Na coluna dominical "Ponto de Vista", postada em 28 de outubro, o nosso blog fez uma viagem pelas estradas dos pretensos candidatos a deputado estadual que residem em Bacabal, que sao filhos de Bacabal e também daqueles que sofrem ou exercem alguma influencia relacionada com a terrinha. A matéria foi bastante acessada, recebemos um grande numero de telefonemas, de e-mails, de visitas e outros nomes foram ventilados a entrarem nesta lista. Conversando com alguns experientes, vieram a tona nomes de pretensos candidatos como, Rafael Franco, Francisco Lopes, Batatinha, Gilberto Lacerda, Mônica Loiola, Dr. Almir Junior, José Farias, Antônio Carlos Lago e Dr. Erivelton Lago. Como já fizemos com Arquimedes Frazão, vamos trazer a cada domingo, uma entrevista com um deles. A nossa produção está conversando com o ex-vice-prefeito de Bacabal Dr. Almir Júnior que na coluna "Entrevista 10" do próximo domingo, falará de sua vida, seus projetos, suas pretensões e sobre a sua suposta candidatura a deputado estadual.
O KNOW HALL DOS PRETENSOS
Carlinho Florêncio
Visível e gradativamente, os pretensos candidatos a uma vaga na Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão, vão tentando se achar em meio a uma avalanche de especulações, isso, para não se tornarem simplesmente mais um na multidão. Bacabal particularmente, tem um potencial enorme para apresentações e larga na frente com um bom número de aspirantes a uma cadeira.
Fátima Vieira
Candidato natural, Carlinhos Florêncio que teve uma atuação apagada, dizem os mais experientes, se não tiver o apoio do deputado federal Zé Vieira, que pode apresentar sua esposa Patrícia Vieira ou mesmo a sua filha que já foi deputada, a Fátima Vieira, pode nem sair candidato, o mesmo que aconteceu com o Dr. Elijio Almeida, que com o apoio da família, que é muito forte,
Ute Almeida
pode muito bem apresentar como alternativa, a sua esposa Ute Almeida, que foi vereadora por três mandatos em Bacabal, tem uma boa aceitação e é um nome leve, além de ter uma folha extensa de serviços prestados e continua fazendo politica.
Jamilly Suzart
Já o ex-prefeito, o Dr. Lisboa, ao contrário do que muita gente pensa, tem uma fatia fiel do grande eleitorado de Bacabal, apesar de estar andando na contra-mão da mídia, vem se articulando pelos bastidores e pela simpatia que ela irradia, Jamilly Suzart , sua esposa, é um nome que pode surpreender, até porque, o Dr. Lisboa, tem um grande trunfo na manga, a saúde, além de que, o seu grupo anda dividido, mas não separado e com a sua forma fria de observar as coisas, poderemos ter Jamilly Suzart nos palanques bacabalenses nas eleições do ano que vem.
Patricia Vieira
A ex-deputada Graciete Trabulsi, é outro nome que pode aparecer como opção. Carismática, detentora de uma grande fatia dos votos das associações espalhadas por Bacabal e região, ela já cumpriu a sua pena eleitoral e pode surpreender, já que carrega a fama de desbravadora, tem o sangue quente e é daquelas que parte pra cima, e com a enormidade da família, pode largar muito bem, isto é, se o seu irmão Kalil Trabulsi não sair candidato para dividir os acontecimentos.
Graciete
Pelo lado do prefeito Zé Alberto, a sua irmã, Doralice Veloso, tem cacife e pano pra manga para largar com conforto. Alem do prefeito, ela poderá fazer a dobradinha com seu sobrinho, o deputado federal Zé Alberto Filho, que, se repetir a votação, levaria consigo a sua tia e outros candidatos.
Doralice Veloso
Apesar de calado, notadamente, seu nome ganha asas e sua ascensão é mansa, mas muito perigosa para os adversários. Dr. Nonato Chaves pode ser a surpresa agradável dessa campanha, teve um bom desempenho em sua candidatura a prefeito, foi vereador por vários mandatos, tem a simpatia dos bacabalenses, tem serviços prestados e passeia por todas as classes sociais de Bacabal com a mesma desenvoltura. Dr. Nonato Chaves só esbarra na ditadura de Lopes, que, não se sabe por que cargas d’água, tem o poder sobre o grupo e determina as ações dando a palavra final.
