terça-feira, 30 de setembro de 2014

OS FAVORITOS PARA A ELEIÇÃO DE DEPUTADO FEDERAL



Por Jorge Aragão
Conforme prometido, o Blog divulga a segunda lista com nomes dos principais candidatos a deputado federal no Maranhão. A lista volta a ser publicada após conversar com alguns analistas políticos e fazer uma média entre análises recebidas. O Blog fez o levantamento por coligação e dividiu em aqueles que estariam “eleitos” e aqueles que brigam por “vagas”. No entanto, é bom lembrar que tivemos algumas modificações com relação a primeira lista divulgada.
Coligação “Pra Frente Maranhão” (PMDB – PV – PRB – PTB – DEM e PR) – 6 ou 7 vagas

Eleitos: Hildo Rocha (PMDB), Pedro Fernandes (PTB), Sarney Filho (PV) e Cléber Verde (PRB);

Brigando: Victor Mendes (PV), Sétimo Waquim (PMDB), Alberto Filho (PMDB), João Marcelo (PMDB), Chiquinho Escórcio (PMDB), Davi Júnior (PR) e Paulo Marinho Júnior (PMDB);

 Coligação “Democrata Trabalhista” (PRP – PRTB – PTN – PSDC e PSL) – 3 vagas

Eleito: Juscelino Filho (PRP);

Brigando: Ricardo Archer (PSL), Pereirinha (PSL), Chico Coelho (PSL) e Aluísio Mendes (PSDC);

 Coligação “Por um Maranhão mais forte” (PEN – PTdoB – PSC – PMN e PHS) – 2 ou 3 vagas

Eleito: André Fufuca (PEN)

Brigando: Júnior Marreca (PEN), Costa Ferreira (PSC), Lourival Mendes (PTdoB), Penaldon Jorge (PTdoB) e Dalton Arruda (PTdoB)

 Coligação “Coligação pra seguir em frente com muito mais mudança” (PT e PSD) – 2 ou 3 vagas

Eleito: Zé Carlos (PT)

Brigando: Fábio Godin (PT) e Cláudio Trinchão (PSD)

 Coligação “Todos pelo Maranhão” (PCdoB – PSDB – PSB – PPS – PP e SD) – 5 ou 6 vagas

Eleitos: Rubens Júnior (PCdoB), João Castelo (PSDB) e Zé Reinaldo (PSB)

Brigando: Eliziane Gama (PPS), Waldir Maranhão (PP), Domingos Dutra (SD), Simplício Araújo (SD) e Luana Alves (PSB)

 Coligação “Todos pelo Maranhão 2” (PDT – PTC – PROS) – 1 ou 2 vagas

Eleito: Weverton Rocha (PDT)

Brigando: Julião Amin (PDT), Deoclídes Macedo (PDT) e Rosangela Curado (PDT)

 

FIDELIX MANTÉM DECLARAÇÃO SOBRE GAYS E SE DIZ ALVO DE PERSEGUIÇÃO



Candidato do PRTB nega homofobia e acusa OAB de ser antidemocrático por defender sua cassação
Atualizado às 16h10

O candidato do PRTB à Presidência, Levy Fidelix, afirmou nesta terça-feira, 30, em entrevista ao Estado que "não corre do pau" e que continua mantendo a posição sobre o casamento gay, defendida por ele durante o debate realizado pela TV Record no domingo. Fidelix disse que se sente perseguido pelas instituições que o processaram pelas declarações homofóbicas feitas no debate. O candidato disse ter recebido mensagem de solidariedade do deputado Jair Bolsonaro (PP), conhecido por também ser contrário ao apoio de causas do movimento gay.

"Eu não corro do pau. A minha posição é a mesma, não é nada de homofobia. Ao contrário, defendo a posição do pai, da mãe, da família tradicional. E nem por isso é discriminação. Discriminação é o que fazem comigo, me chamar de nanico. Não me dão os espaços que preciso e mereço", afirmou o candidato do PRTB.

