quarta-feira, 5 de março de 2014

O QUE VI NO FESTIVAL DE MÚSICAS CARNAVALESCAS DE BACABAL



Não quero, não vou falar e nem contestar aqui, o resultado do II Festival de Músicas Carnavalescas de Bacabal. Não vou comentar sobre a autoria de três músicas, inclusive duas premiadas, afinal, o festival é de música e não de autor. Não vou tecer comentários sobre o júri técnico e nem sobre interpretação, vou me ater a dissertar apenas sobre a parte boa do evento.
Layse Dayana

Deixei esse ponto de vista apenas para a quarta feira de cinzas, dia de ressaca, de arrependimento, de reflexão. De tudo, o II Festival de Músicas Carnavalescas de Bacabal, serviu para que o secretário José Clécio e toda a sua equipe técnica veja que Bacabal é uma cidade em ascensão cultural, que merece um investimento para essa nova safra de cantores que estão chegando.

Alex Melo
Apesar do festival ter acabado ali, isso porque nenhuma música rodou na rádio, não houve continuidade e nem a atenção merecida, essa meninada merece todo o respeito e um olhar diferenciado, tanto por parte do secretário José Clecio, como da sua competente equipe técnica.
Diana carol
É preciso que se faça um grande projeto musical para esses novos talentos. É preciso, e em caráter de urgência, que a secretaria intime essa turma, contrate um produtor musical e faça um CD com shows de lançamento, divulgação e tudo para que o mundo possa ver o quê que o bacabalense tem. 
Sara sarute e Bianca
De parabéns esses novos talentos Sarah Saruth, Bianca Wetnna, Alex Mello, Layse Dayana, Diana Carol. Tomara que a sensibilidade de José Clécio chegue até vocês como chegou para as bandas de axé e forró. O futuro, tão presente, da música bacabalense, está em vossas mãos, ou melhor, em vossas vozes. É só um questão de acreditar e investir.



terça-feira, 4 de março de 2014

SEIS MARCHINHAS FORAM CLASSIFICADAS PARA A GRANDE FINAL



As finalistas do resultado geral vão ser gravadas em um CD pela Fundação Cultural.

IMPERATRIZ – Nesta terça-feira (4), será realizada a grande final do Concurso de Marchinhas no palco da Praça da Cultura. Foram classificadas seis marchinhas carnavalescas, das doze classificadas. As finalistas do resultado geral vão ser gravadas em um CD pela Fundação Cultural.
As marchinhas classificadas foram: Lobo do Carnaval, de autoria de Lindomar e Silmara e interpretação de Silmara, Não sou bombeiro, de Washington Brasil, Bom de bola, bom de cuca, autoria e interpretação de Paulo 14, e Pelo Whatsapp”, de autoria e interpretação de Osvaldino Pinho.
Nesta segunda-feira (3), foram classificadas mais duas, somando seis marchinhas que disputarão a grande finalíssima: Tenha pena do bichim de autoria e interpretação de GG Gonzaga e as Diabetes e Chegou a nossa vez, de autoria de Rainato e interpretação de Tuca Maia.
Premiação
Os três primeiros colocados receberão prêmios: primeiro lugar leva R$ 2mil e os ganhadores em segundo e terceiro lugar, ganham os prêmios de R$ 1.700 e R$ 1.500, respectivamente.


MOCIDADE ALEGRE VENCE O CARNAVAL 2014 E É TRICAMPEÃ EM SÃO PAULO



Escola da zona norte falou sobre a fé; Leandro de Itaquera e Pérola Negra foram rebaixadas

SÃO PAULO - Com o enredo "Andar Com Fé Eu Vou... Que a Fé Não Costuma Falhar!", a Mocidade Alegre conquistou a tricampeonato do carnaval de São Paulo. A escola, que já havia ficado em primeiro lugar nos dois anos anteriores, foi a terceira a entrar no Anhembi na madrugada de sábado, 1°, para domingo, 2. A agremiação conquistou 269,7 pontos - três décimos à frente da Rosas de Ouro, que ficou com o vice-campeonato. Leandro de Itaquera e Pérola Negra foram rebaixadas para o Grupo de Acesso.
A Mocidade Alegre apostou em um enredo sobre a fé para conquistar o tri. "Em 2013, ganhamos o bicampeonato, mas passamos por uma apuração muito apertada. Foi um sofrimento muito grande porque foi tudo definido por décimos. Depois daquilo, a presidente Solange Bichara teve a ideia de fazermos um enredo sobre a fé", contou o carnavalesco Sidney França.
Com muito dourado e branco nos adereços, a Mocidade Alegre fez um desfile que empolgou o público. A escola, no entanto, teve que correr no fim da apresentação. Na área da dispersão, membros da direção estavam apreensivos com o horário. A dois minutos do horário limite, que é de uma hora e cinco minutos, a presidente da escola precisou ser amparada por agentes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
A escola conseguiu desfilar em cravados 65 minutos. "Graças a Deus deu tempo", disse a presidente Solange Bichara, que foi atendida no posto médico mas retornou ao desfile.
Apuração. A apuração ocorreu na tarde desta terça-feira, 4, no Sambódromo do Anhembi, com a presença de dez integrantes de cada escola e fechada aos torcedores. A leitura das notas chegou a ser interrompida antes do último quesito, Harmonia, por conta da presença de um helicóptero. Como medida de segurança, uma grade extra com seguranças particulares, separava as mesas das escolas da mesa dos diretores da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo.

