BACA
(CAOS)
D’ agravantes traças tuas
Me fiz vírus útil
Entre tantas traças
Que te corroem o interior
E que sugam como morcegos
O teu sangue, cidade.
Oh !!! palidez fria
Que habita e te entristece
Na solidão da noite
Vazando os olhos da lua
E te sonhando acordada
Em plena escuridão.
O que fizeste, cidade
Para merecer tanto?
Te vendem as ruas
Teus filhos
Desconhecem a tua origem...
Meu medo
É que no futuro
Nós tenhamos vergonha
De ter-te como mãe.
Zé Lopes
Este
poema tem mais de trinta anos, foi feito para uma feirinha cultural independente,
na época, dona Raimunda Loiola era a prefeita, O futuro chegou
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