sábado, 22 de setembro de 2018
sexta-feira, 21 de setembro de 2018
BACABAL EM PRIMEIRO LUGAR COM EDVAN, ROBERTO COSTA E JOÃO MARCELO
E mais uma vez a coligação “Bacabal
em primeiro lugar” deu um show de dinamismo e competência.
Na tarde de ontem aconteceu
mais um arrastão do bem com Edvan Brandão e Graciete Trabulsi, candidatos a
prefeito e vice – respectivamente – na eleição suplementar de Bacabal, o
deputado estadual e candidato à reeleição Roberto Costa e João Marcelo, deputado federal
e também candidato a reeleição.
Uma multidão, fiel,
percorreu as ruas da Cohab I numa invasão pacifica, onde os candidatos fizeram
o popular corpo a corpo, entrando de casa em casa e dizendo para cada eleitor,
o que irão fazer para dar uma vida melhor para os bacabalenses.
A coligação está firme em
seu propósito de eleger seus candidatos, e, pelo trabalho que desenvolvem, pela
aceitação do povão, pelos projetos apresentados, seguem a passos largos para a
consolidação em 7 de outubro e a marcha continua até o dia 28, quando da
eleição suplementar para prefeito.
Hoje o prefeito Edvan Brandão participa de uma reunião politica na residência da vereadora licenciada e atual Secretária Municipal da Finança, Natália Duda, na Cohab II, com inicio previsto para as 19h.
POLARIZAÇÃO BOLSONARO-HADDAD IMPULSIONA ROBÔS
A polarização eleitoral entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando
Haddad (PT), primeiro e segundo colocados nas pesquisas de
intenção de voto, aumentou nas redes sociais. Os dois têm o maior número de
interações no Twitter e também maior porcentagem de perfis automatizados, os
chamados robôs, interagindo com seus apoiadores – 43% e 28,4%, respectivamente,
de 3.198 contas suspeitas monitoradas em estudo da Diretoria de Análise de
Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV-Dapp).
A presença de robôs nas redes vem crescendo desde o
início da campanha das eleições 2018,
em 15 de agosto, atingindo o ápice na última semana. Entre 12 e 18 de setembro,
a pesquisa analisou 5,3 milhões de interações (retuítes) e mais de 712 mil
perfis na rede social. No período, o patamar de interações envolvendo robôs
chegou a 12,9%. No início da disputa eleitoral esse número era de 4,2%.
Procuradas, as campanhas negaram a utilização de
robôs nas redes sociais. “A gente não contrata nenhum robô. Se está tendo, as
pessoas que estão fazendo aí”, afirmou nesta quinta-feira, 20, o filho de Jair
Bolsonaro, Flávio Bolsonaro.
O acirramento na campanha é um dos principais
motivos para explicar o aumento de robôs na rede social, segundo um dos autores
do estudo, professor Marco Aurélio Ruediger. “Você tem um crescimento repentino
do candidato do PT, uma contraofensiva do campo à direita, e um terceiro campo
buscando a terceira via, e aumenta a tentativa de influenciar as redes. A
tendência dessa curva de acirramento é continuar crescendo.”
Esses números não pertencem, necessariamente, a uma
campanha ou a um candidato. Segundo a metodologia de identificação desses
robôs, não há nem mesmo como provar que sejam positivos ou negativos ao
candidato, mas apenas interações com suas contas.
São considerados robôs contas automatizadas que
geram volume de interações nas redes. Eles podem atuar tanto para atacar um
candidato, como simplesmente para fazer campanha positiva.
“Há vários parâmetros para determinar um robô, um
deles é quando ele realiza disparos, um tuíte ou retuíte, em um curto período
de tempo”, disse Ruediger. O professor ressaltou ainda que o Twitter tem
desempenhado um papel importante no combate a esses perfis falsos. A rede
social informou, por meio de nota, que não comenta a pesquisa, porque não teve
acesso à base de dados da FGV.
Na “bolha” de apoiadores de Bolsonaro e Haddad,
também foram identificados os maiores patamares de retuítes suspeitos. As
interações de robôs na seara “bolsonarista” chega a 17,8%; do lado de Haddad,
esse patamar chega a 13%. A próxima “bolha” com retuítes suspeitos é de Marina Silva (Rede), bem abaixo, com 7,2%.
Proibição. A lei eleitoral proíbe “a veiculação de conteúdos
de cunho eleitoral mediante cadastro de usuário de aplicação de internet com a
intenção de falsear identidade”. Além disso, se os robôs forem contratados por
apoiadores, podem ser enquadrados como impulsionamento, o que também é ilegal.
