quarta-feira, 7 de novembro de 2018
terça-feira, 6 de novembro de 2018
SAMPAIO PERDE E FICA DE CARA COM SÉRIA D
Se
ainda existia alguma esperança diria que já não existe mais. Basta saber como
está o ambiente nos bastidores do Sampaio para entender porque acho que não tem
mais como o Sampaio reagir.
Embora o Sampaio ainda tenha
chances matemáticas de se manter na Série B, o rebaixamento é uma questão de
dias.
A nova derrota, agora para o
Goiás, por 1 a 0, em Goiânia, além de deixar a situação insutentável mostrou a
passividade e falta de comprometimento de muitos jogadores que parecem não
estarem nada interessado em tirar o time dessa situação desesperadora.
O Sampaio foi um time sem
nenhuma vibração, sem inspiração e inofensivo no ataque. Bem ao que vimos
durante toda a Série B.
Tudo isso levou o técnico
Marcinho Guerreiro a jogar a toalha no vestiário e a entregar o cargo no
vestiário, mas o presidente Sérgio Frota não aceitou.
Mas o que ainda resta ao
Sampaio?
Faltam ainda três jogos para o
Sampaio, contra São Bento (casa), Boa Esporte (casa) e Criciúma (fora).
O time tem que vencer todos
para chegar a 41 pontos e torcer para que CRB, Paysandu e Juventude percam três
dos quatro jogos que tem pela frente.
Essas são as chances do
Sampaio.
SERVIÇO TRAVESSIA EM BACABAL RECEBE VAN ENTREGUE PELA AGÊNCIA DE MOBILIDADE URBANA E SERVIÇOS PÚBLICOS (MOB)
Agência
de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB) realizou ainda a pouco, às 09 horas, no Fórum Desembargador Deuzimar Freitas de Carvalho, em Bacabal, a
entrega da van do Serviço Travessia que irá atender pessoas com deficiência.
Ao
todo, serão vinte veículos entregues aos municípios maranhenses.
Para
Criciele Muniz, coordenadora do Travessia, a ampliação do serviço
representa o avanço na garantia dos direitos a pessoa com deficiência.
“Destacamos
a importância da interiorização do Serviço para a vida das pessoas com
deficiência. Vivemos um momento histórico em nosso Estado, o Travessia irá
permitir que as pessoas com deficiência tenham de forma efetiva os seus
direitos, como lazer, saúde, trabalho e educação garantidos, disse”.
O
Serviço opera, atualmente com quatro vans, em São Luís, que realizam a viagem
com três cadeirantes e três respectivos acompanhantes, além de duas pessoas com
deficiência visual, totalizando oito passageiros por viagem.
Nesses
dois anos do Serviço (2016 a 2018), foram realizados 1.200 cadastros, cerca de
54.295 viagens e 29.878 atendimentos.
Em
Imperatriz o Serviço Travessia atende as cidades de Davinópolis, Senador Lá
Roque, João Lisboa e Governador Edson Lobão, em dois anos o Travessia realizou
17. 222 viagens, e 16. 714 atendimentos entre pessoas com deficiência física e
visual.
Serviço:
O
que? Entrega da Van do Serviço Travessia em Bacabal
Quando? Hoje, 06 de novembro, às 09h
Onde?
Rua Manoel Alves de Abreu, S/N, Fórum Desembargador Deuzimar Freitas de
Carvalho.
Contato:
Cricielle Muniz (coordenadora do Travessia)
ROGÉRIO CAFETEIRA ESCLARECE PORTARIA POLÊMICA DA SECRETARIA DE SAÚDE
O líder do governo na Assembleia
Legislativa, deputado Rogério Cafeteira (DEM), fez questão de esclarecer e
defender o governador Flávio Dino de críticas dos deputados Wellington do Curso
(PSDB) e Adriano Sarney (PV), no que diz respeito à Portaria 1.044, de 30 de
outubro, que estabelece redução de despesas na área de saúde e regula plantão
de médicos (clique aqui para
ver as críticas dos oposicionistas).
