domingo, 16 de fevereiro de 2014

QUANDO TUDO É IMPORTANTE




HENRIPI, COMEQUIETO E MOECANO
O noticiário da mídia está "focada" na espetacular fuga do último mensaleiro.
Na perspicácia e precisão do "expertíssimo" individuo em sua mirabolante aventura.
Competente ao extremo, o meliante em "evidência" fez questão de fazer um planejamento estratégico e botando todo mundo no chinelo, mundo, literalmente, pois até país vizinho entrou no rolo.
Quem não se lembra do Marco Aurélio no final da novela "Vale-Tudo", quando entra no jatinho da saideira e dá aquela banana "felomenal" para o país e seus telespectadores? Pois é, é a vida de encontro ao "concretismo".
Ele seguiu firme e forte no seu objetivo, tal qual as "postagens" de auto-ajuda que tanto circulam na internet que exigem determinação e "força na peruca"!
O dito-cujo faz (vamos dizer que fazia) parte de apaniguados do Banco do Brasil, uma elite, um "tchurma" bem privilegiada e bastante beneficiada, uma casta de funcionários (ou ex) que faz rodízio de cargos entre si, sempre nas tetas das empresas mais próximas ou ligadas ao banco. Para esses afortunados e bafejados pela sorte ainda cai no colo, de graça, sem nenhum esforço, fazer parte do conselho administrativo de empresa estatal e somar mais algum "dim-dim" na sua conta já abarrotada pelo destino.
Assim, pôde acumular fortuna, fazer um belo pé-de-meia para, se necessário, "migrar" e gozar as benesses daqui lá no exterior, bem longe, com toda a mordomia e conforto.
Como este "pessoal" não se contenta com pouco, "foram" com muita sede ao pote e "pegou" mais do que devia, e terminou "entronado" numa esquema multimilionário chamado "mensalão" e, mesmo apostando que poderia não dar em nada, acabou envolvido de corpo e alma, sendo denunciado com os demais colegas de partido e coisa e tal, e, como tal, condenado junto com os demais.
O cabra em questão é tão esperto que "detalhou" seu esquema de escapar numa boa. Elaborou "plano A", "plano B", e foi colocando em execução e tudo dando certo.
Sabendo que a justiça aqui acaba na tal página 2, e que falhas acontecem e nunca custa nada arriscar, fez uma coisa macabra, digna de Zé do Caixão: se apossou do passaporte do irmão já falecido e, não contente só com isso, usou até o título de eleitor do defunto.
A gente não sabe como, se rolou propina, mas o "elemento" conseguiu embarcar para a Europa em avião argentino, usando de artifícios só presumíveis em filmes e novelas. Que aí tem coisa, tem!!! Pra começar adquiriu dupla cidadania, e foi se alojar nos braços da loba italiana e se chafurdar naquelas fontes da sorte, o "sortudo".
Com um pomposo salário, daqueles de dar inveja aos nossos deputados e senadores, chegou à Itália bem seguro de si, deve ter se "espelhado" em outro na mesma situação, o Cacciola, que buscou refúgio nas leis italianas de extradição para cidadão também italiano e ficar lá pro resto da vida.
Henri Pi foi mais lépido e astucioso, com falsificação no bolso pôde entrar na Itália e responder processo apenas lá e não ser extraditado, se der certo o estratagema. Ninguém contava com sua astúcia.
Ele acabou caindo na rede da Interpol (dizem que não tem crime perfeito), foi pego com a boca na botija e suas artimanhas, com todas as "facetas", expostas na mídia, com cronograma e muito mais. E deu no que deu!
Agora, é esperar para ver no que vai dar, como a justiça dos dois países vai se comportar, se as leis de lá são tão lentas quanto as nossas, se nossa diplomacia tem competência para reverter o jogo ou se haverá revanche do caso Battisti, se for o caso daquele país não dar guarida a criminoso.
Vamos ficar atentos e acompanhar mais este "filme" de ação e suspense!


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário