muito tempo o jacaré vem abraçando o nosso Jura Filho. É público e notório que o grande culpado pela fraca votação, é ele mesmo. Ele se esconde do eleitor, promete e não cumpre, e para piorar, aí em Bacabal o senador João Alberto já levou o Roberto Costa, que é visto em todos os blogs e também está levando, para comer um pedaço desse bolo, outro candidato seu, o Gildo Moraes, que teve aí semana passada e já conversou com algumas lideranças.
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Mário Faz Pena – Dona Juju, com a morte do ex-vereador Zé Coutinho, que tem um eleitorado muito grande, na próxima eleição, quem se beneficiará?
Resposta – Meu grande Mário, faz até pena dizer, mas se a sua irmã Alzenira, ex-mulher do deputado federal Zé Vieira se candidatar, é vbem provável que esses votos venham para ela. Se ela não for candidata, o Paulo Campos, pela aproximação que tinha com o Zé Coutinho, pode sair beneficiado.
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Allan Bic – Dona Juju, estou lhe enviando esta foto pois o Blog do Louremar e o Blog do Jota Erre postaram e fizeram a seguinte pergunta:. Qual seria o teor do assunto? A senhora que sabe tudo, podia responder?

Resposta - Na hora em que vi a foto, peguei meu jatinho cor de rosa e fui até Bacabal e perguntei para o Dr. Bento o que o prefeito Zé Alberto tinha lhe dito. Para a surpresa de todos, nada de mais, foi apenas um desabafo. O prefeito disse: - Pois é Dr. Bento, eu pensava que ia ser fácil, que ia ter dinheiro para tudo, que todos eram meus amigos, que todos iam ajudar e agora eu vejo que não é nada disso. Me diga, Dr. Bento.  O que eu faço?

E Dr. Bento simplesmente respondeu:

- Pede pra sair, pede pra sair.

Foi só isso, gente

Jantei no seu parque aquático, hospedei-me na casa de um casal amigo e de manhã bem cedo peguei meu jatinho particular e vim curtir a minha piscina.

Tenham um bom domingo
Jatinho cor de rosa de Dona Juju




Marco Boa Fé

Marcus Maranhão













MEIA VERDADE

Na verdade
A tua meia verdade
Foi a grande mentira.


Do livro “Chão de Concreto” de Zé Lopes


ELES, VÓS, NÓS, ELE, TU, “EU”FRÁSIO
PRIMEIRA PESSOA DA OFTALMOLOGIA EM TODAS AS CONJUGAÇÕES

 “Quero chegar na minha sepultura com a história de quem nunca se acomodou, nunca roubou, nunca deixou de pensar ,estudar, falar ou tentar a melhor síntese da sua consciência”

