As
eleições de 2018 trouxeram um recorde nos dados quanto à prestação de contas de
candidatos eleitos e também suplentes no Maranhão. Dos diplomados na
terça-feira, 18, mais de 69% tiveram suas contas aprovadas com ressalvas pela
Justiça Eleitoral. Isso significa que o candidato eleito cometeu
irregularidades em suas contas de campanha.
Constam
na lista de contas aprovadas com ressalvas pelo Tribunal Regional Eleitoral
(TRE) os eleitos para a Assembleia Legislativa Adelmo Soares (PCdoB), Andrea
Rezende (DEM), Wellington do Curso (PSDB), Neto Evangelista (PP), Cleide
Coutinho (PDT) e Zé Inácio (PT).
Da Câmara
Federal constam na lista dos aprovados com ressalvas Gil Cutrim (PDT), Rubens
Pereira Júnior (PCdoB), André Fufuca (PP), Cléber Verde (PRB) e Eduardo Braide
(PMN).
Fechando
a lista deste tipo de aprovação há ainda o governador Flávio Dino (PCdoB) e
seus candidatos eleitos ao Senado, Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PPS).
No caso de Dino, a campanha do comunista, segundo relatório técnico do TRE,
deixou de comprovar mais de R$ 300 mil aplicados na sua campanha.
Fora do
tempo, a defesa do comunista apresentou novos documentos, mas ainda restou mais
de R$ 100 mil para serem provados a origem e o destino. E devido a essas
irregularidades, a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) deu parecer pela
desaprovação das contas do governador. Os membros da Corte consideraram as
irregularidades, mas ponderaram que não teve peso que pudesse desequilibrar a
disputa.
O único
deputado estadual eleito que teve as contas desaprovadas foi Antônio Pereira
(DEM). As demais contas reprovadas pela Corte Eleitoral são 1º e 2º suplentes.
De
qualquer forma, os candidatos eleitos em 2018 – exceto 14 que tiveram as contas
aprovadas sem qualquer problema – entre eles Adriano Sarney (PV), João Marcelo
(MDB) e Márcio Jerry (PCdoB) – ainda precisam explicar à sociedade as
irregularidades que os impediram de ter as contas aprovadas sem qualquer
problema.
Estado
Maior