A multa, neste caso, vai de R$ 5 mil a R$ 30 mil.
Ao Estado, a assessoria do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) afirmou que não fiscaliza o uso de robôs na campanha e
atua apenas em caso de denúncia, seja do Ministério Público Eleitoral ou de
algum partido que se considere prejudicado. Não há registro de punição até hoje
ao uso deste artifício.
“A fiscalização não cabe, de fato, ao TSE. Se uma
pessoa achar alguma publicação estranha, pode pedir para o MP investigar”,
disse o ex-ministro do TSE Henrique Neves, chamando a atenção para
quando esses perfis compartilham notícias falsas. “O que é importante pontuar é
que todos nós temos de tomar muito cuidado com o que a gente compartilha ou
interage. Nas eleições, as desinformações tendem a aumentar.”
Ataques
As campanhas negam a utilização de robôs, mas a
maioria tem identificado ataques. Na equipe de Marina Silva (Rede), por
exemplo, os perfis da candidata têm recebido comentários que costumam associar
o nome dela ao número de Bolsonaro. Isso se intensificou, segundo disseram,
depois do embate entre os dois presidenciáveis.
“A gente conseguiu montar uma militância digital
para combater isso. A orientação é tentar dar visibilidade positiva à
candidata”, disse Lucas Brandão, coordenador de mobilização.
A assessoria de imprensa de Alvaro Dias (Podemos) identificou ontem
o que chamou de um “ataque violento” nas redes, depois de o candidato gravar um
vídeo criticando o presidenciável do PSL. Na mesma linha, o coordenador de
mídias sociais de Henrique Meirelles
(MDB), Daniel Braga, disse acreditar que boa parte dos ataques seja por robôs,
uma vez que várias contas têm registro de fora do Brasil.
“Não acreditamos na eficiência de ações com robôs.
Eles não formam opinião, apenas posicionam uma hashtag nos trending topics.”
A campanha de João Amoêdo (Novo) também disse ter sido atacada nas últimas semanas, mas admitiu não conseguir identificar se isso vem de robôs.
‘Fenômeno pode ser eficaz para
amplificar mensagem’
Os robôs são usados nas redes sociais para
amplificar o alcance de uma mensagem ou publicação e conseguir gerar o
engajamento de pessoas comuns a conteúdo político. “Nem tudo se torna viral,
mas há situações em que as pessoas gostam do conteúdo (compartilhado por um
robô) e também compartilham. O retuíte é feito por um humano, mas muitos
também já foram feitos antes por robôs”, explica o especialista Filippo
Menczer.
“Robôs são importantes em amplificar o alcance de
uma mensagem para ganhar a reação de humanos”, afirma o professor, um dos
autores de estudo sobre o uso de robôs nas eleições americanas de 2016. Os
robôs, chamados nos EUA de bots, são contas automatizadas que geram e
compartilham conteúdo simulando ação humana.
Menczer é professor de Ciência da Computação e
Informática e diretor do Centro para Pesquisa de Redes Complexas e Sistemas da Universidade
de Indiana, com pesquisas sobre o modo de disseminar informação e
desinformação nas redes.
O uso de contas automatizadas e a influência delas
em campanhas é um tema explorado nos EUA, onde plataformas sociais e
autoridades investigam a interferência de russos em 2016. Pelas investigações,
russos usaram “trolls” – pessoas pagas para gerar conteúdo ou com crença sobre
o que estão compartilhando – para criar conteúdo contrário a Hillary Clinton.
Os robôs também retuitaram mensagens de Donald Trump durante as eleições.
Segundo apuração interna do próprio Twitter, robôs russos retuitaram cerca de
470 mil vezes postagens de Trump no período eleitoral.
Ao analisar as eleições americanas, Menczer pesquisou
o caminho de conversas que pareciam geradas artificialmente para identificar o
uso dos robôs para retuitar outra conta artificial de forma sequencial. A
ideia, segundo ele, é levar o tema aos “trending topics” – assuntos mais
comentados do Twitter. / MARIANNA HOLANDA, RODRIGO CAVALHEIRO, CECÍLIA DO
LAGO, PAULO BERALDO, GILBERTO AMENDOLA, ADRIANA FERRAZ, PEDRO VENCESLAU e
BEATRIZ BULLA
quinta-feira, 20 de setembro de 2018
ARRASTÃO DO BEM - DA CONCENTRAÇÃO À APOTEOSE
Não costumo
escrever meus artigos em primeira pessoa, assim como não gosto de vaquejada,
rodeio, livros de auto ajuda, até porque, se é auto ajuda, é uma coisa pra sí.
