domingo, 7 de junho de 2020

DIAGNOSE - DICA DE SAÚDE - TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO TÓRAX


Com o aumento de casos de COVID-19 em todo o mundo, métodos de prevenção, diagnóstico e tratamento para esta doença tem sido amplamente estudados globalmente. Como o vírus tem como alvo principal o sistema respiratório, imagens de tomografia computadorizada do tórax (pulmões) tem desempenhado um importante papel principalmente:
1.  Na detecção de pneumonia em pacientes considerados altamente suspeitos (mas ainda sem confirmação laboratorial);

2 .Na avaliação da magnitude da pneumonia
   3 ,Para acompanhamento da evolução do quadro respiratório (pneumonia) em pacientes com confirmação laboratorial da doença.
Neste cenário, a tomografia computadorizada tem se mostrado uma aliada fundamental dos profissionais da saúde e dos pacientes pois seus resultados podem contribuir de forma determinante no direcionamento precoce da conduta médica dos pacientes. Em estudos feitos com pacientes com comprovação laboratorial para a COVID-19, as imagens de tomografia demonstraram características de lesões pulmonares bastante específicas para esta doença. Estes padrões de imagem já publicados em revistas científicas ajudam então os médicos radiologistas de clínicas e hospitais de todo o mundo na busca precoce por sinais da doença por COVID-19 em pacientes sintomáticos que ainda aguardam o resultado laboratorial para confirmação definitiva do diagnóstico.
Também com base nestes padrões de imagem de tomografia que são característicos de lesões pulmonares causadas por COVID-19, softwares específicos estão sendo desenvolvidos para automatizar o processamento e análise das imagens para auxiliar o médico radiologista na interpretação dos resultados. Médicos radiologistas ao redor do mundo estão, portanto, utilizando as imagens fornecidas pela tomografia para ajudar as equipes clínicas na determinação do correto tratamento de pacientes suspeitos (e também de pacientes positivos com COVID-19 já confirmada), para com isso poderem salvar mais vidas
Por Dr. Otávio Pinho Filho
 

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