Após ouvir a pergunta da candidata Luciana Genro (PSOL), Levy afirmou: "Jogo pesado esse aí agora. Nesse, jamais eu poderia entrar". "Aparelho excretor não reproduz", afirmou, causando indignação em alguns integrantes da plateia. "Como é que pode um pai de família, um avô, ficar aqui escorado porque tem medo de perder voto? Prefiro não ter esses votos", disse ainda o candidato.

Fidelix disse também que as entidades que moveram ações contra ele por causa das declarações homofobias são pagas com dinheiro público. Acusou também o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Coelho, de instrumentalizar o órgão que, segundo disse, deveria ser imparcial e não posturas antidemocráticas. A Comissão Especial de Diversidade Sexual da OAB protocolou nessa segunda na Procuradoria-Geral Eleitoral e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido requerendo a cassação da candidatura de Fidelix. A entidade pediu ainda direito de resposta.

"Acho que ele (Marcus Vinicius Coelho) está instrumentalizando o órgão que deveria ser imparcial e não assumir uma postura contra a democracia. Ele  está defendo um segmento que está se sentindo ofendido e está tentando me emparedar", afirmou. 

"Estou defendendo a legitimidade de expressão. Eu não concordo com a questão homoafetiva. Ainda mais com essa forma a que eles se propõem, de fazer isso em público. Essas demonstrações de carinho poderiam ser feitas na intimidade. Eu sou a favor dos bons costumes e da família tradicional. Não estou com agressividade nenhuma. Jamais discriminei alguém". 

Fidelix afirmou ainda que está sendo perseguido pelas instituições.

A Ouvidoria de Direitos Humanos, ligada à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, vai apresentar nesta terça ao Ministério Público Federal denúncia coletiva sob acusação de incitação ao ódio e discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. O PSOL e o PV anunciaram que também vão recorrer à Justiça, alegando que houve incitação ao ódio.

O presidenciável disse que seus adversários estão fazendo uso eleitoral do tema para angariar votos, servindo-se de Luciana Genro (PSOL) e Eduardo Jorge (PV) de exemplo.

"A Luciana (Genro) quanto o Eduardo (Jorge) querem fazer voto. Eles querem o aborto, querem a maconha. São posições diametralmente opostas às minhas, mas que vou defender. Eu não estou atacando ninguém", afirmou. "Eles (Luciana e Eduardo Jorge) estão provocando as condições de heterofobia. Não pode. Do mesmo jeito que eu estou fazendo homofobia. E eu não estou. Eu não estou fazendo apologia dos heteros. Obedeçam as leis: vocês ficam para lá e eu fico para cá."

Nessa segunda, Fidelix disse ter sido procurado por Bolsonaro e pelo pastor Silas Malafaia, figura também polêmica pelas declarações contra as minorias. Ambos, segundo  o candidato do PRTB, telefonaram para manifestar solidariedade a Fidelix.

Processo. Fidelix passou o dia sem sair do seu comitê, localizado no bairro Moema, em São Paulo. Ele ressaltou por diversas vezes que não é contra os gays e que, inclusive, já teve funcionários homossexuais. "Eu já tive aqui no partido um rapaz que tinha essa 'característica'. Dei carinho, afeto e nunca deixei fazerem bullying com ele", disse. "Ninguém escutou nenhuma palavra minha dizendo: vamos bater, agredir os gays. Sou contra isso e defendo respeito para todos. Quem incitou isso foi a Luciana Genro", acusou.

O candidato do PRTB disse que já se reuniu com seus advogados e pretende processar a Luciana Genro pelas injúrias cometidas contra o seu nome. "Vou processar a Luciana Genro, o PSOL pela injúria que está cometendo e pela apologia às drogas. A melhor defesa é o ataque. E eu vou pro ataque", afirmou. 

Quando perguntando sobre o que ele faria se o seu filho ou algum membro fosse homossexual, Fidelix se manteve em silêncio e, no fim, se limitou a dizer: "Esse assunto está esgotado pra mim. Não quero mais pensar sobre isso".