Até os livros, tenho alguns, que são escritos em primeira pessoa, não passo de três ou quatro páginas, exceto “Memórias de mi putas tristes”, ultima obra de
Gabriel Garcia Marques a quem sou fã incondicional.
O que me
fez escrever este artigo em primeira pessoa, é o fato de participar ativamente
do arrastão de ontem, promovido pela coligação “Bacabal em primeiro lugar” que
compreende Edvan e Graciete para prefeito e vice de Bacabal na eleição
suplementar, o deputado estadual e candidato a reeleição Roberto Costa e o João Marcelo, candidato a reeleição a deputado federal .
Não vou
aqui citar nomes de pessoas importantes que participaram daquele movimento
gigantesco, até porque todas foram – e são – importantes para a vitória dos
candidatos da coligação.
Embora
não gostando de multidão, fui um dos primeiros a chegar na concentração do
arrastão. O sol escaldante castigava a roupa, a cabeça, o corpo, o asfalto, os
olhos que tremiam e foram chegando os eleitores, e foram chegando os eleitores.
O que era
um grupo aqui, outro acolá, de repente se tornou uma grande multidão que se
perfilou na rua do Gás, na Cohabinha e que os olhos não alcançavam o seu fim. Um frenesi
tomou conta e bandeiraços, panfletaços, adesivaços, entre tantos outras desinências de “aços”, que quando chegou Edvan Brandão e Roberto Costa, o povo os
carregaram nos braços. Foi uma declaração de amor pelos candidatos e confiança
nas palavras e promessas. Havia tudo de verdade naquela multidão.
Confesso
que já era fã, e hoje sou muito mais, do deputado Roberto Costa, isso pelo seu trabalho
em prol da cultura, parte que me toca, e agora muito mais, depois de ver a
forma como faz politica, um rolo compressor, um furacão, que para alcançá-lo, é
preciso ter muito preparo físico.
O que me
impressionou, foi o fato dele e o Edvan Brandão entrarem em todas as casas, e ruas do bairro, fazendo uma especie de “S” contínuo e a recepção calorosa com que foi atribuída aos candidatos, assusta qualquer adversário.
Me chamou
a atenção, também, o fato de ninguém dispersar, e foram fiéis da concentração
até a apoteose, uma coisa que só acontece, quando realmente se acredita.
Outro
ponto importante foi a cadeia comercial, onde ambulantes faturaram vendendo
água mineral, picolés, suquinhos, refrigerantes, dindins, e afins.uma prova
real da força dessa coligação.
O grupo
trabalha, e trabalha bem, com organização, com afinco, com determinação e assim,
com toda essa disposição, não tenham dúvidas, a vitória está cada vez mais
próxima.... E certa.
DATAFOLHA - HADDDAD CRESCE MAIS QUE BOLSONARO
Mesmo afastado da campanha nas ruas devido ao atentado que sofreu
no início do mês, Bolsonaro avançou de 26%, na última pesquisa do dia
14, para 28% nesse levantamento realizado na terça-feira (18) e na
quarta-feira (19).
O maior crescimento, entretanto, foi de Haddad: em
menos de uma semana, ele saiu de 13% para 16%. Assim, o petista abriu distância de Ciro Gomes
(PDT), consolidado com 13%. Haddad e Ciro estão empatados tecnicamente.
Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) estão mais
atrás, respectivamente com 9% e 7%.
A íntegra da pesquisa pode ser consultada aqui.
A seguir, estão os dados completos da pesquisa e a
comparação com a última sondagem, entre parênteses:
Jair Bolsonaro (PSL): 28% (+2)
Fernando Haddad (PT): 16% (+3)
Ciro Gomes (PDT): 13% (=)
Geraldo Alckmin (PSDB): 9% (=)
Marina Silva (Rede): 7% (-1)
Nessa sondagem, o Datafolha ouviu 8.601 eleitores
em 323 municípios brasileiros.
O nível de confiança da pesquisa é de 95%, e a
margem de erro é de 2 pontos, para mais ou para menos.
