As
palavras jogadas – neste momento melhor se falar em publicadas – nas redes
sociais estão sendo “provas materiais” contra o governador Flávio Dino (PCdoB)
e sua postura de se posicionar como um “salvador da pátria”.
Não foi
diferente no caso dos assassinatos de índios no estado. Em novembro deste ano,
quando o indígena Paulo Paulino Guajajara foi assassinado, o comunista falou em
formar uma força tarefa de combate a violência nas terras indígenas.
“Diante
da evidente dificuldade dos órgãos federais em proteger as terras indígenas,
vamos tentar ajudar ainda mais os servidores federais e os índios guardiães da
floresta, no limite da competência constitucional e legal do governo”, escreveu
Dino no mês passado.
O
problema é que se houve ação do governador, esta não foi eficaz. A prova é o
assassinato de mais dois indígenas, dessa vez em Jenipapo dos Vieiras.
Mas não
foi somente na falha da força tarefa que o governo do Maranhão errou. Segundo o
deputado Hildo Rocha (MDB), ao falar na Câmara Federal, a gestão estadual
contribui com os problemas enfrentados pelas tribos indígenas.
Rocha diz
que o governo retirou benefícios como o transporte escolar. “O governo do
Maranhão não dialoga com os indígenas. O governador não proporciona segurança
nos municípios onde estão as áreas indígenas, não age para evitar os conflitos
que terminam ocasionando mortes”, criticou Hildo.
O fato é
que se a ideia é tentar resolver o problema, Flávio Dino tem a oportunidade de
fazer. Basta se unir com o Governo Federal, que já determinou o envio da Força
Nacional para trabalhar em conjunto.
Sem
críticas – Nos
últimos tristes episódios dos assassinatos dos indígenas Guajajara, o governador
Flávio Dino até evitou fazer novas críticas ao Governo Federal.
O
comunista chegou a garantir que colaboraria para resolver os problemas.
Resta
saber se, na prática, o Maranhão já contribuiu ou ainda vai contribuir para que
outros assassinatos sejam evitados.
Estado
Maior
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