Wellington e Adriano trataram o
assunto como redução salarial, enquanto o líder governista assegurou,
enfatizando que a referida Portaria está em consonância com a PEC 95, do
Governo Federal, que dispõe sobre o controle de despesas com a saúde em todo o Brasil.
Rogério foi mais além: “não é
plausível que um médico que presta um plantão em Pinheiro ganhe diferente do
outro que ganha em Chapadinha. É apenas e tão somente isso. Agora, me causa
estranheza alguns deputados mais afoitos chegarem aqui e questionarem, como se
houvesse diminuição de salários. Todos sabem que a Emenda 95 restringiu gastos
com saúde em todo o Brasil e os grupos que votaram a favor da referida PEC são
os mesmos que chegam aqui chamando de golpistas quem venceu, democraticamente
as eleições, fazendo defesa de presidente eleito, que agora mesmo denunciou que
o ex-ministro do Meio Ambiente, o deputado federal Sarney Filho, tinha vendido
a Amazônia para organizações internacionais”, disse.
Rogério Cafeteira assinalou que todos
os que foram derrotados deveriam fazer “mea culpa”. “Eu perdi e fiz a minha
‘mea culpa’. Todos os que perderam deveriam fazer o mesmo. Muitos não aprendem
e têm mania de querer botar suas derrotas, seus insucessos na conta dos outros.
Isso é um erro, porque devemos encarar as nossas derrotas de frente”, afirmou.
De acordo com Rogério Cafeteira, é
importante que a oposição cumpra seu papel, mas de forma responsável. Ele disse
que o governo Flávio Dino é um governo forte, que venceu as eleições em
primeiro turno, de forma transparente e democrática, e que faz uma
administração à altura das expectativas do povo maranhense, o que lhe garantiu
o passaporte para o segundo mandato por ampla margem de votos.
O QUE HÁ CONTRA LULA NO CASO DO SÍTIO DE ATIBAIA, QUE SAIU DAS MÃOS DE MORO
Ao
aceitar o convite para assumir o Ministério da Justiça no governo Jair Bolsonaro (PSL), o
juiz Sergio Moro abriu mão das
ações das quais era
titular na 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná, onde corre a operação Lava
Jato na primeira instância.
Isso
significa que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusado de corrupção
passiva e lavagem de dinheiro na investigação sobre o sítio de Atibaia (SP),
não será mais ouvido por Moro.
Esse
é um processo distinto daquele relacionado ao tríplex do Guarujá, pelo qual
Lula foi condenado, em julho de 2017, a 9 anos e meio de prisão. A sentença foi
confirmada em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região
(TRF-4), que ampliou a pena para 12 anos e 1 mês, que o ex-presidente cumpre
desde abril deste ano na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
No
ação do sítio, Lula seria ouvido pelo juiz no dia 14 de novembro. Agora, a
juíza Gabriela Hardt, substituta da 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná, deve
comandar a ação e conduzir os interrogatórios até que um novo juiz titular seja
escolhido por meio de concurso.
O
ex-presidente é réu ainda em outra ação no Paraná, na qual é investigado por
suspeita de ter recebido propina da Odebrecht na compra de um terreno para o
Instituto Lula. Neste caso, a fase de interrogatórios já foi concluída. O MPF
(Ministério Público Federal) e a defesa fizeram em outubro as alegações finais
e o processo aguarda sentença, que não tem limite de prazo para ser publicada.
A
acusação do sítio é baseada nas reformas implementadas no local, que
supostamente pertenceria a Lula, custeadas pelas empreiteiras Odebrecht e OAS.
A defesa de Lula diz que não há elementos que provem que ele praticou quaisquer
dos crimes apontados e que o petista apenas frequentava o sítio, não era seu
dono.
Segundo
o jornal Folha de S.Paulo, na semana passada, poucos dias antes de aceitar o
convite de Bolsonaro, Moro tomou sua decisão mais recente no processo.
Rejeitou
um pedido do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula que teria ajudado a
bancar obras no sítio, para ser interrogado por videoconferência. Além disso, o
juiz autorizou viagem ao exterior de Roberto Teixeira, também réu na ação.
Caso do sítio de
Atibaia
O
MPF aceitou a denúncia em 1º de agosto de 2017.
Os
procuradores da Lava Jato afirmam que, em 2010, Lula adquiriu dois sítios em
Atibaia por cerca de R$ 1,5 milhão. A compra teria sido feita por meio de
intermediários.
A
defesa de Lula afirma que ele não é dono do sítio, apenas frequentava o local.
A propriedade está registrada em nome de Fernando Bittar e Jonas Leite
Suassuna. Os dois são sócios do filho de Lula, Fábio Luis Lula da Silva, o
Lulinha. Para o MPF, eles teriam sido usados como laranjas na aquisição.
Segundo
os procuradores, uma mensagem eletrônica indica que Jonas Suassuna e Fernando
Bittar foram representados na compra por Roberto Teixeira, "notoriamente
veiculado ao ex-presidente Lula e responsável por minutar as escrituras e
recolher as assinaturas".
Conforme
o MPF, há, ainda, fortes indícios de que, entre 2010 e 2014, o ex-presidente
teria recebido pelo menos R$ 770 mil "sem justificativa econômica
lícita" do pecuarista José Carlos Bumlai, seu amigo pessoal, e das
empresas Odebrecht e OAS, ambas apontadas como beneficiárias pelo esquema de
corrupção na Petrobras.
Também
de acordo com as investigações, Lula teria determinado que parte da própria
mudança, quando deixou a Presidência, fosse encaminhada ao local, para onde
foi, "com expressiva frequência", nos últimos anos, acrescenta o MPF.
Além
da suspeita sobre a ocultação da propriedade em nome de terceiros, os
procuradores da Lava Jato dizem haver fortes indícios de que pelo menos R$ 770
mil teriam sido gastos em reformas e móveis nos sítios.
Segundo
os procuradores, Bumlai e Odebrecht se encarregaram da obra. Já a OAS teria
adquirido móveis no valor de aproximadamente R$ 170 mil para a cozinha,
comprados no mesmo estabelecimento onde a construtora já havia adquirido móveis
para o tríplex no Guarujá.
"Foram
encontradas mensagens, ainda, no celular de Léo Pinheiro, indicando que os
beneficiários da cozinha eram o ex-presidente e sua esposa,
ex-primeira-dama", diz a acusação.
De
acordo com o MPF, tanto reforma quanto a aquisição dos móveis seriam propinas
pagas "a título de contraprestação pelos favores ilícitos obtidos no
esquema Petrobras".
Os
procurados dizem ainda que a OAS desembolsou cerca de R$ 1,3 milhão para
"armazenagem de itens retirados do Palácio do Planalto quando do fim do
mandato".
A
negociação teria sido feita por Paulo Okamotto, um dos fundadores do Partido
dos Trabalhadores e presidente do Instituto Lula.
"Nesse
contrato, seu real objeto foi escondido, falsificando-se o documento para dele
constar que se tratava de armazenagem de materiais de escritório e mobiliário
corporativo de propriedade da construtora OAS", dizem os procuradores.
O que diz a defesa de Lula?
Lula
nega ser dono do sítio, mas admite frequentá-lo.
O
Instituto Lula diz que o sítio não pertence a ele e que "a tentativa de
associá-lo a supostos atos ilícitos tem o objetivo mal disfarçado de macular a
imagem do ex-presidente".
DINO IRÁ A POSSE
O governador Flávio Dino (PCdoB) confirmou no
Twitter, a sua posse para 1º de janeiro de 2019, às 16h, no Palácio dos Leões.
Segundo Flávio Dino, a posse reforçará seus
compromissos com a Constituição e com a justiça social.
“Convido a todos para a nossa posse no governo do
Maranhão. Dia 1º de janeiro, 16h. Vai ser bonita, repleta de esperança e de
compromissos com a Constituição e com a justiça social. Bem diferente de uma
outra que vai acontecer na mesma data em Brasília”, afirmou.
Flávio Dino e o vice-Carlos Brandão foram reeleitos
com 1.867.396 milhões de votos, ou seja, 59,29% dos votos válidos.
Em seu primeiro pronunciamento após ser reeleito,
Flávio Dino afirmou que fará o segundo mandato melhor do que o primeiro.
“Quero agradecer a Deus, que abençoou a nossa
campanha, agradecer aos nossos companheiros de chapa, me comprometer
especialmente em fazer um segundo mandato ainda melhor e mais realizador do que
o primeiro mandato”,
afirmou.
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
ATLETA MARANHENSE É VÍTIMA DE ATO RACISTA
A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) está
investigando denúncias de racismo por parte da torcida de Blumenau contra o
Unip/São Bernardo, durante uma partida pelas oitavas de final da Liga Nacional
de Handebol Feminino.
O alvo de um torcedor catarinense que foi
identificado e expulso do ginásio foi a atleta maranhense Gilvana Mendes
Nogueira.
‘Volta para senzala’, ‘macacas’ e mais frases
racistas pesadas vindas da torcida de Blumenau foram ouvidas pela atleta
Deborah Hannah, de São Bernardo
“Seria um ótimo espetáculo para a torcida, seria um
dia de trabalho suado para as atletas, seria um dia de evento para a cidade,
seria qualquer coisa que ficou escondido atrás dessa atitude repugnante de
racismo, a ofensa (sic) não é apenas contra os negros, a ofensa (sic) não é
apenas contra a UNIP, a ofensa (sic) não é apenas contra quem tem negros na
família, a ofensa (sic) é contra todos que não toleram esse ato de quem
julga-se superior pela tonalidade da cor da pele, ou até quem julga que o outro
é inferior porque o tom da pele dele não é bom o bastante para você. Brasil foi
um dos últimos países a se libertar da escravidão, a abolir os escravos, e
assinar a lei áurea, e desde então, 1888, todos lutamos para que o direito de
quem foi tão essencial para o crescimento do Brasil fosse respeitado. Agora em
2018 vemos uma atitude triste como essa. 130 anos depois. Esperamos que alguma
atitude seja tomada, levando em consideração que não foi a primeira vez, e não
será a última se nós não colocarmos um basta nisso!”
A direção do Barbosa de Godóis que revelou a
jogadora no Maranhão repudiou o ato racista.
“O Barbosa de Godóis Handebol (BGH) vem a público
repudiar qualquer atitude de intolerância contra qualquer ser humano. Nosso
trabalho vai além das quadras, estamos sempre refletindo com nossos
alunos/atletas princípios e valores, por isso exigimos punição aos envolvidos
nesse episódio, pois tanto a Liga Nacional de Handebol do Brasil tomou as providências
assim como a própria Gilvana já registrou Boletim de Ocorrência do fato. Não
podemos assistir passivamente a este tipo de atitude, o que só nos indigna”.
“Gilvana é negra, e daí? Seria tudo normal se a
mesma não tivesse sofrido ofensas pelo simples fato de ser negra. O único
pecado que ela cometeu foi se destacar na partida com suas habilidades, fazendo
a diferença no time. Um torcedor do time adversário, não se conformando com o
que via, proferiu palavras ofensivas a ela como, “macaca”, “volta pra senzala
que lá que é teu lugar”. Sim, isto é Brasil!”, diz a nota.
A CBHb comunicou está investigando o caso.
A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) vem
por meio desta afirmar que já está apurando os fatos a respeito das ofensas
racistas por parte de torcedores contra jogadoras do time visitante, no jogo
entre as equipes de Blumenau x Unip/São Bernardo. A partida que ocorreu no
último dia 27 de outubro em Santa Catarina foi pelas oitavas de final da Liga
Nacional de Handebol Feminina.
A CBHb reitera que repudia todo e qualquer ato de
racismo e que levará ao conhecimento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva
(STJD) para as devidas providências cabíveis dentro do que rege as leis
esportivas.
DESESPERADO, SAMPAIO TEM QUE VENCER O GOIÁS
O Sampaio joga hoje mais uma cartada decisiva no
Campeonato Brasileiro Série B. O duelo será contra o Goiás, às 19h (horário
local) em Goiânia.