Essa pesquisa traz números semelhantes ao do Ibope
divulgados na terça-feira (18).
quarta-feira, 19 de setembro de 2018
SEGUNDO TURNO ANTECIPADO
Apesar dos xingamentos pelas últimas colunas, elas
estavam corretas: o segundo turno está sendo antecipado e por uma disputa voto
a voto entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, o que caracteriza ou a chegada
da extrema direita ou a volta do PT ao poder. O eleitorado de Bolsonaro e de
Haddad é bastante diferente. Enquanto o capitão atinge 41% com renda familiar
mensal acima de cinco salários mínimos, o petista dispara de 10% para 27% entre
os que têm renda de até um mínimo. A curva dos dois também se cruza quando se
fala em escolaridade. Enquanto Bolsonaro sobe de 29% para 36% entre os mais
escolarizados, Haddad pula de 6% para 24% entre os menos escolarizados. Grosso
modo, um é preferencialmente candidato dos “ricos com diploma” e o outro, dos
“pobres e mais ignorantes”.
A pergunta é se Bolsonaro e Haddad bateram ou não
no teto. Se é para apostar, a resposta é não, pois o candidato do PSL sobe de
pesquisa em pesquisa e, com 28%, logo bate 30%. E Haddad, que deu salto de 11
pontos, ainda está com 19%, bem longe do porcentual de Lula com sua candidatura
fake. O resultado prático do Ibope é que o PT já despacha emissários para os
partidos adversários, especialmente PDT de Ciro, PSDB de Alckmin e MDB de
Meirelles, em busca de compromissos e apoios no segundo turno. E, obviamente,
no governo.
O segundo turno é uma segunda eleição, com tempo de
TV igual, busca de alianças e embate cara a cara entre os candidatos. Isso tudo
fará diferença, até porque, pelo Ibope, o segundo turno está ainda mais
indefinido do que o primeiro foi durante todos esses meses, com empate entre
Bolsonaro e Haddad. Mas uma coisa é certa: vai ser uma guerra entre petismo e
antipetismo.
HADDAD SOBE E SE ISOLA EM SEGUNDO NA PESQUISA IBOPE
O
Ibope divulgou na noite de ontem, terça-feira, 18, uma nova pesquisa eleitoral para
a corrida pela Presidência da República. O levantamento mostra que o deputado
federal Jair
Bolsonaro (PSL) e o ex-prefeito de São Paulo Fernando
Haddad se isolaram na disputa para chegar ao segundo turno.
Bolsonaro passou de 26% das intenções de voto na pesquisa do último dia 11 para
28% nesta terça; oficializado como candidato do PT há uma semana, Haddad
cresceu onze pontos, de 8% para 19%.
A
pesquisa Ibope mostra na sequência Ciro Gomes (PDT), com 11%; Geraldo Alckmin
(PSDB), com 7%; e Marina Silva (Rede), com 6%. O pedetista e o tucano
estão empatados no limite da margem de erro de dois pontos percentuais, para
mais ou para menos. Alckmin e Marina também estão em empate técnico.
No
levantamento anterior, Ciro tinha 11%, enquanto Geraldo Alckmin e Marina Silva
apareciam com 9%.
O
Ibope de hoje mostra, ainda, Alvaro Dias (Podemos), Henrique Meirelles (MDB) e
João Amoêdo (Novo), com 2% cada, empatados na margem de erro com Cabo Daciolo
(Patriota), que aparece com 1%. Guilherme Boulos (PSOL), Vera Lúcia (PSTU),
João Goulart Filho (PPL) e José Maria Eymael (DC) não pontuaram.
Votos
em branco e nulos somam 14% e eleitores que não sabem ou não responderam, 7%.
O
Ibope ouviu 2.506 eleitores em 177 municípios entre os dias 16 e 18 de
setembro. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o
protocolo BR-09678/2018.
Rejeição
O
Ibope também mediu a rejeição aos candidatos à Presidência, quando pergunta aos
eleitores em quais candidatos eles não votariam de jeito nenhum.
Jair
Bolsonaro continua como o mais rejeitado, com 42%, aumento de um ponto
porcentual em relação à pesquisa anterior. O deputado federal é seguido por
Fernando Haddad, cuja rejeição passou de 23% para 29%; Marina Silva, de 24%
para 26%; Geraldo Alckmin, de 19% para 20%; e Ciro Gomes, de 17% para 19%.
Henrique
Meirelles é rejeitado por 12% do eleitorado; Cabo Daciolo e José Maria Eymael,
por 11% cada um; Guilherme Boulos e Alvaro Dias, por 10% cada; Vera Lúcia e
João Amoêdo, por 9% cada; e João Goulart filho, por 8%.
Responderam
que poderiam votar em todos os candidatos 2% dos eleitores; não souberam ou não
responderam, 9%.
Os
índices de rejeição somam mais de 100% porque os eleitores podem apontar mais
de um candidato em quem não votariam.