Ilton Viana
O Ilton Viana da Trizidela, comentam que recebeu uma boa grana na campanha passada para desistir da candidatura a prefeito, ele nunca disse que sim e nem que não, mas o grupo que lhe deu suporte e quase lhe elegeu a deputado, foi esfacelado, inclusive o líder Paulo Campos, em uma entrevista a esse blog, disse que o Ilton depois da suposta propina, sumiu. Com isso, é um nome em baixa, mas, como trabalha com olaria, em meio a tantos percalços e lenha queimada, pode se espelhar na ave Fênix e renascer das cinzas.
Jura Filho
O Jura Filho, que poderia ser o nome mais forte, continua escondidinho. Jura tem um currículo político invejável, foi deputado, vice-governador, assumiu como governador, seu pai Jurandir já foi deputado, prefeito de Bacabal, sua mãe Taugi é vice-prefeita pelo segundo mandato e tem nas mãos os votos das mulheres bacabalenses, só que não consegue transferi-los para o filho. Jura é o atual secretário de estado do turismo, mas a sua forma de se esconder dos eleitores, acaba aparecendo nas urnas, ou melhor, não aparecendo.
Arquimedes Frasão
Como opção para a juventude, quem já está trabalhando o seu nome é o professor Arquimedes Frasão. Filho do conceituado professor Juarez (em memória) que foi vereador, Arquimedes lidera a Associação dos Amigos de Bacabal, órgão que funciona em São Luis e os membros já estão em plena articulação em prol do seu nome. Arquimedes também conta com o apoio da direção de um dos maiores colégios de nossa capital, onde é professor e também de alunos de seu curso pré-vestibular.
Desembargador Guerreiro
Quem também está observando as coisas se concluírem, ou se complicarem para tomar uma decisão, é o desembargador Guerreiro Junior, que sabe tudo como a coisa funciona e além de Bacabal, tem fatias de votos espalhadas por todo esse estado e a sua estrutura, o seu carisma, o peso da família e a sua condição, seja financeira, seja social, lhe habilita a uma eleição, teórica mente fácil.
Roberto Costa
Sempre jogando, o senador João Alberto já bacabalizou o deputado Roberto Costa, é um dos nomes que vai receber, se não a maior, uma grande fatia dos votos da terrinha, já que a mídia, patrocinada, é claro, lhe coloca no topo dos acontecimentos diuturnamente, e já desponta como o “super candidato”.
Gildo Moraes
Apoiado também pelo senador, quem já começou a fazer um trabalho de bastidor em Bacabal, foi o assessor do próprio João Alberto, o jornalista Gildo Moraes, que já fechou com algumas lideranças, está conversando com pessoas influentes e com certeza, na hora certa, vai aparecer para dividir mais esse bolo. Gildo Moraes já foi presidente do Moto Clube.
José carlos Reis
Bento Vieira
O Advogado Bento Vieira e o oftalmologista José Carlos Reis, estão na berlinda, vendo o bloco passar para ver o desenrolar das coisas.
E o Ceará???
Alguém duvida que ele é novamente candidato???
E ainda tem aquele que entra só pra preencher a vaga do partido, fora os furões .
Uma situação dramática, que se repete
cada vez mais: jovens mulheres filmaram relações sexuais, confiaram nos
parceiros, e acabaram humilhadas por milhares de pessoas na internet. No
domingo passado, a história de Júlia Rebeca, de apenas 17 anos, teve um fim
trágico.
Júlia Rebeca, uma jovem, bonita e
alegre, de 17 anos, morava no litoral do Piauí. Ela gravou um vídeo de sexo com
uma garota e um rapaz - também menores de idade. As imagens foram distribuídas
por celular na cidade de Parnaíba. Envergonhada, após se despedir da mãe em uma
rede social, ela tirou a própria vida.
