sexta-feira, 30 de abril de 2021

EDVAN BRANDÃO AVISA; TÁ NA CONTA

 


ZEZICO MIRANDA - PARABÉNS BACABAL PELOS TEUS 101 ANOS


Seu nome era José Carlos Sousa, mas conhecido por Zezico. Carpinteiro, marceneiro e  musico trombonista,  ele, vindo da cidade de Codó ainda muito jovem, mesclou sua arte à sua música, e acabou por enveredar no mundo dos conjuntos musicais, e em sociedade com o músico saxofonista Dionézio Miranda, fundou o grupo Carlos Miranda Show, conjunto que nos anos 60, 70 e 80,  dominou o mercado fazendo a alegria dos bacabalenses mais exigentes.

A sociedade Zezico/Dionézio não durou por muito tempo, é rompida, Zezico ficou com o conjunto é com a patente.

Muitos músicos foram formados  na escola Carlos Miranda Show,  a exemplo da cantora Zeneide Miranda, do guitarrista Tchaka, Valdeci, Manga, João, Dominguinhos, Chiquinho da Muriçoca, Josa, Nereu e muitos outros.

Zezico, apesar das outras profissões, era como músico que gostava de se identificar e sempre afinado com as novidades de sua época, o seu conjunto Carlos Miranda Show, marcou por décadas como um dos melhores grupos musicais que faziam os bailes de clubes em Bacabal e diversas cidades do Maranhão e estados vizinhos.

Cidadão culto, de gosto musical refinado , José Carlos Sousa, chegando a Bacabal ainda bem jovem ,formou família e paralelo a sua carreira artística, tornou se próspero empresário. 

Ao lado de vários amigos  como Donato Miranda, Dionísio Cutrim, Dionézio  Miranda, Gramixó , Pedro Cutrim, Otomil, Zé Bicudo, Cizino, dentre outros,  fundaram a União  Artística e Operários Bacabalense e o Clube dos Pretos, espaços que serviam para difusão da música, reuniões trabalhistas, animados bailes e apreciadores do vinil.

Zezico participou também da cultura popular , foi compositor de sambas que embalaram o carnaval de rua como a famosa canção Icaraí , musicou muitas letras de compositores da sua época, tocou em muitos festivais de música, era a sensação dos carnavais de salão, tendo fundado também o Bloco Carnavalesco Bohemios do  Samba.

Zezico Miranda nos deixou há bem pouco tempo, mas a cidade de Bacabal guardará nos anais de sua história, a história desse grande músico  por tudo que fez pela nossa arte, pela nossa cultura, pela nossa música. Zezico foi realmente um show.

Pesquisa e texto - Zé Lopes 

Coordenação - Marcela Ferreira 

Direção Jerry Ibiapina -  Secretário Municipal da Cultura de Bacabal 




7.237 MORTES POR COVID NO MARANHAO

 


O Maranhão chegou a 265.565 casos e 7.237 mortes por Covid-19 na noite de ontem,  quinta-feira (29), de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES). Nas últimas 24 horas, foram registradas 38 óbitos e 1.234 novos casos do novo coronavírus.

Dos novos casos, 170 registros foram na Grande Ilha (São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa), 24 em Imperatriz e 1.046 nos demais municípios do estado.

Os casos ativos, ou seja, pessoas que estão atualmente em tratamento contra a Covid-19, continuam subindo e chegaram a 19.524. Desses, 18.185 foram orientados a estar em isolamento domiciliar, 798 estão internados em enfermarias e 541 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).



SEXTOUUUUUU

 


quinta-feira, 29 de abril de 2021

CARNAVAIS DE CLUBES, BLOCOS E ESCOLAS - PARABÉNS BACABAL PELOS TEUS 101 ANOS


Festa da Carne, uma grande tradição, é sempre a mais esperada  e o réveillon é o termômetro que mede o calor da alegria daquilo que se chama de “Primeiro grito de carnaval”.

E o carnaval sempre fez parte da vida de Bacabal com os extintos blocos tradicionais, escolas de samba e até festivais de marchinhas. Hojé é só saudade.

Para quem não conhece a história de Bacabal, não conhece a sua cultura, principalmente a carnavalesca, completamos cento e um anos e ainda não se sabe o que será feito para, pelo menos, avivar a memória do seu povo que um dia já brincou o melhor carnaval do estado. Tudo depende do fim, ou melhor, do controle da pandemia.

A baluarte Iranise Lemos junto com Zezim Trabulsi, fizeram o Primeiro festival carnavalesco de Bacabal onde revelou artistas como Zé Jardim, Mário, Laurindo, Tchaka, dentre outros e essa tradição durou até a gestão Raimunda Loiola e outros nomes como Zeneide Miranda, R. Cavalcante, Josa, Perboire Ribeiro, Dalva Lopes, Masa Pagodinho, também se sobressaíram.

