terça-feira, 30 de julho de 2013







VIDA URBANA (Para Renato Russo e Cazuza)

A vida é uma loucura, estamos no paraíso?
Como tratar o amor? Um fruto proibido,
Uma reprodução; um sim, um não
Manhã é sol, tarde é arrebol
Noite é lua cheia e o vício sempre à mesa

O céu, o mar, a terra o ar
Sonhos que me queimam

Quantas ilusões, canções e corações
Somos tão confusos e ainda incompletos
Dias de verão, mãos que envelhecem.
Tráfego urbano, metáforas cansadas
Aborto da menina, Ando tão distante e o amor criou varizes
love muito estranho
Reflexo perturbado do meu rosto no espelho

O céu, o mar, a terra o ar

Sonhos que me queimam.

Do livro  "Menu para desjejum (sem colesterol)" de Jorge Passinho

Evandro, Josias Sobrinho e Zé Lopes

Diana campos e Verinha











TRAIR POR TRAIR

Escondo dentro de mim
A verdade castrada
Pela traição
E no primeiro quarto
De um motel qualquer
Revelo pras paredes coloridas
Num filme em preto e branco
Os segredos polidos
Por essas mãos
Que enforcaram
O dom
De se saber em cheio
O quanto dói
Acordar vazio.


Do livro” Chão de Concreto” de Zé Lopes

POR FALTA DE BOMBEIROS MORADORES APAGAM INCÊNDIO COM AREIA, MENOS MAL


Por Sérgio Mathias

Graças a Deus o incêndio ocorrido no ínicio da noite dessa segunda-feira (29) em uma residência localizada na Rua Maranhão Sobrinho, próximo ao colégio de Nossa Senhora dos Anjos, não foi de grandes proporções e nem necessitou da ajuda do carro limpa-fossa. Os moradores apagaram o fogo com terra mesmo.

O incidente teria ocorrido após uma criança acender uma vela embaixo da cama.

Infelizmente, se esse caso fosse mais grave outra vez nossa Bacabal seria obrigada a estampar as manchetes dos blogs, jornais, revistas e telejornais como a cidade que continua apagando fogo com água de merda.

Até quando? Nossas autoridades com a resposta!


ESTADO DE SAÚDE DE SARNEY PERMANECE ESTÁVEL, DIZ HOSPITAL


ESTADO DE SAÚDE DE SARNEY PERMANECE ESTÁVEL, DIZ HOSPITAL
Novo boletim médico está previsto para hoje, pela manhã

   
          O estado de saúde do senador José Sarney(PMDB-AP), de 83 anos, permanece estável desde que foi internado em um hospital particular de São Luís. A informação foi confirmada  pela assessoria do Hospital UDI, adiantando que um novo boletim médico só será divulgado hoje,  terça-feira (30).
No último boletim, divulgado na manhã de ontem, segunda-feira (29), o hospital informou que o político deverá "permanecer internado até a sua completa recuperação" e que detectou-se a presença de "infecção respiratória aguda", para a qual já havia sido iniciado o tratamento.
José Sarney foi levado para o hospital na madrugada de domingo (28) após sentir-se mal durante o casamento de uma neta na capital maranhense.
O primeiro boletim médico divulgado indicava que exames iniciais laboratoriais, clínico e de imagem não apontaram “alterações significativas” na saúde do parlamentar. O próprio senador optou por ficar no hospital “por precaução”, de acordo com sua assessoria.
Em maio deste ano, Sarney foi levado para o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal após sentir dores no peito. Ele foi liberado pela equipe médica logo depois de passar por exames.
No ano passado, o político, que já foi presidente do Senado e da República, ficou internado em São Paulo após ter corrido risco de um infarto. Na ocasião, fez exames que detectaram o entupimento de uma artéria e foi submetido a um cateterismo seguido de uma angioplastia.
José Sarney completou 83 anos em abril deste ano.
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CASO DÉCIO SÁ: FÁBIO “BUCHECHA” É SOLTO PELA JUSTIÇA


CASO DÉCIO SÁ: FÁBIO “BUCHECHA” É 


SOLTO PELA JUSTIÇA


ustiça concede liberdade a Fábio “Buchecha”


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          Acaba de ser solto pela Justiça, Fábio Aurélio do Lago e Silva, o “Buchecha” – que, segundo a polícia, ajudou na operacionalização do assassinato de Décio Sá, por trabalhar para José Raimundo Sales Chaves Júnior, o “Júnior Bolinha”, apontado como um dos mandantes do crime. A decisão foi do juiz José Costa, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de São Luís.
José Costa é o quarto magistrado a conduzir o caso e, curiosamente, está a apenas 20 dias na nova função. Mais curioso ainda, é que o juiz foi contra a decisão do magistrado Márcio Brandão, que negou duas vezes Habeas Corpus a “Buchecha” e é conhecedor do processo.
Na semana passada, José Costa recebeu a visita do presidente do Sindicato dos Jornalistas, Douglas Cunha, que tem pedido o empenho da justiça no julgamento dos envolvidos na morte do jornalista. Mas lamentavelmente o juiz, ao que parece, decidiu não ajudar.