CANTOR GIAN SOFRE AVC E É INTERNADO EM SÃO PAULO



Sertanejo disse que passou mal após saber que sua esposa estava sendo insultada nas redes sociais

Na última segunda-feira (29), o cantor Gian, da dupla com Giovani, foi internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

O sertanejo segue no centro médico tomando remédios e aguardando o resultado de alguns exames, que devem sair na próxima quarta-feira (1º).

Os médicos, inclusive, ainda não descartaram a suspeita de que o artista, de 47 anos de idade, esteja com algum problema no coração.

Segundo Gian, o mal estar teve início no último domingo (28). “Procurei um hospital em Alphaville no domingo, com dores de cabeça, tontura, meio perturbado... Fiz uns exames no Clínico Geral e não constataram nada. Senti uma melhora, dormi, e quando acordei, voltei a me sentir mal. Voltei para o hospital ontem [segunda-feira] e foi constatado uma isquemia, que é um AVC, e uma suspeita de alteração no coração”, contou ao jornal “Extra”.

O cantor acredita que o mal súbito foi ocasionado por uma crise nervosa que ele teve ao saber que a sua mulher, a blogueira Tati Morato, estava sofrendo insultos no Instagram.

“Vi umas notícias na internet relacionadas ao Instagram da minha mulher e fiquei incomodado quando li algumas colocações inadequadas e mentirosas. Ela tem quase 200 mil seguidores e isso incomoda algumas pessoas. E isso tudo me aborreceu. Não sei se foi por isso, mas logo depois comecei a me sentir mal”, revelou.

Embora ainda esteja debilitado, Gian permanece confiante e acredita que se recuperará rapidamente. “Eu nunca tive problemas do coração e minha saúde sempre foi boa. Espero que tudo dê certo”, completou.

POLÍCIA INDICIA TORCEDORA GREMISTA E MAIS TRÊS POR INJÚRIA RACIAL CONTRA ARANHA



A Polícia Civil do Rio Grande do Sul apresentou nesta terça-feira o resultado das investigações sobre os atos racistas contra o goleiro Aranha na partida entre Grêmio e Santos, no.
 
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul apresentou nesta terça-feira o resultado das investigações sobre os atos racistas contra o goleiro Aranha na partida entre Grêmio e Santos, no último dia 28 de agosto, pela Copa do Brasil. O inquérito aponta que oito torcedores usaram comprovadamente gestos e palavras de cunho racista, mas só quatro foram identificados.

Além da torcedora Patricia Moreira da Silva, flagrada em imagens da ESPN ofendendo Aranha, também serão indiciados Éder Braga, Rodrigo Rychter e Fernando Ascal (acusado ainda de furtar o boné de um dos seguranças da Arena Grêmio). Todos vão responder por injúria qualificada e podem ser condenados a até três anos de prisão.

Durante a investigação, que continua em andamento, a polícia analisou três horas de vídeo e contou com a ajuda de especialistas em leitura labial.

A polícia ainda tentará confirmar o envolvimento de mais quatro pessoas no caso. "A investigação continua, e na medida em que encontrarmos estas pessoas, este trabalho será adicionado ao inquérito. Nós acreditamos que a divulgação das fotos pode nos ajudar muito", explicou o diretor regional da Polícia Civil, delegado Cleber Ferreira, em entrevista coletiva.

O caso foi parar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que, em primeira instância, excluiu o Grêmio da Copa do Brasil. Na última semana, porém, o pleno decidiu pela perda de pontos do time tricolor e sua consequente eliminação.

Patrícia Moreira, a torcedora que mais foi exposta pela imprensa, perdeu o emprego depois do incidente e teve a casa apedrejada e parcialmente incendiada.
 
