MINISTÉRIO
PUBLICO INVESTIGA SITUAÇÃO DO FILHO DE WALDIR MARANHÃO
Ministério Público do Maranhão (MPMA) instaurou
nesta terça-feira (10) um inquérito civil para apurar a conduta do funcionário
do Tribunal de Contas do Maranhão (TCE-MA) Thiago Augusto Azevedo Maranhão
Cardoso, filho do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão
(PP-MA). Ele seria funcionário fantasma do órgão desde 2013.
O órgão ministerial deu o prazo de dez dias para
que o TCE-MA envie as informações sobre a situação jurídica do funcionário
junto ao tribunal de contas do estado.
Thiago Maranhão Cardoso foi exonerado do cargo de
Assessor do Conselheiro Edmar Serra Cutrim nesta segunda-feira (9). O salário
pelo exercício da função, segundo o Portal da Transparência do TCE-MA, era de
R$ 6.529,85. Ele também recebia um auxílio-alimentação no valor de R$ 800,00.
Edmar Cutrim disse que não sabia que o filho de
Waldir Maranhão não comparecia diariamente à sua função dentro do gabinete. “Eu
fui tomar conhecimento desse fato de que ele estava no Rio estudando através de
notícia. O que eu fiz? Vim tomar a providência minha de chegar na casa. Fazer o
pedido para a presidência e pedir a exoneração e que abra uma sindicância que
apure. Se está devendo, vai ter que devolver”, disse Cutrim.
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O conselheiro do Tribunal de Contas do Maranhão(TCE-MA),
Edmar Cutrim, que nomeou o filho do presidente em exercício da Câmara Federal
como assessor, afirmou nesta terça-feira (10), em São Luís, que não sabia que
Thiago Maranhão não cumpria expediente no gabinete.
Agora, Thiago Maranhão pode ter que devolver o
dinheiro que recebeu sem trabalhar no Tribunal de Contas. Uma sindicância está
sendo instalada para investigar o caso.
“Meu gabinete tem apenas dez cadeiras. Todas
lotadas. Pode ir lá no meu gabinete que funciona no horário normal até passa do
horário porque eu sou um cara produtivo dentro da casa. entendeu? Eu fui tomar
conhecimento desse fato de que ele tava no Rio estudando através de notícia
sexta-feira. O que eu fiz? Vim tomar a providência minha de chegar na casa.
Fazer o pedido pra presidência e pedir a exoneração e que abra uma sindicância
que apure. Se tá devendo vai ter que devolver doutor! Eu sou favorável a
devolver. Se for o caso isso aí vai ser apurado depois da sindicância. Não sou
eu. É uma comissão estabelecida pela casa, pelo Tribunal”, revelou o
conselheiro.
O TCE-MA é o órgão responsável pela fiscalização e
controle da correta aplicação do dinheiro público. Como assessor, o médico
Thiago Maranhão deveria auxiliar o conselheiro Edmar Cutrim nesta tarefa.
Ainda conforme o conselheiro do TCE-MA acrescenta
que a administração do órgão já está tomando as providências cabíveis sobre o
assunto.
“Ele tinha lotação no gabinete. Não tem nada a ver.
Esse assunto tá superado. Isso aí é administrativo. A administração tá tomando
providência. Não vai ter problema nenhum. Eu acho que tão colocando tempestade
num copo d’água. Eu acho que tem coisa muito mais séria nesse país pra resolver
do que isso. Esse tamanhinho de coisa pra querer desonrar as pessoas”,
finalizou.
A nomeação de Thiago Augusto Azevedo Maranhão
Cardoso foi assinada em outubro de 2013 pelo então presidente do TCE- MA, o
conselheiro Edmar Cutrim. O pedido de exoneração foi assinado pelo atual
presidente, Jorge Pavão.
O salário do filho do presidente em exercício, da
Câmara Federal, Waldir Maranhão, segundo o Portal da Transparência, era de sete
mil e quinhentos reais.
De acordo com o cadastro do Ministério da Saúde,
Thiago Maranhão atua há cinco anos como médico em outros estados e está fazendo
pós-graduação em São Paulo
Até o momento, o médico Thiago Maranhão não foi
encontrado para falar sobre o assunto. O presidente do TCE-MA, João Jorge
Jinkings Pavão, que assinou a exoneração de Thiago Maranhão, não quis gravar
entrevista.
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Mesmo
tendo voltado atrás da “brincadeira” de ter tentado anular a votação que
admitiu a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff na
Câmara Federal, o presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP), segue em
situação complicada.
Waldir Maranhão segue
correndo risco de ser expulso do partido, ser afastado da Mesa Diretora e até
mesmo de enfrentar um processo de cassação.
A reunião da Executiva
do PP, que poderia decidir já nesta terça-feira (10) sobre a expulsão de Waldir
Maranhão do partido, foi adiada porque o deputado pediu prazo para pensar se
renunciará ao cargo de vice-presidente ou à interinidade da presidência da
Câmara. Uma nova reunião da bancada do PP foi convocada para as 10h da
quarta-feira (11).
Alguns deputados do
PP já admitem a possibilidade de que se Waldir Maranhão renunciar ao cargo de
vice-presidente, e consequentemente a presidência interina da Câmara Federal,
ele poderá escapar da expulsão do partido e até mesmo da cassação do seu
mandato de deputado.
Os líderes
partidários também decidiram esperar a posição de Waldir Maranhão até a
quarta-feira, antes de buscarem alternativas no próprio Regimento Interno da
Câmara Federal para tirá-lo da Mesa Diretora.
A realidade é que
pelo ato desrespeitoso de Waldir Maranhão com 2/3 dos seus colegas de
parlamento, ele perdeu a condição moral de permanecer na Mesa Diretora e
consequentemente de presidir o Legislativo Federal.
Se começar a ter
juízo, algo que demonstrou não ter até o momento, Waldir Maranhão renuncia ao
cargo para tentar salvar pelo menos o seu mandato
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Infelizmente volto a falar sobre a falta de cuidado
de muitos com a própria cidade onde moram e que dependem dela para trabalhar e
viver.
Que o péssimo exemplo desse motorista sirva para
muitos nessa cidade que não respeitam as regras.
O fato foi denunciado pelo sub-prefeito do Centro
Histórico, Fábio Henrique Farias nas redes sociais.
Vejam só o que o motorista aprontou:
“Ontem, no início da chuva o dono desse caminhão
entrou sem autorização na Praia Grande, quebrou a corrente, entrou no bairro e
parou na rua Portugal e com o peso do Caminhão, conseguiu ruir o piso por onde
passam as galerias subterrâneas.
Resultado: Ele foi detido, pegou várias multas e
vai ser processado para que pague pelo dano que causou ao Patrimônio Público
Entre 2015 e 2016 – ja consertamos as correntes da
Praia Grande 12 vezes, mas, infelizmente, os mal educados continuam a ter
práticas incompatíveis com a ética social e quebram regras, ocasionando um
enorme prejuízo a sociedade.
O motorista da foto em questão com certeza deve ter
se arrependido. Espero que tenha aprendido a ter cuidado com os espaços
públicos. Infelizmente a maioria só aprende com quando há punições severas.
Que sirva de exemplo aos que ainda não se incluíram
no contexto social de respeito ao próximo e aos bens públicos”, escreveu.
E realmente espero que o motorista tenha apreendido
a lição e que outros tomem conhecimento desse fato lamentável.
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Em
pronunciamento feito na sessão desta terça-feira (10), o deputado Stênio
Rezende (DEM) lamentou o caos que se instalou na saúde do município de Vitorino
Freire. “A população está abandonada, sem assistência médica. É preciso que nós
tomemos medidas urgentes que possam efetivamente dar à nossa população um
atendimento de qualidade”, afirmou Stênio Resende.
Segundo o deputado, a
cidade conta apenas com uma unidade de saúde que, apesar de ter uma estrutura
física adequada e um corpo profissional de qualidade -, falta ambulância e
medicamentos para atender a população. Stênio informou ainda que os pacientes
procuram atendimento nas cidades de Alto Alegre do Maranhão, Peritoró, Coroatá
e em São Luís.
“Eu gostaria de estar
aqui elogiando a administração da minha cidade, mas, infelizmente, tem à frente
da prefeitura um gestor incompetente e que não tem nenhum compromisso com a
saúde pública de Vitorino Freire. É um prefeito irresponsável que não paga os
fornecedores e que não compra os remédios. No hospital falta tudo. É um descaso
com a saúde pública”, afirmou o deputado.
Ainda segundo Stênio
Rezende, na então gestão do prefeito Juscelino Resende – há pouco mais de 10
anos – Vitorino Freire tinha dois hospitais funcionando: o Hospital Nossa
Senhora e o Ruy Bandeira. Também existia um centro de saúde e mais de 25 postos
de saúde, na sede do município e no interior.
Clique aqui e
veja a reportagem feita pela TV Mirante e que confirmou a triste
realidade vivida pelo município de Vitorino Freire na gestão desastrosa do
prefeito Zé Leandro.
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O deputado estadual Sousa Neto (Pros) denunciou e
questionou o governador do estado, Flávio Dino (PCdoB) pelo uso de verbas
públicas em viagens a Brasília, aonde estaria fazendo campanha para tentar
reverter o cada vez mais próximo impeachment da presidenta Dilma (PT).
“Para quem disse que usaria o dinheiro que seria
gasto com viagens de jatinhos, construindo hospitais e substituindo escolas de
palhas por de alvenaria, o governador Flávio Dino dá mais uma prova de que seu
discurso sempre foi mesmo da boca pra fora. Somente em 23 dias, isso mesmo,
meus amigos, em menos de um mês, Flávio Dino gastou 2 milhões e meio de reais,
alugando aeronaves. ”, denunciou Sousa Neto em sua página oficial em uma rede
social.
O parlamentar ainda denunciou o número de viagens,
que desde o início do ano até agora, foram treze e que o valor de R$2,5 milhões
e meio foram pagos à Heringer Táxi Aéreo em apenas 23 dias.
“O rombo nos cofres públicos cresce ainda mais
quando levamos em conta que além dos recursos gastos com jatos, tem também as
diárias para assessores, hospedagem, alimentação, carros, combustível que
deveriam estar sendo utilizados para retirar o Maranhão do estado de destruição
que o governo dele provocou e estão sendo usados de forma criminosa nessa
campanha irresponsável em defesa de uma presidente que o povo e o Congresso já
decidiram tirar”, completou o deputado estadual.
Sousa Neto encerrou o seu post falando que irá
cobrar dados detalhados das viagens realizadas pelo governador, assim como a
agenda e lista de passageiros.
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