Classificação final do carnaval 2014:

Mocidade Alegre - 269,7
Rosas de Ouro - 269,4
Águia de Ouro - 269,3
Acadêmicos do Tucuruvi - 269,1
Dragões da Real - 269,1
Acadêmicos do Tatuapé - 268,9
Tom Maior - 268,8
Império de Casa Verde - 268,5
Vai-Vai - 268,2
Gaviões da Fiel - 268
X-9 - 268
Nenê de Vila Matilde - 267,5
Pérola Negra - 267,1
Leandro de Itaquera - 266,4


Ô JARDINEIRA, POR QUE ESTÁS TÃO ALEGRE?


Arrastando a multidão, um dos mais  importantes veículos da alegria, é a tão maranhense Jardineira. Liderada pelo maestro Henrique Duailibe, a jardineira nº 2, fez o arrastão no no domingo e na segunda-feira, ontem, por todo o circuito da folia, que compreende a Praça Deodoro, passando pela rua do Passeio até o Largo do Caroçudo na Madre Deus. Sacudiaram o centro da cidade os cantores Albert Abrantes, Raimundo Makarra, Bruno, Zé Lopes, Gil Star, jacymarry, Jota Junior, Ribão, Marcos Duailibe e Naldinho Pinheiro.
Jota Junior
Raimundo Makarra e Zé Lopes
Naldinho Pinheiro
Gil Star
Marcos Duailibe
Albert Abrantes
Ribão
Zé Lopes
Maestro Henrique Duailibe
Jacimarry
Bruno




UM ZÉ PARA TODOS OS JARDINS


Zé Jardim

“Eu vou falar pra meu amigo Zé Jardim, fazer samba pra esse povo que anda falando de mim”
(Laurindo Trindade)

“Eu vou descer, a hora de sambar chegou”. Não é preciso buscar data, mês ou ano, é bem melhor que só se fale dele e nele, assim, muitas pesquisas virão e o seu nome estará plantado no mais fértil adubo do mais belo jardim. É preciso regar com todo esmero a terra que fez nascer o Zé mais cultural e mais importante da história de Bacabal, o Zé Jardim.

Poeta e compositor, ele é um espelho onde as cores vermelho e branco se fundem para dar luz e brilho a sua escola de samba de coração. Fundador do Asas do Samba, ele é contemporâneo de Zeca de Filuca, Pedro Neto, Tchacathá, Laurindo, Telê (irmão) e seu Rubens (em memória), Cajueiro, dentre outros. Precursor do samba de pique, aquele feito para desbancar a outra escola, ele foi autor da maioria dos de sua turma.

Disputava com Pedro Paulo – Boêmios, Durval –Salgueiro e Tôca – Estrela, as composições mais interessantes, e sempre caia no gosto popular. Zé Jardim acompanhou a evolução do nosso carnaval de turma, desde a formação com tambores de compensado cobertos com couro de  bode, as retintas com couro de cobra, até a modernidade com latão e nylon e os sambas bem mais técnicos do que inspirados.

Autor de sambas antológicos, “Eu vou descer, a hora de sambar chegou, no morro eu não posso ficar, rei Momo foi quem mandou me chamar”, sua turma, ou melhor o Asas do Samba vasculhava Bacabal, cadenciado pelo apito de Otaviano e ganhava as salvas e os aplausos no jargão “vai querer vai querer, para nós nada...” era o melhor carnaval dos tempos.

“Antes era mata virgem, índios seus habitantes primitivos, bacabeiras deram origem ao nome da cidade, que hoje exalto aqui...” Já mais maduro, Zé jardim já despontava como um dos grandes talentos para o samba, não só de Bacabal, mas do Maranhão e do Brasil e a cada ano, acumulava títulos, homenagens e troféus.