DORIVAL AINDA NÃO SABE SE TERÁ DOIS ZAGUEIROS PARA ESCALAR NA QUINTA-FEIRA

Após folgar na segunda, o Palmeiras retoma os trabalhos na tarde desta terça-feira na Academia de Futebol com uma incógnita na cabeça de Dorival Júnior: ter zagueiros para entrar em campo contra a Chapecoense, na quinta-feira. Com a expulsão e consequente suspensão de Nathan no domingo, o técnico depende do departamento médico.
"Não sei se terei dois zagueiros em campo. É difícil trabalhar", disse o treinador, que vê seu time na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro após a derrota para o Figueirense no domingo. No fim do jogo, Nathan, no campo de ataque, pisou em Marcos Pedroso e recebeu o cartão vermelho.
Em Santa Catarina, Dorival foi obrigado a escalar os dois únicos zagueiros que tinha à disposição e, agora, só tem certeza em relação a Gabriel Dias, jogador de 20 anos. Caso Lúcio, Victorino, Tobio, Thiago Martins ou Wellington não estejam recuperados fisicamente, a única solução será improvisar o volante Marcelo Oliveira.
O meio-campo também está cheio de desfalques, e o mais recente é Renato, que se machucou durante o jogo no Orlando Scarpelli. Wendel ficou no banco no domingo porque a ideia de Dorival era preservá-lo por ter acabado de curar lesão muscular. Por isso, o técnico colocou Bruninho no lugar de Renato contra o Figueirense.
Para quinta-feira, porém, é possível que, por falta de opção, Wendel jogue como volante, sua posição de origem. Outra possibilidade é aproveitar a volta do lateral esquerdo Juninho, que cumpriu suspensão no fim de semana, e recolocar Victor Luis no meio-campo, onde agradou no triunfo sobre o Vitória na rodada anterior.
Dos volantes machucados, quem parece mais próximo de voltar é Wesley, mas a diretoria tem dúvidas em relação a seu acerto com outro clube e o jogador alegou dor muscular exatamente quando ficou livre para definir sua saída de graça em fevereiro. Eguren, que seria uma alternativa, ainda não tem nem trabalhado no gramado.
Completando a lista de desfalques, há o goleiro Fernando Prass, o lateral esquerdo Mateus Muller, o meia Mazinho e o atacante Leandro, que pode até voltar a ficar à disposição por já fazer exercícios com bola. Com tantas incertezas, Dorival luta para evitar que o Verdão caia para a segunda divisão na temporada do centenário do clube.
"Não consigo repetir a equipe. Mas temos que encontrar o caminho. Sem ficar lamentando nem abaixar a cabeça, chorando, tem que levantar e ver que tem algo bom na frente", discursou o treinador, incentivando-se antes do confronto no Pacaembu.
 

FIDELIX VAI SER ACUSADO DE INCITAR O ÓDIO


Organizações de defesa dos direitos homossexuais e órgãos públicos vão apresentar denúncia coletiva contra declarações de candidato

Partidos, organizações de defesa dos direitos dos homossexuais e também órgãos públicos querem incriminar Levy Fidelix, candidato à Presidência da República pelo PRTB, pelas declarações que fez durante o debate promovido pela TV Record, no domingo à noite. A Ouvidoria de Direitos Humanos, ligada à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, vai apresentar hoje ao Ministério Público Federal denúncia coletiva sob acusação de incitação ao ódio e discriminação por orientação sexual e identidade de gênero.

“Tomamos a decisão depois que 300 pessoas recorreram a nós, pedindo providências. Organizamos um documento coletivo”, disse a coordenadora da Ouvidoria, Irina Karla. Ela contou que o texto também será enviado à Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania de São Paulo, Estado onde ocorreu o debate.

A Comissão Especial de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) protocolou ontem na Procuradoria-Geral Eleitoral e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido requerendo a cassação da candidatura de Fidelix. A entidade pediu ainda direito de resposta.

O PSOL e o PV anunciaram que também vão recorrer à Justiça, alegando que houve incitação ao ódio. Em São Paulo, o Coletivo Feminista de Lésbicas e o Instituto Edson Néris preparam ações na mesma direção. Outro grupo de ativistas começou a organizar uma manifestação diante da casa do candidato, neste sábado. O endereço está sendo divulgado pelas redes sociais.

Silêncio. Procurado pelo Estado, o candidato do PRTB não quis se manifestar. No domingo, na saída do debate, ao ser entrevistado por um repórter do site Terra, ele sustentou as afirmações que havia feito. Mas não quis estender a polêmica. Diante da insistência do repórter, disse: “Chega desse negócio que está me enchendo o saco”.