Como tem sido nas três últimas rodadas quando foi
derrotado, o time maranhense tem que vencer para continuar vivo em busca de um
milagre na competição.
Com 32 pontos, o Sampaio tem que vencer o Goiás e
os outros três jogos que ainda tem pela frente e torcer por uma combinações de
resultados para se livrar do rebaixamento.
Mesmo que perca para o Goiás e o CRB vença o
Juventude, em Maceió, o Sampaio ainda não cairá nesta rodada. Mas esta é uma
hipótese que o Sampaio não pode nem imaginar deixar acontecer.
O Sampaio deve esquecer os outros resultados.
Primeiro tem que fazer a sua obrigação que é vencer e depois aguardar pelos
outros resultados para fazer as contas. É preciso mudar, arriscar, ir prá
cima. Tem que pelo menos tentar.
É possível? É o que vamos ver quando a bola rolar….
OPINIÃO - COLUNA ESTADO MAIOR - CORTES E A SAÚDE
As informações de que cortes
serão feitos na gestão de Flávio Dino (PCdoB) já vem ganhando forma. O primeiro
corte oficial saiu no Diário do Estado, em 30 de outubro. O secretário de Saúde,
Carlos Lula, determinou a “redução do teto de despesas de prestação de serviços
assistenciais da rede estadual de saúde”. Na prática, as unidades gestoras que
mantêm contrato de trabalho com médicos passarão a receber repasse menor
referente ao pagamento de plantão. Os médicos já reclamam da situação e assim
como zeram na semana passada – ao reclamarem de atrasos salariais – podem
sinalizar para cruzar os braços.
Mesmo com essa indicação clara de cortes em
vencimentos, o secretário Carlos Lula garante que a intenção na portaria não é
reduzir valores de plantão, mas o lucro das empresas que prestam serviço para a
rede estadual de saúde.
O que Lula não diz é que não há qualquer artigo na
portaria da Secretaria Estadual de Saúde (SES) que determine redução de lucros
e não de pagamentos para profissionais.
E mais: o secretário como advogado sabe que não
poderá obrigar qualquer empresa a reduzir seus ganhos simplesmente por não
haver previsão legal para isso.
O fato é que Flávio Dino e sua equipe terão de
fazer os cortes – não para evitar o pior em uma crise anunciada pelo comunista
– para acertar o rombo financeiro que o governador causou nas contas públicas
nos últimos quatro anos.
Rombo que pode ser visto no decit primário que
chegou quase a R$ 1 bilhão, em 2017, uma folha de pessoal inchada que leva
quase 43% do orçamento, empréstimos que somaram mais de R$ 1 bilhão e que as
parcelas pagas levam um percentual elevado do orçamento mensal, sem falar em
outros gastos elevados com alugueis de carros, alugueis camaradas e alugueis de
aeronaves.
E para fechar as contas, o preço a ser pago cairá
no colo dos servidores e funcionários do governo estadual.
Mais cortes
Os cortes nas contas do Estado refletirão nos
salários dos servidores públicos. Se nos últimos quase quatro anos não foi dado
reajuste salarial, com o quadro financeiro do Estado, a previsão é de que
continuará assim.
Professores, policiais civis e os militares também
(que foram exceção quanto a reajuste de salário) e funcionários da
administração de forma em geral deverão amargar a estagnação de seus
vencimentos.
O arrocho deverá ser percebido também nas condições
de trabalho. Nas unidades de saúde, por exemplo, o material deve ficar ainda
mais escasso do que já se tem conhecimento.
O que mudou?
O mais interessante na medida – certamente tardia
do governador – determinando cortes em torno de 30%, é que ela vai de encontro
ao que Flávio Dino dizia em sua campanha eleitoral.
Em setembro, no auge do período de eleitoral, o
comunista pedia votos para seus candidatos ao Senado dizendo que 2019 seria um
ano melhor.
“A conjuntura no ano que vem vai estar melhor para
o país. A gente vai poder fazer mais, qualquer que seja a circunstância”, disse
Dino, que em menos de dois meses muda de ideia e prega a crise.
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