Remanescente  de festivais de música, inteligente, com ares irreverentes, improvisador e carregado de humor, ele fez jiggles para políticos, sendo até mesmo, ameaçado, pelo teor irônico de suas letras.. Zé Jardim, carrega nos ombros e divide esse peso com a vida, o bom e gostoso fardo de se dizer “do samba”, logo os seus filhos, são sambistas natos, são cantores de samba e donos de grupo, o "Sambinha e CIA".


Zé Jardim tem uma grande obra, mas que ainda é desconhecida do público. O cantor e compositor Perboire Ribeiro,  gravou em seu CD, “Bacabal e suas glórias”. E artistas locais, a exemplo de Zé Lopes, cantam suas músicas e Abel Carvalho, também prestigia o compositor em suas produções. Zé jardim também é fundador da “Turma do Pó”, bloco alternativo que faz o carnaval no bar do saudoso Bulão, e desfila nas ruas da cidade em meio a uma fumaça de pó e maisena.

Zé está além de todos os jardins e no Jardim em que ele plantou sua semente, nasceu o samba em forma de flor e em vez de pétalas, criou Asas e voou pro mundo.


“Cidade, boa tarde pra você, o Asas do Samba vai descer, e cantar pra você ver” 

TUDO BEM COM URUBAL




O menino iluminado, Urubal

Quem esta na Ilha do Amor passando o carnaval, é o nosso Menino Iluminado,  Neto Miranda, o popular Urubal.  Ele que está fazendo um tratamento de saúde, se recupera muito bem e não vê a hora de poder degustar umas carraspanas. Urubal me visitou na manhã de ontem, junto com o seu irmão Waltinho Carioca e com o comandante Veloso. Saímos para almoçar no restaurante da senhora Rosália que nos serviu um delicioso mocotó e um bode ao leite de coco. É claro que não faltou a cervejinha, até porque o clima era carnaval.
Senhora Rosália
O nosso estudante de direito Waltinho Carioca, que esteve recentemente no Rio de janeiro, está com seu escritório montado e com ele o competentíssimo advogado Dr. Magno.
Waltinho Carioca em Ipanema

A VOLTA DA ONÇA DE DR. EUFRASIO


Pegada da onça fotografada por Dr. Eufrásio
Ela que já foi motivo de crença, descrença, crédito, graça, risos, poesias, textos, literatura de cordel, está de volta, e desta vez mais temida. A onça que mora em terras do Dr. Eufrasio, fez mais três vitimas: Um jumento, um burro e um bezerro.

A felina que circula entre o baixão Bambú, o povoado Mata Fome, a Aldeia e o Copem, ja foi vista e fotografada com dois filhotes, o que prova que ela não está só na reserva e isso inspira mais cuidados.

Com rastros visíveis e alguns animais marcados pela bichana, muitos donos de terra da região estão com muito medo. Enquanto o Brasil se diverte nas ondas do carnaval, uma equipe de pesquisadores está embrenhado na mata na intenção de capturar a onça para estudos. "A minha jumenta está com a cara toda arranhada e os moradores estão atentos, pois ja sumiram vários animais", finaliza Dr. Eufrásio.





segunda-feira, 3 de março de 2014

PULO CAMPOS DE MUITOS CARNAVAIS




Por Sérgio Mathias

Poeta e compositor da cidade de Bacabal, Paulo Campos compôs sua primeira letra carnavalesca há quase trinta anos para o bloco Vassourinhas. De lá para cá foram muitas composições, entre marchinhas e sambas de enredo. Foram mais de trinta, algumas se perderam no tempo, mas nunca na memória, diz o mestre compositor.

Parceiro de Zé Lopes, Abel Carvalho, Marcus Maranhão e outros, compôs seu primeiro samba de enredo com o parceiro Zé Lopes nos meados dos anos 80 para a escola de samba Asas do Samba, onde participou de vários carnavais.

Duradoura mesmo foi a parceria com a escola de samba Unidos do Bairro da Areia, onde fez história. O primeiro samba "Aparição", em parceria com o compositor Zé Lopes, cantava a nossa gente e sua cultura. Foram muitos sambas que abordavam de maneira poética, mas ao mesmo tempo crítica a história do cotidiano da cidade e do povo bacabalense. Com o samba "A bacaba", em parceria com Zé Lopes e Abel Carvalho, revolucionou de forma espetacular a maneira de se compor e fazer escola de samba na nossa cidade. Com esses parceiros foram quase oito sambas nas escolas Asas do Samba e Unidos.