Secretária Ana Cuba
- Segunda porta à direita, sala 13,  segunda porta à direita, sala 13, repete incansavelmente durante todo o dia a loiríssima Ana Cuba, secretária assistente de Dr. Eufrásio, um dos oftalmologistas mais requisitados e um dos mais conceituados do nosso país. – Não tem mais vaga esse mês para consulta com o Dr. Eufrásio, repete ao telefone e direto ao paciente dezenas de vezes ao dia, a secretária atendente Flávia. Registrado com o nome de Luis Eufrásio Ribeiro Filho, esse filho do comerciante Luis Eufrásio e da dona de casa Cleonice Silva Ribeiro, é incansável, inquieto, cumpridor de seu dever e está sempre procurando em colher novos aprendizados. Humano ao pé da letra e ás mãos da palavra, com vistas grossas para a injustiça, para os desmandos e para atos ilícitos, Dr. Eufrásio tem o dom da palavra e não poupa nenhuma para detonar qualquer errado de plantão. Casado com a enfermeira Sheila Veloso da Silva, funcionária do Hospital Socorrão II em São Luis-Ma, pai de Aarão Luiz da Silva, estudante da 7ª série no Colégio Reino Infantil, São Luis-Ma, Dr. Eufrásio trabalha no Instituto de Olhos São Luis ,situado na  Av. Silva  Maia   419  centro - São Luis- Ma.
Dr. Eufrásio consultando Dr. Ofélio
Eufrásio foi menino da roça, da tropa de burros, destino cigano, viajante contumaz, seguidor de seus pais, aventureiros por convicção e por necessidade.  Livre, ele teve uma Infância  de felicidade plena e inquestionável. Nasceu em Bacabal-Ma, no dia  01/09/1962 , de lá foi morar no povoado  Centro do Josias,  onde  seu pai , um Cearense arretado e  trabalhador tinha um  pequeno comercio e uma roça. Depois  que o  comércio acabou, sua família se mudou para o povoado Turí (hoje Araguanã) pra botar  novas roças, de lá para o povoado Santa Tereza do Paruá, também para  cultivar novas  roças.  Como esse tempo era só brincadeira, banho de igarapé, passarinhadas, pescarias e pequenos mandados do campo, não dava para estudar, pois  nestes  interiores não tinham escolas  e  Eufrásio só cursou a 2ª série em torno dos 10 anos de idade e como sua professora só tinha estudado até esta série não podia ensinar outras mais avançadas. daí então ficou só brincando. Eufrásio estudou a 1ª serie no povoado "Centro do Josias", na época  município de Monção,   hoje  município de Zé Doca, a 2ª série  no povoado Santa Tereza do Paruá ,na época  município de Turiaçú e hoje município de Presidente Médici, a  3ª, 4ª, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª série, 1º e 2º ano científico no Colégio de Nossa Senhora dos Anjos, onde, devido deficiência  nas condições financeiras familiares foi agraciado por uma bolsa de estudo em todos estes anos e o 3º ano cientifico no Colégio Moderno, em Belém do Pará, com ajuda de familiares mais abastados. Sem negar suas raízes e com todo esse nomadismo, dá pra ver a sua inquietude e o seu constante gosto por aprender coisas novas. 
Dr. Eufrásio e paciente
Eufrásio sempre considerou a sua vida maravilhosa e a  sua mente buliçosa nunca o deixou ficar quieto. Em Bacabal, quando criança foi vendedor  de dindin, bolo, milho assado, passarinho, bilhetes de loteria, jogo do bicho, empacotador de fumo e depois já mais adulto foi garimpeiro de Serra Pelada (inspirado por seu avô, januário Boca Rica)  e  bancário do Banco do Brasil, de onde ainda guarda saudades.
Ele adora pescaria ,  estudar, pesquisar, ver  coisas diferentes da sua rotina de trabalho, só pra mudar, bolinar, transgredir os conhecimentos e pensamentos .
No seu entendimento, a constância leva ao emperramento, mas aceita as opiniões contrárias como verdades dos outros, não absolutas e quase nunca  do seu convencimento. Eufrásio é tudo isso e na sua entrevista, ele abre o jogo e dá o seu ponto de vista sem ter medo da reação. Eufrásio é a reação. Curtam a entrevista.


ENTREVISTA
01 - Blog do Zé Lopes – Como anda os olhos dos brasileiros?
Dr. Eufrásio –  Do ponto de vista médico, muito maltratados devido à pequena quantidade de profissionais especializados para tal, além de que, os  recursos governamentais para a área da saúde são poucos  e costumeiramente desviados ou mal empregados pelos nossos representantes.    Do ponto de vista sócio-político, quase cegos, basta ver na nossa cidade onde há décadas o poder é exercido, ou pelo grupo do senador João Alberto (prá resumir o pensamento daquele ancião: é  só ver a sua mais recente decisão no senado , onde no meio de  62 senadores somente ele votou a favor de que criminosos condenados  possam continuar  como parlamentares. seria uma decisão  protetiva para o futuro seu?) ou pelo grupo do deputado federal José Vieira (um poço de mentiras e enganações . Este cidadão que na sua história tem mais sujeiras do que poleiro de pato. Ouve-se  fatos escabrosos, marginais , e ainda continua nos representando, e ainda é uma das maiores forças eleitorais.) agora só falta um Guerreiro dominar nossa cidade, aí será o caos  total.

02 - Blog do Zé Lopes - Dr. Eufrásio, o senhor se formou em medicina, se especializou em cirurgia, trabalhou por muito tempo e depois resolveu se especializar em oftalmologia, parte da medicina em que o senhor atua. Por que essa mudança?
Dr. Eufrásio –  Alguns dizem que sou inconstante e eu digo que não consigo ficar parado , eu gosto de mudar , de conhecer mais, de passar os meus dias na terra tentando ser o que meu coração pede e minha cabeça obedece. sendo sempre feliz...

03 - Blog do Zé Lopes – Sendo um médico bastante requisitado, tempo muito pouco e o senhor ajuda muita gente. Lhe satisfaz se preocupar com a classe menos favorecida?
Dr. Eufrásio – Durante maior parte da minha vida eu vivi os modos das classes menos favorecidas financeiramente deste país, sei de suas dificuldades, suas faltas, seus sofrimentos.  mas, sei também que geralmente são as pessoas mais "felizes", com maior pureza de alma, as mais amigas, as mais solidárias e merecedoras de melhor assistência.

04 - Blog do Zé Lopes – Sabe-se que medicina é coisa cara e que a saúde do país anda muito doente. Na sua opinião, o que deve ser feito?
Dr. Eufrásio – Mudar o pensamento da grande maioria dos políticos atuais ou mudar os representantes atuais que tem tendências ao peculato e a corrupção , daí sobraria  rios de  dinheiro para suprir as necessidades de saúde da população.  A saúde não anda doente, o doente é a nossa representação. 

05 - Blog do Zé Lopes – Como o senhor vê o projeto do Governo federal de trazer médicos estrangeiros para Brasil?
Dr. Eufrásio – Acho um excelente projeto, desde que os médicos que venham para cá sejam aprovados no Exame do Revalida, ou seja, dêem uma "mínima" explicação de que são capacitados.

06 - Blog do Zé Lopes – No pouco tempo que lhe sobra, o que o senhor faz?          Dr. Eufrásio –  Gosto de uma boa pescaria, de andar a cavalo, de ver minhas búfalas, de ver coisas diferentes da minha rotina de trabalho.
07 - Blog do Zé Lopes – O senhor também dá plantão em sua cidade, Bacabal. Sabendo das dificuldades, o que o município mais precisa, e em caráter de urgência para melhorar a vida, principalmente dos diabéticos, que naturalmente são afetados?
Dr. Eufrásio – Em Bacabal não há nenhum serviço público  que faça de forma especializada uma avaliação dos paciente diabéticos. Estou tentando com a administração atual, aquisição de equipamentos básicos  para tal.  Mas, se até o inicio do mês de outubro  eu não obter o apoio que estou necessitando , de  modo infeliz, vou desistir "temporariamente" da empreitada,   já cansei de  fazer orçamentos e até adulamentos a nossas autoridades .     Vou pedir licença sem vencimentos e esperar que no futuro os pensamentos, as atitudes ou as coisas mudem ...

08 - Blog do Zé Lopes – Apesar de ser Bacabalense, prestar serviço para a cidade, possuir bens como terras fazendas, o senhor não participa muito da vida social da cidade. Porque o senhor se isola?
Dr. Eufrásio –  Não me considero isolado, acho até que vivo muito feliz ao lado dos  que gosto e gostam de mim.  Geralmente não vou a festas porque não  uso  bebidas alcoólicas  há uns  20 anos,  não  sei dançar, não uso  drogas entorpecentes, minha tesão diminuiu muito com a idade e quando mais novo eu participava mais porque gostava muito de novas namoradas.  Hoje, ainda tenho o maléfico vicio de  fumar o cigarro charm que a todo dia penso largar,  gosto muito das pescarias, das prosas diárias nos mercados e periferias da cidade, de visitar minhas pequenas propriedades e estar com meus pais, irmãos, amigos, minha mulher e filho.

09 - Blog do Zé Lopes – É público e notório que o senhor trabalha muito, chega na clinica as sete da manhã, muitas vezes sai à noite, viaja as sextas para Bacabal e está terminando o curso de direito. Quando o senhor terminar o direito, irá largar a medicina e onde o senhor quer chegar?
Dr. Eufrásio – O pulo do gato  só sabe o gato!   a fuga do rato só sabe o rato!  a patada da onça só sabe a onça!  Quero chegar na minha sepultura com a história de quem nunca se acomodou, nunca roubou, nunca deixou de pensar ,estudar, falar ou tentar a melhor síntese da sua consciência...

10 - Blog do Zé Lopes – Quem é realmente esse Eufrásio que diante de tantas ocupações, ainda acha um tempo pra sorrir?