Júlia Rebeca estudava e era uma
adolescente comum, sorridente, fã da cantora Miley Cyrus, e muito ligada à
família. Nas últimas semanas, no entanto, segundo suas colegas de sala, ela estava
distante e quieta. Não conversava com ninguém e passava o tempo todo digitando
no celular.
“Ela era muito alegre no início, mas
depois ela ficou deprimida. De repente. Totalmente retraída”, conta a amiga
Carliane Silva dos Santos.
A polícia investiga quem divulgou a
gravação.
“A princípio todos os três são vítimas
dessa divulgação indevida da imagem deles. Mas também investigamos quem possa
ter compartilhado com pessoas não envolvidas”, disse o delegado regional de
Panaíba, Rodrigo Moreira.
A mãe de Júlia Rebeca, Ivânia,
conversou com o Fantástico por telefone.
“Ela não demonstrou nada, nada, nada,
nada. Todo o adolescente tem o direito de ser adolescente. Eles são
inconsequentes mesmo. Essa exposição toda, do vídeo, da imagem da minha filha é
uma violação”, destaca a mãe da vítima.
Um momento íntimo, que deveria ser
protegido pela confiança entre parceiros, pode virar uma arma quando cai na
internet. Publicada em redes sociais ou repassada de celular em celular, a
gravação sai do controle. O Fantástico conversou com mulheres que tiveram suas
intimidades expostas.
O caso que teve maior repercussão foi o
de Fran, de Goiânia.
“Eu confiei. Nunca imaginei que ele
faria isso”, disse Fran.
O vídeo de Fran com o ex parceiro foi
compartilhado milhares de vezes. Ela virou piada na internet e na cidade.
“Meu celular não parava. O pessoal
ligando, ligando. Eu fiz o boletim de ocorrência na sexta-feira. O pessoal não
tinha dado muita importância. Quando foi na segunda-feira, eu vi a proporção
que tava”, conta.
Fran, mãe de uma menina de 2 anos, teve
que mudar a aparência e parar de trabalhar. Hoje, ela evita sair de casa.
“Ele tirou a minha vida, eu não tenho
mais vida. Eu não consigo sair, não consigo estudar, trabalhar”, disse.
O ex-parceiro de Fran nega ter
divulgado o vídeo, segundo seu advogado.
“Meu cliente não é a pessoa que está no
vídeo, muito menos a pessoa que divulgou o vídeo”, disse o advogado Hugo de
Angelis.
A perita em crimes digitais confirma
que o número de casais que gravam vídeos de sexo é grande.
“Mais da metade dos casais registra ou
já registrou o momento íntimo”, disse a perita digital Iolanda Garay.
Segundo ela, quase todas as vítimas da
chamada "pornografia de revanche" são mulheres. Ela aconselha quem
quiser se filmar a seguir algumas regras para se proteger.
A regra número um é: ao se filmar em
momento íntimo, não revelar o seu rosto, o seu nome e nem a sua voz.
Regra 2: é importante que a mulher
mantenha a filmagem na posse dela.
Número 3: não compartilhe, não envie
por e-mail para o seu parceiro, não envie por chat, por dispositivo de
mensagem.
E a quarta regra: apague tão logo seja
possível.
“O pior do crime eletrônico não é
exatamente você detectar quem foi o agressor. O grande drama é toda a carga
moral, social, que acaba sobrando para a mulher”, disse Iolanda Garay.
Sete anos depois de ser exposta por um
ex-namorado, a paranaense Rose Leonel ainda sofre com o que aconteceu.
“Ele publicou fotos minhas na internet,
fez várias montagens e fez essas publicações e mandou postagens pra mais de 15
mil e-mails. As fotos que ele foi colocando tinham o meu telefone, o telefone
do meu trabalho, o ramal do meu escritório. Ele chegou a colocar o telefone
celular do meu filho, meu filho adolescente sabe... Assim, eram ligações de
homens pedindo pra fazer programa. Ele colocava assim, fotos me vendendo como
se eu fosse uma garota de programa... E o que mais me doeu foi essa, essa
situação de vulnerabilidade dos meus filhos”, conta a vítima Rose Leonel.
Rose procurou a Justiça. O ex-namorado
foi condenado por difamação.
