O
governador Flávio Dino (PCdoB) comemorou, no início da semana, expressivos
resultados do Terminal de Grãos do Maranhão, o Tegram, no Porto do Itaqui, apresentados
pela coluna Mercado Aberto, do jornal Folha de S. Paulo.
Na publicação da
coluna, há uma comparação entre o desempenho do Porto do Itaqui com os portos
de Santos (SP) e Paranaguá (PR) – os dois maiores do país -, que atesta a
elevação em 38% no volume das operações de soja no porto maranhense.
Daí o uso midiático
dos números pelo governo comunista, que foi abatido na semana passada com o
resultado da Operação Draga, da Polícia Federal (PF), que apontou
irregularidades na execução de uma obra no Porto do Itaqui, supostamente
comandada por dirigentes da Empresa Maranhense de Administração Portuária
(Emap) nomeados por Flávio Dino.
Para Dino, o elevado
crescimento do Porto do Itaqui seria um “desafogo”. Ele só esqueceu de dizer
que o Terminal de Grãos do Maranhão – entregue em 2015 pela ex-presidente da
República Dilma Rousseff (PT) – e a modernização do Porto do Itaqui somente
foram concretizados em decorrência do esforço da ex-governadora Roseana Sarney
(PMDB).
Foi Roseana quem
assimilou o potencial para o escoamento de grãos do porto e o explorou com
excelência. A obra recebeu investimentos de um consórcio formado pela CGG
Trading, Glencore, NovaAgri (do fundo Pátria) e o Consórcio Crescimento
(formado pela francesa Louis Dreyfus Commodities e pela Amaggi).
Em 2014, ao visitar o
empreendimento, Roseana já falava dos benefícios – como o aumento na capacidade
de armazenamento e expedição de grãos no Itaqui -, o que de fato é constatado
agora pela mídia nacional.
Resultado de um
planejamento de gestão e não de um discurso oportunista.
Coluna Estado Maior
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