OPINIÃO - CADERNO ESTADO MAIOR - COMO FICA NO MARANHÃO ???
Um eventual segundo turno entre o governador Flávio
Dino (PCdoB) e a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) – o mais provável cenário,
a partir da leitura das pesquisas de intenção de votos – poderá reordenar as
forças políticas nacionais no estado e redefinir projetos para os próximos
quatro anos.
A campanha local iniciou-se em agosto, com a
declaração aberta do agora candidato Fernando Haddad (PT) – ainda na condição
de vice – de apoio a Flávio Dino, totalmente antagônico ao deputado federal
Jair Bolsonaro (PSL). A possibilidade de Haddad no segundo turno forçará ainda
mais o antagonismo de Dino em relação a Bolsonaro.
O candidato do PSL e capitão reformado do Exército
tem no Maranhão como aliada a ex-prefeita Maura Jorge (PSL). E parece ter pouca
ou nenhuma relação com Roseana ou qualquer um dos seus aliados mais próximos.
Mesmo com Fernando Haddad vinculado ao palanque de
Flávio Dino, Roseana tem usado em campanha a condição legítima de aliada de
Lula, para reivindicar os votos mais próximos ao ex-presidente. Mas terá de se
posicionar no embate direto contra Dino, sobretudo diante do fato de que o
comunista jamais se juntará ao capitão do Exército.
E isso pode ser um trunfo também para mostrar aos
maranhenses que, sob Dino, o estado terá ainda mais dificuldade na relação com
o Palácio do Planalto.
Estado Maior
segunda-feira, 17 de setembro de 2018
BOLSONARO SOBE PARA 33% E HADDAD SALTA PARA 16% EM NOVA PESQUISA BTG/FSB
Nova
pesquisa de intenção de votos divulgada na madrugada desta segunda-feira pelo
banco BTG Pactual em parceria com o Instituto FSB traz Jair
Bolsonaro (PSL) com 33% das intenções de voto, três
pontos percentuais acima da semana passada. A
pesquisa do BTG é a que tem dado maior pontuação a Bolsonaro na
comparação aos outros levantamentos. Fernando
Haddad (PT), passou de 8% para 16%. Ciro Gomes
(PDT), chegou a 14%, ante 12% da semana anterior. Geraldo Alckmin (PSDB) tem
6%. Marina Silva (Rede) tem 5%.
Na
pesquisa, 9% disseram não votar em ninguém. Outros 2% apontaram nulo ou em
branco e 4% não sabem. 1% dos entrevistados não responderam à pesquisa.
Segundo Turno
No
segundo turno, Bolsonaro empataria com 42% com o Ciro Gomes (PDT). Diante de
Fernando Haddad (PT), o candidato do PSL ficaria com 46% dos votos e Haddad com
38%. O candidato do PSL também venceria contra Geraldo Alckmin (PSDB) por 43% a
36%. No cenário com Marina Silva, o candidato do PSL também venceria, 48% a
33%.
Metodologia
Por
telefone, o Instituto FSB Pesquisa entrevistou 2 mil pessoas a partir de 16
anos, nas 27 Unidades da Federação. A margem de erro no total da amostra é
de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. As entrevistas
telefônicas foram realizadas entre 15 e 16 de setembro.
OPINIÃO – CADERNO ESTADO MAIOR - SEM EMOÇÕES
Hoje é o último dia do prazo para o que Tribunal
Regional Eleitoral (TRE) julgue todos os pedidos de registro de candidatura. No
Maranhão, 802 pessoas solicitaram o registro junto à Justiça Eleitoral. Seis
são para governador do Estado e 11 para o Senado.
Dos cargos majoritários, não houve surpresa quanto
aos registros de candidatura. Todos foram deferidos, apesar de pedidos de
impugnação.
No caso dos candidatos ao governo, foram impugnados
Flávio Dino (PCdoB) e Roseana Sarney (MDB).
A Corte Eleitoral acabou por julgar ontem os
pedidos de registro dos dois principais candidatos na disputa pela sucessão
Estadual. Por unanimidade, Roseana e Dino se tornaram aptos para continuar na
disputa.
Para o Senado, não teve impugnação. E sendo assim,
todos os registros foram deferidos sem qualquer complicação. Pelo menos para os
titulares.
Um dos últimos registros julgados foi o de Sarney
Filho (PV), aprovado por unanimidade também.
Mais uma parte do processo eleitoral sendo
concluído – e este ano sem grandes emoções finais – para que no dia 7 de
outubro o eleitor possa decidir quais serão os novos representantes.
Estado Maior
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