Durante o debate, a candidata Luciana Genro (PSOL) fez uma pergunta a Fidelix sobre suas políticas para a defesa dos direitos da chamada comunidade LGBT, de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais, no caso de ser eleito. Na resposta, o candidato do PRTB associou a homossexualidade à pedofilia e a doenças mentais e fez uma espécie de conclamação da maioria para o “enfrentamento” da minoria sexual.

“Aparelho excretor não reproduz”, disse Fidelix. “Como é que pode um pai de família, um avô, ficar aqui escorado porque tem medo de perder voto? Prefiro não ter esses votos, mas ser um pai, um avô que tem vergonha na cara, que instrua seu filho, que instrua seu neto. Vamos acabar com essa historinha. Eu vi agora o santo padre, o papa, expurgar - fez muito bem - do Vaticano um pedófilo.”

Mais à frente, afirmou: “Então, gente, vamos ter coragem. Nós somos maioria, vamos enfrentar essa minoria. Vamos enfrentá-los. Não tenha medo de dizer 'sou pai, uma mãe, vovô', e o mais importante é que esses que têm esses problemas realmente sejam atendidos no plano psicológico e afetivo, mas bem longe da gente, bem longe mesmo porque aqui não dá.”

Omissão e conivência. A resposta provocou imediata reação nas redes sociais. No debate, nem Luciana Genro foi poupada. Afirmou-se que, em vez de dar uma resposta mais firme ao candidato do PRTB, preferiu usar o tempo disponível para falar de seu programa.

Ela disse ao Estado que essa não é a questão principal. Para Luciana, o que ficou evidente é que seu partido se destaca no debate por assumir abertamente a defesa dos direitos dos homossexuais: “Todos os outros candidatos têm sido omissos e coniventes com a homofobia”.

Após o debate, Luciana e o candidato Eduardo Jorge (PV), foram os primeiros a postar tuítes criticando Fidelix. Ontem, a Rede Sustentabilidade, liderada pela candidata Marina Silva (PSB), condenou as declarações do candidato, afirmando que ele se comportou de forma “homofóbica” e “segregacionista”.

A polêmica facilitou um encontro entre militantes LGBT do PT e a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição. Os ativistas foram recebidos à noite, em Campo Limpo, bairro da Zona Sul de São Paulo, minutos antes de um comício./ COLABOROU DAIANE CARDOSO

VOX POPULI MOSTRA DILMA COM 40%, MARINA COM 24% E AÉCIO COM 18%


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Pesquisa Vox Populi divulgada na noite de ontem, mostrou um cenário eleitoral praticamente estável, com as variações nas intenções de voto para o primeiro turno dos principais candidatos dentro da margem de erro.

Segundo o levantamento, realizado sábado e domingo, Dilma tem 40 por cento das intenções de voto para o primeiro turno, seguida por Marina com 24 por cento e pelo candidato do PSDB, Aécio Neves, com 18 por cento. A margem de erro da pesquisa, divulgada pela TV Record, é de 2,2 pontos percentuais.

Na simulação de segundo turno entre as duas candidatas, Dilma tem 46 por cento e Marina 39 por cento. No confronto entre a petista e o tucano, a presidente venceria por 48 a 38 por cento.

O levantamento do Vox Populi anterior a esse foi contratado pela revista Carta Capital e realizado terça(23) e quarta-feira (24) da semana passada. Divulgado pelo site da revista na quinta-feira, a pesquisa mostrava no primeiro turno Dilma com 38 por cento, Marina com 25 por cento e Aécio com 17 por cento.

Na simulação de segundo turno entre as duas, Dilma aparecia na pesquisa anterior com 42 por cento e Marina com 41 por cento.

Na última terça-feira, a TV Record divulgou outro Vox Populi, realizado nos 20 e 21 de setembro, mostrando Dilma com 40 por cento, Marina com 22 por cento e Aécio com 17 por cento. Num segundo turno, a presidente batia a candidata do PSB por 46 a 39 por cento e derrotava Aécio por 49 a 34 por cento.