“Essa condenação foi uma absolvição
moral pra mim”, destaca.
Fantástico: Quando uma moça consente,
permite que o namorado a filme numa situação de intimidade e depois o namorado
publica esse material na internet, isso constitui um crime?
Alexandre Atheniense da Comissão da OAB
sobre crimes na internet: Constitui sim: A lei Maria da Penha foi criada no
sentido de proteger não só a integridade física, mas a integridade psicológica,
a dignidade da mulher. E hoje, a vida digital é uma extensão da vida
presencial.
O ex-namorado de uma professora de
Minas Gerais também foi condenado pelo mesmo crime. Há nove anos, ele enviou
fotos dela nua para milhares de pessoas. Teve que prestar serviços comunitários
e pagar uma indenização por danos morais.
“Tentar resolver judicialmente a coisa
ajuda internamente. Hoje, eu realmente estou sentada aqui diante mesmo de vocês
com a situação resolvida pra mim”, destaca a professora.
“É um crime que se perpetua. Quando as
pessoas postam, quando elas abrem um material desses, elas não tem consciência
que isso perpetua o sofrimento da gente”, disse Rose.
“Eu não sou a única, eu não sou a
última, eu não fui a primeira”, destaca Fran.
“As consequências são diárias. É
irreparável”, disse Rose.
Negra, de infância pobre, hoje a bem sucedida empresária no ramo imobiliário, em pesquisa de opinião pública e na comunicação, Dalva Lemos, dá um grande exemplo de garra e determinação. Proprietária de imóveis, diretora proprietária do IOP - Instituto de Opinião Pública, diretora proprietária da maior revista do norte-nordeste, quiçá do Brasil, a Caras e Nomes, ela vendeu bananas e tinha um sonho de trabalhar no Armazém Paraíba. Mãe de Paulo Lemos (médico), Luana Lemos (advogada) e Rafaela Lemos (publicitária, artista cênica e estudante de direito), Dalva Lemos se desdobra e se mostra incansável, achando tempo para, além de cuidar dos negócios , da casa, do sítio, das pautas da revista, da família, dos netos Paola, Nathalia, Thiago, Rayca e até da própria cozinha, até para si e para sorrir. Ela hoje é uma referência nas áreas em que atua.
Dalva Lemos é mais uma bacabalense que deixou a cidade atrás de melhores dias, e o melhor, conseguiu e com o suor do próprio rosto, que tanto adubou a terra onde plantou todos os seus planos, construiu uma linda história em nossa capital e hoje colhe os frutos mais doces desse investimento, os filhos dando a alegria do tão concorrido e perseguido “Dr (a).” antes do nome. Ela que não nega a sua origem, até ri da pequenez dos seus antigos sonhos.
Dalva carregou nas costas o fardo de ser diferente em uma cidade que sempre quis o igual e caiu em campo em suas múltiplas facetas de radialista, comerciante, manequim, estilista, promotora de eventos, repórter, produtora, diretora, apresentadora de programas de televisão, âncora, romântica, mãe, filha e excelente administradora de tudo que quis pra si. Essa dona da vida. também já se indignou, também já sentiu na pele a feroz discriminação, mas nunca perdeu as rédeas dos seus projetos. Musa de tantas, canções, de tantas poesias, faxineira de palavras e artista de todos os momentos, não se curva diante de nenhuma dificuldade e quem a conhece, sabe da sua influência, da sua amizade que vai do menos favorecido ao mais afortunado, do simples pedinte ao mais importante político.
Dalva não é Dalva por acaso e se entre milhões de estrelas no céu , só ela brilha pela manhã, Deus, em toda a sua magnitude, soube escolher também uma estrela na terra, essa negra, essa estrela negra que nasceu para brilhar, muito além das manhãs, das tardes e das noites. Essa estrela é Dalva Lemos.
A MÚSICA QUE MARCOU A MINHA VIDA
Jamir Lima
A vida da gente é sempre marcada por
algo especial. Pode ser um simples presente, um afago, um elogio, uma coisa
inesperada. Mas, no quesito especial, mesmo, nada supera a música.
Parece que a melodia, o som, nos
"enquadra", toca nossa alma e marca o tempo, fixa a ocasião.
