domingo, 5 de maio de 2013





CUSCUZ QUENTINHO
          Walter Corrêa, na época, supervisor de uma revendedora de bebidas, levou sua esposa para uma tradicional festa junina. Meia noite ele se disse cansado e a levou de volta para casa. Dando uma desculpa qualquer, ele disse que precisava voltar. Ao chegar no local da festa, encontrou uma antiga namorada e saíram para uma bela orgia. Depois da farra, Walter Corrêa se livrou da mulher. O dia já clareando, ao passar no canto do Gramixó, comprou na banca de dona Maria Paú um cuscuz quentinho, que acabara de sair da cuscuzeira. Chegou em casa, abriu a porta bem devagarinho para não chamar a atenção, deixou o cuscuz em cima da mesa e foi para lo quarto de hóspedes. Logo que pregou os olhos foi surpreendido por sua esposa que raivosa, puxou a tomada do ventilador e perguntou:
- A que horas tu chegou?
E Walter bocejando, respondeu:
- Logo depois que saí, só demorei meia hora!
E ela:
- E esse cuscuz quentinho que tá aí em cima da mesa, fumaçando heimmmmm!!!

Do livro “Bacabal- Cenas de um capítulo passado” de Zé Lopes 




MULHER NÃO FALA PALAVRÃO


          Estava assistindo ao programa do Cajuru no canal de tv "Esporte Interativo". Passava um vídeo onde um jogador ou um locutor (não sei ao certo) se sentiu apertado, interrompeu a entrevista para correr ao banheiro.
A assistente de Cajuru, uma loirona, "lascou": "-ele correu pois estava de caganeira"! Kajuru não deixou barato: "-não diz isso, não fica bem pra você, mulher não fala isso, mulher não fala palavrão!!!
Eu, como o distinto apresentador, penso do mesmo jeito, acostumado a ver a mulher lá no pedestal, "cheia de charme", dengosa, linda e maravilhosa! E, jamais dizendo palavrão ou coisa do gênero!
No "Dia Internacional da Mulher", coloquei no facebook um vídeo do Erasmo Carlos que começava assim: "Dizem que a mulher é sexo frágil...", e uma amiga deu o troco na hora, no "comentário": "-fraco é quem diz"! 
Ela foi esperta. Se dissesse: "sexo frágil é a mãe" ou "sexo frágil é a véia", não ficaria bem porque estaria admitindo e confessando. Ela se precipitou, pois o Erasmo um pouco mais na frente, diria: "mas que mentira absuuuurrrda". E, conclui mais adiante: "sou forte, mas não chego aos teus pés!!!".
Aprendi, desde pequenininho, que mulher é para ser respeitada, cultivada, "curtida", "comentada" e "cutucada" (como fazem no facebook).
E que mulher escolhe as palavras certas, não extrapola, não sai "atirando" palavrão a esmo. 
Não é de bom tom escutar palavras chulas saídas da boca de uma mulher. 
Entre quatro paredes tudo bem!!! Na intimidade pode até ser um estimulante, pois nestas horas vale-tudo!
Mas, fora isso, como diziam os antigos: "não é de bom alvitre!".
O respeito ao sexo feminino vem de longe, reporta aos primórdios, imposta de forma afetiva pela mãe.
Sua presença física, sua maneira de conduzir os filhos, seu modo peculiar de lidar com crianças e adultos nos levam a ter uma visão toda especial quando se fala em modelo de mulher.
Mãe possui aquela reserva essencial à criação: carinho, cuidado, paciência, rigor e sutileza nos momentos de ralhar na hora certa, dando o corretivo conforme o figurino. E se a gente tivesse "irmã", a mãe impunha aquela distância regulamentar, nada de muitas aproximações, intimidades. Respeitar a irmã era fundamental! E, ai daquele que desobedecesse e fizesse alguma gracinha!!!
Mulher de verdade, sim senhor (lembrando Benito Di Paula), tem o formato curvilíneo, arredondado, com aquela flacidez peculiar do sexo feminino. 
Mulher não foi feita para ser siliconada, ganhar músculos, ter bumbum fora do comum (popozuda), seios fartos e grandes demais.
A natureza é pródiga em dar à mulher toda a feminilidade que precisa! Mulher é mulher!!!
Não existe mulher feia!!! (por causa da parafernália de produtos de beleza que lhe são colocados à disposição hoje em dia). Ou, então, não existe mulher feia (você é que está bêbado!!!).
Tudo isso aqui é para dizer: mulher, seja você mesma, do jeito que a natureza lhe fez!!! Só cuide de melhorar, mas sem alterar, sem violentar a aparência, o corpo, o geral!!!
Estamos juntos nessa!!!
Tô contigo e não abro!!!