O festival passou um bom tempo sem acontecer, cerca de 24 anos, só tendo outras duas edições na gestão Zé Alberto, onde revelou uma gama de novos artistas como Frahn Almeida, Sarah Sarute, Tânia Tomaz, Manoel Baião de Dois, Erinaldo, esses em meio aos mais antigos. Infelizmente não aconteceu mais. 

Bacabal já viveu anos dourados em antigos carnavais. Já tivemos desfilando e disputando o título “Turma do Samba” do mestre Pinduba, “Águia do Samba” de Raimundo Marcelino e Pedro Paulo, “Turma de Mangueira” do mestre Duzinho, “Boêmios do Samba” de Dionézio e Dionízio, "Bloco dos Cangaceiros" do radialista Osmar Noleto, “Asas do Samba” de Zé Jardim, Zeca de Filuca e Telê, “Salgueiro do Samba” de Raimundin Gangá, Vandico e Durval, “Bloco das Casadas” de Luzia de Vavá, “Estrela do Samba” de Edilson, Zé Sampaio e Tôca, . "Reis do Ritmo", do ícone Lídio Cutrim e  “Academia do Samba” de Calixto e Alberto Cardoso.

Com a evolução dos tempos, chegou a era do latão e da pele de nylon e houve uma fusão de blocos, e, Salgueiro, Estrela e Asas viraram escolas de samba e com o apoio, na época, do poder público, surgiram Unidos do Bairro D’Areia, Unidos do Satuba, Unidos do Juçaral, Unidos da Esperança e Carcará de Ouro.

O nosso carnaval de salão era muito disputado e clubes sociais como União, Vanguard, Icaraí e AABB, lotavam seus salões, a exemplo do Canecão, da Boite Beira Rio e do Cassino da Urca, nos tradicionais bailes. Outro sucesso do carnaval de salão era o desfile de fantasia, plumas, penas, brilho e beleza numa disputa cheia de alegria e nossas meninas eram destaques em carros alegóricos pelas suas agremiações. 

A folia era vista também em praças, ruas, casas, e blocos improvisados, fofões, mascarados, bêbados batendo em latas, garrafas, baldes, caixas, muita cachaça, lança perfume, loló, pó, Maizena e uma cidade que respirava suas tradições culturais. Ainda arrastavam multidões a Turma do Pó de Zé Jardim, a Burriata de Antônio Carlos, e o Jegue Elétrico de Masa e Hermano Nogueira. Velhos e belos tempos.

Hoje nada mais daquilo, só lembranças.

Pesquisa e texto - Zé Lopes 

Coordenação - Marcela Ferreira 

Direção- Jerry Ibiapina Secretário Municipal da Cultura de 




JOSIMAR JÁ CAIU NA REAL. DINO QUER BRANDÃO


Depois do encontro com o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), articulado pelo vice-governador Carlos Brandão (PSDB), o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) fez uma revelação interessante, principalmente para alguns incrédulos ou tolos que imaginam que o governador ainda não definiu o nome que ele deseja para lhe substituir.

Nas redes sociais, Josimar, apesar de destacar que nada foi tratado sobre 2022, afirmou que tem a consciência de que o desejo de Flávio Dino, líder do grupo político, é ver Carlos Brandão como seu substituto no Palácio dos Leões.

Percebam também que Josimar de Maranhãozinho fez questão de dizer, mesmo o encontro tendo sido articulado por Brandão, que continua como pré-candidato ao Governo do Maranhão em 2022.

Ou seja, a declaração apenas demonstra o gesto de grandeza de Carlos Brandão, que não está pensando num projeto pessoal, mas sim de fortalecer o grupo político comandado pelo governador Flávio Dino.

Pior é que alguns, por mais incrível e inacreditável que possa parecer, ainda imaginam que Dino não decidiu quem será o nome do seu grupo político para disputar o Governo do Maranhão em 2022.  Ou são tolos em demasia ou preferem mesmo se enganar e apostar num milagre.

quarta-feira, 28 de abril de 2021

DIDA MARANHAO - PARABÉNS BACABAL PELOS TEUS 101 ANOS


E Bacabal não se destaca nacional e internacionalmente só na música com o saudoso Papete, na poesia com Isaías do Maranhão, na Literatura com Padre João Mohana é António Ailton, no futebol com Domingos, Dutra e Guilherme, no teatro com Rafaela Lemos, no Direito com Dr. Charles Dias, Dr. Erivelton Lago, Dr. Marcelo Carvalho, na oncologia com Dr. Itaguacy, na oftalmologia com Dr. Eufrásio, na ortopedia com Dr. Roberto Bringel, na cirurgia plástica com Dr. Pedro Filho, na culinária com dona Maria Nazaré, na politica com o eterno senador João Alberto, dentre outros destaques nas mais diversas áreas. Aqui iremos falar de uma linda bacabalense que, longe dos olhos de sua cidade natal, faz um grande sucesso e arrebata prêmios importantes e disputadíssimos.