A música "Faz um milagre em mim" (entra
na minha casa) ficou marcada em minha vida. Não sei porque, ela
"incrustrou", ficou "acoplada" ao período em que fiquei internado
em estado gravíssimo (vai, não vai) no hospital Mater Dei, em Belo Horizonte.
Durante todo o período que passei ali, confinado, ela "apareceu" em
meus sonhos em diversas ocasiões.
Sonhei que o intérprete, Régis Danese, tinha um
filho muito doente, desenganado pelos m��dicos. E, por isso, o Régis
fez uma música (verdadeira oração) pedindo um milagre para salvar o filho. E na
música ele suplicava, pedia "entre na minha casa, entra na minha
vida". E, em pouco tempo, o filho estava salvo.
Este sonho não condiz com a realidade. Régis não é
o autor da música (é sua mulher, Kelly, mais um amigo do casal, Joselito). A
história do filho não existiu (somente na minha imaginação).
Dizem que esta música tocada ao contrário tem uma
mensagem sub-liminar satânica, e, que ela "desceu" aos
"quintos" ao ser cantada por grupos de pagode, forró e axé.
A primeira vez que ouvi a música foi no programa
(reality show) "A Fazenda", onde o Carlinhos (Mendigo do Pânico)
cantarolava a canção. Achei bonita e comecei a procurar para ouví-la na íntegra.
Depois disso era "virou" hit nacional
com grande repercussão. E, de origem evangélica, hoje é cantada pelos
católicos-carismáticos nas missas do Padre Marcelo.
A letra, uma verdadeira oração:
Como Zaqueu eu quero subir
O mais alto que eu puder
Só pra te ver, olhar para Ti
E chamar sua atenção para mim
Eu preciso de Ti, Senhor
Eu preciso de Ti, Oh! Pai
Sou pequeno demais
Me dá a sua Paz
Largo tudo pra te seguir
Entra na minha casa
Entra na minha vida
Mexe com minha estrutura
Sara todas as feridas
Me ensina a ter Santidade
Quero amar somente a Ti
Porque o Senhor é o meu bem maior
Faz um Milagre em mim!
Se a música me acompanhou, se houve um milagre em
mim, acho que tudo tem a ver.
E marcou a minha vida, jamais esquecerei desses
momentos marcantes.
Naqueles momentos difíceis, de surtos, de obsessão
para não dormir (achava que se dormisse não acordaria nunca mais), tive
companhias esdrúxulas(?) noite a dentro (noticiário esportivo e músicas
sertanejas).
Voa Beija Flor (Jorge e Mateus), Chora, me liga
(João Bosco e Vinícius), Paga Pau (Fernando e Sorocaba), Você de Volta (Maria
Cecília e Rodolfo) e Meteoro (Luan Santana). Juro que não conhecia essas duplas.
Aproveitando uma
oportunidade impar de quitar um carro assumindo as multas, os IPVAs, os seguros
e outras taxas pendentes, fiz um raspa na minha conta, liguei para alguns
amigos, fiz a operação e enfim, comprei o meu primeiro carro. É um Fiat Uno,
ano 2008, mas muito bem conservado. No intuito de arrumá-lo para começar a
negociar os débitos, pedi para um amigo levá-lo na oficina e por infelicidade,
se envolveu em um pequeno acidente, com danos mínimos, mas por imperícia, não
negociou e foi chamada a pericia e por irregularidade na documentação, o carro
foi rebocado para o pátio do DETRAN. Até aí tudo bem, pagaria as taxas e
tiraria o carro, pensei eu. Era domingo.
Chamam isso de fila
Na segunda feira, eu e
meu amigo, fomos até a Secretaria de Fazenda, puxamos os débitos do automóvel,
fomos na casa da vendedora pegar uma procuração, fomos no cartório reconhecer a
firma e de lá para o Banco do Brasil onde pagamos tudo que o carro devia.