As pesquisas mais acompanhadas pelos analistas são Ibope e Datafolha, que têm abrangência maior. O levantamento mais recente do Datafolha, divulgado na sexta-feira, tinha Dilma com 40 por cento das intenções de voto para o primeiro turno, seguida por Marina, com 27 por cento, e Aécio, com 18 por cento.

Na simulação de segundo turno, a presidente tinha 47 por cento e a candidata do PSB 43 por cento.

No levantamento divulgado nesta segunda-feira, o Vox Populi ouviu 2.000 eleitores em 147 municípios entre sábado e domingo

HOJE TEM DEBATE NA MIRANTE



Tudo pronto para o debate entre os candidatos ao governo do Maranhão que será realizado hoje, terça-feira (30), logo após a novela Império. O mediador será o jornalista Fábio William, da Rede Globo de Televisão.
Vão participar os três candidatos de partidos com representação no Congresso Nacional: Flávio Dino (PCdoB), Lobão Filho (PMDB) e Luís Pedrosa (Psol). Os outros três candidatos que ficarão fora do debate Saulo Arcangeli (PSTU), Zeluís Lago (PPL) e Josivaldo Corrêa (PCB) concederão entrevista no dia 1º de outubro, dentro do JMTV 1ª edição.
O debate será dividido em três blocos. Nos dois primeiros, os candidatos responderão a perguntas de temas livre e determinados. No último bloco, cada candidato fará as considerações finais.
Para os temas determinados, a direção de jornalismo da TV Mirante e a assessoria dos candidatos definiu os assuntos através de sorteio. Os temas serão: segurança pública, saúde, educação, cultura e esporte, turismo, saneamento básico, empreendedorismo e emprego, mobilidade urbana, meio ambiente e desenvolvimento humano.

"TENHO MEDO DE TER RECAÍDA", ASSUME SERTANEJO HUDSON APÓS SAIR DE RENAB



Após sete meses internado em um clínica de reabilitação em São Paulo, o sertanejo Hudson comemorou seu retorno à sociedade. Em entrevista ao "Fantástico", domingo passado, (28), o cantor afirmou estar limpo, mas assumiu que tem medo de ter uma recaída.

"Eu me sinto 100% recuperado. Sinceramente eu tenho medo de uma recaída. Não adianta eu ser hipócrita. Mas esse medo é bom, é isso que vai me manter afastado", afirmou.
 
O músico revelou que chegou a ter doze overdoses, duas lesões no cérebro e uma no cérebro por conta do seu vício em álcool e drogas. "Todo dia, eu trocava um almoço, meu café da manhã, por uma talagada de uísque. Aí, entrei nessa de cocaína."

Edson contou ainda que foi internado contra sua vontade por seu pai e que hoje, agradece, por ter chegado a tempo na clínica. "Entre morrer e viver, eu preferi viver. E aqui foi onde eu aprendi a viver novamente. Acho que é o dia mais feliz da minha vida. Eu estou voltando para a sociedade, só que limpo."

Segundo sertanejo, sua dependência piorou com o suicídio de sua esposa em 2012. "Quando houve essa tragédia na minha vida, aí eu comecei a usar todo dia. Eu dormia com a garrafa de uísque do lado da cama. Acordava e já bebia de novo. Descontrole total", admitiu. 

SHEIK É ABSOLVIDO POR 'VERGONHA', MAS PEGA QUATRO JOGOS DE SUSPENSÃO POR OFENDER ÁRBITRO



O atacante Emerson, do Botafogo, foi absolvido pela polêmica frase "CBF, você é uma vergonha", mas acabou pegando quatro jogos de suspensão pelas ofensas ao árbitro Igor Benevuto depois de ser expulso na derrota para o Bahia, por 3 a 2, no dia 17 de setembro. A decisão aconteceu após julgamento da Primeira Comissão Disciplinar do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), ontem a noite, segunda-feira, no Rio de Janeiro.

Logo após a sessão, o departamento jurídico alvinegro informou que vai entrar com recurso para tentar reduzir o gancho. Além disso, o clube vai pedir o efeito suspensivo para que Sheik possa atuar no próximo sábado, contra o Vitória, no Barradão, e fique liberado até ser julgado pelo Pleno. Por enquanto, ele está fora das três próximas partidas (contra Vitória, Palmeiras e Corinthians) do time no Brasileirão, já que cumpriu uma de suspensão automática.

