Como era previsto, o Ministério Público Eleitoral, através do procurador Hilton Melo, impugnou a candidatura de reeleição do deputado federal Júnior Lourenço (PL).
O parlamentar maranhense teve seu nome incluído na lista de gestores com contas julgadas irregulares, nos últimos oito anos, que o Tribunal de Contas da União entregou ao Tribunal Superior Eleitoral.
Júnior Lourenço, que foi prefeito de Miranda do Norte, não teria prestado contas de recursos que vieram da conta do Programa Dinheiro Direto na Escola – Plano de Desenvolvimento da Escola – PDDE-PDE/2010 e Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar – PNATE/2015. Apesar de já ter deixado o cargo há um certo tempo, o processo, aberto em 2018, só foi concluso neste ano de 2022 (reveja).
O MPE entende que Júnior Lourenço, por ter tido suas contas rejeitadas por irregularidade insanável, estaria inelegível por oito anos, contado a partir da decisão final. Ou seja, nesse caso, o deputado só poderia ser candidato em 2030.
É aguardar e conferir, mas a situação vai se complicando para Júnior Lourenço, que busca a reeleição para a Câmara Federal.
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