Com a soltura de “Buchecha”, já é o segundo arrolado no crime de Décio Sá que tem liberdade concedida através de um Habeas Corpus. O primeiro a ser solto foi o capitão da Polícia Militar do Maranhão, Fábio Aurélio Saraiva Silva, o “Fábio Capita”.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

SOBRE O ARTIGO "RAIMUNDINHO", UM LOUCO EM NOME DA ARTE

Zé Lopes, fiquei bastante emocionado quando vi esta matéria, pois, acompanhei de perto a trajetória de Raimundinho, ele que também foi um expert na arte da fotografia, era um artista multifuncional, uma mente prodigiosa e um ícone da cultura popular. Saí de Bacabal há exatos vinte anos e não sabia que Raimundinho já estava no outro plano. Quando comecei a ler a matéria e vi que os verbos estavam no passado, uma dor foi apertando o meu coração, pois, éramos amigos, e eu , particularmente, seu admirador. (Hipólito Cruz, contador, teólogo e pedagogo) 
MUNDIQNHUIO
UM ADEUS POLIDO A ALCOOL E GOMA LACA

“Quarta-feira me deu vontade de ligar para titio e liguei. Conversamos um tempinho. Parece incrível... Ele foi uma boa presença em nossas vidas.”
(Mensagem que Dalva Lopes me mandou)

         
Hoje faz exatamente um mês que  eu, minha irmã Dalva Lopes e meus sobrinhos Ana Luiza, Manu Lopes e Raimundo Máximo, perdemos o nosso querido “Tíi Mundiquim”, a família perdeu o Raimundo Rêgo e a cidade perdeu o Mundiquinho. Apesar de sermos primos legítimos, ele era mais velho e foi criado pela minha avó, Dona Ernestina e quando chegamos ao mundo ele já estava morando na velha casa, na rua Ruy Barbosa, nº 174. Mundiquinho era carpinteiro e marceneiro de mão cheia. A maioria das casas de Bacabal tem algum móvel, telhado, porta, janela e outros trabalhos feitos pelo grande mestre. Mundiquinho morreu como gostava de viver. Sempre com um sorriso alegre acompanhado por um cigarro, ele era conhecido por todos. Figura mais do que humana, nunca mediu esforços para ajudar o próximo e sua experiência, em tudo que fazia, sempre dividiu com os outros, principalmente com a criançada, que nos fins de mana de sol e vento, ensinava como fazer papagaios, pipas, andorinhas e curicas, ajudando a colorir o céu de Bacabal. Assim como outras pessoas, aprendi com ele
Mundiquinho ladeado por amigos
muita coisa de carpintaria e marcenaria, coisas que não uso como profissional, mas que aplico na minha casa. Filho de Faustino Acácio e dona Chiquinha, a nossa Tia Dona, ele é apenas um de muitos irmãos. Viúvo de Maria, pai de Ernesto Clewton (em Memória), Ana Leonor, Glaydson e Wanderson, ele sempre gostou das mulheres, era membro da escola Asas do Samba, compositor, foi presidente da União Artistica e Operária Bacabalense e fazia algumas notas no violão. Sempre que o via, tomava a bénção e ele sempre respondia: “Deus te abençoe” e é o que eu peço ao Senhor, que lhe abençoe, que lhe dê a paz eterna. Amigo e prestativo, ele deixa muitas saudades e posso explicar a frase “Mundiquinho morreu como gostava de viver”.
 Estava fazendo um serviço em uma casa que estava construindo para morar, quando viu algumas crianças brincarem de papagaios. Foi até lá matar a saudade e dar umas guinadas, quando sofreu um enfarto fulminante e morreu lá mesmo, reverenciado pelos papagaios que coloriam o céu, como que enfeitando sua passagem.
Saudades dos irmãos, dos filhos, dos amigos, da família. Que a terra lhe seja leve.
Mundiquinho, sua irmã Gracinha e sua falecida esposa Maria

Atualizado 



GARRINCHA 4 X 0 GARGANTA

Mané Garrincha, campeão mundial de futebol pela seleção Brasileira, atleta em fim de carreira, caçando níquel fazendo apresentações pelo Brasil, foi parar em Bacabal. Estádio cheio e para marcar  Garrincha, o técnico escalou José Raimundo Braga, o popular Garganta. Empolgado com a missão, Garganta foi chamado em separado e o treinador lhe passou a preleção:

- Quando ele for pra direita, tu cerca ele pela direita, quando ele for pra esquerda, tu cerca ele pela esquerda. É só isso.

Garganta foi para o campo marcar o famoso Garrincha e quando terminou o primeiro tempo, já estava de quatro a zero e para o desespero do técnico, os quatro gols foram marcados por Garrincha. O técnico chamou garganta e perguntou.

- Porra Garganta, te falei como era pra te fazer e no entanto tu não ganhou nenhuma de Garrincha!

E Garganta cansado e bastante suado, respondeu:

- Quando ele ia pra direita eu ia pra direita, quando ele ia pra esquerda eu ia pra esquerda, só que tem uma hora que ele “atáia”, aí ninguém pega mais o “homi”.























AMOR OBJETO

1 – Tão direto
O teu amor objeto
Substantivo concreto
Era próprio e simples
Na frase que fiz
Para te decifrar.

2 – A gramática  primitiva
Renovou-se
Para me ensinar
As conjugações dos verbos
Que entendi
Em tempo errado.


Do Livro “Chão de Concreto” de Zé Lopes