Estava solucionado o problema??? Não, aí começou a tortura. Lentamente caia as
taxas e quatro dias depois, quando fomos tirar os documentos para retirar o
carro, apareceu mais quatro taxas, duas multas e dois seguros. Pagamos e na
quinta feira o pagamento caiu no sistema. Na sexta-feira, já com tudo liberado,
fomos com a procuração tirar os documentos e ela já não valia mais, tivemos que
fazer outra e ir na casa da vendedora para ela novamente assinar. Ao chegar no
cartório do Dr. Braúna, tivemos a grata surpresa de uma jovem dizer que as
assinaturas estavam diferentes, falamos com o tabelião Braúna que afirmou
categoricamente que reconhecia que a assinatura era da pessoa mas que as três últimas
letras estavam tremidas.
Fila quilométrica para pagamentos de taxas
Aquela ação deixou em alta, a minha
baixo-estima e voltamos ao DETRAN, mostramos ao diretor operacional, ele
autorizou a liberação do documento, mas uma senhora disse que não entregaria,
só com a procuração e eu falei que o carro estava com o vidro quebrado e podia
chover e ela me disse – vamos trabalhar com a hipótese de que não vai
chover, como se eu fosse Deus ou São Pedro. Na sexta-feira, logo cedo, fui
ao cartório e apresentei a mesma procuração e reconheceram a firma, pode.
Apresentei, recebi o documento do carro e
fui para o setor de apreensão, uma salinha toda fechada, sem ar condicionado,
um calor infernal, uma fila totalmente desorganizada e apenas dois funcionários
para dois computadores, aprendi até os nomes, Jorge e Bruno que como heróis,
fazem milagres para atenderem dezenas de pessoas com os mais diferentes tipos
de problemas. Vale ressaltar o heroísmo também de Carlito Longar, o
que organiza os papéis e de Sidney, o vistoriador. Esses quatro super-homens,
apenas eles, com as mínimas condições de trabalho, são os grandes responsáveis
pelo setor mais pesado do DETRAN.
Carros apodrecendo no pátio do Detran
Entreguei os documentos para a liberação
do carro e mais uma vez esbarrei na burocracia, apesar de ter a procuração que
me delegava todos os direitos sobre o automóvel, a xerox da identidade da
vendedora não estava autenticada e tudo ficou para segunda-feira.
Na segunda, fui cedo buscar a senhora,
levei-a ao cartório e fiz a operação. De volta ao DETRAN, consegui que o
vistoriador avaliasse o carro. Com um problema em um número que não
estava bem legível, tive que assinar um termo em três vias, reconhecer a firma.
Cheguei no cartório do Titto Soares onde tenho firma, por não levar minha
identidade, não pude reconhecer e mais uma vez esbarrei na tal “BURROCRACIA”,
então, pra que eu registrei uma firma lá?
Voltei, peguei minha cédula de identidade,
que a menina que reconheceu a firma, nem olhou e fui tirar o carro em meio a
tantos carros que apodrecem no patio do DETRAN por falta de uma politica de
agilidade funcional. Foram doze dias de tortura.
Agora veja, como pode um órgão que só
arrecada, onde tudo é taxado, onde o item mais barato da lanchonete é R$
3,50, onde as filas dobram quarteirão para pagamentos, no seu setor primordial,
ter apenas dois computadores e quatro funcionários para uma capital inteira?
Por isso é que tem a famigerada propina, a corrupção. De tanta BURROCRACIA, de
tanto vender dificuldades, aparece sempre um para vender facilidades. De quem é
a culpa? A direção do DETRAN tem lá sua parcela por não comprar computadores e
não contratar pessoas habilitadas mas a maior culpa, é de uma burocracia
cartorial que se arrasta desde o tempo em que Deus era menino e perambulava
pelo Brasil, Brasil que até hoje expõe a vergonha de um selo, um carimbo e uma
assinatura de uma funcionária bem vestida de um cartório, ou mesmo de um
tabelião, valer mais que um homem presente, com todos os seus documentos em
dia. Que país é esse.
Ludy Briado da Silva - Dona
Juju, moro aqui em São Paulo e fui vitima do ex-prefeito de lago Açu, o
Fernando Maciel, ele me deu um balão daqueles. Soube, como vocês dizem aí no
Maranhão, que ele está "tirando chupa de laranja da boca de jumento", é verdade?