Emerson foi denunciado pela procuradoria e enquadrado em três artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Com isso, corria o risco de ser suspenso por até 18 partidas e ficar fora do restante do Campeonato Brasileiro. O tribunal, no entanto, acabou punindo Sheik apenas pelos xingamentos ao árbitro e pegou a pena mínima no artigo 243-F (ofender a honra de alguém por fato relacionado ao desporto). Na súmula, Benevuto relatou que ouviu de Emerson as seguintes palavras no Maracanã: "Apita essa p... Safado, sem vergonha, você é um m..., vagabundo, não apita nada".

A defesa do Botafogo falou em "liberdade de expressão" durante o discurso no tribunal. Os auditores acabaram aceitando os argumentos e absolveram por unanimidade o jogador no artigo 258 (agir de forma contrária à ética desportiva), por ter se virado em em direção às câmeras e feito críticas à CBF, fato que gerou maior polêmica naquela partida. Sheik também foi absolvido no artigo 254 (agressão) por ter recebido o cartão vermelho após cometer falta em Uelliton, do Bahia.

Em seu depoimento nesta segunda no tribunal, Emerson afirmou que em nenhum momento teve a intenção de ofender a CBF, mas deixou claro que quis expressar o seu descontentamento com o nível da arbitragem no Brasil.

"Muita gente entendeu errado. Foi um desabafo, sim. Foi um lugar que não poderia, mas foi um desabafo. A adrealina estava a um milhão. Isso vem acontecendo ao longo dos útimos meses,ao longo desses meses de competição. Acho que todo mundo está insatisfeito com o que está acontecendo. Em momento algum eu quis ofender a CBF. Espero que as pessoas não tenham entendido como uma ofensa à entidade, porque foi um desabafo. Não tive a intenção de ser polêmico e de causar tudo isso. É um descontentamento meu, pessoal e talvez em um momento errado eu tenha tornado isso público. É um descontentamento com toda essa confusão arbitragem que vem apitando o nosso futebol vencedor e campeão", disse o atacante.

Julio Cesar punido com 4 jogos, e Ramírez pega apenas uma partida

No mesmo julgamento desta segunda-feira no STJD, o lateral esquerdo Julio Cesar também foi suspenso por quatro jogos por ter ofendifo o árbitro Igor Benevuto, na partida contra o Bahia. Os advogados do Botafogo também vão recorrer da punição. Já o atacante Luis 'Cachito' Ramírez foi pelo apenas uma partida no tribunal pela expulsão na mesma partida, depois de supostamente ter dado uma cotovelada em Uelliton, mas está liberado para jogar pois já cumpriu a suspensão automática.

DEFESA TRABALHA BEM, E VALDIVIA É PUNIDO COM DOIS JOGOS NO STJD

 
Ontem a noite, segunda-feira, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro, com dois jogos de suspensão. Foi, de certa maneira, uma vitória da defesa do Palmeiras, que conseguiu desqualificar a leve pisada do chileno em Amaral, do Flamengo, de agressão para ato hostil. Como já cumpriu um jogo com a suspensão automática, resta ao camisa dez mais um jogo de ausência, contra a Chapeconense, nesta quinta-feira.

Mesmo assim, o departamento jurídico alviverde já avisou que vai recorrer e tentar diminuir a pena para apenas uma partida. O clube também vai pedir o efeito suspensivo para que o meia possa atuar nesta quinta no Pacaembu e fique livre até o julgamento do Pleno.

Valdivia esteve presente no tribunal e deu seu depoimento perante os auditores da Primeira Comissão Disciplinar do STJD. O meia admitiu que prejudicou o Palmeiras com sua expulsão e argumentou que houve provocações de parte a parte na partida, que terminou empatada em 2 a 2 no Pacaembu, no dia 17 de setembro.

"Entrei no início do segundo tempo com aquela vontade, com obrigação de reverter resultado de 2 a 0. Provocação normal dentro do que é o futebol", argumentou o Mago, que ainda fez questão de deixar claro que não teve a intenção de machucar Amaral.