Dr. Eufrásio – É o Eufrásio alegria, sinceridade, felicidade, amizade, com muitíssima  fé em Deus, louco para alguns , lúcido para muitos  e correto para consigo mesmo.





Jurandir Lago ao lado da esposa Taugi Lago

Nosso blog parabeniza ao Senhor Jurandir Lago por mais uma primavera. O aniversário foi no Sábado, dia 14. O Senhor Jurandir que já foi prefeito de Bacabal, foi deputado estadual, é esposo da Senhora Taugy, vice_prefeita e pai de Jura Filho, ex-deputado estadual, ex-vice-governador do estado e atual Secretário de Turismo. Ao Senhor Jurandir, muitos anos de vida.

MINHAS ANDANÇAS NO TEMPO DE BANCO
          Minha primeira empreitada ocorreu em pleno 24 de junho, dia de São João, mas, como de costume nesta Minas Gerais afora, não tem esse negócio de feriado como o São João que "permeia" o Nordeste.
Quando tomei posse em Santa Maria do Suaçuí, Minas Gerais, dois colegas já haviam tomado posse uma semana antes. Me "analisaram" e me acharam com "perfil" para fiscal (estava abandonando o curso de Veterinária - 4º período para trabalhar no banco), e, assim, em pouco tempo, lá estava eu percorrendo a região (São José do Jacuri, São Sebastião do Maranhão, Peçanha, São Pedro do Suaçuí, Coluna, Água Boa, Itamarandiba, Malacacheta e Capelinha.
Nas residências dos posseiros e donos de terra, muito macarrão ou macarronada, franguinho caipira na base do óleo com urucum e quiabo. Muito gostoso!
Nas beiradas da estrada muita goiaba no pé e alguma amora (e até melão de são caetano) pra gente enganar a fome (e não foram poucas essas ocasiões e estes momentos de tentar saciar de qualquer maneira aquilo que estava incomodando). E a água era da mina, de uma bica qualquer entre arbustos e pedras.
Ali a gente convivia com fazendeiros ricos, matutos e peões, figuras manjadas de colarinho branco, gente de toda espécie, de atenciosas a ignorantes, nos gestos e palavras, inclusive assassinos e pistoleiros "encovados" naquelas serras e malocas.
Em São Sebastião do Maranhão tive a felicidade de compartilhar momentos de pura descontração com o colega Tião de Ubá, o "cara" era de rápido raciocínio (tipo cantor Leonardo) e gozador contumaz, tudo levava na gozação e tinha resposta pra tudo na ponta da língua. Era chefe (supervisor) do Posto Avançado de São Sebastião do Maranhão e à tarde nos encontrávamos na pensão ou hotel para jantar e levar aquele papo e colocar as coisas em dia. Ele extrapolava tanto que arrumou até confusão, mas deixa isto pra lá!
Dele guardo: "- na dúvida, não ultrapasse", "comendo gambá errado", "a gente vai ver as pitibilidades"!
Depois que saiu de Santa Maria do Suaçuí, estive com ele em Teixeiras, ele mora (ou continua morando) em Viçosa, onde fixou residência.
De Santa Maria do Suaçuí fui "parar" em Ponte Nova. Trabalhei no caixa e fiscal ali pelas redondezas (Guaraciaba, onde fiscalizei a cachaça do mesmo nome, naqueles tonéis gigantescos), Piedade de Ponte Nova, Oratórios, Amparo do Serra, Acaiaca, Rio Doce, Teixeiras, Diogo de Vasconcelos, até que um sub-gerente pegou no meu pé por causa de minha separação conjugal. Mandou que eu procurasse minha "turma", meu rumo, e fui parar e trabalhar de caixa em Rio Casca, Dom Silvério e Jequeri, onde encontrei um amigo, que agora me foge o nome, que entrou em contato com o Bento (que disse: pode mandar concorrer que dou o meu "de acordo"), na época gerente de Jeremoabo, para onde fui como Auxiliar de Supervisão e onde trabalhei quase o tempo todo como Supervisor. Vagando a supervisão e o Bento, priorizando um amigo e conterrâneo paranaense, embora com menos tempo que eu na agência (no caso eu seria o primeiro da escala), fez a indicação do amigo,  me senti desvalorizado e concorri para Pinheiro-MA, onde fiquei mais no Pavan de Santa Helena, mas tive um período como gerente-adjunto em Pinheiro. Conheci, neste meu tempo de banco, amigos de verdade, genéricos e falsificados!
Com tantas atribulações, preferi tentar outros lugares e fui como Supervisor para Grão Mogol-MG, cidade pequena, mas muito acolhedora, não muito longe de Montes Claros. Agência de poucos funcionários, tive minha primeira experiência como Gerente, o "adjunto" estava ausente e o titular, Joaquim, sofrera grave acidente automobilístico que o afastou por mais de 6 meses.
Era em Montes Claros ou Francisco Sá que fazíamos "supermercado", onde conheci o pequi, uma das melhores coisas da culinária do cerrado. E o arroz de pequi, então!!!
Transferi depois para Tanhaçu, na Bahia, e tive que morar em Ituaçu devido à dificuldade de achar moradia em Tanhaçu. O supermercado da vez passou a ser o de Barra da Estiva, na direção de Mucugê. E com mais animação, em Vitória da Conquista, beleza de cidade!
Em Tanhaçu substituí o Gerente, e fui nomeado neste cargo para Boa Vista do Tupim e depois para Santo Estêvão.
Desta maneira, pude conhecer melhor a Bahia e me tornar definitivamente "baianeiro-maranhense", depois que adotei minha residência definitiva em São Luís.
"Vagando" por Boa Vista do Tupim e Santo Estêvão, pude diversas vezes ir a Vitória da Conquista, Jequié, Feira de Santana, Itabuna, Ilhéus e Porto Seguro, fora a capital máxima, Salvador, uma das sete maravilhas!
Em seguida, fui aportar em Brasília, naqueles remanejamentos (período terrível), trabalhando lá por 5 anos até me aposentar.
Na capital, o máximo que cheguei foi Supervisão, mas foi mais tranquilo, embora tenha deixado o banco no período de implantação do terror das metas inalcançáveis, avaliações subjetivas, tudo aquilo contrário a uma boa gestão.
Gostei muito da capital de todos os brasileiros e achei o máximo a maneira peculiar de encontrar endereços, aquele "negócio" de Asa Norte e Asa Sul, Setores, Lagos, as Administrações... tudo muito diferente e fácil de guardar na memória.
Sou apaixonado pelo nordeste, especificamente pela Bahia e pelo Maranhão, mas tenho especial carinho por Brasília.
No meu blog, elogio muito o Rio de Janeiro, mas o Rio é "hors concours", pelo fato de ser a cidade maravilhosa e linda mais do que nunca (como diria o Faustão), ao vivo e a cores.
Posso me arrepender de alguma coisa no banco (tive vários dissabores), mas, no balanço final, o saldo é bastante positivo, sobre todos os aspectos.
E, jamais vou me esquecer de tantos momentos marcantes que ficaram na lembrança, que jamais serão apagados! Dos amigos que conheci, dos colegas que consegui, um tempo inesquecível!