Resposta – Meu amigo Ludy, conheço um bocado de gente que foi enganado pelo Fernando, inclusive, o titular desse blog, o Zé Lopes, também foi ludibriado
por ele. Na verdade, ele não anda bem, passou os pés pelas
mãos, se endividou, não pagou ninguém e hoje mora de favor com a mãe. Quanto a
estar tirando chupa de laranja da boca de jumento, eu acho muito difícil, isso
porque com a febre das motocicletas, os milhares de jumentos que viviam em
Lago-Açu foram abandonados nas margens das estradas e se tiverem alguma chupa de
laranja para botarem na boca, pode ter certeza, não vão deixar o Fernando tirar não, vão comer mesmo, pois, se a coisa anda braba pro lado do Fernando, imagine pros pobres jumentos. *****************************************************************
Caiapó Lici Arma do Prego - Dona
Juju, já que a governadora Roseana Sarney Mudou toda a cúpula da Policia
Militar e botou o bacabalense Coronel Zanone como chefe, por que ela não bota
logo o João Alberto como secretário de segurança pra ver o que acontece?
Resposta – Grande Caiapó, é sabido que o João Alberto é temido pela bandidagem e
também é considerado como o melhor secretário de segurança que o Maranhão já teve.
O Aluísio, atual secretário, pode cair a qualquer momento. Pelo lado do João
Alberto, eu acho, tem duas vertentes. Primeira: se ele assumir agora, com
certeza dará um jeito na bandidagem, mas a oposição teria um discurso. Segunda:
se assumir um pouco mais pra frente, daria um jeito na bandidagem e seu grupo ganharia fácil,
fácil as eleições. Uma fonte poderosa, me disse que o João Alberto assume em
vinte dias. De qualquer forma, tem gente tremendo de medo.
Waldeci Nemaco Lorido – Dona Juu,
por que será que depois que o Dr. Roberto de Paula foi embora, o Dr. Bento sumiu?
Resposta – Sábio Waldeci, na verdade, o Dr. Roberto mudou-se para a Ilha do Amor
por transferência que a sua profissão muitas vezes requer. Quanto ao sumiço do
Dr. Bento Vieira, deu-se pela sua aparição no filme “A Caçada ao tesouro”, e
pelo seu desempenho, já está contratado para estrelar em uma outra produção. tem que se esconder mesmo. Aguarde o doutor nas telas.
Marycan Gapara - – Dona Juu,
esse blog é tão bom, que conseguiu achar o Jura Filho. A senhora que é amiga
dele, me diga como faço pra falar com ele?
Resposta – Senhora Marycan, achar o Jura já foi uma coisa muito difícil, falar com
ele é impossível. Como eu já disse uma vez, posso até saber escrever algumas
abobrinhas, mas milagres só quem faz é Deus.
Aproveitando o feriadão, recebi dezenas de convites de amigos para viajar, passear, curtir o litoral, fazer retiro e outras cositas mas, mas o que eu decidi, foi ir para o meu sítio em Barreinhas, onde eu tenho uma gleba de mata virgem e lá eu fiz uma casa de campo e claro, pintei de cor de rosa. Um bom domingo a todos.
Dr. Luis Carlos,
antigamente apelidado de Cigarreira, arrumou um emprego e quando recebeu o seu
primeiro salário, pediu pra sua mãe comprar um mocotó, pois iria convidar seu
grande amigo Ramar para almoçar. A mulher não encontrando o mocotó, comprou
sarrabulho, o que seu filho não gostava. Meio dia, Luis Carlos e Ramar foram
até a mercearia de seu Zé Longar, tomaram duas doses de cachaça e foram para o
almoço. Luis Carlos botou o arroz e quando abriu a panela que ele esperava ter
mocotó, tinha sarrabulho e ele batendo na mesa, gritou:
- Mamãe, mamãe...
cadê o mocotó???
A pobre mulher
explicou que, como não tinha mocotó na feira, ela comprou sarrabulho. E ele
mais irritado ainda, berrou:
- Mamãe, eu tenho
até medo da senhora ir na feira comprar carne e trazer o diabo dentro da
panela.