Filha do casal Nonato Gomes e dona Jace, ela nasceu em uma época em que o Brasil se abria para novas descobertas culturais, como o Cinema Novo de Glauber Rocha. 

Criança danada nas ruas de terra de Bacabal, em meio a tantas irmãs, Cleonice, Cleilde, , Clarisse, Claudieth, Clodomir, Selma e Carmem, e muitas outras amigas, ela sempre gostou de aprender, e crescendo, desbravou a sua própria mata de curiosidades e na sequencia, como consequência, liberou seu talento, e hoje, no mundo da sétima arte, se tornou uma verdadeira vencedora e uma admirada celebridade.

Sob a luz dos holofotes, ela é Cleonildes Beserra de Magalhaes, nome que usa apenas para assinar documentos, ela é Dida Magalhães, que herdou do seu Estado o cognome e hoje é a star premiadíssima Dida Maranhão.

Estudiosa, recicladora, arquiteta por conveniência, ela nunca se deixou, levar por qualquer facilidade, muito menos por dificuldades. Sempre de índole forte, caráter retilíneo e perspectivas futuristas, ela dá um show, literalmente um show, por todos os cenários em que atua. É ela na tela.

Entre tantas conquistas, Dida Maranhão dirigida por Luiz Mário de Oliveira, arrebatou o Prêmio de Melhor Diretora de Arte pelo filme longa metragem  “Aurora, o encontro dos polos”, na 11ª Edição do Festival Maranhão na Tela, que aconteceu no Golden Shopping Calhau, sala Platinum, Cinoplex, Calhau.

Muitos prêmios Dida Maranhão ganhou também como atriz, sendo a melhor atuando no longa “Jangada”. Atuou também no longa “A Biogênese”, dirigiu a arte no curta “De fora para dentro” de Manuela Farias que foi selecionado para o19° Festival Internacional de Cinema LGBT.

Dida Maranhão tem estilo próprio, mutante, é várias em uma só, é hippie, é dondoca, é senhora, é social, é elegante, é fina, é encantadora em todas as suas fases, e frases, por mais que digam muita coisa, nunca definirão o todo e o tudo9 dessa grande máquina de fazer arte, nunca definirão a mulher, a mãe, a filha, a companheira, a artista em plena e constante produção.

Seu último trabalho de mídia nacional foi no final do ano quando produziu e dirigiu um espetáculo de dança, Natal sem Fome, para a ONG do saudoso Betinho. Dida foi a grande homenageada no ano de 2020, recebendo o o Troféu do Festival Guarnicê de Cinema, como a melhor atriz maranhense.

Dida Naranhão nos surpreende a cada ato, a cada cena, a cada atuação, a cada direção. Claquete - Luz, câmera, nação, é Dida em ação para o mundo assistir a sua atuação em um cenário que pode até ser pobre, mas diante de tanto talento, enriquece aos olhos do mundo e da vida.

É ela, é Dida na tela. 


Pesquisa e texto - Zé lopes 

Coordenação - Marcela Ferreira 

Direção - Jerry Ibiapina Secretário Municipal da Cultura 


FLAVIO DINO VAI AO STF CONTRA O GOVERNO FEDERAL PELO CANCELAMENTO DO CENSO 2022


O governador do Maranhão, Flávio Dino, prometeu e cumpriu. Na tarde de ontem, terça-feira (27), o Governo do Maranhão ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o Governo Federal pelo cancelamento do Censo 2021.

“O cancelamento do Censo traz consigo um imensurável prejuízo para as estatísticas do país, pois sem o conhecimento da realidade social, demográfica e habitacional, tornam-se frágeis as condições que definem a formulação e avaliação de políticas públicas” necessárias para o enfrentamento da desigualdade social”, justificou o Governo do Maranhão na ação que ingressou no STF.

Flávio Dino confirmou o ingresso no STF pelo cancelamento do Censo Demográfico 2021.


O Governo Bolsonaro, por falta de recursos, na semana passada, confirmou a suspensão do Censo 2021. A confirmação foi dada em entrevista concedida pelo secretário especial de Fazenda do ministério da Economia Waldery Rodrigues.

“Não há previsão orçamentária para o Censo, portanto ele não se realizará em 2021. As consequências e gestão para um novo Censo serão comunicadas ao longo desse ano, em particular em decisões tomadas na Junta de Execução Orçamentária”, disse o secretário.

Agora é aguardar e conferir o resultado de mais uma ação do Governo do Maranhão contra o Governo Federal no STF.