Durante a defesa, o Palmeiras mostrou vídeos de outros lances, inclusive do pisão de Airton, do Botafogo, na cabeça de Pato, do São Paulo. O alvinegro também foi punido com dois jogos de suspensão.

O relator votou pela aplicação de dois jogos de suspensão e foi acompanhado por outros dois auditores. Um auditor votou por um jogo de suspensão e outro por três jogos. Por maioria, ele acabou suspenso por duas partidas no Campeonato Brasileiro.

O advogado palmeirense, André Sica, conseguiu convencer os auditores do STJD em sua defesa a desqualificar a ação de Valdivia do artigo 254-A (agressão), que teria punição de quatro a 12 jogos. Com isso, o chileno foi enquadrado no artigo 250 (ato hostil) do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva).

Na saída do tribunal, Valdivia falou com os jornalistas presentes e não escondeu que considerou o resultado bem satisfatório.

"Falaram em quatro a 12 jogos, falaram em agressão e eu terminei com dois jogos e ato hostil. Então claro que é uma alegria. Torcemos para que fosse um jogo, mas sei como é o rigor desse tribunal, foram duros com o Petros. Então, o saldo não foi tão negativo assim", disse o meia, que poderá ajudar o Palmeiras na luta contra o rebaixamento.
 

BANCÁRIOS EM GRVE



Categoria defende aumento de 12,5%, com ganho real de 5,8%. Última paralisação ocorreu entre setembro e outubro do ano passado e durou mais de 20 dias

Os bancários rejeitaram na noite de ontem, segunda-feira, 29, mais uma proposta de reajuste salarial e aprovaram para hoje o início de greve nacional por tempo indeterminado. A última paralisação dos bancários ocorreu entre setembro e outubro do ano passado e durou mais de 20 dias.

Entre outras reivindicações, eles defendem um aumento de 12,5%, com ganho real de 5,8%. Para o cálculo da inflação foi utilizado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que acumulou alta de 6,35% no período de 12 meses encerrado em agosto. A data-base dos bancários para renegociar os contratos coletivos de trabalho é 1º de setembro.

Após os bancários rejeitarem proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na quinta-feira da semana passada, a instituição retomou as negociações na sexta-feira e apresentou novos números no sábado. A federação ofereceu um reajuste de 7,35% nos salários, na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e nos valores dos vales e auxílios. Para o piso da categoria, o reajuste oferecido foi de 8%.

O Comando Nacional dos Bancários considerou a proposta insuficiente e orientou os 134 sindicatos que representa no País a votarem pela greve nas assembleias desta segunda-feira. Os bancários se reuniram no início desta noite em todo o País para votar a proposta da Fenaban e para organizar a greve, após oito rodadas de negociações.

O Comando Nacional reivindica, além do reajuste salarial de 12,5%, PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247. Os bancários também querem gratificação de caixa de R$ 1.042,74, gratificação de função de 70% do salário do cargo efetivo e vale-cultura de R$ 112,50.

Segundo a assessoria do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região - o maior da categoria -, não deve ocorrer uma adesão total à greve amanhã, mas a assessoria lembrou que as paralisações costumam crescer ao longo do tempo. Haverá um balanço diário para medir quantas agências aderiram à greve.

Contas a pagar

O Procon orientou, em nota divulgada hoje, os consumidores a continuarem pagando suas contas, o que pode ser feito pela internet, nos caixas eletrônicos, casas lotéricas, supermercados e agências dos Correios. "A greve é um risco previsto nas atividades de uma instituição financeira, mas se o consumidor tentou outras formas de pagamento e não obteve resultado não poderá arcar com eventuais prejuízos", explicou a instituição.

A Fenaban ainda esclareceu que apenas 10% das operações bancárias são feitas por meio das agências. A internet representa a maior parcela, com 41% das transações, seguida pelos caixas eletrônicos, com 23%, conforme números correspondentes a 2013. Questionada sobre as reivindicações dos bancários, a Fenaban respondeu que "permanece confiante na manutenção