Com Marquinhos Maranhão, seu atual parceiro, foram várias composições, incluindo dois sambas inéditos. Para blocos de rua, Paulo Campos compôs para o Lambe Copo, Só Areia, Olhou Babou, Fubuia e outros. Nesse carnaval vem interpretado pelo parceiro Marquinhos Maranhão no bloco Pajé Folia, Bairro do Setúbal, e no Bloco da Quermesse, de São Luís, cantando de maneira hilária as brincadeiras de um grupo de amigos daquela cidade que tem à frente do bloco o otorrinolaringologista Dr. Zé Manoel.
Que a nossa cidade tão débil em memória aprenda a cantar e contar a história da nossa cultura carnavalesca, resgatando assim, o que nós temos de mais sublime que é a vida da nossa cidade e do nosso povo. Valeu mestre compositor!


domingo, 2 de março de 2014

COLUNA DA DONA JUJU MUNGOSA


Cindy Esper Gunta Deira – garbosa Juju Mungosa, o jornalista Abel carvalho vem batendo na administração Zé Alberto. Será que ele tem algum motivo para isso?


Resposta – princesinha Cindy, na verdade, o Abel não está batendo na administração Zé Alberto, está apenas dando umas palmadas. Esta foto é da porta do jornalista. Precisa dizer mais alguma coisa?


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Júnior Bico de Pato – Prezada dona Juju, a senhora que é a resposta em pessoa, diga, pelo amor de Deus, o que o Dr. Itaguacy está dizendo para o Waltinho Carioca?

Resposta – Querido Júnior, esta foto foi batida por Ezrael Nunes durante o carnaval da AABAC – Associação dos Amigos de Bacabal. Liguei para Ezrael Nunes, o presidente,  e ele me disse que nesse momento o Dr. Itaguacy disse ao Waltinho: - Porra neguim, nem pintado de branco tu fica bonito.

Foi só isso
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Jupira Cineide – Simpatississima dona Juju, a senhora poderia dizer por que o Zé Bicudo está usando esses pom-pons?

Resposta – A verdade é que no carnaval, o nosso Zé Bicudo sempre dá umas fugidinhas e ágora, quando ele tenta, a sua esposa Ivana puxa ele pelos pom-pons e a leva pra casa.
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Reinaldo Sapão – Serelepe dona Juju, tão dizendo que o Zé Alberto não faz nada. Veja como ficou linda a praça que ele acabou de recuperar.

Resposta – meu amigo Reinaldo, eu não sabia que Jean tinha mudado de nome e nem de cargo.
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Nabi Abi Lolado – Sensual dona Juju, o Dr. José Amorim, é filho do prefeito Zé Alberto?

Resposta – Não, é só uma coincidência. O Dr. José Amorim é filho do saudoso Zé Buraco, que é outro Zé.
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Mirian Pacotão – Senhora Juju, moro aqui no bairro Ramal e todos os dias vejo o Jocimar Soltar Foguetes. O que está acontecendo?

Resposta – O que se comenta é que ele era considerado o pior prefeito que Bacabal já tinha conhecido e agora perdeu esta patente para o atual. Esse é o motivo de toda essa alegria.
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Pedim Sipuada – Dona Juju, fiz essa foto do jornalista Abel Carvalho na mais profunda meditação. A senhora que é sabichona, diga o que ele estava pensando?

Resposta – Simples. O jornalista dizia pra si mesmo: - A minha rua é um buraco só, se eu continuar a dar palmadas no prefeito, vai ficar pior.
Foi só isso.
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Sulamy Daum  de Graça – Perfumada Juju, compro os CDs de Djavan, Caetano Veloso, Roberto Carlos, Chico Buarque, Fagner, sou fã deles tanto quanto sou fã do Zé Lopes, só que eu pedi um CD a ele e ele não me deu. A senhora não acha que ele está estrela demais.


Resposta – Quer dizer que tu compras os CDS de Djavan, Caetano Veloso, Roberto Carlos, Chico Buarque, Fagner e o CD do Zé Lopes ele tem que dar de graça??? Te toca, Sulamy.
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Odinata cafubira – Dona Juju, estava vendo a senhora em um programa nacional de televisão e a senhora destacou estas duas fotos e falou para o povo avaliar. Agora que ninguém decifrou, a senhora poderia dizer o que elas tem de tão especial.


Resposta – Minha rechonchuda Odinata, note bem. Em nenhuma dessas fotos, tem alguém com celular, seja no ouvido ou vendo internet, face book, watsap e outros recursos. São fotos raras em dias de hoje.

Dona Juju Arrasando no seu biquini cor de rosa
Hoje é domingo de carnaval, a convite do médico Dr. Otavio Filho, vou para o Rio de janeiro passar o carnaval. Vou pegar minha fantasia cor de rosa, ou melhor, meu biquíni e girar pela cidade maravilhosa
Um feliz carnaval a todos.