Depois de quatro adiamentos, o Foguete HANBIT-Nano foi lançado na noite de ontem, segunda-feira (22), mas menos de dois minutos depois do lançamento e uma anomalia ser detectada, o foguete colidiu com o solo, como confirmou oficialmente hoje, terça-feira (23) a Força Aérea Brasileira (FAB).
O veículo fazia parte da Operação Spaceward, que marcou o primeiro lançamento de um foguete comercial partindo do Brasil. O foguete levava ao espaço oito cargas úteis, entre cinco satélites e três experimentos científicos, desenvolvidos por instituições do Brasil e da Índia.
Os destroços do HANBIT-Nano caíram em uma área que pertence a Base de Alcântara. A missão fazia parte da Operação Spaceward, considerada o primeiro lançamento comercial de foguete a partir do Brasil.
Apesar da frustração, o deputado federal e presidente da Frente Parlamentar para Modernização do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), Pedro Lucas (União Brasil), fez questão de ressaltar que essas intercorrências ocorrem, mas que o mais importante foi o Maranhão e o Brasil seguem evoluindo para adentrarem no cenário espacial internacional.
“O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) viveu um momento histórico com o lançamento do HANBIT-Nano, da sul-coreana Innospace. O lançamento, apesar da explosão causada por intercorrências técnicas que fazem parte desse tipo de operação, marca um importante passo nessa parceria internacional, que seguirá trazendo grandes resultados para o mercado espacial brasileiro. Fico feliz e entusiasmado por ter trabalhado, desde o meu primeiro ano de mandato, em 2019, pelo uso comercial do CLA, com a aprovação do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas e do projeto de lei de minha autoria que criou a Lei Geral do Espaço. Essa lei representa um marco para o setor, atraindo investimentos e fortalecendo a presença do Brasil no cenário espacial internacional”, afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário