Se alguém perguntar quem é Josemá
Miguel Arcanjo, com certeza nenhum bacabalense vai responder, mas se perguntar
por Tchacatchá, ou simplesmente o velho Tchaca, 100% da cidade sebe quem é,
onde mora, onde encontra-lo e o que faz.
Músico bacabalense, remanescente de
bandas, que no tempo eram chamadas de conjunto, principalmente o Carlos Miranda
Show, onde começou e foi projetado, ele ganhou esse apelido devido ao som que
tirava de sua guitarra, o tchacatchá.
Aventureiro, ele botava a sua viola no
saco e viajava por esse Brasil afora tocando seu violão e sua
guitarra para as multidões. Mas o velho Tchaca não é só do violão e da
guitarra. Exímio contrabaixista, ele passou pelas melhores bandas do
estado, e cidades como Imperatriz, Caxias, Codó, Coroatá, Pedreiras, Olho
D’Água das Cunhas, São Luis e ainda Goiânia e Brasilia, tiveram a oportunidade
de ouvir e curtir seu som. Multi-instrumentista, Tchaca também toca cavaquinho
e era o oficial da sua escola de samba de coração, o Asas e também se aventurou
como banjista.
Excelente professor,
ele é o responsável por uma safra de tocadores como Abel Carvalho, Darlan
caldas, Osvaldino Pinho, Otavio Filho, Jackito, Zé Lopes, Perboire Ribeiro e
tantos outros espalhados por esse mundão de meu Deus. Um dos grandes feitos
desse filho de dona Maria e seu Semeão, foi a formação do Seressamba, grupo
que, como bem diz o nome, misturou seresta com samba e dominou a região durante
muito tempo onde os cantor Josa e Laurindo e os percussionistas Massa Bruta e
Pipiracompletavam a orquestração.
Dono de uma voz grave
e acentuada, Tchaca não é só seresta, samba e MPB, ele também canta clássicos
em inglês, mexicano, italiano e espanhol e o seu repertório é composto /também
de canções de época, principalmente o carnaval, quando sempre forma uma banda,
e também o São João.
Professor de música em
algumas cidades que ladeiam Bacabal, ele, incansável, está sempre
proporcionando agradáveis surpresas e a mais recente é que ele aprendeu a tocar
trombone de vara e já é musico da Banda Municipal Santa Cecilia. Participante
ativo de todos os movimentos musico-culturais de Bacabal, ele também fez
histórias em shows e festivais e também é compositor, com parcerias com Paulo
Campos, Dr. Guerreiro Junior e Zé Lopes. Tchacatchá é o maior nome da música
bacabalense, ele é conhecedor de toda sua história e se o rei Roberto Carlos
anda cantando pelo mundo que é o cara, se engana redondamente. O cara é
Tchacatchá.
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