ATIVIDADES PRESENCIAIS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA ESTÁ MARCADA PARA A SEMANA QUE VEM


A Mesa Diretoria da Assembleia Legislativa do Maranhão, por meio de Resolução Administrativa, determinou o retorno das atividades presenciais da Casa, de modo integral, a partir da próxima segunda-feira (3). O presidente do Parlamento, deputado Othelino Neto (PCdoB), informou, na sessão remota desta terça-feira (27), que o dispositivo estabelece um horário de funcionamento com realização de escala de trabalho, a fim de continuar reduzida a circulação de pessoas.

Na sessão da próxima terça-feira (4), os parlamentares vão apreciar o Projeto de Resolução Legislativa, que possibilita ao presidente convocar até quatro sessões ordinárias ou extraordinárias por semana e, ainda, modificar sua estrutura, adicionando, além do Pequeno Expediente e Ordem do Dia, o tempo dos partidos.

“As sessões, inicialmente, terão um caráter híbrido, ou seja, quem preferir participar remotamente, já fica previamente autorizado, e quem quiser vir ao Plenário, também já poderá, evidentemente, atendendo aos protocolos sanitários para que evitemos que alguém seja contaminado aqui nas dependências”, esclareceu.

O parlamentar pediu a compreensão dos colegas parlamentares para que, apesar do retorno presencial, o acesso à Alema continue rigoroso. “Vai ser ainda em regime de escalas e continuaremos com o rigor necessário no acesso, porque, infelizmente, percebemos que a segunda onda da pandemia da Covid-19 foi ainda mais forte que a primeira, em quantidade de casos da doença e, sobretudo, de óbitos”, explicou.

Horário – De acordo com a Resolução, o horário de funcionamento na Casa será das 8h às 17h, sendo que o diretor ou responsável pelo setor deverá adotar a escala de trabalho e encaminhar à Diretoria de Recursos Humanos e ao Gabinete Militar a relação dos servidores, devendo assegurar o distanciamento entre as pessoas em seu local de trabalho.

O documento determina, também, que todos  os servidores e colaboradores são obrigados a utilizar e permanecer com máscaras de proteção e observar a etiqueta respiratória. Também ficam suspensas viagens, em missão oficial, de servidores públicos a outros estados, exceto nos casos urgentes e inadiáveis.

terça-feira, 27 de abril de 2021

MASA PAGODINHO - PARABÉNS BACABAL PELOS TEUS 101 ANOS

 

Preto e pobre como a maioria dos meninos da sua época, ele nunca se deixou levar pelas dificuldades que a vida lhe impôs e era o mais inteligente entre todos os seus colegas.

Jeitão moleque, ele sempre pensava maior e mais rápido do que a molecada que lhe cercava e por isso liderava naturalmente e estava sempre a frente de tudo, desde as brincadeiras mais corriqueiras, até as armações para ganhar dinheiro.

Primeiro lugar em todas as matérias no colégio, bom de bola, seja no salão, seja no campo, bom de sinuca, bom de palito, bom de baralho, bom de porrinha, bom de botão, e tudo mais que se botava para fazer, ele  já criança, despontava como compositor fazendo paródias das músicas de sucesso da época. 

Esse cara é Manoel de Jesus Santos, o popular Masa Pagodinho, o homem que resolve. Pensador, ele sempre soube como ganhar dinheiro e desde pequeno organizava campeonatos de futebol para crianças, organizava torneios de futebol de botão, fazia bingos, rifas, sorteios, leilões, festas juninas, festas carnavalescas, estudou, se formou, é professor e ainda continua com algumas atividades culturais, pois é dono de um grupo de pagode e também de um bloco carnavalesco nos quais canta e compõe.

Linha de frente da primeira formação do Grupo Regional Os Lamas, ele ganhou o apelido de Masa Pagodinho. Organizado, ele era o responsável pelo repertório da turma, saindo para formar seu grupo o Sovaco de Cobra, hoje Guerreiro do Samba, nome dado em homenagem ao desembargador Dr. Guerreiro Junior. 

Masa é pagodeiro por natureza, logo foi criado ouvindo a batida do martelo do seu pai, o saudoso Santos, pregando solas em sapatos e também da cadência da sua mãe, a inesquecível Dona Isabel, quando passava harmonicamente o ferro de brasa na roupa ou batia na cuia de cujuba, o cuxá mais gostoso da cidade.

Masa foi perfeito em tudo que fez e é perfeito em tudo que faz. Foi dono de casa de shows, é estrategista, organizado e está sempre mostrando seu trabalho como cantor e compositor, tem uma canção no CD Sexta Cultural, tem três canções no CD do Jegue Eletrico e nos últimos dois Festivais de músicas carnavalescas de Bacabal,  arrebatou o terceiro lugar, com uma marchinha falando das brevidades eletrônicas, e depois conseguiu a primeira colocação com " Controlando a cabeça" , uma marchinha composta por André do Cavaco

Masa é samba e pagode, é frevo, marchinha e carnaval, Masa é sempre novo, faz a alegria do povo, nessa tão esperançosa  Bacabal.

Masa é Masa, e já está preparando novas canções para um novo trabalho na pós pandemia. Ele realmente resolve.


Pesquisa e texto - Ze Lopes 

Coordenação - Marcela Ferreira 

Direção - Jerry Ibiapina- Secretário Municipal da Cultura


PARABENS PEDREIRAS PELOS TEUS 101 ANOS - POR ZÉ LOPES

 

E foi assim que João, n’um Vale Diouro, nasceu água, entre duas serras, que como as pernas abertas de uma mãe que vai dar a luz, se fez rio doce para banhar Pedreiras e o Brasil. Das cores Negra e Canela, mistura perfeita entre o verde florestal, nasceu inspiração e não morreu mais.                                                            

Terra de tantas tradições e mazelas onde te partiram ao meio tomando a tua Trizidela e o homem mau acendeu o pavio de uma dinamite que no meio de uma Pedra Grande explodiu transformando cada fragmento em poesia e por isso tu és pedra, a mais dura pedreira, tu és Pedreiras. Motivo de tantas canções do teu “Maranhense do Século”, és, fostes e serás cantada para muito além da história, da tua história, de qualquer história que conte a tua poesia e cante a canção que te acorda neste dia, espero que feliz, e em todos os dias. 

Como um para o outro teus poetas cantadores se imortalizam como Correa de Araújo e Damião. Paul Getty, Itamar Lima, Samuel Barreto, Nonato Matos, Edvaldo Santos, Paulo Pirata, Manoelzinho, Sandro Alex, Chico Viola, Garrincha, Paulo Geovanny, Paúla, Filemon, Floriza, Joao Barreto, Zé Roberto, Sabrina, Emanoelzinho, Chico Corinto, e tantos outros. Tu Pedreiras, que és pedaço de canção, terra onde teus poetas plantaram seus corações, bebe uma água de coco no Bar do Indio, come um surubim no Poliarte e pára para rezar na catedral de São Benedito. 

Se hoje o teu cantar é mais bonito, esta linha imaginária que te divide, é de tudo, a linha que empina a tua nova história, uma bandoleira história que vem como uma flor que não tem cheiro, mas que todo mundo quer cheirar.

Parabéns Pedreiras.

Zé Lopes é cidadão pedreirense, com titulo outorgado pela Câmara Munipal n’um projeto do vereador Emanuel.



PARABENS PEDREIRAS PELOS TEUS 101 ANOS - POR PAUL GETTY

 


(In memoriam aos amigos: 

(RAIMUNDO LEAL FILHO E SAMUEL BARRETO e ao meu Pai - O mestre CHIQUITO)

Por Paul Getty

Terra cantada e decantada em verso e prosa com muita beleza por esse imenso Brasil, onde é sinônimo de cultura e arte. O cartão postal do seu coração não despreza o centro dessa cidade, nem esconde a periferia. Em Pedreiras, os apaixonados vivem a dizer que arte e poesia, brotam no solo fértil cultivado, como nascentes de um caudaloso rio, e segundo as Lendas, Estórias e Histórias as pedras se encontram!

Dom Jacinto veja como é bonito/A igreja preparada pro festejo de São Benedito.

Pedreiras de tantas Lendas, mais verdadeira do que a própria Estória ou História? Porém com certeza é um precioso documento que grava, que comove, e fica para sempre na memória do povo. Conhece a velha piada que diz que não pode se esticar a perna em Pedreiras sem antes chutar o traseiro de um poeta? Será então Lenda, Estória ou História que “o poeta é uma mentira que sempre diz a verdade?"

Nossos ouvidos sempre acordam com o som da cidade, com os gritos dos vendedores, com o vozerio na feira, com o som dos alto-falantes, no entanto eu tenho a largura (sorte) de morar num bairro em que se ouve o sino da igreja, um doce som que deleita o santo ouvido, e como dizem as Lendas, Estórias e Histórias! As pedras se alegram e cantam!  Pedreiras minha terra / Minha casa, meu chão / A alegria do meu canto é assim / Pra enfeitar teu coração.

O caminho das pedras vive no limiar da nossa  LINHA IMAGINÁRIA, pois só elas têm o poder de desatar os nós de poesia, os nós cegos do silêncio, e por isso, com razão, acreditando em Lendas, Estórias e Histórias, as pedras em Pedreiras nunca se cansam!  João Muniz, hoje teu boi não dança/João de Bronze, tua arte não me cansa!

Nossa cidade Pedreiras é feita de artistas,  de uma alma poética que não pode ser vista, apenas sentida, de uma musicalidade no silêncio do poema. Outra Lenda, Estória ou História? O som é uma voz que circula o ar e que invade a todos, e permite aos pedreirenses sentir e sonhar. Os sons que tocam no seu coração são os mesmos que tocam na sua alma!

Pedreiras meu pedaço de canção / minha cidade, minha poesia / Verso, universo da minha alegria / Terra onde plantei meu coração.

27 de abril,_ aniversário também da minha amada mãezinha IRIS LANE... beijos no seu coração. Te amo!!!

Paul Getty S Nascimento

Poeta, compositor e membro da APL - Academia Pedreirense de Letras

COLUNA DO JOSÉ SARNEY- A BIBITA PEGOU COVID

 Por José Sarney

O Coronavírus não é o primeiro vírus da era digital. Mas é o que está utilizando todos os instrumentos para proporcionar à sociedade um volume extraordinário de informações, fazendo a população conhecer detalhes da doença — a Covid-19 —, do vírus — o SARS-CoV-2 — e de sua estrutura, os métodos que estão sendo usados pelos laboratórios em suas pesquisas e a opinião de cientistas. São conhecidos os nomes das vacinas, os percentuais de imunização das primeiras doses, os efeitos que podem provocar ao serem tomadas. Mas é tanto conhecimento que até eu, espectador do programa de televisão conduzido pela formosíssima apresentadora Elisa Veeck e pelo dr. Fernando Gomes, fiquei em dúvida sobre qual vacina tomar e consultei David Uip, meu médico há 40 anos, considerado o maior infectologista do Brasil, e ele me respondeu — as vacinas ainda não tinham chegado — o seguinte: “Sarney, a primeira que aparecer, pois a ciência já desenvolveu um nível de segurança e os laboratórios têm uma responsabilidade tão grande que todas são confiáveis e boas.”

Ao compartilhar essa informação com um amigo, ele me contestou, afirmando que a chinesa fulana tinha tal percentual de imunização, a inglesa sicrana tanto, a russa beltrana tanto e assim por diante, com os nomes e suas potencialidades na cabeça, e que estava estudando qual era a melhor. Eu fui incisivo: “Não fique procurando vacina melhor. Não tem melhor, todas são melhores. Em vez de envelhecer, queira que diminua logo a idade dos que são vacinados para chegar a sua vez.” E aí, fui precursor com o David da campanha Vacina Sim, pois para nós a melhor era a seringa na mão, meu braço aberto e feliz por ser vacinado. Vejo com emoção os velhos, como eu, na alegria de serem picados pela agulha condutora da salvação. Quem fica preocupado com a idade nesta hora são as mulheres, para não revelar a sua, e desse modo quando a gente pergunta a elas se já se vacinaram, sempre respondem: “Ainda não, estou esperando chegar a vez de minha idade…”

Mas o que me diz do poder da informação é que presenciei meus bisnetos a discutirem sobre vacina, e Sofia, ao ser perguntada pela prima Júlia “O que é vacina?”, respondeu que é “um remédio que se toma para evitar essa doença que está matando tanta gente”. “Então eu vou vacinar minha gatinha Bibita, para ela não pegar.”

Assim, a Covid está mexendo com tudo. O mais sério é que realmente temos motivos para preocupação. Era uma doença inexistente, e, portanto, nada se sabia dela. Embora os cientistas saibam dos menores detalhes do vírus, precisamos ainda de tempo e muita pesquisa para começar a conhecer os processos de mutação desse insidioso vírus. Todos nós, escondendo, querendo ou não querendo, estamos com o medo. E o medo é tão poderoso que dizia Petrônio, o poeta do Satíricon, que o medo criou os deuses. Estávamos tão desamparados, tão sós, tão perdidos no mundo que precisávamos de quem pudesse nos socorrer. Primus in orbe deos fecit timor.

E no meio dessas indagações, volto à Júlia, que gritou com medo e alarmada: — “Sofia, a gatinha Bibita está espirrando, pegou a tal da Covid”.

José Sarney completou 91 ano, no último sábado (24).

segunda-feira, 26 de abril de 2021

R. CAVALCANTE- PARABENS BACABAL PELOS TEUS 101 ANOS


“Um poeta romântico”, assim ele se auto intitula, como se só o romantismo fizesse parte dos seus escritos. Ele é sim, romântico, mas, é também áspero, é folclórico, é atual, é polêmico, é antigo, é frio, é inflamável, é amável, é explosivo, é humorado, é marginal, é poeta, é Cavalcante, um nome que qualifica todos esses adjetivos e antagonismos e que assina embaixo, a folha de papel por onde passeia a mais bela poesia.

Cavalcante não é só uma bela poesia, ele é um artista completo, em sintonia fina com a perfeição. Desde muito cedo descobriu seus dotes para a arte, seja ela qual for e todas as artes presentes, com suas plásticas e cores, podem muito bem ser dores, ou amores, em uma simples frase desse literato de plantão.

Poeta, poeta e poeta, ele vai muito além. É escritor, cronista, contista, compositor e antropólogo autodidata. Dono de belas canções, ele tem um repertório autoral ainda desconhecido do grande publico. Atuante nos festivais de música de Bacabal, ele já arrebatou muitos deles, seja ele de canções, de samba, de músicas carnavalesca e até de concursos de escolas de samba. No ano passado participou em São Luis do concurso de Samba Enredo da Turma do Quinto que cantou na avenida o centenario de Bacabal.

Algum poeta já imaginou "sem querer, se afastar de sua amada como as folhas de outono?" O compoeta Cavalcante sim. Tendo canções gravadas por Perboire Ribeiro, Beny Carvalho, Luana Magalhães, Chico Lacerda, Josa, Lifanco Kariri, dentre outros, ele é do tipo que pensa em tudo e está presente sempre.

Fundador do TEMOB- Teatro Modelo de Bacabal, com a poetisa, teatróloga e novelista Cledy Maciel, Cavalcante também atuou como ator em peças encenadas pelo grupo. 

Eximio radialista e apresentador de programas de televião, com sua voz marcante, fez história na comunicação de Bacabal.

Compositor contemporâneo de Beny Carvalho, Farias (em memória), Cledy Maciel, Cadoca, Chico Lacerda, Professor Luizinho, Zeneide Miranda, Chico Lacerda, Josa dentre outros, ele foi o grande vencedor do Festival Intermunicipal da Música, com o sucesso “O Preço da Paz”, interpretado por Josa, uma parceria com Perboire Ribeiro.  A música também ganhou novas versões nos discos de Chico Lacerda.

Raimundo Cavalcante é um tudo dentro de um todo artístico e a sua poesia, a sua música, a sua crônica, o seu canto e o seu conto, um dia dobrarão em uma esquina qualquer e ganharão o mundo. 

Quem viver verá.

Pesquisa e texto - Zé Lopes 

Coordenação- Marcela Ferreira 

Direção- Jerry Ibiapina - Secretário Municipal da Cultura  




HISTORIA DE BACABAL - A FACA DE SEU MAURICIO


Seu Mauricio tinha um comércio que vendia de tudo. Para a insatisfação de muitos, ele só tinha uma faca para todos os fins.  Quando alguém perdia um pedaço de toucinho, lá ia ele com a faca, meia barra de sabão, lá ia ele com a faca, um quarto de rapadura, lá ia ele com a faca, uma fatia de bolo, lá ia ele com a faca, um pedaço de queijo, lá ia ele com a faca.

 Certa vez, chegou Chico Fedora e reclamou:

- Porra, Seu Maurício, lave ao menos a porra dessa faca entre cortar uma coisa e outra!!!

E ele tirando a faca do toucinho, esbravejou:

- Sai logo daqui senão eu te furo com ela.



SAI O RESULTADO DA CONEXÃO CULTURAL 4


A Secretaria de Estado da Cultura (Secma) divulgou na sexta-feira, 23, o resultado final da quarta edição do edital Conexão Cultural. Foram selecionadas 1.000 produções artísticas inéditas, em vídeos, nas mais diversas modalidades culturais, que receberão o recurso de R$ 1.500,00.  A partir da publicação dos resultados, o artista deverá aguardar o recebimento do auxílio.

A análise de vídeo, última etapa do processo, teve como critério produções artísticas inéditas, em vídeo finalizado, para difusão em plataformas digitais de hospedagem aberta (como o YouTube, por exemplo), após a análise dos pedidos de reconsideração de propostas.

De acordo com o secretário de Estado da Cultura, Anderson Lindoso, o resultado veio após um árduo trabalho dos servidores da Secma, e da Comissão de Avaliação, na realização de análise documental, de recursos, análise de vídeos, pós-recursos, e finalmente, a aprovação final. O gestor considera que com isso, o governo do estado consegue ajudar muitas pessoas da classe artística, especialmente nesse momento difícil de pandemia.

“Nós conseguimos lançar o resultado do edital Conexão Cultural 4, um edital que visa fomentar a produção cultural em tempos de pandemia, e com esse concurso de vídeo conseguimos contemplar inicialmente 1.000 selecionados. Mas temos ainda pessoas que passaram no edital e que não estavam dentro do número de vagas inicial. Então, estamos trabalhando para conseguir mais recursos e iremos chamar, pela ordem de classificação, à medida que formos conseguindo recursos, até o máximo que consigamos atender nesse momento difícil que sabemos que todos estão passando, principalmente a cultura por estar impedida de exercer a sua atividade cultural de forma plena, devido as restrições impostas pelas autoridades sanitárias, para que a gente possa combater o vírus. Esperamos que com isso possamos fazer com que esses profissionais da cultura possam ter recursos agora nesse momento tão difícil”, disse o secretário.