E vamos em frente!!!


EM VINTE ANOS, UNISSONA,
NOSSA VOZ SE CALOU
         
          Quando Bacabal vivia a verdadeira cultura, principalmente a musical, anualmente o Lions Club fazia o tão famoso FIC, Festival Intermunicipal da Canção. Com esse frisson, alguns cantores/compositores começaram a mostrar seus trabalhos e liderados pelo jornalista, poeta e compositor Abel Carvalho, seis deles começaram a fazer gravações – totalmente sem qualidade técnica, mas de um enorme valor cultural – e veicular na  recém-instalada Rádio Mirante FM, sob regência do empresário Hidalgo Neto. A coisa foi tomando forma e um movimento tomou conta da cidade e nasceu o grupo de pagode “Os Lamas”, presidido por Antônio Carlos e Miltom (em memória) e Assis Viola, Perboire
Ribeiro, Zé Lopes, Marco Boa Fé, Marcus Maranhão e Raimundinho, numa roda de “Caninha da Roça” com abacaxi, se dividiram em três duplas e fizeram quatro shows durante um mês, no Skorpions Bar, propriedade de Zé Lago e Rosemary, para angariar dinheiro pra fazer o saudoso “Boi Bacaba”, coordenado por Fran Cruz com direção de Louremar Fernandes. Os shows que aconteciam todas as sextas, deram tão certo que virou febre, superlotando a casa, sempre com fechamento do grupo “Os Lamas”e despertou interesses. Considerado como o principal movimento musical de Bacabal, o “Nossa Voz”
ganhou asas e com o acentuado vôo, necessitou de uma produção mais apurada, totalmente profissional, foi quando o, na época deputado estadual, Clodomir Filho, com todas as dificuldades, levou para São Luis os artistas  Assis Viola, Perboire Ribeiro, Zé Lopes, Marco Boa Fé, Marcus Maranhão e Raimundinho para a gravação do antológico vinil “Nossa Voz”