                                                           Zé Lopes e Toni Garrido
                                                                Bira do Pindaré e Zé Lopes


sábado, 4 de maio de 2013


AMANHÃ TEM JAMIR LIMA 


          Atenção leitores, amanhã o nosso blog irá presenteá-los com mais um artigo apimentado de Jamir Lima, Quando tudo é importante.

Albert Abrantes, Eric donaldson, Zé Lopes e o Tradutor

                                                                   Zé Lopes e Paulinho da viola




AUTODIDATA

Sou autodidata por conveniência
Tudo o que jogaram, segurei
Valho-me de tudo que ainda não sei
E o que sei é causa e também consequência.

Mórbida, cansada a minha aparència
Deixa aos outros olhos um aspecto de pena
Como um faquir, a minha dor é plena
E o sono encena um sonho roxo em tortura.

O que conspiro vem cercado de ciência
Por isso aborto um plano que na iminência
De acontecer parece iluminado.

É tesouro, é ouro há muito enterrado
Quadro de Monet a sete chaves trancado
É o cadeado aberto da minha consciência.

Do livro de sonetos “A Dor e Eu” de Zé Lopes.



CABEÇA DE PEIXE

          Sotero saiu bem cedinho com uma gaiola na mão para pegar passarinhos. Duas horas da tarde, já chegando, notou um movimento estranho na porta de sua casa, Apressou o passo e ao entrar, viu sua avó morta no meio da sala. Ele passou pelo corpo e foi direto para a cozinha e minutos depois ouviu-se um choro aterrorizador. Todos correram para consolar Sotero e um amigo falou:
- Não chora Sotero, Deus sabe o que faz!
E ele aos prantos e soluços finaçlizou:
- Eu num tô chorando né porque ela morreu, não, eu tô chorando é porque só deixaram uma cabeçade peixe pra mim.
  



 INSTITUTO GILMAR PEREIRA

           A criação do Instituto tem como objetivo preservar e manter viva na memória as raízes culturais de Penalva. Gilmar avisa que os políticos não terão destaque nessa página eletrônica, com exceção daqueles do passado que contribuíram para o desenvolvimento de sua cidade. A intenção é valorizar as pessoas que fizeram e fazem a  história de Penalva.Não deixa de ser uma forma de homenagear a sua gente, como as figuras folclóricas, os artistas, homens e mulheres inteligentes. Este projeto está na fase inicial e ele espera receber sugestões, críticas e informações dos penalvenses para que a iniciativa atinja o seu objetivo. Gilmar confessa que a  realização deste projeto só se tornou viável devido à contribuição de dois ilustres penalvenses, Carlos Alberto de Sá Barros (Cabeh), já falecido e Raimundo Balby, que publicaram os livros “Elementos para a Reconstituiç ão Histórica de Penalva (1985), Cantingas de Bem-Querer (1994), A Cultura Neolítica de Penalva (Estearias-1985), Nos Tempos do Cine Trianon (2000), Pequena História do Carnaval Penalvense (2005). Os dois primeiros de autoria de Carlos Alberto de Sá Barros (Cabeh) e os três últimos de Raimundo Balby, ambos são apaixonados por música e pela cidade onde nasceram. Os dois são pesquisadores brilhantes que muito contribuíram para resgatar a história de Penalva nos livros acima mencionados.
 História
 A data de fundação da cidade de Penalva ocorreu em 10 de agosto de 1915 no governo de Herculano Parga (1915). A história sentimental da cidade e o espírito religioso de sua gente registram que os primitivos habitantes encontraram, no início da colonização, uma imagem de Santo (São José), conduzindo a figura de uma “pena alva”. A fusão dos dois termos teria dado origem à formação de um terceiro: PENALVA. Deixando de lado a lenda, sabe-se, no entanto, que as Freguesias então criadas tinham nomes de santos por influência religiosa dos colonizadores. É provável que a denominação “Penalva” tenha alguma ligação com uma cidade homônima localizada em terras portuguesas. (Texto extraído do livro “Elementos para Reconstituição Histórica de Penalva” (1985) de Carlos Alberto de Sá Barros (Cabeh).
gilmarpereirasantosmilla@bol.com.br 

Contato: 8854-3445 e 3228-1628

sexta-feira, 3 de maio de 2013



Marcelo, Manuel Baião, Zé Lopes, Zé Américo e Paul Getty

                                                                 Louro e Zé Lopes