Segundo o Presidente da Comissão de Seleção Artística do edital, Waldemir Nascimento, as mil produções artísticas selecionadas representam variadas linguagens, como, artes cênicas, literatura, artes visuais, dança, música, cultura popular, entre outros.

Clique aqui e veja o resultado final do Conexão Cultural 4.

LEVY FIDELIX MORRE DE COVID

 


No início da pandemia, aqueles incrédulos com a gravidade da doença, afirmavam que só passariam a acreditar na Covid-19 quando políticos começassem a morrer, e isso também tem acontecido.

Desta vez, a nova vítima fatal da Covid-19 foi Levy Fidelix, presidente e fundador do PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro), que inclusive disputou a presidência da República em, pelo menos, duas oportunidades.

José Levy Fidelix da Cruz, 69 anos, morreu na noite da sexta-feira (23). Ele estava internado desde março em um hospital particular de São Paulo e morreu por complicações da Covid-19.

Levy Fidelix comandava o PRTB, partido do vice-presidente da República, Hamilton Mourão.

domingo, 25 de abril de 2021

GUIDO DO MARANHÃO - PARABÉNS BACABALX PELOS TEUS 101ANOS


Ele nasceu em Bacabal, foi registrado e batizado com o nome de Esmaragdo Silva Sobrinho, que usa apenas para assinar documentos e no decorrer dos anos, ganhou vários cognomes até se fixar como Guido Maranhão.

Filho do médico Dr. Antônio (ex-prefeito de Bacabal) e da belíssima senhora Maria das Mercês, Guido sempre teve inclinações para a arte e teve a música, sempre, como primeiro plano. Amante da música baiana dos renomados Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Betânia e dos paraenses Ruy Barata, Fafá de Belém, Eloy Iglésias, dentre outros da fina música popular, Guido acabou por aprender a refinar mais o seu ouvido musical.

Extrovertido, inovador, inteligente, amigo, ele sempre soube o que quis e determinado, buscou na capital paraense, o seu curso superior e o refinado gosto pela pesquisa cultural.

De volta a sua terra, Bacabal, Guido dentro das suas aspirações, trabalhou como programador na Rádio Mirante na equipe formada por Hidalguinho, Paulo Campos, Zé Lopes, Abel Carvalho, Maira Nogueira, Evandro, Jomar, Sergio Fernandes, Cláudinha Castro, Darlan Caldas, Sílvio, Carmem Lopes, Natinho Mix, Finey Hendrix, dentre outros.

De musicalidade sempre germinante, até hoje, ele procura aprender mais e mais, e com o cheiro de patichuli e o sabor da castanha do Pará, a sua imaginação ganhou forma e foi amadurecendo a idéia até que por fim, montou o seu próprio espetáculo de música, dança e teatro que foi apresentado com muito sucesso em sua própria casa de eventos, o bar e restaurante Dom Guido.

Amante de souvenires e de antiguidades, ele tem coleções memoráveis de rádios, vinis, instrumentos musicais, fitas k7, louças, pratarias e um monte de outras raridades que, de vez em quando, ele expõe para os freqüentadores da sua casa, e por várias vezes montou brechó no bar e restaurante Dom Guido, para que pessoas levassem para casa, peças de valor incalculável.

Antropólogo autodidata, esse cara é um poço de conhecimentos, tem um acervo musical invejável, um acervo histórico-visual impressionante, é aluno prodígio do tempo em artes, aprendiz contumaz da vida e exímio professor do conhecimento que absorveu.

Guido é bastante viajado, tem no seu currículo um sem número de cidades conhecidas, de tribos, de aldeias, de capitais e já desbravou rios e matas em busca de novos conhecimentos.

Cantor, ele já se apresentou em vários palcos pela cidade, estado e estados, já fez shows com músicas genuinamente maranhenses, fez shows com o fino da MPB, fez show com músicas indígenas e tem no forno um show com os melhores sambas brasileiros que falam no maranhão.

Em sua discografia, consta uma gravação no DVD do bar Cebola Cortada, e também a gravação da toada “Promessa para Santa Terezinha”de autoria de Zé Lopes, no CD “Desanonimato”, uma produção do multifacetado Cláudio Cavalcante.

Guido Maranhão, é como ele mesmo diz, um pacote completo, uma mistura rimada de cultura com loucura. É  a pura pulsação da arte.

Pesquisa é texto  - Zé Lopes 

Coordenação - Marcela Ferreira 

Direção - Jerry Ibiapina - Secretário Municipal da Cultura