Escreveu Abel Carvalho – Tudo começou com Brasilino Miranda, compondo o que ele mesmo chamava de batucadas, quase sempre em homenagem às musas da época de seu mais fértil destempero poético. As homenageadas eram, invariavelmente Nancy, Dulcinéia, Zenaide, Adelaide e madian, essas três últimas também musas de Vadoca ... Depois disso muitos grandes nomes apareceram , Zé Jardim, Chico das Molas, compositores insofismáveis,  Zeneide e Josa, intérpretes imbatíveis, que, em companhia de outros grandes nomes, realizaram disputas maravilhosas ao longo dos anos em sucessivos Festivais da Música Popular Bacabalense . Mais recentemente novos nomes surgiram, entre eles R. Cavalcante, Beny Carvalho, Galego, o Grupo Regional “Os Lamas”, Otávio Filho, Osvaldino Pinho, Cledy Maciel, Antônio Perboire, Zé Lopes, Raimundinho, Marco Boa Fé, Assis Viola, Marcus Maranhão, Laurindo e muitos outros que proporcionarão novas e maravilhosas disputas nos festivais da MPB sob a regência do mesmo maestro dos anos anteriores, o velho Tchacka.  Isso foi escrito há vinte anos atrás e com o desaparecimento apenas de Laurindo, a música de bacabal continua mesma, nada ou, quase nada, renovou.
Com o sucesso do Vinil “Nossa Voz” e com o poder de organização de Abel Carvalho, o sexteto saiu em busca de novos horizontes e gravou o segundo vinil, o “Nossa Voz II” que conseguiu com que cada um deles, coresse para uma carreira solo. Dois anos mais tarde, com a ausência de Raimundinho, que foi substituído por Davi Faray, o mesmo time  gravou o primeiro CD intitulado de “Nós” e logo em seguida o vinil “Nossa Voz” foi compilado para CD e parou por aí. Várias tentativas de se fazer um novo trabalho com os artistas já foram feitas, mas por vaidade, desconfiança e até por medo de alguns, a voz do “Nossa Voz” silenciou.

O poeta Paulo Campos escreveu: Enquanto existir um só homem, existirá a sua luta, seu sonho, seu ideal. Sentimentos que acrescidos de convicção e garra, tem o poder de tornar realidade., do ilusório ao imaginário. “Nossa Voz” é o primeiro filho nascido da luta de pessoas que acreditam  que lutar é sempre preciso e, romperam as noites, construíram sonhos a procura de um sol maior. Ébrio constante da Mesa de Bar, “Nossa Voz” conta um pouco da história do movimento, da luta incansável, dos momentos de dor e prazer.
Quando anos atrás nos foi dada a árdua tarefa 3e reconstruir o movimento cultural, nós estávamos assumindo um compromisso conosco mesmo e com o nosso povo. Daí então, foram anos e anos de trabalho e dedicação. Superamos os preconceitos, vencemos os desafios e mostramos para aqueles que usam o poder para perseguir e manipular, que ideal se constrói com sonhos, luta. Paixão e vontade.
Que esse disco intitulado “Nossa Voz”, fruto maior do projeto Mesa de Bar, seja um ponto de partida para novas conquistas e que também sirva para uma reflexão mais profunda da nossa própria cultura.
Só que essa reflexão não foi feita e dos sete compositores que viveram aquela época, um morreu e os outros seis, levam a vida misturando música com outros afazeres para a sobrevivência. O certo é que ainda dá para mostrar para todos, que aquele esforço de vinte anos atrás, se não mudou muita coisa a cara da cultura musical bacabalense, pelo menos é lembrada com silêncio.

São vinte anos